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Este trabalho procurou identificar os elementos estéticos, temáticos, sócio- econômicos e culturais que permitissem e comprovassem a abordagem das obras Feliz

ano novo e O rei de Havana a partir de uma perspectiva marginal. Como ponto de

partida, tratamos da questão do mercado e valor literário. Em seguida, analisamos as obras no contexto em que elas foram produzidas e sua repercussão negativa, o que desencadeou, por exemplo, o caráter proibitivo do livro de Rubem Fonseca à época da ditadura militar no Brasil e que proíbe, até os dias atuais, a publicação de O rei de

Havana em Cuba assim como um número considerável de livros de Pedro Juan

Gutiérrez. Nesse sentido, pudemos ampliar o conceito de marginalidade, agregando a ele o adjetivo “contextual”, pois as obras foram proibidas dentro de um contexto histórico e de um lugar de enunciação específicos. Também empregamos o termo “marginal estético”, uma vez que a escrita de Pedro Juan Gutiérrez e Rubem Fonseca, levando em consideração os estudos relacionados às obras que constituem o cânone, encaixa-se nesse conceito.

Como premissa para a nossa pesquisa, foi elaborada a hipótese de trabalho, segundo a qual, poderíamos situar a questão da marginalidade literária tanto na escrita de Pedro Juan Gutiérrez quanto na de Rubem Fonseca. Suas narrativas apresentaram, como é o caso de Rubem Fonseca com Feliz ano novo, e apresentam ainda no caso do escritor cubano, uma literatura outra, que não aquela que segue um padrão ou que esteja de acordo com o que propõe um estereótipo, que se constitui como cânone ou referência. Fizemo-nos alguns questionamentos acerca da possibilidade de criação de um “cânone marginal” para nos referir aos autores que foram foco da pesquisa e de outros como Bukowski e Henry Miller. Chegamos à conclusão de que para se constituir como cânone, as obras e os autores têm que ultrapassar não só a categoria de fenômeno

de vendas no mercado editorial como têm que ganhar também o caráter de literatura nacional.

Acreditamos que o que as escritas de Pedro Juan Gutiérrez e de Rubem Fonseca apresentam são mais que pontos em comum, sobretudo quando levamos em consideração de que se trata de dois autores latino-americanos que beberam da fonte de uma literatura de caráter naturalista e cada um, ao seu modo, desenvolve uma nova roupagem para os seus próprios projetos literários.

Identificamos a questão da metaliteratura no conto “Intestino Grosso” para colocar em evidência uma discussão importante a respeito do ofício do que representa ser um autor e também das questões relativas ao valor de obras que têm como referência outras para poder alcançar relevância no mercado editorial e a própria questão da pornografia na literatura. Nesse sentido, exploramos também, por meio das colocações de Klinger, as pistas deixadas nas narrativas ficcionais pelos autores empíricos. Vimos que o contexto histórico, que é difícil de desvincular das obras, se faz presente e é capaz de nos remeter de modo direto às realidades nas quais essas obras foram produzidas.

Como observado ao longo do trabalho, pudemos chegar à conclusão também, com o auxílio de Lafetá e Garramuño, que não foram especificamente as questões estéticas que levaram à censura de Rubem Fonseca durante o período do regime militar, mas o conteúdo de sua obra que, de certo modo, expunha o tema da explosão da violência nos grandes centros urbanos. Além disso, o escritor carioca também trazia em suas narrativas personagens fora-da-lei, que praticavam atos hediondos, mas que ao final de suas histórias não sofriam nenhuma repreensão pelo dano que causaram. Tal fato, aos olhos dos censores, constituiu-se como uma forma de apologia ao crime.

Por meio da análise das obras tomamos contato com o caráter inovador de Rubem Fonseca ao incorporar o jargão da subcultura urbana marginal pela primeira vez à literatura brasileira. Ele conseguiu ainda relacionar a imagem dos grandes centros urbanos ao crime e à violência, de modo a não eleger estratos específicos da sociedade para que ela possa se manifestar. Outra perspectiva foi a reflexão sobre as possíveis leituras que podemos realizar de O rei de Havana, abrindo novos horizontes de interpretação e enriquecimento das possibilidades e pontos de vistas que podem surgir por meio da narrativa do escritor cubano.

Como conseqüência das aproximações feitas em relação à escrita dos dois autores, chegamos à conclusão de que eles sustentam suas narrativas sobre uma tríade comum, ou seja, “violência, sexo e erotismo” e que cada um desses elementos que compõe essa tríade apresenta-se como mecanismo por meio dos quais seus personagens estruturam suas relações uns com os outros.

No capítulo dois, no qual tratamos sobre a constituição da identidade nacional, foi possível encontrar uma nova perspectiva para discorrer sobre a violência e seus usos. Pudemos identificar, por exemplo, a violência que ocorre em relação aos sujeitos por parte das instituições ou mesmo do Estado. Conforme se procurou mostrar a partir da apresentação da questão política tratada no terceiro capítulo, foi-nos possível identificar nas obras analisadas uma heterogeneidade das identidades que compõem a nação e que o Estado tem, como exemplificamos por meio de uma leitura política de O rei de

Havana, a pretensão de unificar todos sobre a égide de uma identidade unívoca.

Utilizamo-nos dos conceitos de Stuart Hall e a polifonia de Bakhtin para tratar da heterogeneidade em relação à(s) identidade(s) presentes na obra do autor cubano. Atentamo-nos ao caráter dúbio que podemos identificar no conceito de identidade nacional, sobretudo, quando nos propusemos a fazer uma leitura a partir da existência

de duas Cubas, uma proposta pelo caráter unificador da identidade em relação ao Estado e a outra, a partir da diversidade encontrada na representatividade dos personagens, que passa, por sua vez, pelo viés múltiplo do caráter cultural.

Pudemos constatar certa contestação em relação ao caráter político nos dois textos, porém de maneira mais direta no conto “Intestino Grosso”. Esse conto além de trazer temas importantes para que fosse discutido o ofício de escritor, levantou questões concernentes à escrita de Rubem Fonseca (daí o caráter metaliterário), autor que foi taxado de pornográfico e que propõe uma análise sarcástica sobre o aspecto da censura em relação a textos que abordam determinados assuntos considerados impróprios.

Além dos elementos aproximativos em relação à escrita de Pedro Juan Gutiérrez e Rubem Fonseca, buscamos também demonstrar por meio da análise entre seus personagens como esses autores se distanciam quando desenvolvem suas narrativas a partir de elementos comuns como o sexo e a violência — aspectos representativos nas duas obras que se constituíram como o foco de análise e desenvolvimento da nossa pesquisa.

Pudemos identificar em relação ao caráter erótico que, em Rubem Fonseca, esse tema aparece de modo ainda mais desglamourizado do que na narrativa do escritor cubano. Buscamos justificar essa assertiva por meio de fragmentos de O rei de Havana nos quais percebemos uma representação do desejo menos deteriorada do que aquela que identificamos nos personagens fonsequianos. Os tipos trabalhados na obra do escritor carioca, além de fazer uso recorrente da violência como mecanismo que lhes possibilita o acesso à satisfação sexual, entre outras “vantagens”, também a empregam de modo brutal e, muitas vezes, injustificável em relação a outros personagens.

Dessa maneira, concluímos que o conceito de marginalidade literária pode agrupar, naqueles elementos que o compõem, outras características que ultrapassam a

questão do mercado editorial. Em um primeiro momento, o conceito de marginalidade literária serve para caracterizar os poetas que não podiam publicar e veicular suas obras. Com o desenvolvimento de nossas proposições, também constatamos que tal conceito funciona como base analítica das obras de Rubem Fonseca e Pedro Juan Gutiérrez. Entre as características que podem ser agregadas ao conceito, pudemos identificar a repercussão da crítica no contexto histórico em que as obras foram concebidas, o lugar de enunciação dos autores, a representatividade de seus livros e o caráter de aproximação de escritores já conhecidos e convencionalizados como malditos e marginais que têm em suas obras características encontradas na escrita de Pedro Juan Gutiérrez e Rubem Fonseca. Por fim, sobre a questão do mercado, devemos ressaltar que essa sociedade de mercado, como classifica Schwarz, cumpre um papel importante. Ela pode funcionar inclusive como mecanismo redentor ou punitivo daquelas obras que um determinado leitor pode trazer para sua antologia particular como constituintes de um cânone, como referência de alta cultura ou não.

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