• Nenhum resultado encontrado

Ao abordarmos os discursos de avós sobre o bebê, sua educação e cuidado, objetivamos fortalecer a visibilidade do bebê, do direito deste e de suas famílias à creche, e a capacidade e poder de negociação desta causa na arena pública de debate sobre prioridades em políticas públicas. Buscamos, ainda, conhecer a participação da avó na educação e cuidado do bebê ou criança pequena.

A teoria sobre construção de problemas sociais contribuiu para a nossa compreensão do percurso e dos mecanismos envolvidos na seleção de temas ou questões, como o direito à creche de qualidade, que ganham visibilidade e, consequentemente, atenção e ação em forma de políticas públicas para a infância.

Partilhamos, com os Estudos Sociais da Infância, da noção de criança ou de infância como construções sociais, a criança e a infância enquanto objetos legítimos de estudo das ciências e a criança enquanto ator social e também produtor de cultura. Contudo, temos apontado que os bebês não parecem estar incluídos nesses estudos, o que reforça sua invisibilidade pública e acadêmica.

Em consonância com os resultados dos trabalhos de Lima (2004), Galvão (2008) e Laviola (2010), nesta pesquisa, as avós entrevistadas descreveram o bebê com características que remetem à inocência, divindade, dependência e fragilidade e o circunscreveram ao espaço doméstico; também não parecem fazer distinção de gênero, entre bebês do sexo feminino e masculino.

Verificamos que para as avós entrevistadas, a mãe, no espaço privado de sua própria casa, seria a melhor opção de cuidado e educação do bebê até o ingresso na escola. A avó seria a segunda melhor opção, sendo protagonista ou apenas supervisora de uma babá/empregada doméstica de confiança, terceira opção de educação e cuidado mais citada. A creche apareceu como última alternativa, para os casos em que as mães precisem trabalhar e não tenham alguém de confiança com quem deixar seus filhos.

Apreende-se nos discursos das avós que esta hierarquia de preferências está relacionada à percepção de que uma educação e um cuidado com mais amor, carinho e atenção pode ser proporcionado pela mãe, avó ou empregada/babá de confiança, diferentemente daquele oferecido na creche. Todavia, algumas avós relataram que, no caso da mãe precisar trabalhar, a creche seria uma melhor opção do que uma empregada ou babá “que não fosse de confiança”.

As avós entrevistadas e seus filhos foram cuidados e educados principalmente pelas próprias mães, babás e depois em pré-escolas; a educação e cuidado de seus netos têm se dado de forma similar: a mãe durante o período de licença maternidade, a babá com supervisão da avó e em seguida a pré-escola.

Nossos resultados corroboram com aqueles do INEP (2009), que filhos de famílias com maior renda e escolaridade têm mais chance de frequentar uma instituição de EI, creche ou pré-escola, e que a presença de avós nas famílias diminui a frequência de crianças na faixa etária de 0 a 5 anos à creche; soma-se a este dado a maior disponibilidade de babás e empregadas domésticas observada na região Nordeste, diferentemente do que ocorre em outras regiões.

A atuação de avós e babás/empregadas domésticas, na educação e cuidado de crianças pequenas ou bebês, coincide com os dados da pesquisa de Moreira e Biasoli-Alves (2007) sobre os principais colaboradores dos pais na educação de crianças de 2 a 7 anos que residem em uma capital do Nordeste: a instituição de EI, as babás/empregadas domésticas e as avós.

Ao refletirem sobre a creche, as avós revelaram uma concepção positiva, de qualidade. Já ao falarem sobre as creches que conheciam, descreveram principalmente aspectos negativos. Desta forma, apreendemos que as avós entrevistadas, de uma maneira geral, possuem poucas experiências concretas ou informações atuais sobre creche e as políticas públicas para o bebê, uma vez que não souberam avaliar muito bem a oferta de creches na cidade de Recife. Entretanto, estão conscientes que faltam vagas nas creches públicas, principal tema das reivindicações que circulam nos discursos jornalísticos, conforme verificado por Santos (2012) em pesquisa sobre discursos veiculados no jornal Folha de SP on line.

As avós entrevistadas declararam que a sociedade e o Estado têm responsabilidades com relação aos bebês, contudo, afirmam que adultos e políticos pouco se interessam por esta faixa etária. Apesar das avós entrevistadas, em sua maioria, terem afirmado que já haviam pensado sobre o direito do bebê à creche, aparentemente não o compreendem como um direito para todos os bebês, inclusive seus próprios netos, mas apenas para aqueles que necessitam, para pessoas de camadas menos favorecidas.

No que diz respeito à reivindicação por oferta de creches de qualidade, apenas uma das avós demonstrou implicação ao referir-se que deveria ser uma

preocupação da sociedade como um todo, portanto incluindo ela mesma. As demais entrevistadas acreditam que a movimentação deve vir da política, das igrejas, da educação (escolas e universidades). Desse modo, demonstram certo distanciamento da questão: a falta de vagas e qualidade insatisfatória da creche não parece ser um problema social que mobiliza as avós entrevistadas. Observamos ainda que nenhuma destas levantou a questão da política eleitoral e este importante aspecto também não foi investigado diretamente durante nossas entrevistas; as avós entrevistadas não parecem estar atentas ao próprio poder enquanto atores políticos, que podem reivindicar questões além de seus interesses de idade.

A nomenclatura utilizada pelas avós entrevistadas para se referir à instituição de EI varia: duas delas preferem o termo creche, enquanto as outras duas preferem o termo escola. No entanto, ao analisarmos as entrevistas como um todo, podemos apreender o estigma do termo creche, explicitado por uma das avós como local para crianças pobres. Como apontado por outras pesquisas do NEGRI, observamos que o estigma do nome, a creche como uma instituição “pobre para pobres”, reflete na aceitação da instituição.

Ao serem questionadas se conheciam alguém que utiliza a creche, três das quatro avós entrevistadas relataram que conheciam empregadas domésticas cujos filhos frequentavam ou já haviam frequentado a creche. Observamos que os netos das avós entrevistadas ingressaram na EI com idades entre 1 ano e 8 meses e 3 anos e frequentam pré-escolas privadas: a frequência a esta etapa da EI parece ser aceita com naturalidade e sem maiores questionamentos, diferentemente do que ocorre com a frequência à creche.

Assim, podemos apontar que bebês pertencentes às camadas médias, advindos de famílias com maior escolaridade e renda, residentes em Recife, Pernambuco, não comumente frequentam creches públicas ou privadas, mas frequentam pré-escolas privadas.

Sobre os períodos de licença maternidade e paternidade, na época em que foram mães, duas das avós entrevistadas gozaram de licença maternidade pelo período de 3 meses, as outras duas não trabalhavam e nenhum dos pais tirou licença paternidade, pois a mesma ainda não era instituída. Ao comentarem sobre o período de licença maternidade e paternidade concedidos atualmente, a maioria afirma que deveria ser de 6 meses para todas a mães e 15 dias ou 1 mês para todos os pais.

Ser ou tornar-se avó foi descrito pelas entrevistadas como algo maravilhoso. Elas entendem que seu papel com os pais do bebê é dar suporte, apoio, ajudar e estar disponível. Com os bebês, afirmam brincar, mimar, curtir, mas também respeitar a educação que os pais dão aos seus filhos, acompanhando e dando continuidade à forma de educar. Em seus relatos, as avós, especialmente as maternas, participam ativamente dos cuidados de seus netos nos primeiros meses após o nascimento, entendido como período de adaptação e aprendizado da mãe e do bebê.

Nesse sentido, a solidariedade feminina citada em algumas pesquisas (ROCHA-COUTINHO, 1998 apud CARDOSO, 2011; SILVA; SALOMÃO, 2003; RAPOPORT, 2003; KIPPER; LOPES, 2006; OLIVEIRA, 2007; MOREIRA; BIASOLI- ALVES, 2007; LAVIOLA, 2010; KOSMINSKY, 2009) foi captada na fala das entrevistadas uma vez que todas elas passaram pela experiência de ajudar as filhas ou noras nos primeiros dias ou meses após o nascimento dos netos e continuam a fazê-lo sempre que solicitadas.

Assim como afirmam ter ocorrido com suas mães, as quatro avós entrevistadas assumiram, em algum momento, o papel de cuidadoras ou supervisoras de uma babá para que suas filhas pudessem atuar profissionalmente e seus netos permanecessem sendo cuidados e educados em casa, e não na creche, até o ingresso na EI.

É importante destacar que, pelos relatos das entrevistadas, a presença da avó na educação e cuidado dos bebês ou crianças pequenas ocorreu apenas nas duas últimas gerações. Nenhuma das entrevistadas mencionou a própria avó como participante da sua educação e cuidado. Observamos ainda o que chamamos de “contemporaneidade do passado”: os conhecimentos das avós entrevistadas sobre a educação e o cuidado de bebês não parece atualizado, mas ainda aqueles conhecimentos adquiridos na época em que se tornaram mães.

Concluímos que, apesar dos avanços, falta difusão e informação para a sociedade em geral sobre a creche como espaço coletivo de qualidade para a educação e o cuidado de bebês e como um direito de bebês e famílias. É importante que mais pesquisas sobre demanda por creche sejam realizadas nas diversas regiões do país, investigando aspectos não observados pela literatura como: idade, classe, cor/raça e rural/urbano.

REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e documentação - referências - apresentação. Rio de Janeiro, 2002.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6024: informação e documentação – numeração progressiva das

seções de um documento escrito - apresentação. Rio de Janeiro, 2002.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6027: informação e documentação – sumário – apresentação. Rio

de Janeiro, 2003.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6028: informação e documentação - resumo - apresentação. Rio de

Janeiro, 2003.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: informação e documentação - citações em documentos -

apresentação. Rio de Janeiro, 2002.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12225: informação e documentação - lombada - apresentação. Rio

de Janeiro, 2004.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724: informação e documentação - trabalhos acadêmicos -

apresentação. Rio de Janeiro, 2011.

ABRAMOWICZ, Anete; OLIVEIRA, Fabiana de. A Sociologia da Infância no Brasil: uma área em construção. Educação. Santa Maria, v.35, n.1, p. 39-52, jan./abr. 2010. ALANEN, Leena. Estudos feministas/estudos da infância: paralelos, ligações e perspectivas. In: CASTRO, Lucia Rabello de. Crianças e jovens na construção da cultura. Rio de Janeiro: Nau Editora, 2001, p. 69-92.

ALANEN, Leena; MAYALL, Berry. Conceptualizing child-adult relations. Taylor & Francis e-Library, 2003.

ALMEIDA, Vânia Maria Picanço. Concepções de pais de crianças inseridas em instituição de educação infantil de classe média, sobre sua educação e cuidado. 2011. 115f. Dissertação (Mestrado em Família na Sociedade Contemporânea) -- Programa de Pós-graduação em Família na Sociedade Contemporânea, Universidade Católica de Salvador, Salvador, BA, 2011. ANDRADE, Leandro. Prostituição infanto-juvenil na mídia: estigmatização e ideologia. 2001. 401f. Tese (Doutorado em Psicologia Social) -- Programa de Estudos Pós-Graduados em Psicologia Social, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, SP, 2001.

ANDRADE, Marcelo P. A categoria “meninos de rua”: uma interpretação ideológica. 2005. 249f. Tese (Doutorado em Psicologia Social) -- Programa de Estudos Pós-Graduados em Psicologia Social, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, SP, 2005.

ARAÚJO, Cristina Pinheiro de; DIAS, Cristina Maria de Souza Brito. Avós guardiões de baixa renda. Pesquisas e práticas psicossociais 4(2). São João Del-Rei, julho/2010.

AZEVEDO, Tâmara; RABINOVICH, Elaine Pedreira. Retratos da avó na literatura infantil contemporânea de Ana Maria Machado e Ruth Rocha. Psicol. USP, São Paulo, v. 23, n. 1, Mar. 2012 . Available from

<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-

65642012000100011&lng=en&nrm=iso>. access on 18 Dec. 2012. http://dx.doi.org/10.1590/S0103-65642012000100011.

BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, 1977. BEST, Joel. Social problems. New York: W. W. Norton & Company, 2008. BEST, Joel. Images of issues: typifying contemporary social problems. Second edition. New Jersey: Transaction Publishers, 2009.

BHERING, Eliana; SARKIS, Alessandra. A inserção de crianças na creche: um estudo sobre a perspectiva dos pais. ANPED, GT Educação de Crianças de 0 a 6 anos / n. 7, 2007.

BIZZO, Vanessa M. Infância associada ao tema aborto voluntário em peças jornalísticas publicadas no jornal on-line da Folha de S. Paulo (1997-2005). 2008. 239f. Dissertação (Mestrado em Psicologia Social) -- Programa de Estudos Pós-Graduados em Psicologia Social, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, SP, 2008.

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, DF, 5 de outubro de 1988. Disponível em:

<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constitui%C3%A7ao.htm>. Acesso em 02 nov. 2011.

BRASIL. Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília, DF, 20 de dezembro de 1996. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seed/arquivos/pdf/tvescola/leis/lein9394.pdf>. Acesso em: 15 abr. 2012.

BRASIL. Presidência da República Federativa do Brasil. Imprensa. Releases: Governo lança o Brasil Carinhoso. Disponível em:

<http://www2.planalto.gov.br/imprensa/releases/presidenta-dilma-lanca-o-brasil- carinhoso-que-vai-combater-a-pobreza-extrema-na-primeira-infancia >. Acesso em: 07 abr. 2012.

BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social. Brasil Sem Miséria. Brasil Carinhoso. Sobre a Ação Brasil Carinhoso – Primeira Infância. Disponível em:

<http://www.mds.gov.br/brasilsemmiseria/brasil-carinhoso/governo-vai-retirar-da- miseria-familias-com-filhos-de-ate-6-anos>. Acesso em: 07 abr. 2012.

BRUSCHINI, Cristina; RICOLDI, Arlene Martinez. Revendo estereótipos: o papel dos homens no trabalho doméstico. Coleção Textos FCC. São Paulo: Fundação Carlos Chagas/Departamento de Pesquisas Educacionais, v. 31, outubro 2010. 74p. BURMAN, Erica. Deconstructing Developmental Psychology. London: Routledge, 1999.

CALAZANS, Gabriela J. O discurso acadêmico sobre a gravidez na

adolescência: uma produção ideológica. 2000. 326 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia Social) -- Programa de Estudos Pós-Graduados em Psicologia Social, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, SP, 2000.

CAMPOS, Abdias. Na casa da minha vó. 2ª edição. Recife: Cordel Infantil, 2010. CAMPOS, Maria Malta; FÜLLGRAF, Jodete; WIGGERS, Verena. A qualidade da educação infantil brasileira: alguns resultados de pesquisa. Cadernos de Pesquisa, v. 36, n. 127, p. 87-128, jan./abr. 2006.

CAMPOS, Maria Malta et al. A qualidade da educação infantil: um estudo em seis capitais brasileiras. Cadernos de Pesquisa, v. 41, n. 142, jan./abr. 2011.

CARDOSO, Andréia Ribeiro. Avós no século XXI. Curitiba: Juruá, 2011. 254p. CASTRO, Lúcia R. Da invisibilidade à ação: crianças e jovens na construção da cultura. In: ______. Crianças e jovens na construção da cultura. Rio de Janeiro: NAU/FAPERJ, 2001. p. 19-46.

CASTRO, Lúcia R.; KOSMINSKY, Ethel V. Childhood and its regimes of visibility in Brazil: an analysis of the contribution of the Social Sciences. Current Sociology: v. 58, n. 2, p. 206-231, mar. 2010.

CORSARO, William A. Sociologia da Infância. 2ª edição. Porto Alegre: Artmed, 2011.

DESSEN, Maria Auxiliadora; BRAZ, Marcela Pereira. Rede social de apoio durante transições familiares decorrentes do nascimento de filhos. Psic.: Teor. e Pesq., Brasília, v. 16, n. 3, Dec. 2000. Available from

<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-

37722000000300005&lng=en&nrm=iso>. access on 18 Dec. 2012. http://dx.doi.org/10.1590/S0102-37722000000300005.

DIAS, Cristina Maria de S. B. A influência dos avós nas dimensões familiar e social. Revista Symposium, Recife: v. 6, n. 1/2, p. 34-38, jan./dez. 2002.

FERNANDES, Florestan. As trocinhas do Bom Retiro. Campinas (SP): Unicamp, 1979-1994.

FOLBRE, Nancy. Children as public goods. American Economic Review: Vol. 84, No. 2, p. 86-90, May 1994.

FREITAS, Rosângela Ramos. O tema trabalho infanto-juvenil na mídia: uma interpretação ideológica. 2004. 282f. Tese (Doutorado em Psicologia Social) -- Programa de Estudos Pós-Graduados em Psicologia Social, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, SP, 2004.

FUNDEB. Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação. Disponível em: <www.mec.gov.br> e <www.fnde.gov.br>. Acesso em: 20 mar. 2012.

GALVÃO, Bárbara R. A criança pequena, seu cuidado e educação em discurso de homens-pais. 2008. 179 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia Social) -- Programa de Estudos Pós-Graduados em Psicologia Social, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, SP, 2008.

GOTTLIEB, Alma. Para onde foram os bebês? Em busca de uma Antropologia de bebês (e de seus cuidadores). Psicologia USP. São Paulo, julho/setembro, 2009, 20(3), p. 313-336.

HILGARTNER, Stephen; BOSK, Charles L. The rise and fall of social problems: a public arena’s model. American Journal of Sociology. Chicago, Vol. 94, n 1, p.53- 78. Jul. 1988.

IBGE. Perfil dos idosos responsáveis pelos domicílios no Brasil 2000. Estudos e Pesquisas, Informação Demográfica e Socioeconômica, número 9. Rio de Janeiro, 2002.

IBGE. 2009.

IBGE. Censo demográfico 2010. Dezembro, 2012.

INEP. 2009. Ensino infantil: perfil das famílias com crianças de zero a cinco anos que frequentam a escola. Na Medida – Boletim de Estudos Educacionais do INEP. Ano1. Número 4. Dezembro, 2009b. p. 3-25.

INEP. 2012. Censo Escolar.

IPEA. 2010. PNAD 2009 - Primeiras análises: Situação da educação brasileira - avanços e problemas. Comunicados do Ipea. Nº66, Brasília, outubro, 2010. IPSOS/INSTITUTO PATRÍCIA GALVÃO. Creches. São Paulo: 2012.

JAMES, Allison; JENKS, Chris; PROUT, Alan. Theorizing childhood. Cambridge: Polity, 1998.

JAMES, Allison; PROUT, Alan. Constructing and reconstructing childhood: contemporary issues in the sociological study of childhood. London:

RoutledgeFalmer, 2003.

JENKS, Chris. Constituindo a criança. Educação, Sociedade e Culturas. Portugal: nº. 17, 2002.

KIPPER, Caroline Dal Ri e LOPES, Rita Sobreira. O tornar-se Avó não Processo de individuação. Psic:. Teor. e Pesq. [online]. 2006, vol.22, n.1 [citado 2012/12/01], pp 29-34. Disponível em:

<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-37722006000100004 &lng=en&nrm=iso>. ISSN0102-3772.http://dx.doi.org/10.1590/

S0102-37722006000100004.

KOSMINSKY, Ethel Volfzon. Grandmothers and grandchildren in transnational families. Bulletin of the International Society for the Study of Behavioural Development. Number 2. Serial nº 56, may 2009.

KOSMINSKY, Ethel Volfzon. Pesquisas com crianças e jovens: algumas reflexões teórico-metodológicas. In: MÜLLER, Fernanda (org.). Infância em perspectiva: políticas, pesquisas e instituições. São Paulo: Cortez, 2010.

KÜCHEMANN, Berlindes Astrid. Envelhecimento populacional, cuidado e cidadania: velhos dilemas e novos desafios. Revista Sociedade e Estado. Brasília: Volume 27. Número 1, p. 165-180. Janeiro/abril 2012.

KUHLMANN JR., Moysés. Educando a infância Brasileira. In: LOPES, Eliane M. T.; FARIA FILHO, Luciano M.; VEIGA, Cynthia. G. (Orgs.). 500 anos de educação no Brasil. Belo Horizonte: Autêntica, 2000.

LAVIOLA, Elaine. O bebê, sua educação e cuidado em discursos de mães de camadas médias. 2010. 431 f. Tese (Doutorado em Psicologia Social) -- Programa de Estudos Pós-Graduados em Psicologia Social, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, SP, 2010.

LIMA, Maria de Fátima Evangelista Mendonça. A demanda e escolha das mães por educação infantil: um novo tema para o estudo da educação infantil. 2004. 272 f. Tese (Doutorado em Psicologia Social) -- Programa de Estudos Pós-Graduados em Psicologia Social, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, SP, 2004.

LINS DE BARROS, Myriam. Autoridade & afeto: avós, filhos e netos na família brasileira. Rio de Janeiro: J. Zahar, 1987.

LOPES, Ewellyne Suely de Lima; NERI, Anita Liberalesso; PARK, Margareth Brandini. Ser avós ou ser pais: Os papéis dos avós na sociedade

contemporânea.Textos Envelhecimento [online]. 2005, vol.8, n.2 [citado 2012-12- 01], pp. 239-253. Disponível em:

<http://revista.unati.uerj.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-5928200500020 0006&lng=pt&nrm=iso>. ISSN 1517-5928.

MARCHI, Rita de Cássia. Gênero, infância e relações de poder: interrogações

epistemológicas. Cadernos Pagu (37), Campinas: p. 387-406, julho-dezembro/2011. MARCHI, Rita de Cássia. As teorias da socialização e o novo paradigma para os Estudos Sociais da Infância. Educação & Realidade. Porto Alegre:34(1), p.227- 246, janeiro/abril 2009.

MARIANO, Carmem Lúcia Sussel. O tema dos direitos de crianças e

adolescentes na mídia brasileira contemporânea: o caso da Folha de São Paulo. 2009. 265f. Tese (Doutorado em Psicologia Social) -- Programa de Estudos Pós- Graduados em Psicologia Social, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, SP, 2009.

MAYALL, Berry. Relações geracionais na família. In: MÜLLER, Fernanda (Org.). Infância em perspectiva: políticas, pesquisas e instituições. São Paulo: Cortez, 2010.

MOLLO-BOUVIER, Suzanne. Transformação dos modos de socialização das

crianças: uma abordagem sociológica. Educação & Sociedade, Campinas, v. 26, n. 91, Agosto 2005.

MONTANDON, Cléopâtre. Sociologia da infância: balanço dos trabalhos em língua inglesa. Cad. Pesqui., São Paulo, n. 112, Mar. 2001. Available from

<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-

15742001000100002&lng=en&nrm=iso>. access on 18 Dec. 2012. http://dx.doi.org/10.1590/S0100-15742001000100002.

MOREIRA, Lúcia V. C.; BIASOLI-ALVES, Zélia M. M. As famílias e seus

colaboradores na tarefa de educar os filhos. Revista Brasileira de Crescimento e Desenvolvimento Humano, São Paulo, 17(1), p. 26-38, 2007.

MORO, Catarina de Souza. As concepções sobre o sistema público de

educação infantil de mães que utilizam e que não utilizam creches. ANPED. GT: Educação de crianças de 0 a 6 anos/ n. 07. Nov. 2004. Disponível em:

<http://www.anped.org.br/reunioes/27/gt07/t071.pdf>. Acesso em 15 nov. 2012. MUÑOZ, Lourdez G. La nueva sociologia de la infancia: aportaciones de uma mirada distinta. In: Política y Sociedad, vol. 43, n. 1, p. 9-26, 2006.

NAZARETH, Leila. O discurso da mídia sobre a adolescente grávida: uma análise ideológica. 2004. 187f. Dissertação (Mestrado em Psicologia Social) -- Programa de Estudos Pós-Graduados em Psicologia Social, Pontifícia Universidade Católica, São Paulo, SP, 2004.