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CONSIDERAÇÕES FINAIS

No documento Tese VivianFMMerola PortoSts Sustentabilidade (páginas 190-200)

CAPÍTULO 6. EXECUTANDO O PASSO 2 – ESTRATÉGIAS E CADEIAS DE

7. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Conforme discutido nesta tese, a atividade portuária no mundo e, em especial no Brasil, têm expressiva e fundamental relevância na economia global, na configuração dos espaços e definição dos territórios, tendo em vista que o modo capitalista de produção, tal como se encontra moldado, depende da circulação do capital. O surgimento de grupos empresariais multinacionais e redes internacionais da produção demandam espaços e territórios aptos a atender à ampla cadeia logística de bens de consumo que envolve a obtenção de matérias primas na forma de commodities até os bens manufaturados.

Neste sentido, esta tese apresentou teorias que contribuem para a compreensão da formação dos espaços e territórios portuários que culminaram nos problemas ambientais vividos nas cidades e nos portos propriamente ditos e que impedem a prática da sustentabilidade, impactando globalmente o planeta.

As contribuições de Santos (2009) em relação ao espaço, como "um conjunto indissociável de sistemas de objetos e de sistemas de ações", nos permitiu constatar que o espaço se caracteriza como sistema de objetos técnicos e artificiais, animados pelos sistemas de ações também artificiais e estranhos ao lugar e aos habitantes. A sociedade cria técnicas geradoras de uma globalização perversa e desigual, sobretudo pela construção desses modelos artificiais que retiram a identidade do lugar, fazendo com que as cidades portuárias se convertam em ambientes artificiais.

Essa interpretação lastreia a ideia de que as questões culturais, ambientais, antropológicas estão esquecidas quando se trata de espaços altamente artificializado e a serviço da grande economia global. Os espaços artificiais e altamente sofisticados pelo emprego das técnicas e cientificidade, também culminaram na perda de identidade territorial, uma vez que este se caracteriza como uma construção histórica, portanto social, decorrente das relações de poder estabelecidas pela sociedade no espaço geográfico e também na perda da territorialidade constituída a partir das relações econômicas e culturais, ligadas ao modo como as pessoas utilizam a terra, como elas próprias se organizam no espaço e como elas dão significado ao lugar.

Castlles, Santos e Haesbart, contribuíram fortemente para a percepção de que o contexto atual deriva de uma orquestração de momentos históricos que forjaram as cidades e os portos, em um jogo de forças que retira das mãos das populações locais o

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poder de decidir os rumos de suas cidades.

Em geral, os espaços portuários, distribuídos pela costa brasileira e por alguns rios navegáveis caracterizam-se como verdadeiros influenciadores da construção de inúmeros ambientes urbanos, que, em sua gênese, estiveram acoplados a essas instalações. Essas circunstâncias históricas revelaram, conforme visto, desafios que transcendem a esfera unicamente ambiental, mas convergem, para ações que promovam o verdadeiro desenvolvimento sustentável desta estrutura logística que cada vez mais deve promover gestão que garanta a prevenção à poluição, bem como minimizem os agravos à sociedade que, direta ou indiretamente, encontra-se exposta aos impactos ambientais da atividade portuária.

Especificamente para o estudo de caso proposto nesta tese, sabe-se que a cidade de Santos teve seu desenvolvimento intimamente associado ao porto, contudo, as fases de aproximação e afastamento da cidade em relação ao porto, pautadas nas análises de Hoyle (1989), evidenciaram o estranhamento da população às forças que regeram o mundo no pós-segunda guerra mundial, pautadas em uma divisão internacional do trabalho e a configuração do meio técnico-científico-informacional.

Está evidente que a lógica que rege o desenvolvimento dos portos está conectada às pressões da economia global, dos fluxos e da circulação de bens e mercadorias, assim como aos interesses políticos que buscam números favoráveis à economia e aos grandes players do segmento logística que atuam globalmente, com atuação também no Brasil e que utilizam o porto e a cidade de Santos exclusivamente como um nó na rede internacional de circulação.

A questão política ficou clara nesta tese quando descrita a disputa judicial entre a Prefeitura de Santos e a União em relação aos terminais de movimentação de granéis sólidos no bairro da Ponta da Praia, causador de grande poluição atmosférica pela emissão de material particulado, situação que impacta a qualidade de vida da população do bairro.

Fato que minimiza a situação ambiental das instalações portuárias no Brasil são as legislações que o Estado brasileiro tem desenvolvido, considerando também o importante papel da CETESB em São Paulo. Soma-se a isso os dispositivos legais pautados nos instrumentos do direito ambiental de comando e controle (C&C), mas também nos instrumentos econômicos (IEs), dentre eles do poluidor-pagador e nos instrumentos voluntários e de cooperação, como por exemplo as normas da família ISO 14.000, com

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destaque para a ISO 14.001:2015 referente à implantação de Sistemas de Gestão Ambiental.

Outro importante indutor da gestão ambiental em portos refere-se as adesões às normas e convenções internacionais, em especial à Convenção Internacional para a Prevenção da Poluição por Navios – MARPOL que já está bastante difundida no contexto portuário brasileiro.

Especificamente para o caso santista, foi possível verificar que os esforços para a adequação ambiental têm sido empregados, sobretudo pelo desenvolvimento do processo de regularização ambiental junto ao IBAMA, mas principalmente pelo desenvolvimento da Agenda Ambiental do Porto de Santos, a primeira do Brasil e que teve um importante papel de apresentar à sociedade os temas ambientais inerentes ao Porto de Santos. Contudo, a análise deste documento demonstrou que, apesar dos esforços em propor, em 2014, 133 ações, somente 28 foram concluídas, 16 encontram-se em andamento, 48 não foram iniciadas e para 41 não foram identificadas informações. Isso demonstra certa falta de compromisso dos gestores públicos com a Agenda, perpetuando os impactos ambientais e o comprometimento da qualidade de vida da população municipal.

Invariavelmente, esse panorama contribuiu para a compreensão de que a gestão ambiental de áreas portuárias e, em especial do Porto Organizado de Santos, ainda se mostra distante dos interesses da população que habita a cidade portuária. Isso pode ser interpretado como uma marca deste processo de globalização vigente, sobretudo pelo fato de que essas artificialidades deste espaço produzido pelas forças e interesses internacionais não estão claras à população, a ruptura com a territorialidade afasta o munícipe do debate sobre os temas do cotidiano e que envolve o espaço da cidade portuária e do porto, o afasta também da importante discussão acerca dos problemas ambientais.

A leitura deste contexto global, mas também local, apoiada na análise do desenvolvimento da cidade de Santos e do Porto, fundamentou a pesquisa desenvolvida, que buscou, a partir do principal porto do país e da América Latina (em toneladas movimentadas) responder se é possível propor meios para que essa atividade reduza seus impactos socioambientais viabilizando a qualidade de vida da população local e promovendo a sustentabilidade.

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Para tanto apoiou-se nas premissas de que: i) os modelos de gestão dos ambientes portuários poderiam contribuir para reestabelecer uma relação harmônica entre o porto- cidade e reduzir os impactos ambientais intrínsecos à atividade portuária, com desdobramentos, muitas vezes locais, mas também globais; ii) as demandas ambientais estão presentes em todos os portos, portanto, deveria haver algum método que pudesse ser replicado em instalações portuárias de todo o mundo e que trouxesse resultados positivos de gestão e redução mensurável de impactos oriundos desta atividade.

Assim, a partir dos conhecimentos advindos dos levantamentos bibliográficos, chegou-se ao modelo da Gestão Adaptativa, pautada nos Padrões Abertos para a Prática da Conservação. Definindo-se como hipótese do trabalho que a gestão ambiental de portos a partir do emprego do modelo poderia ser capar de, efetivamente, gerir os aspectos ambientais com a redução dos impactos oriundos em portos espalhados pelo Brasil e fora dele. Para tanto, escolheu-se como estudo de caso a cidade e o porto de Santos.

Essa hipótese fundamentou o objetivo geral de testar, em parte, uma metodologia internacional de gestão aplicada à relação porto-cidade.

Assim, coube a essa tese, apresentar a reflexão da autora sobre a relação Porto- Cidade e a possibilidade de gestão adaptativa dos ambientes portuários que leve em conta a realização de ações pragmáticas que se traduzirão em resultados, mediados por metas e indicadores, para que seja possível definir com maior assertividade os desafios e objetivos de gestão.

Conforme citado, a metodologia adotada para se chegar ao objetivo principal foi a dos Padrões Abertos para a Prática da Conservação, criado para ser uma ferramenta de gestão de projetos de conservação, mas nesta tese foi adaptado com o intuito de se criar um paradigma de gestão ambiental portuária que possa ser expandido para qualquer realidade similar que necessite promover um planejamento estratégico e adaptativo de suas atividades.

Convém ressaltar que a metodologia está estruturada em cinco passos: conceituar a área e o que se deseja alcançar no trabalho; planejar as ações e monitoramento; implementar as ações e monitoramento; analisar os dados e avaliação de efetividade das atividades desenvolvidas; e documentar e compartilhar o processo.

Tendo em vista as restrições de tempo e mesmo de alcance desta tese, o Planejamento Estratégico foi desenvolvido até o passo 2 da metodologia, deixando para

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trabalhos futuros o desafio da implementação e monitoramento das ações, a análise dos dados produzidos, a avalição das atividades e o compartilhamento das lições apreendidas. Contudo, destaca-se que as ações apresentadas nesta tese não apresentam elevado dificuldade de execução, podendo ser ampliadas ao longo do ciclo da Gestão Adaptativa à medida que as primeiras iniciativas forem concluídas.

Por fim, o método se mostrou adequado, pois foi possível desenvolver e justificar a escolha dos alvos de conservação e bem-estar social, identificar e priorizar as ameaças e fatores contribuintes desses alvos, propor estratégias para frear as ameaças e fatores. Assim como testar a viabilidade das estratégias e os resultados esperados pelo desenvolvimento da cadeia de resultados.

Esse método apesar de aparentar alguma complexidade tem uma lógica bastante linear e consistente, muito próxima ao conceito de Plan, Do, Chek e Act (PDCA) presente nos modelos de gestão baseados nas normas ISO. Fato que garante sua disseminação enquanto ferramenta de desenvolvimento de projetos e planejamento estratégico de ações, com a definição de métricas de monitoramento.

Há que se destacar o software que acompanha a ferramenta, o MiradiTM

, que permite o desenvolvimento do projeto eletronicamente, facilitando muito a comunicação visual do planejamento, em decorrência dos diagramas e matrizes desenvolvidos dentro do sistema.

Esse percurso metodológico conferiu a este trabalho a possibilidade de ser testado para a realidade de Porto de Santos que, apesar de já possuir uma Agenda Ambiental, apresenta importantes situações que ainda deverão ser implementadas para a plena gestão e mitigação dos problemas ambientais.

Enquanto modelo de gestão, a proposta colocada também poderá ser aplicada em outros portos no mundo e, em especial os brasileiros, que, inequivocamente, ainda necessitarão percorrer um extenso caminho em busca da sustentabilidade, observando que como nós de uma rede global, os impactos ambientais da atividade ganham também a escala planetária. O planejamento ambiental estratégico contribuirá para a gestão ambiental, visando à promoção da qualidade de vida e saúde, com a real redução da exposição da população às situações de risco ambiental.

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