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A tese lidou com as emissões brasileiras de GEE assumindo a perspectiva da demanda. Isto é, atribuiu os lançamentos dos GEE aos agentes demandantes dos bens e serviços, bem como as emissões intermediárias aos setores de atividade econômica que estão na ponta final da cadeia produtiva, de acordo com seus requerimentos de insumos. Observou que no período recente, pós-estabilização dos preços na década de 1990 até o ano de 2009, fase de crescimento expressivo do mercado interno, houve um importante aumento das emissões, que se tornaram mais aderentes ao ciclo econômico, exclusive aquelas da MUTF. Que a continuidade do processo de inclusão da camada mais pobre da população nos mercados consumidores não pode prescindir do crescimento econômico. Entretanto, que o cenário business as usual, descontada a MUTF, implica em uma trajetória ascendente das emissões no médio-prazo, incompatível com a responsabilidade causal brasileira sobre o aquecimento global.

Na introdução, a tese esboçou as trajetórias paralelas de aumento da comprovação científica acerca da interferência antrópica no sistema climático, das sucessivas rodadas de negociações internacionais e das políticas resultantes. De acordo com o relatório mais recente do IPCC, as medidas tomadas até aqui foram insuficientes. Não apenas houve aumento das emissões de GEE, como a taxa média anual desse aumento, entre 2001 e 2010, foi a maior já registrada em uma década. Neste ritmo, o espaço de carbono que mantém a temperatura em até + 2° C em relação à era pré-industrial será totalmente preenchido em 30 anos.

Em boa medida, este quadro é devido aos países emergentes, sobretudo a China. Nos últimos 20 anos, mais da metade dos GEE acumulados na atmosfera foram gerados nesses países, e essa parcela continua crescendo. O Brasil está entre os maiores emissores mundiais em termos absolutos, com ou sem a MUTF, e em torno da média nos valores per

capita e por unidade do PIB. A atuação dos emergentes será decisiva para o sucesso das

políticas de mitigação, e a pressão internacional sobre este grupo provavelmente será intensificada (ABRANCHES, 2010).

A elevação da temperatura tem efeitos potencialmente catastróficos. Para a América do Sul, IPCC (2013) prevê riscos à disponibilidade de água nas regiões semiáridas, enchentes e deslizamentos em áreas urbanas e rurais devido às chuvas extremas. Diminuição na produção e qualidade dos alimentos e aumento da incidência de doenças transmissíveis. As

chances de adaptação bem como o grau de vulnerabilidade das populações à mudança climática estão relacionadas ao nível de desenvolvimento socioeconômico.

À medida que é importante para o desenvolvimento humano, o crescimento econômico é fundamental nos países do hemisfério sul. Em favor das gerações futuras não se pode condenar uma parcela da geração atual à situação de pobreza. Há também a justa reivindicação de acesso ao padrão de vida semelhante àquele dos países desenvolvidos. O desafio portanto é encontrar uma trajetória de crescimento compatível com as condições ambientais desejadas que assim contribua ao máximo para o desenvolvimento e, portanto, considere a justiça intergeracional e distributiva, e ainda aos valores arrazoados da sociedade.

A seguir, no Capítulo 1, foi apresentado um panorama das emissões brasileiras desde o início dos anos 1990. A redução verificada no volume emitido anualmente deveu-se ao controle do desmatamento na Amazônia e no Cerrado. Atualmente, a geração de energia, sobretudo devido ao uso dos combustíveis fósseis nos transportes, e a agricultura, dada a fermentação entérica do gado bovino e o uso de fertilizantes representam, juntas, a maior parte da geração de GEE no país. A tendência é de que a emissão anual volte a crescer a partir de 2020 (ROVERE et al, 2013).

O conceito de produção e consumo sustentável também foi lembrado no Capítulo 1. Definido como “o uso autônomo dos recursos conducente à qualidade de vida e proteção

ambiental” (COMIM et al, 2007: 499), o conceito submete a sustentabilidade ao espaço das

liberdades e capacitações, e é compatível com a ideia de sustentabilidade forte, contudo sem abrir mão da centralidade do bem-estar humano. Com efeito, concede à discussão arrazoada e aos juízos normativos caráter decisivo na construção de uma sociedade em que a sustentabilidade ambiental faça parte dos objetivos dos indivíduos ao exercerem seu papel de agente. Assim, é sustentável o sistema econômico que permite à geração atual alcançar liberdades substantivas sem comprometer as possibilidades de as gerações futuras desfrutarem suas próprias liberdades substantivas.

Nas discussões sobre o aquecimento global, parece haver a intenção, ao menos nos acordos formais entre os países, de evitar-se a elevação da temperatura média em mais de 2,5° C face à era pré-industrial. Para tanto, as emissões hoje deveriam ser cortadas em 80% até 2050 (IPCC, 2014). Ademais, os custos de mitigação aumentam progressivamente quanto mais é postergado o pico das emissões globais. Se antes de 2030, então o lançamento de GEE deve cair 3% a.a., daí adiante o esforço é dobrado para 6% a.a. (IPCC, 2014).

A Política Nacional sobre Mudanças do Clima prevê a redução das emissões brasileiras em até 39%, comparativamente ao cenário tendencial, estimado com base nas informações coletadas até 2005, quando o desmatamento era a principal fonte de GEE e esperava-se um desempenho excepcional da economia. Deste modo, a PNMC deu boa margem para o crescimento econômico e ancorou o controle das emissões no combate ao desmatamento.

O conjunto dos planos setoriais da PNMC altera o business as usual da economia brasileira na agropecuária e no controle do desmatamento, muito por difundir técnicas já conhecidas do setor. Os Compromissos Nacionalmente Determinados (INDC’s) brasileiros pretendem intensificar a integração lavoura-pecuária-floresta, a recuperação de pastagens e o reflorestamento e a agropecuária se tornaria talvez um sumidouro de emissões. Na geração de energia, a participação das fontes renováveis deve ser mantida no médio-prazo, todavia com maior participação das energias alternativas, eólica e solar, em lugar da fonte hídrica (BRASIL, 2015).

Não obstante, para diferentes critérios de justiça encontrados na literatura empírica, foi possível constatar que compete à economia brasileira reduzir ou manter em termos absolutos a geração de GEE. E que mesmo zerado o desmatamento e com toda a contribuição da agropecuária e do setor de energia, é improvável que a intensidade de emissões recue o suficiente para comportar um crescimento econômico de 2% a.a. até 2050, exceto ocorram outras mudanças no BAU. A possibilidade de diminuição das emissões totais descoladas do ciclo econômico foi bastante aproveitada, embora o desmatamento ainda seja expressivo. Adiante, novos abatimentos exigirão formas radicalmente novas de produção e consumo, ou a limitação de sua escala.

O país assumiu posição importante no enfrentamento do aquecimento global, entretanto, sem uma estratégia deliberada de promover o consumo sustentável no longo-prazo, ao menos, sem a preocupação com a sua escala. O pico estabelecido para as emissões em 2030 é ambicioso, sobretudo na comparação internacional. Todavia, permanece em aberto a estratégia para o longo-prazo, quando o aumento no padrão de consumo irá criar maiores dificuldades para o controle dos GEE. A política climática, ou, de modo mais amplo, a política ambiental, carece de uma visão sobre o tipo de desenvolvimento que o país deverá perseguir.

Há ocasiões em que é possível a redução do lançamento de GEE sem prejuízo ao bem-estar. Por exemplo, quando há deseconomias de escala, é o caso da gasolina desperdiçada em um engarrafamento. Ou quando a racionalidade limitada dos agentes conduz a escolhas ineficientes, quando, por uma escolha intertemporal inconsistente, a saúde é colocada em risco pelo padrão de consumo alimentar, ou se o consumo de bens meramente posicionais incentiva o crescimento econômico além da capacidade de carga ecossistêmica. Entretanto, se os valores morais não se confundem com a expressão das preferências subjetivas insensíveis ao argumento arrazoado, então a sustentabilidade pode confirmar-se em um valor. E neste sentido, passar a integrar a vida que as pessoas buscam e têm boas razões para desejar. A adoção de medidas mais restritivas à escala do sistema econômico é mais factível neste contexto.

O Capítulo 2 resumiu parte da literatura que aplica modelos multissetoriais às emissões de GEE e outros poluentes. Em linhas gerais, os trabalhos consultados rejeitam a hipótese de descolamento entre a atividade econômica e a pressão ambiental. Já em relação ao nível de renda domiciliar pode haver descolamento, a depender do impacto ambiental analisado, mas não é o caso do aquecimento global.

No Brasil, a literatura indica a maior especialização das exportações brasileiras nos bens mais intensivos em recursos naturais e poluição, a condição do país de exportador líquido de GEE e o crescimento das emissões em termos absolutos. Entretanto, não há trabalhos que tenham discutido a evolução das emissões domiciliares em paralelo à evolução no padrão de consumo das famílias nas últimas duas décadas, período em que o país conquistou a estabilidade dos preços e o acesso aos bens e serviços foi ampliado a boa parte da população.

O Capítulo 3 descreveu os procedimentos metodológicos que permitiram a decomposição das emissões de GEE entre os vetores da demanda final, e aquelas do consumo das famílias entre os vintis da renda domiciliar per capita. Para tanto, foi necessário compatibilizar os 42 setores da matriz de insumo-produto com os dados do Inventário

Brasileiro de Emissões para os lançamentos de CO2, CH4 e N2O, exclusive a MUTF, tomados em CO2eq. Também foi preciso construir tradutores dos produtos da POF para os produtos do Sistema de Contas Nacionais nos anos de 1995 e 2009, a partir do tradutor disponibilizado pelo IBGE para o ano de 2002. Finalmente, além da decomposição estrutural entre os efeitos tecnológico, demanda final, escala e composição, foi proposto o cálculo do efeito distribuição,

que relaciona a parcela de cada vintil nas despesas totais em consumo aos respectivos lançamentos de CO2eq.

Os resultados calculados foram apresentados no Capítulo 4. Constatou-se que os dois subperíodos foram distintos, embora, em ambos, o consumo das famílias respondeu pela maior parte dos GEE. Todavia, entre 1995 e 2002, as emissões do vetor de exportações foram as que mais cresceram em termos absolutos e relativos. Já de 2002 a 2009, a maior variação ocorreu devido ao vetor de consumo das famílias. A agropecuária, setor com maior requerimento direto e indireto de emissões, dobrou sua participação nas exportações, em termos das emissões de GEE. A queda neste coeficiente no primeiro subperíodo não impediu que a atividade aumentasse também sua parcela nos respectivos lançamentos de GEE. Desde 1995 a 2009, as emissões das exportações mais do que dobraram.

Nos dois subperíodos, o efeito escala foi superior à soma dos efeitos composição e tecnológico, os dois principais redutores da geração das emissões. Não houve o descolamento da atividade produtiva. Nos domicílios entre os 20% mais pobres as emissões do consumo cresceram 39% desde 1995; entre os 20% mais afluentes, esse crescimento foi de 19%. As despesas em consumo aumentaram proporcionalmente mais nas famílias de menor renda, daí o sinal positivo do efeito distribuição. Ou seja, no vetor de consumo das famílias, os setores produtivos modificam suas participações em relação ao total do consumo por duas razões: primeiro, porque a variação da renda altera a composição cesta de consumo das famílias, em geral, aumentando a presença dos serviços e diminuindo a intensidade de emissões; e segundo, porque a participação no consumo total de cada vintil de domicílios é alterada - quando aumenta a participação dos mais pobres no consumo total, as emissões aumentam proporcionalmente mais do que provocaria o mesmo aumento no consumo dos mais ricos. Entretanto, o efeito distribuição é pequeno em comparação ao efeito composição; daí que, a melhor distribuição do consumo entre as famílias não altera significativamente o sentido de redução das emissões que a mudança na composição do vetor de consumo das famílias encerra.

Em linhas gerais, os setores ligados à produção de alimentos determinaram o curso das emissões, mas deve-se acrescentar o peso cada vez maior dos transportes e dos serviços à medida que a renda aumenta.

Os resultados reforçaram a ideia de que o BAU é incompatível com o combate efetivo ao aquecimento global. Também chamaram atenção para a necessidade de medidas

capazes de restringir a escala de produção e consumo. Os instrumentos para isso são conhecidos: os mercados de carbono, os impostos e subsídios, as cotas, as certificações e outros. A PNMC torna possível a criação de tais instrumentos. Não obstante, o decreto regulamentador da política e os planos setoriais que a compõem não avançaram nesta direção. O foco da política foi a redução das emissões na fonte geradora, sem, no entanto, preocupação com o efeito escala do crescimento econômico.

Em princípio, as ações de mitigação dos GEE podem ser combinadas a outras ações com diferentes finalidades. Por exemplo, em grande parte, os setores produtores de alimentos determinam o curso das emissões brasileiras. Assim, a escolha da dieta possivelmente modifica a intensidade de GEE da cesta de consumo das famílias. Ao mesmo tempo, são necessárias políticas para lidar com a transição epidemiológica e nutricional. Neste caso, talvez os dois objetivos, saúde e sustentabilidade, possam ser conciliados.

As políticas de mobilidade urbana e de ordenamento do uso do solo nas cidades podem favorecer a eficiência econômica em geral e, principalmente,e do uso dos combustíveis fósseis. Para tanto, devem ser acompanhadas de medidas de desestímulo à motorização individual, bem como de investimentos na infraestrutura que viabilizem os modais de transporte menos intensivos em emissões.

Em relação à literatura consultada, a tese avançou na elaboração de matrizes de insumo produto compatibilizadas aos dados das emissões de CO2, CH4 e N2O para 42 setores em três momentos das últimas duas décadas. Investigou as alterações nos padrões de consumo das famílias e respectivos lançamentos de GEE com maior grau de desagregação, vintis de renda domiciliar per capita. Decompôs as emissões relacionadas ao consumo das famílias entre diferentes efeitos e corroborou a hipótese de que a melhor distribuição dos níveis de consumo entre as famílias, isolada de outros efeitos, atua para gerar mais pressão ambiental. Verificou que as emissões per capita do consumo dos vintis de renda mais elevada superam o espaço de carbono projetado para o consumo dos brasileiros em 2030. Ademais, sinalizou que a PNMC não altera suficientemente o BAU da economia brasileira, e que, por diferentes critérios normativos e por sua contribuição absoluta e relativa para o aquecimento global, o país deve aumentar seus esforços de mitigação dos GEE.

A conclusão mais geral é de a escala de produção e consumo superou os avanços tecnológicos e a diversificação das cestas de bens consumidas, e esse fato requer atenção imediata se o país deseja cumprir um papel de destaque na defesa da sustentabilidade. Se, em

termos globais o trinômio: energia, produção de alimentos e transportes está na origem dos GEE, no Brasil os dois últimos têm maior destaque. A escolha da dieta possivelmente influencia nas emissões da produção de alimentos, e o planejamento e mobilidade urbana nas emissões do transporte. Trabalhos futuros deverão aprofundar e qualificar as inferências realizadas, e informar mais adequadamente o debate normativo indispensável para a adoção de medidas mais restritivas sobre o efeito escala nas duas categorias de consumo.

Há, também, uma série de limitações neste trabalho que poderiam ser solucionadas em outras oportunidades. Quanto à agregação das atividades: primeiro, a soma da agricultura à pecuária, no setor de agropecuária da matriz de insumo-produto. Antes do ano 2000, o Sistema de Contas Nacionais apresenta as duas atividades agregadas, tanto nas tabelas de Recursos e Usos, quanto na matriz de insumo-produto de 1995; daí que, para cobrir maior período possível em que os microdados de consumo da POF estão disponíveis, de 1995 a 2009, foi necessário manter a agregação. Vale lembrar, o foco deste trabalho é no consumo das famílias, e os padrões de consumo mudam lentamente, conforme atestam as POF’s. Todavia, a agricultura e a pecuária são intensivas em GEE, a primeira, principalmente, pelo uso dos fertilizantes nitrogenados, e a segunda, pela fermentação entérica do gado bovino e, indiretamente, pelo produto agrícola convertido em ração animal. Deste modo, quando as duas atividades são tomadas como agropecuária, concentram muito as emissões, e a variação do produto desta atividade agregada terá grande peso nas emissões totais e ao longo da cadeia produtiva, transferindo muitos lançamentos de GEE às demais atividades produtivas que têm a agropecuária como fornecedora de insumos, como é o caso dos setores da indústria alimentícia.

Segundo, pela mesma razão comentada acima, a geração e distribuição de energia elétrica, gás natural, água, coleta de esgoto e limpeza pública estão agregadas no setor dos Serviços Industriais de Utilidade Pública. Uma vez mais, a atividade concentra grande volume de emissões, que são transferidas aos demais setores quando consideradas as emissões incorporadas à produção. Terceiro, a mesma observação vale para o refino do petróleo, que têm parcela significativa da produção de combustíveis fósseis.

As emissões dos resíduos sólidos urbanos também não foram computadas. Neste caso, dada a impossibilidade de separação dessas emissões entre os domicílios ordenados por vintis de renda.

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