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A trajetória traçada, de uma abordagem teórica até a pesquisa analítica, reflete uma tentativa de compreensão dos conteúdos folclóricos assumidos e ao mesmo tempo alterados pela mídia na sociedade contemporânea. A força ainda presente do mito faz do Unhudo a assombração mais famosa de Dois Córregos. Um morto-vivo que desperta o medo de algumas pessoas da zona rural: “(...) sempre que alguém citava o Unhudo, ‘Zé’ Ramos ficava muito emocionado e não conseguia conter as lágrimas”(TABLAS, 2001, p. 22).

Essas narrativas míticas fazem parte da tradição local, e fluem através da Comunicação, não sendo uma simples lembrança dos fatos objetivos e sim uma reminiscência, uma lembrança que estava quase que adormecida, sobrevivendo nas frestas das conversas sertanejas e dos sussurros urbanos e que as contingências do presente fizeram despertar no contexto coletivo (RODRIGUES, 1999, p.53).

A teoria da Folkcomunicação, apresentada no capítulo 2, contribuiu para o entendimento do processo de influência que o mito do Unhudo sofre no contexto atual devido à dinâmica da Comunicação. Como processo social básico que é, a Comunicação assegura a sobrevivência e continuidade da cultura, mas tem agregada à mesma, novos elementos. A abordagem teórica da Folkcomunicação permitiu analisar o conteúdo mítico não apenas em seu lado curioso, mas buscar, através da técnica da bola de neve, entrevistar pessoas e interpretar os sentidos envolvidos na narrativa mítica, percebendo as aspirações e o pensamento das classes subalternas. A nova abrangência da Folkcomunicação faz com que a posição dos pesquisadores “não seja a de apenas chorar a perda de identidade nacional pelo impacto da globalização”(BENJAMIN, 2004b, p.29), e sim registrar de que forma os elementos culturais estão sendo transformados nesse processo. O conceito de refuncionalização foi importante, para explicar como apoio teórico, o processo pelo qual passa o mito do Unhudo.

Para assegurar um melhor entendimento da narrativa mítica e sua apropriação pela mídia, foi necessário contemplar o universo cultural que deu origem ao mito do unhudo: a cultura caipira. A formação histórica a partir das atividades das bandeiras, seu caráter nômade, a prática da caça e coleta, marcaram o espírito livre no caipira. Muitos municípios paulistas foram fundados por famílias mineiras de raízes agrárias que partiam rumo ao interior de São Paulo em busca de terras. Assim surgiu a cidade de Dois Córregos, como

um ponto de descanso a caminho de Jaú. Os primeiros moradores mantinham uma produtividade limitada, com traços nitidamente tradicionais, trabalhando mais para o sustento da família. A religiosidade caipira era a do catolicismo popular, influenciado pela falta de sacerdotes. As ladainhas, novenas e procissões uniam os moradores do bairro rural, e até nos dias de hoje, nas pequenas cidades da região de Bauru, muitas dessas manifestações são realizadas. A peculiaridade desse catolicismo era a da crença nos espíritos, que fazia com que os caipiras acreditassem que a alma dos mortos pudesse aparecer às pessoas em sonhos, ou voltar a terra para visitas. Também perambula no mundo terreno aquele que não cumpriu suas obrigações em vida.

Situações antes vividas pelos integrantes da cultura caipira são hoje parte do passado rural. A inserção na economia capitalista, as relações trabalhistas baseadas no uso da terra diminuíram, e aumentou o trabalho assalariado. No cenário atual, muitos dos antigos caipiras se tornaram diaristas, os chamados “bóias-frias”. Por isso o caipira tradicional, de intensa mobilidade e controle da terra, é parte da história. Algumas localidades, porém, conseguem manter em maior grau certas características como a da economia familiar e manifestações religiosas.

Percebe-se atualmente uma valorização de elementos do campo, antes vistos de forma negativa, agora são valorizados na busca pela qualidade de vida expressa no lazer e no turismo. Nesse cenário cresce o Turismo Rural, como uma busca pela “ancestralidade” perdida e contato com a natureza. No mercado do Turismo que necessita de diversificação, pois “é a diferença o fator propulsor desta jornada, ou seja, o desejo do viajante em vislumbrar o patrimônio alheio” (WAINBERG, 2003, p.60), os mitos são utilizados como símbolos da nascente indústria eco-turística do município.

Heusner Grael Tablas, que reivindica o papel de criador da idéia de associar a imagem municipal à mitologia sertaneja, e que dirigiu a Secretaria de Cultura e Turismo de Dois Córregos até o ano de 2004, assim justificou a opção pelo novo cognome:

Eu penso que traz uma marca para a cidade e toda cidade tem uma marca. (...) Eu acho que as lendas de Dois Córregos quanto mais disseminadas elas forem, quanto mais propagadas elas forem, mais vai lançar uma imagem boa para Dois Córregos, independente de trazer turistas ou não, eu acho que isso daí é decorrência do crescimento econômico da cidade. Eu prefiro chamar Dois Córregos de "cidade das lendas", eu acho que esse título de “cidade das lendas” faz parte da cidade. (entrevista com Heusner Grael Tablas – anexo D).

Os mitos representam uma ponte entre o passado e o presente da cidade, contribuindo para a identidade cultural e o marketing turístico do município. O ano eleitoral de 2004 trouxe mudanças no comando político de Dois Córregos e o novo prefeito, que assumiu o cargo em 2005, afirma que pretende colocar a cidade no circuito do Turismo nacional. Se a identidade é uma construção social e por isso dependente da vontade de seus portadores, resta saber se os mitos continuarão a fazer parte dessa empreitada.

Destaca-se, em especial, o mito rural do Unhudo da Pedra Branca, apresentado no capítulo 4. Duas versões foram interpretadas: uma, oficial, registrada em livro e fruto da pesquisa etnográfica de Tablas (2000), outra, feita a partir da técnica da bola de neve, com o Sr. Antonio Pereira, conhecedor do mito desde a sua infância. O relato do Sr. Antonio está repleto de elementos da oralidade e de opiniões a respeito da credibilidade dos mais velhos (sua avó falava do mito, seu pai encontrou a criatura e o pai do Piolhinho também) ao utilizar um discurso polifônico para dar vida ao personagem morto-vivo. Na interpretação da narrativa mítica, encontra-se o pensamento religioso de pecado e castigo, pois o corpo seco denuncia os males cometidos em vida.

Esse mito, embora antigo, relatos de sua aparição remontam ao início do Século XX, apareceu na mídia somente no fim do século. Justifica-se aqui o objetivo da pesquisa: analisar a reconstrução midiática do Unhudo da Pedra Branca a partir de um corpus constituído de matérias jornalísticas (TV Globo, TV Bandeirantes, TV TEM, Jornal da Cidade). Chegou-se às seguintes conclusões:

O mito é abordado de forma multi-territorial, sendo regional, local e nacional nas matérias jornalísticas analisadas. A mídia, cosmopolita e universal, eleva o Unhudo de mito da cultura local de Dois Córregos a mito geograficamente extenso, pois o situa nos contextos regional e nacional, imbuído de valores globais.

Entre os significados míticos possíveis, a maioria das reportagens refuncionaliza o mito ao inverter sua função de criatura apavorante na cultura caipira em personagem midiático da sociedade globalizada, como defensor da natureza e símbolo eco-turístico da localidade. A questão ecológica já existia na cultura caipira quanto ao mito do Unhudo. O Unhudo podia ser interpretado como um ser agressivo e aterrorizante, mas também uma alma da natureza, que garantia um certo equilíbrio evitando excessos. Essa característica, entretanto não era talvez sentida de forma consciente, e o que se destacava na cultura caipira era o pavor que o mito provocava. A mídia ao priorizar a questão ecológica, não cria um sentido novo, mas inova ao elevar essa condição à função primordial do mito e atenuar o pavor que o mesmo causava.

Ao se reportar ao mito, excluindo-se as matérias impressas, os repórteres buscam aproximar seu discurso o máximo possível da oralidade da cultura popular, com uso de expressões como: “pra”, “cês”, “tá”, diminutivos etc.

Os meios audiovisuais apresentam maior vinculação com a cultura oral. Atingem rapidamente os públicos analfabetos e os incorporam à contemporaneidade. Os meios impressos, por sua vez, encontram-se ligados às raízes da cultura alfabética. Logo restringem-se aos públicos letrados (MELO, 1998, p. 226).

Pode-se afirmar, portanto, que os mitos, apesar de assumirem outras funções como a promoção turístico-ecológica da cidade através da articulação da mídia com os interesses declaradamente assumidos pelo poder público municipal, preservam e ao mesmo tempo contribuem para compor a identidade cultural da cidade. Nesse processo de refuncionalização, os mitos outrora considerados apavorantes, foram apropriados e adquiriram a significação como símbolos da sociedade globalizada, numa mitologia voltada para todo o planeta e que por isso deixa de ser identificada enquanto cultura local.

O acompanhamento do mito do Unhudo e sua transformação em época recente permitem algumas constatações: o destaque da maioria das reportagens foi dado as autoridades e não aos populares que acreditam no Unhudo. Com isto, contribuiu para a recriação do mito segundo os termos que julgou serem mais afinados com seus próprios interesses e necessidades. Outro enfoque adotado foi o de entrevistar os moradores mais velhos, daí a dedução de que se os mais velhos se lembram, os mais novos desconhecem. Ressalta-se a importância midiática em divulgar o mito para que o mesmo seja lembrado e conhecido, compondo a forma – parte física – e o conteúdo, para reforçar a idéia de existência da criatura.

A ambigüidade dos discursos interpessoais e midiáticos reforça a antítese entre o parecer x ser, porque tanto na cultura popular quanto na mídia nada é conclusivo a respeito da criatura: o Unhudo é humano, sobrenatural, boneco, monstro ou animal? O caráter ambíguo das criaturas mitológicas permanece na mídia.

A mídia, ao mesmo tempo em que dissemina valores universais da sociedade globalizada para construir o Unhudo – universo dos filmes de terror, de histórias em quadrinho, da ecologia e do turismo -; também se alimenta de traços da cultura tradicional

– a oralidade presente nas entrevistas, a ambigüidade, a alma da natureza – estruturam o mito e o perpetua com nova aparência, mas tendo o referente rústico presente.

O intercâmbio simbólico, entre a mídia e o folclore, pode ser exemplificado a partir de elementos encontrados na cultura popular: Em julho de 2003, ao visitar a feira de artesanatos Ubá, que acontece quinzenalmente no Parque Vitória Régia em Bauru, em meio a esculturas e objetos utilitários, uma figura em madeira chamou minha atenção. Junto aos saci-pererê, mula-sem-cabeça, Iara e lobisomem, encontrei o Unhudo esculpido em madeira. Perguntei ao artesão Mário Pedroni quem era a criatura e ele respondeu que era o Unhudo de Dois Córregos. Questionei o artista como havia tomado conhecimento do mito, e ele me disse que viu uma reportagem sobre o Unhudo na TV, enquanto estava em sua casa em Agudos. Como o artesão tem o costume de esculpir seres folclóricos para vender em feiras, decidiu fazer uma escultura do Unhudo. Apesar do conhecimento do mito pela mídia, sua representação do Unhudo é bastante próxima à descrição obtida na cultura local de Dois Córregos: uma figura com chapéu de palha e unhas compridas. Isso reforça a idéia de que apesar de divulgar o mito refuncionalizado, a mídia contribui para a divulgação e a permanência de elementos da cultura popular tradicional.



FIGURA 27 - Escultura do Unhudo – artesão Mário Pedronilaea.

A composição da imagem do Unhudo na mídia pode ser simplesmente uma questão técnica ou financeira. No entanto, o referente midiático de terror e valores ecológicos estão presentes em algumas das figuras analisadas. Nota-se também a influência tecnológica nas imagens trabalhadas e geradas no computador. A tentativa de análise das imagens através da conotação não está completa, pois é sempre possível descobrir uma nova maneira de ler uma imagem.

Por fim, pensa-se no significado mais profundo e oculto do mito do juiz fantasmático. Tradicionais ou modernos, todos somos vacilantes nas referências sobre nossos temores mais íntimos frente àquele que um dia nos julgará, avaliando nossas ações e sentido de vida. Todas as unidades jornalísticas analisadas buscaram através de seus argumentos atenuar o medo que o mito provoca nas pessoas: o Programa Linha de Frente, apesar de divulgar a versão corrente na cultura caipira, ressalta que o mito é parte da história da região. O mesmo faz o Programa Lendas do Tietê, que mostra o Unhudo como uma lenda que vive apenas na memória dos moradores mais antigos. No Programa Hora da Verdade, a estratégia sensacionalista não convence por completo, é dado maior destaque ao ator social que classifica o mito como “fruto da imaginação”, o parapsicólogo. No programa Giro São Paulo, a repórter afirma que “apesar de temido, a função do Unhudo é apenas a de proteger a natureza”. As reportagens do JC divulgam a versão oficial do Unhudo como uma lenda da região, uma manifestação folclórica, um guardião da mata da Pedra Branca. Nesse ambiente povoado de entidades sombrias, sob o rótulo da globalização, a mídia ao se empenhar em divulgar novas versões de velhos mitos, tal como está ocorrendo com o Unhudo, não estará agindo como dispositivo atenuante de nossos medos mais profundos?

A divulgação do mito do Unhudo da Pedra Branca leva à reflexão de que a mídia, no caso em questão, não está criando um novo mito, mas refuncionalizando o antigo, para que se dirija a toda a sociedade. A mídia divulga o mito do Unhudo de acordo com valores universais e cosmopolitas, de pessoas antenadas com a preocupação atual da devastação das florestas e afoitas pelo contato com a natureza em seus momentos de lazer. Atenua o medo, mas conserva certos traços de sua cultura de origem, que permanecem na versão globalizada.

Afunilando-se os itens apreendidos, chegou-se ao tema dessa dissertação: Comunicação – Folkcomunicação, Cultura – mito, e Mídia – reportagens sobre o Unhudo, numa relação de complementaridade.

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