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Esta pesquisa demonstra a pertinência da concepção sócio-histórica e o conceito de dialética, em que se propõe analisar os fenômenos como resultado de transformações do mundo a partir da relação do homem com a natureza e a sociedade. É possível concluir que o mercado de trabalho, considerando vários fatores, pressiona os trabalhadores a adquirir um diploma de nível superior, e que os trabalhadores, com base em sentidos que envolvem relações familiares, trabalho, condição social e identidade, atendem à pressão fazendo suas matrículas.

O estudo também permitiu apresentar com mais detalhes o perfil da maioria dos alunos dos cursos de curta duração em Recursos Humanos, que correspondem a uma nova classe social, pessoas que priorizaram o trabalho e que só depois de conseguir um emprego almejaram a universidade, que circunstancialmente é privada. Essas circunstâncias estão determinadas pela não democratização do ensino superior, por questões estruturais do país, relacionadas à desigualdade social instituída e ao capitalismo.

As instituições privadas localizam-se em regiões mais próximas às periferias, oferecem menores mensalidades, horários e condições que permitem a esses alunos administrar simultaneamente trabalho e estudos. As universidades se propuseram de modo emergencial a preparar pessoas para o mercado de trabalho por meio do desenvolvimento de competências. Ser competente determina prioritariamente as atitudes diante das adversidades atuais do mercado de trabalho, condições que estão além do que as instituições de ensino superior podem oferecer aos trabalhadores e que estão fundamentalmente relacionadas ao ambiente em que está inserido o sujeito e ao que compõe o próprio capital cultural.

Os cursos de dois anos encorajam os jovens trabalhadores entrevistados a fazer suas matrículas no ensino superior. Em um cenário de incertezas, estes jovens precisam de um projeto de curto prazo e com mais chances de ser concluído. Para o trabalhador, perder o emprego é sinônimo de perda de quase tudo, e sem dinheiro não há como custear os próprios estudos. Uma violência simbólica que obriga o jovem trabalhador a trabalhar ainda mais para ter direito à educação.

Como egressos de escolas públicas, esses jovens mostraram que a relação com a educação é de desprazer. Além de expressarem o medo e as angústias construídos historicamente com o desafio do ingresso na universidade. Esta pesquisa mostrou que, além das condições econômicas, um enorme sentimento de insegurança com relação a si, e a falta de amparo afetivo e social fez esses jovens se matricularem em um curso de curta duração.

Sustentados pela expectativa de promoções, melhores salários e oportunidades, estes jovens afirmam que, hoje, ter um diploma de nível superior tornou-se obrigação. Porém as contratações ou promoções não ocorrem com a mesma força, o que nos permite concluir que a exploração perversa do capital utiliza-se de mais um argumento para obter mais do trabalhador pagando o mínimo.

O sofrimento ético-político e a consciência de classes estão evidentes quando um dos sujeitos diz ter que mentir no currículo seu verdadeiro endereço para participar de melhores seleções de trabalho. Pequenas mentiras cotidianas se fazem necessárias para que esses jovens possam sobreviver às regras do sistema. As linhas excludentes que separam as classes sociais têm novas divisões, novas roupagens, novas estratificações. Os trabalhadores das linhas produtivas correspondem na atualidade a profissionais que vestem roupas sociais, trabalham em escritórios e podem ter o ensino superior.

As linhas divisórias se reproduzem no momento da contratação. O mercado elege candidatos pela instituição de formação, como um código, o curso e a universidade indicam sob a égide do pré-conceito, da exclusão e da divisão social as melhores oportunidades de trabalho. Ficam sempre à frente dos recrutadores as universidades públicas ou as particulares de primeira linha e, como se não bastasse, os cursos com formação de quatro ou cinco anos. (SAMPAIO, 2014)

Ao enfrentar o mercado de trabalho e reconhecer suas dificuldades, esses alunos são pressionados e sentem a necessidade de continuar os estudos. Aqui se declara a função social desses cursos, permitindo que o aluno se projete para o futuro e sinta-se capaz de assumir maiores responsabilidades. A educação é transformadora, o desenvolvimento cognitivo transforma a maneira de interpretar e perceber o mundo. Perspectivas que, ampliadas, permitem ao sujeito posicionamentos diferenciados diante da vida. (LÚRIA, 2008)

Tendo em vista que a inclusão na universidade que ainda é restrita à maior parte da população, os sujeitos desta pesquisa foram capazes de expressar o sentimento de grande contentamento com a formação no ensino superior. É um diploma festejado e exibido socialmente, sinônimo de vitória para uma classe que há pouco não se via em tal condição. Segundo González-Rey (2005), os sentimentos podem mover os objetivos pessoais. O significado de um diploma de nível superior para um trabalhador representa sentidos de vitória, de luta, de conquistas de sujeitos que passam a se sentir possuidores de direitos.

Esta condição de pertencimento a uma classe social possuidora de direitos proporciona a esses jovens o sentimento de inclusão e de menor desigualdade. Segundo Souza (2012), o sentimento de estar incluído em uma nova classe social, mesmo que erroneamente chamada de nova classe média, alimenta nestes sujeitos a tendência a reproduzir comportamentos de classe economicamente superior. Ter um diploma reproduz um comportamento que representa status social, condição fundamental em uma sociedade dividida por classes.

Percebendo as divisões do mercado e as dificuldades enfrentadas, esses jovens partem para outras profissões, outras oportunidades de trabalho. E de modo naturalizado convencem-se de que não escolhem o trabalho, mas que o mercado os escolhe. E, diante das instabilidades, comportam-se aceitando o que o mercado lhes oferece e alimentam mais uma exigência, a de se adaptar constantemente às incertezas. (KUENZER, 2011)

Escolher um curso sem referências, atendendo à pressão do mercado de trabalho, esvazia de sentido a construção de uma identidade profissional. A escolha de um curso generalista faz com que o jovem trabalhador não tenha um projeto definido de futuro profissional, o que torna a inclusão no mercado de trabalho menos objetiva. Essa falta de clareza com relação aos próprios objetivos faz com que esses jovens se submetam à primeira oportunidade que aparecer; sem consciência crítica, acabam em funções que não atendem à expectativa do melhor emprego e de crescimento profissional.

Sendo assim, este estudo e seu compromisso com a Psicologia Social concluíram que se fazem necessárias reformas em diferentes âmbitos sociais. Ressalta-se a ênfase no social, pois inicialmente a Educação pode parecer a

principal solução diante da questão central aqui debatida, mas é apenas um dos fatores a serem discutidos no cenário atual. São necessárias reformas estruturais de um sistema que submete os sujeitos a condições de desigualdade, exploração e não emancipação.

Faz-se necessário reorganizar a estrutura social que funciona em prol do trabalho, sendo assim, essa relação precisa de mais análises críticas que conscientizem a sociedade da atual maneira em que vivem. Políticas públicas que permitam aos jovens trabalhadores universitários condições para uma real construção de projetos de vida são fundamentais. Isso envolve programas de orientação profissional e mudanças nas condições de trabalho enquanto estudantes. Fundamentalmente, ampliar o conceito sobre Educação, que se dá não só de modo formal, mas, como mostrou este estudo, de maneira bastante significativa nas relações informais do sujeito. Isso envolve o compromisso de toda uma sociedade, que precisa diminuir desigualdades, amenizar a competitividade e de modo urgente pensar a educação social com olhares para além do capital. (MÉSZÁROS, 2008)

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