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5. METODOLOGIA

5.4. Método de Análise

5.4.1 Caracterização socioeconômica e perfil tecnológico dos apicultores

Para estudar as características socioeconômicas e tecnológicas dos apicultores do arranjo foi feita a análise e a interpretação dos dados obtidos através do questionário, onde tais foram efetuadas de acordo com o método de estatística descritiva e com a técnica de análise tabular, com a utilização de frequência absoluta e relativa das variáveis selecionadas. Para tanto, levou-se em consideração a abordagem da economia da inovação.

Os principais aspectos e as variáveis analisadas para a definição da configuração e caracterização do arranjo estão destacados na sequência.

I) Identificação do Proprietário ou Produtor a) Idade (anos);

b) Grau de instrução (escolaridade); c) Ano de fundação da empresa;

d) Perfil do proprietário ou produtor no estabelecimento da empresa (idade, sexo, escolaridade, bem como ocupação dos pais);

e) Atividade exercida pelo produtor antes de criar a empresa;

f) Estrutura do capital da empresa no primeiro ano de vida e no ano de 2012 (%);

g) Evolução do número de empregados do final do primeiro ano da empresa ao final de 2012; h) Principais dificuldades de operação da empresa no primeiro ano de vida e em 2012.

II) Produção, Mercados e Emprego a) Evolução da empresa;

b) Fatores competitivos para a atividade; c) Escolaridade do pessoal ocupado;

d) Evolução da empresa entre 2006, 2008, 2010 e 2012: trajetória da atividade quanto a número de pessoal ocupado e percentual de vendas de produtos para os municípios do arranjo, Estado, Brasil e Exterior (%);

e) Características das relações de trabalho em 2012: tipo de relação de trabalho, ou seja, o número de empregados com contrato formal, estagiários, serviço temporário, terceirizados e familiares com ou sem contrato formal;

f) Número e escolaridade do pessoal ocupado na empresa em 2012;

g) Fatores determinantes para manutenção da empresa e produtos competitivos no mercado;

III) Perfil tecnológico

Aqui estão inseridas as tecnologias necessárias para a prática da atividade apícola conforme a definição de Freitas (2003):

a) Tecnologia de uso de equipamentos TE1– Indulmentárias;

TE3– Formão; TE4 – Vassourinha;

TE5– Colméias langstroth;

TE6– Equipamentos em aço inox; TE7– Centrífuga;

TE8 – Decantador;

TE9– Mesa desoperculadora; TE10– Peneiras;

TE11– Bombas para elevação de mel; TE12– Homogeneizador de mel; TE13– Descristalizador de mel; TE14– Tela excluidora de rainhas;

TE15– Carretilha para incrustação de cera. b) Tecnologia de manejo

TM1– Troca de rainhas; TM2– Troca de cera alveolada; TM3– Controle de enxameação; TM4– Divisão de enxames; TM5– Desobstrução do ninho;

TM6– Abertura de espaço para armazenamento de mel; TM7– Reserva de alimento;

TM8– Combate a traças e formigas; TM9– Alimentação artificial;

TM10– Criação de espaço de ventilação; TM11– Sombreamento das caixas; TM12– Distância da água.

c) Tecnologia de colheita TC1– Uso de fumaça,

TC2– Procedimento para a retirada das abelhas, TC3– Uso de garfo desoperculador,

TC4– Uso de casa do mel,

d) Tecnologia de pós-colheita TPC1– Equipamentos de higiene, TPC2– Armazenagem, TPC3– Recipientes de armazenagem, TPC4– Fracionamento do mel e) Tecnologia de gestão

TG1– Contrato de prestação de serviços, TG2– Pesquisas tendência mercado, TG3– Treinamento do apicultor, TG4– Treinamento de funcionários, TG5– Controle de qualidade, TG6– Parceria em pesquisas, TG7– Marketing na comercialização, TG8– Uso de computador,

TG9– Uso de informática para informações mercado, TG10– Informática para atendimento ao cliente. IV) Inovação, Cooperação e Aprendizado

a) Introdução de inovações entre 2010 e 2012 (inovação de produtos e/ou processos)

- Novo produto é um produto novo para a empresa ou para o mercado e cujas características tecnológicas ou uso previsto diferem significativamente de todos os produtos que a empresa já produziu.

- Uma significativa melhoria tecnológica de produto refere-se a um produto previamente existente cujo desempenho foi substancialmente melhorado.

- Novos processos de produção constituem processos novos para a empresa ou para o setor e envolvem a introdução de novos métodos, procedimentos, sistemas, máquinas ou equipamentos que diferem substancialmente daqueles previamente utilizados por sua firma. - Significativas melhorias dos processos de produção envolvem importantes mudanças tecnológicas parciais em processos previamente adotados.

b) Participação de produtos inovadores: produtos novos ou significativamente melhorados, nas vendas em 2012 (%);

c) Impacto resultante da introdução de inovações entre 2010 e 2012: resultados das inovações realizadas pela empresa, tais como aumento de produtividade, qualidade e exportação de produtos, redução de custos, entre outros;

d) Tipo de atividade inovativa desenvolvida em 2012 e sua constância (não desenvolve, desenvolve rotineira ou ocasionalmente): são todas as etapas necessárias para o desenvolvimento de produtos ou processos novos ou melhorados, incluindo pesquisa e desenvolvimento de novos produtos e processos; desenho e engenharia; aquisição de tecnologias incorporadas ao capital (máquinas e equipamentos) e não incorporadas ao capital (patentes, licenças, know-how, marcas de fábrica, serviços computacionais ou técnico- científicos) relacionadas à implementação de inovações; modernização organizacional (orientadas para reduzir o tempo de produção, modificações no desenho da linha de produção e melhora na organização física, desverticalização, just in time, círculos de qualidade, qualidade total, entre outros); comercialização - atividades relacionadas ao lançamento de produtos novos ou melhorados, incluindo a pesquisa de mercado, gastos em publicidade, métodos de entrega, entre outros); capacitação, que se refere ao treinamento de mão-de-obra relacionado com as atividades inovativas da empresa;

e) Atividades de treinamento e capacitação de recursos humanos durante os últimos três anos (2010-2012): participação de produtores e funcionários em cursos, seminários e palestras dentro ou fora do arranjo;

f) Identificação das principais fontes de informação para o aprendizado da atividade

(internas, externas, universidades e/ou institutos de pesquisa), formas de aquisição (formal e/ou informal) e localização (arranjo, Estado, Brasil e/ou Exterior) - o conceito de aprendizado está associado a um processo cumulativo mediante o qual as firmas ampliam seus conhecimentos, aperfeiçoam seus procedimentos de busca e refinam suas habilidades em desenvolver, produzir e comercializar bens e serviços. As várias formas de aprendizado ocorrem a partir de fontes internas à empresa, incluindo: aprendizado com experiência própria, no processo de produção, comercialização e uso; na busca de novas soluções técnicas nas unidades de pesquisa e desenvolvimento; e de fontes externas, incluindo: a interação com fornecedores, concorrentes, clientes, usuários, consultores, sócios, universidades, institutos de pesquisa, prestadores de serviços tecnológicos, agências e laboratórios governamentais, organismos de apoio, entre outros;

g) Identificação de formas de cooperação, tipos de parceiros e resultados das ações conjuntas realizadas entre produtores e agentes locais: a cooperação representa o desenvolvimento do trabalho em comum, envolvendo relações de confiança mútua e coordenação, em níveis

diferenciados, entre os agentes. A cooperação pode ocorrer por meio de intercâmbio sistemático de informações produtivas, tecnológicas e mercadológicas (com clientes, fornecedores, concorrentes e outros); interação de vários tipos, envolvendo empresas e outras instituições, por meio de programas comuns de treinamento, realização de eventos/feiras, cursos e seminários, entre outros; e integração de competências, por meio da realização de projetos conjuntos, incluindo desde melhoria de produtos e processos até pesquisa e desenvolvimento propriamente dita, entre empresas e destas com outras instituições;

h) Resultados dos processos de treinamento e aprendizagem, formais e informais, para a empresa: forma de melhoria das capacitações das empresas, tais como a melhor utilização de técnicas produtivas, maior e melhor capacitação administrativa, entre outros.

V) Estrutura e Vantagens Locais

a) Principais vantagens que a empresa apresenta por estar localizada no arranjo: descoberta de potencialidades regionais, como a proximidade de fornecedores e clientes, infraestrutura física, entre outras;

b) Principais transações comerciais realizadas localmente: identificação dos tipos de transações realizadas pelos produtores dentro do arranjo (aquisição e venda de insumos, serviços e peças, entre outros).

5.4.2. Análise Fatorial

A análise fatorial foi adotada nesse estudo com dois propósitos distintos: a construção do índice de inovação tecnológica e a identificação dos principais fatores das práticas de inovações e uso de tecnologia. A seguir apresentam-se aspectos teóricos desta técnica e a sua aplicação aos propósitos deste estudo.

5.4.2.1 Aspectos teóricos da análise fatorial

A análise fatorial é uma técnica multivariada utilizada para analisar a estrutura das inter-relações (correlações) entre um grande número de variáveis, definindo um conjunto de dimensões latentes comuns que facilitam a compreensão da estrutura da nuvem de dados, chamadas fatores. Com o emprego dessa técnica, inicialmente pode-se identificar as dimensões isoladas da estrutura dos dados e então determinar o grau em que cada variável é explicada por cada dimensão ou fator. Depois dessa etapa, a análise fatorial pode ser empregada para reduzir essa massa de dados (SANTANA, 2008).

Fávero et al (2009), resumem o método de análise fatorial na tentativa de se determinar as relações quantitativas entre as variáveis, aferindo seus padrões de movimento,

de modo a associar, àquelas com um padrão semelhante, o efeito de um fator causal subjacente e específico a estas variáveis.

Mingoti (2005), explica que esta técnica se baseia na suposição da existência de um número de fatores causais gerais, cuja presença dá origem às relações entre as variáveis observadas, de forma que, no total, o número de fatores é consideravelmente inferior ao número de variáveis. Isso porque muitas relações entre as variáveis são, em grande medida, devido ao mesmo fator causal geral.

Fávero et al (2009), afirmam ainda que acerca do tamanho da amostra ideal para aplicação da análise fatorial, deve-se utilizar no mínimo 5 vezes mais observações do que o número de variáveis que compõem o banco de dados. Sendo que neste estudo a relação foi de quase dez vezes mais.

O modelo matemático da análise fatorial, de forma simplificada, é dado por:

Zj=∑ ajiFi+djuj (j=1,2,…,n); (i=1,2,…,m)

Onde:

Zj = j-ésima variável (são os 8 indicadores de inovação e tecnologia descritos anteriomente);

aji = é o coeficiente de saturação referente ao i-ésimo fator comum da j-ésima variável;

Fi= é o i-ésimo fator comum;

dj = é o coeficiente de saturação referente ao j-ésimo fator específico da j-ésima variável;

uj= é o j-ésimo fator específico da j-ésima variável.

O primeiro procedimento necessário à análise fatorial foi a verificação dos pressupostos que consistiu em analisar a normalidade da distribuição dos dados de cada variável (utilizou-se o Teorema do Limite Central), além da estimação da matriz de correlação para checar a existência de relação entre as variáveisrealizada por meio de testes de hipóteses específicos (GUJARATI, 2000).

A análise Fatorial se baseia nas correlações entre as variáveis, assim, faz-se obrigatório examinar a matriz de correlação e observar se existem valores significativos nos

quais se justifique a utilização da técnica. A matriz de correlação apresenta os coeficientes de correlação de Pearson para cada par de variáveis adotadas na pesquisa.

De acordo com Hair Jr. et al, (2005) a análise foi iniciada com esse exame da matriz de correlações para verificação da existência de valores significativos, onde se a visualização da matriz de correlações não mostrar um número substancial de valores maiores que 0,30, haverá fortes indícios que a análise fatorial não será adequada.

Segundo Fávero et al (2009) para verificar a adequabilidade dos dados para a análise fatorial, foram utilizados o teste de esfericidade de Bartlett, o índice Kaiser-Mayer-Olkin (KMO) e a Matriz Anti-Imagem.

Os resultados da estatística de KMO aponta a adequação da amostra em relação ao grau de correlação parcial entre as variáveis, sendo que seus valores variam ente 0 e 1.

Segundo Fávero (2009) “o valor de KMO próximo de 0 indica que a análise fatorial pode não

se adequada por outro lado, quanto mais próximo de um de 1 o seu valor, mais adequado é a

utilização da técnica”. A Tabela 4 mostra os intervalos de analise de KMO. Tabela 04- Estatística KMO (Kaiser-Mayer-Olkin)

KMO Análise fatorial

0,9 ≤ K ≤ 1,0 Muito boa 0,8 ≤ K < 0,9 Boa 0,7 ≤ K < 0,8 Média 0,6 ≤ K < 0,7 Razoável 0,5 ≤ K < 0,6 Má K < 0,5 Inaceitável Fonte: Fávero (2009).

Os valores iguais ou inferiores a 0,6 indicam pela estatística de KMO que a analise fatorial pode ser inadequada.

Feito todos os testes tanto para confirmar a normalidade dos dados como para validar a aplicação da análise fatorial, agora resta encontrar as formas pelas quais deveremos eliminar as variáveis que estatisticamente não tem influencia no modelo.

A matriz anti-imagem aponta a partir da matriz de correlações a adequabilidade dos dados a análise fatorial e apresenta os valores negativos das correlações parciais, consistindo também em uma forma de obter indícios acerca da necessidade de eliminação de determinadas variáveis do modelo (FAVERO et. al., 2009). Na sua diagonal são apresentados os valores de MSA (Measure of Sampling Adequacy) ou a Medida de Adequação da Amostra,

para cada variável, ou seja, quanto maiores esses valores, melhor será a utilização da análise fatorial e, caso contrário, talvez seja necessário excluí-la da análise (HAIR et al, 2005).

Os principais métodos para extração dos fatores na análise fatorial são o método dos componentes principais (ACP) e a Análise Fatorial Comum (AFC). Neste estudo o método adotado foi a ACP.

O procedimento utilizado na pesquisa levou em consideração a extração dos fatores iniciais através da Análise dos Componentes Principais que mostrará uma combinação linear das variáveis observadas, de maneira a maximizar a variância total explicada. A escolha do número de fatores se deu através do critério da raiz latente (critério de Kaiser) onde se escolherá os número de fatores a reter, em função dos valores próprios acima de 1 (eigenvalues) que mostrou a variância explicada por cada, ou quanto cada fator conseguirá explicar da variância total (MINGOTI, 2005).

A partir do método dos componentes principais, pode ser observado que o primeiro fator tem maior peso explicativo do que o segundo e, este, por sua vez, é maior do que o terceiro, e assim por diante (MAROCO, 2003). Com isso, os fatores ficam mais estreitamente ligados a grupos específicos de variáveis, alterando a contribuição de cada fator na explicação da variância dos indicadores de inovação e tecnologia, contudo, sem alterar a proporção da variância total explicada pelos fatoresselecionados.

Favéro et al (2009) destaca os principais métodos de rotação ortogonal (mantendo-se a independência entre eles) sendo o método Varimax, o Quartimax e o Equamax. Nesta pesquisa será utilizado o método varimax.

A rotação dos fatores utilizando o método Varimax objetiva maximizar a variação entre os pesos de cada componente principal, mantendo-se a ortogonalidade entre eles. Este método minimiza o número de variáveis com altas cargas em diferentes fatores permitindo a associação de uma variável a um único fator.

Após a rotação dos fatores, calculou-se a matriz dos coeficientes fatoriais, que é obtida a partir do produto da matriz transposta das cargas fatoriais com a inversa da matriz de correlações simples entre as variáveis utilizadas na análise.

E para concluir procedeu-se com a interpretação e nomeação dos fatores por meio das cargas fatoriais. Nessa fase foram identificados os principais fatores das práticas de inovações e uso de tecnologia.

5.4.2.2. Construção dos indicadores componentes do índice de inovação e tecnologia O índice de inovação e tecnologia dos apicultores foi composto por oito indicadores:

III – Índice de introduções de inovações entre 2010 e 2012; IIR – Índice de inovações realizadas em 2012 e sua constância;

IFI – Índice de fontes de informação importantes para o aprendizado da atividade; ITUE – Índice de tecnologia de uso de equipamentos;

ITM – Índice de tecnologia de manejo; ITC – Índice de tecnologia de colheita; ITPC – Índice de tecnologia de pós-colheita; ITG – Índice de tecnologia de gestão.

Em sequência, segue a operacionalização de cada um deles:

 III – O índice de introduções de inovações entre 2010 e 2012 foi calculado pelo

número de respostas afirmativas e negativas dadas pelos produtores quanto à introdução de inovações de produtos, processos e mudanças organizacionais na propriedade apícola. Assim, as inovações realizadas ganham peso um e as não desenvolvidas pelos produtores recebem peso zero. O número de eventos é representado pelo total de respostas dos entrevistados. Eventos: inovação de produtos novos para a empresa; inovação de produtos novos para o mercado nacional; processos tecnológicos novos para a empresa; criação ou melhoria substancial do modo de acondicionamento dos produtos; inovações no desenho de produtos; implementação de técnicas avançadas da gestão; implementação de significativas mudanças na estrutura organizacional; mudanças significativas nos conceitos e/ou práticas de comercialização; e implementação de novos métodos de gerenciamento, visando a atender normas de certificação. A fórmula utilizada para o cálculo do índice é representada por18:

 IIR – O índice de inovações realizadas em 2012 foi representado e ponderado pelo

grau de constância dedicado ao desenvolvimento de inovações, ou seja, produtores que desenvolveram inovações de forma rotineira tinham peso um; produtores que realizaram inovações de forma ocasional recebiam peso 0,5; e entrevistados que não desenvolveram

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inovações recebiam peso zero. O número de eventos correspondia também a todas as respostas dadas pelos produtores. Eventos: pesquisa e desenvolvimento (P&D) na sua empresa; aquisição de máquinas e equipamentos que implicaram melhorias tecnológicas; aquisição de outras tecnologias (softwares, entre outros); projeto ou desenho industrial de produtos ou processos novos; programa de treinamento orientado à introdução de produtos e processos; programas da gestão da qualidade ou de modernização organizacional; novas formas de comercialização e distribuição de produtos. A fórmula utilizada para o cálculo deste índice é representada por:

IIR =

 IFI – O índice que representa as fontes de informação importantes para o aprendizado

da atividade foi calculado e ponderado pelo grau de importância, ou seja, respostas de alta importância para o entrevistado tinham peso um; média importância, peso 0,6; baixa importância, peso 0,3; e sem importância, peso zero. O número de eventos foi representado pelo número de respostas dadas pelos produtores. Eventos: área de produção; fornecedores de insumos; clientes; concorrentes; empresas de consultoria; institutos de pesquisa; centro de capacitação profissional; conferências, seminários, cursos e publicações; feiras, exibições e lojas; e informações de internet. A fórmula utilizada para o cálculo do índice é representada por:

 ITUE – O índice de tecnologia de uso de equipamentos foi calculado e ponderado pelo

número de respostas quanto à forma do uso de equipamentos, ou seja, respostas de uso de equipamento completo pelo entrevistado tinham peso um; uso de equipamento incompleto, peso 0,5; não utiliza o equipamento, peso zero. O número de equipamentos correspondia também a todas as respostas dadas pelos produtores. Equipamentos: indulmentárias, fumigador, formão, vassourinha, colméias langstroth, equipamentos em aço inox, centrífuga, decantador, mesa desoperculadora, peneiras, bombas para elevação de mel, homogeneizador de mel, descristalizador de mel, tela excluidora de rainhas e carretilha para incrustação de cera. A fórmula utilizada para o cálculo do índice é representada por:

 ITM – O índice de tecnologia de manejo foi calculado e ponderado pelo número de

respostas quanto a forma de realização do manejo, ou seja, respostas de realização do manejo completo pelo entrevistado tinham peso um; realização do manejo incompleto, peso 0,5; não realiza o manejo, peso zero. O número de práticas de manejo correspondia também a todas as respostas dadas pelos produtores. Práticas de manejo: troca de rainhas, troca de cera alveolada, controle de enxameação, divisão de enxames, desobstrução do ninho, abertura de espaço para armazenamento de mel, reserva de alimento, combate a traças e formigas, alimentação, ventilação, sombreamento das caixas e distância da água. A fórmula utilizada para o cálculo do índice é representada por:

 ITC – O índice de tecnologia de colheita foi calculado e ponderado pelo número de

respostas quanto a forma de realização da colheita, ou seja, respostas de realização adequada da colheita pelo entrevistado tinham peso um; realização de colheita parcialmente adequada, peso 0,5; colheita inadequada, peso zero. O número de itens de colheita correspondia também a todas as respostas dadas pelos produtores. Itens de colheita: uso de fumaça, procedimento da retirada das abelhas, uso de garfo desoperculador, uso de casa do mel e forma de transporte de melgueiras. A fórmula utilizada para o cálculo do índice é representada por:

 ITPC – O índice de tecnologia de pós-colheita foi calculado e ponderado pelo número de respostas quanto a forma de realização da pós-colheita, ou seja, respostas de realização adequada da pós-colheita pelo entrevistado tinham peso um; realização de pós-colheita parcialmente adequada, peso 0,5; pós-colheita inadequada, peso zero. O número de itens de pós-colheita correspondia também a todas as respostas dadas pelos produtores. Itens de pós- colheita: equipamentos de higiene, armazenagem, recipientes de armazenagem e fracionamento do mel. A fórmula utilizada para o cálculo do índice é representada por: