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A caminhada tornou-se um recurso locomotor inevitável à vida humana. Ela é algo objetivo, um sair daqui e ir para lá – o percurso que se faz entre dois pontos demarcados. É uma prática corporal que possui sentidos e significados socioculturais e históricos que podem estar associados a manifestações coletivas e individuais de repúdio, protesto, celebração ou até atitudes filosóficas, religiosas e educativas. Caminhando, o indivíduo faz desse ato aquilo que lhe parece mais significativo, pois, é pelo seu corpo e sua prática que ele se relaciona com o mundo e vivencia a sua própria existência.

Na análise geral sobre a caminhada pela interpretação crítica do fenômeno, isto é, a partir dos determinantes sociais, culturais e econômicos que condicionam seus usos e apropriações, seja por indivíduos ou grupos, nos permite compreendê-la como um elemento que reflete as condições sociais vigentes em determinadas épocas.

Assim, consideramos a prática da caminhada, para efeito de conclusão desta investigação, tanto como um comportamento quanto uma atitude perante o mundo, ou seja, ela pode estar vinculada a algum tipo de condicionamento social (trabalho, religião, etc.) ou a uma tomada de decisão por parte do indivíduo e apenas dele procedendo, em direção ao alcance de uma melhor qualidade de vida.

Deste modo, a caminhada, ao encarnar valores e hábitos que se manifestam na direção da qualidade de vida e que expressam escolhas pessoais, reflete atitudes do indivíduo no sentido de expressar seu estilo de vida, ainda que estilos de vida possam ser determinados – e muitas vezes assim se observa, conforme Giddens (2002) – por comportamentos que atendam os padrões sociais típicos de uma sociedade de consumo.

No mundo contemporâneo, pode-se afirmar, com certa segurança, que a caminhada faz parte do rol das atividades que são capazes de suprir algumas demandas relacionadas ao distanciamento do indivíduo com a natureza e o mundo rural, conforme exposto por De Masi (2000). Tais demandas talvez sejam em razão dos modos de vida modernos adotados pelo homem e que se referem à urbanização do espaço e, em concomitância, aos próprios sentidos e percepções humanos. O estresse geral proporcionado pela vida na cidade e o predomínio de veículos

automotores como meio de locomoção e transporte, tornam-se fatores que devem ser considerados como estímulos (seja como ação ou reação) à fuga do ambiente citadino e à procura pelo campo.

Assim, a caminhada pelas áreas rurais que considere a história, a cultura e a natureza local parece ir ao encontro das necessidades do ser humano de adotar formas de organizar-se, socialmente, sempre em busca do viver melhor. Em tal contexto, a paisagem (cultural ou natural) é o elemento diferencial que torna possível o reencontro ou o regresso (ainda que simbólico) ao tempo / espaço passado em que o homem vivia de modo simples e onde o seu saber – muitos deles obtidos à custa das vivências corporais cotidianas – lhe era suficiente para a compreensão do mundo.

A paisagem, portanto, remete às reminiscências de outrora, tenham elas sido vivenciadas pelos sujeitos em sua infância, fantasiadas pelas histórias que contavam os adultos ou mesmo como lembranças inconscientes de uma herança genética dos nossos antepassados mais longínquos. Neste sentido,

O campo oferece tudo o que a cidade subtrai - a calma, a abundância, o frescor e, bem supremo, o ócio para meditar, longe dos falsos valores. Como um duplo invertido, o campo oferece o negativo da cidade, que, não obstante, toma dele emprestados alguns traços sem os quais não poderia passar: o que seriam, pois, as colunas de mármore que adornam as casas senão a imagem das florestas? E por que querer ter a visão do campo longínquo senão por ser lá que se situa a verdade? (CAUQUELIN, 2007, p. 62).

Assim, paisagem rural ou urbana, cultural ou natural, caminhar pela cidade ou pelo campo é uma possibilidade de encontro do sujeito com ele mesmo e com o legado da humanidade. Ao caminhar pelo campo os olhos transitam pelos diversos cenários rurais, das extensas plantações de cana-de-açúcar e tantas espécies de árvores e variada vegetação, aos riachos, pontes, o gado solto a pastar, bezerros nos currais e galinhas soltas pelos terreiros.

O mesmo ocorre na cidade, onde casas e prédios com suas arquiteturas de épocas distintas, muros bem pintados ou pichados, carros, asfalto, praças e, além disso, todo o conjunto de costumes relacionados ao rural ou urbano, constituem uma forma de linguagem que cada caminhante irá perceber e interpretar conforme as imagens

vão se revelando ao seu olhar e suscitando-lhe lembranças que, de certo modo, o confortam.

A paisagem, assim, oferece-se como recordação a partir das memórias individuais, seja pelo que se vê, o que se ouve ou se percebe de outro modo pelo contato dos pés com o solo,

Pois, conquanto estejamos habituados a situar a natureza e a percepção humana em dois campos distintos, na verdade eles são inseparáveis. Antes de poder ser um repouso para os sentidos, a paisagem é obra da mente. Compõe-se tanto de camada de lembranças quanto de estratos de rochas. (SCHAMA, 1996, p.17).

Este tipo de caminhada, que não é atividade física, protesto político, devoção religiosa, trabalho, passeio ou algum tipo de turismo (ecológico, rural), é um esforço físico aliado à contemplação, talvez à reflexão e onde, no campo ou da cidade, pode-se recordar, reviver ou (re) descobrir nas circunstâncias que se apresentam ao longo do percurso algum aspecto feliz da existência – um sentir-se bem, espontâneo e intencional.

A caminhada, como percebida nos dias de hoje pela maioria dos sujeitos da pesquisa, talvez seja uma maneira de atestar o valor histórico e cultural e a necessidade de uso desse meio de locomoção do ser humano. Automóveis e aviões, além de outros meios mecânicos-motorizados, constituem as formas modernas de deslocamento, tanto pela rapidez quanto pelo conforto proporcionado, embora rapidez e conforto possam ser contestados, haja vista a intensidade do trânsito urbano e os constantes engarrafamentos e o problema, cada vez mais comum, dos atrasos nos horários dos voos nos aeroportos. Tornaram-se, por imposições econômicas, políticas e culturais, como concorrentes diretos à caminhada, em substituição aos meios de transporte movido pela força animal. Caminhar, então, torna-se mais que uma opção para o indivíduo que, em um determinado momento de sua vida, refaz a trajetória de sua existência (suas dúvidas, seus equívocos, seus desesperos) e, ao refletir sobre si, elege convicções e passa a viver em conformidade com elas. É como ter encontrado a melhor maneira para se viver e seguir por esse caminho sem mais preocupar-se com o que diz o mundo ‘lá de fora’.

A caminhada, em sua simplicidade e naturalidade reflete, pois, uma atitude consciente que contesta aspectos marcantes dos modos de vida contemporâneos (o ritmo estressante das cidades, a competitividade tresloucada do mercado de trabalho, a exigência de sempre ter mais mesmo ao custo de ser cada vez menos, o bônus por mais informação pelo ônus de saber e conhecer menos).

Em tal perspectiva, a caminhada parece estar diretamente associada a um estilo de vida – por que não? – genuíno, pois marca uma ruptura do indivíduo com os modelos sociais hegemônicos que o coagem a agir em conformidade com o convencional (caminhada como atividade física). Tal ruptura tende a conduzi-lo ao compromisso de assumir aquilo que lhe é próprio, que lhe faz sentir-se bem consigo mesmo e com o ambiente social e natural e, assim, seguir adiante, não em busca da felicidade que está ao longe, pois que a satisfação já se encontra presente na decisão de caminhar.

Na contramão da objetividade, este ‘homem que caminha’ não tem pretensões de conhecer a caminhada a partir de uma interpretação técnico-instrumental tão somente, porém, concebendo-a como o seu modo particular de expressar-se, corporalmente, perante o mundo vivido. Ele, portanto, não busca ‘verdades da caminhada’, embora possa encontrar ‘verdades na caminhada’, e vivenciar cada passo de maneira muito pessoal e deles extraindo o melhor que a caminhada pode oferecer: a sensação de pertencer a algo maior por uma percepção significativa da existência. Caminhar, assim, constitui-se em uma experiência de vida que provoca os sentidos, aguça a percepção e estabelece novas perspectivas estéticas e éticas. Da perspectiva estética, entendo que o indivíduo, ao adotar a caminhada como expressão do seu estilo de vida, seja capaz de vivenciá-la prazerosamente em sua ludicidade sem, no entanto, deixar-se escravizar pelos apelos da indústria do lazer, da tecnologia e do consumo. Do ponto de vista ético, entendo que a caminhada, como opção originada de uma reflexão, mostra-se como a firme decisão do indivíduo de não se preocupar com ‘a verdade da caminhada’, porém, do quanto à caminhada para ele, representa a sua própria verdade.

O ‘homem que caminha’, portanto, é o homem da ação, da atitude humana perante a vida, aquele que supera a contemplação e age em direção às suas escolhas pessoais, sempre às voltas com as inquietações da existência. Embora o filósofo dinamarquês Kierkegaard (1813-1855), em sua obra, O Desespero Humano, debate

sobre a questão da fé cristã, é dele que extraímos aquilo que denominamos como ‘a essência do homem que caminha’ para, então, situá-lo no contexto sociocultural contemporâneo:

Ousarmos sermos nós próprios, ousar-se ser um indivíduo, não um qualquer, mas este que somos (...) isolado na imensidade de seu esforço e da sua responsabilidade (...) e confesse-se a sua provável raridade (...) todo conhecimento (...) é inquietação e deve sê-lo, mas essa mesma inquietação edifica. A inquietação é o verdadeiro comportamento para com a vida, para com nossa realidade pessoal (KIERKEGAARD, 2007, p. 13)

Quando se caminha, sobretudo, se é a si próprio e não outro. Pois tudo depende de si, do pé após pé até o triunfo da inelutável chegada. O ‘homem que caminha’, logo, é a expressão da ousadia, da busca pela autenticidade, aquele que contesta o mundo moderno em sua retomada à ancestralidade e a um tipo de saber que compreenda o mundo a despeito da ciência e da tecnologia.

Ao caminhar, portanto, o indivíduo tem a possibilidade de reconstruir o percurso de sua existência a partir dos referenciais que o remetem às recordações de sua infância, como é o caso das paisagens e do imaginário que elas evocam. Por ressaltar características que são próprias aos seres humanos, a caminhada pode tornar-se um meio favorável que conduza o indivíduo a reflexões sobre o seu próprio ser e, de um modo geral, a existência do ser humano.

Em tal contexto, a caminhada emerge como possibilidade educacional, pois pode se constituir em uma experiência de vida significativa que contribua para a formação do ser humano enquanto indivíduo crítico-reflexivo, capaz de orientar-se por si, em relação às suas próprias escolhas de vida. É como se a caminhada oportunizasse a compreensão do sentido daquilo que se vive por meio de interrogações – que vêm à tona quando se caminha – sobre o posicionamento do indivíduo perante o mundo. Como observado ao longo da primeira parte, a caminhada remete tanto a uma herança cultural quanto a uma singularidade criadora, constituindo-se em um patrimônio histórico da humanidade que, se vivenciado em todas as suas possibilidades de expressão, em muito poderá contribuir para que o indivíduo redescubra o percurso ancestral comum a todos e, assim, torne-se apto a compreender o mundo como um lugar para se viver compartilhado.

As considerações aqui expostas, contudo, não devem incitar generalizações acerca da caminhada, pois o recorte desta pesquisa limitou-se apenas à análise e interpretação parcial de uma pequena amostra, cujos sujeitos investigados representam uma ínfima parcela da população dos indivíduos que adotam a caminhada como prática diária ou atividade de lazer, como representante de seu estilo de vida ou como meio de melhorar a qualidade de vida. Portanto, para compreensões mais abrangentes sobre o fenômeno abordado e na perspectiva metodológica utilizada, sugerimos que outros estudos devem ser realizados futuramente.

Assim posto, finalizamos esta pesquisa acadêmica com uma reflexão que nos sobreveio a partir das muitas indagações acerca das inúmeras possibilidades do ato de caminhar e que consideramos pertinente ao propósito deste estudo.

O que nos vem à mente ao nos referirmos à caminhada? Que respostas podem ser dadas diante de tal indagação?

Façamos um breve exercício de relaxamento após tantas reflexões e considerações a dados estatísticos, teorias, métodos e filosofias:

Para dada categoria de cientistas, ela é a síntese de um complexo conjunto de movimentos articulares e ações musculares que, dispostos em uma sequência harmônica determinadas por leis da física e da bioquímica, conduzem o corpo para adiante, no espaço;

Para os bem-humorados, ela é pé ante pé, os polegares sempre à caça dos calcanhares;

Para os versados e doutos, ela é contemplação, espiritualidade, reflexão sobre a existência;

Para o trabalhador, ela é utilitária, necessária e, às vezes, elementar para se ganhar o pão de cada dia;

Para os abastados, ela é aventura nas montanhas mais inóspitas, nas trilhas mais selvagens, oportunidade ímpar de mostrar o equipamento sofisticado de última geração tecnológica;

Para os mais sensíveis, ela é um passeio pelo jardim, sem transpiração, talvez com alguma inspiração;

Para os pobres, talvez o único recurso disponível para tentar sobreviver;

Para o desvalido, vagabundo errante, ela é o que lhe resta na vida, que o leva e traz donde quer que vá e que o faz não pensar na própria existência;

Para os religiosos, ela é representação do sacrifício, da penitência, das boas novas do evangelho;

Para a maioria dos mortais, ela sequer é pensada, discutida, posta à prova, esmiuçada, exaltada, pois ela é a inexorabilidade indiscutível do dia-a-dia;

Para muitos, ela é ainda apenas um meio de se fazer digestão, após uma boa refeição.

Caminhar, enfim, talvez seja apenas um modo que o ser humano encontrou para existir e resistir neste mundo. Sem nenhum segredo ou qualquer mistério. Ou como bem escreveu o poeta41:

O mistério das cousas, onde está ele? Onde está ele que não aparece

Pelo menos a mostrar-nos que é mistério? Que sabe o rio disso e que sabe a árvore?

E eu, que não sou mais do que eles, que sei disso? Sempre que olho para as cousas e penso no que os homens pensam delas,

Rio como um regato que soa fresco numa pedra. Porque o único sentido oculto das cousas

É elas não terem sentido oculto nenhum, É mais estranho do que todas as estranhezas E do que os sonhos de todos os poetas E os pensamentos de todos os filósofos,

Que as cousas sejam realmente o que parecem ser E não haja nada que compreender.

Sim, eis o que os meus sentidos aprenderam sozinhos:

As cousas não têm significação: têm existência. As cousas são o único sentido oculto das cousas.

Talvez a caminhada, como as cousas do poeta, não tenha mesmo nenhum segredo a nos revelar, nenhum mistério a nos ocultar, nada que possamos investigar.

Talvez ela apenas exista e isso basta. Simples assim. No mais é a criatividade do ser humano sempre a inventar causas, motivos, consequências e... Dissertações.

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