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Anexo I – Projeto 1 Imagens Utilizadas

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Iniciei o mestrado com um projeto diferente do trabalho que apresento agora concluído. Porém, o objeto principal jamais se alterou: o hibridismo entre duas celebrações, o Día de los Muertos e o Dia de Finados, propiciando uma reinterpretação de elementos entre esse aspecto da cultura mexicana e o contexto na qual estou inserida.

As ressignificações e reinterpretações com a hibridação das culturas se deram de forma natural pelo tempo em que essa pesquisa vem transcorrendo, pelos elementos semelhantes entre a cultura mexicana e a cultura brasileira, e também, não pode ser excluído, o fato de ambas terem se configurado, como se encontram atualmente, a partir dos processos de colonização ocorridos. Esses processos foram os motivadores de outra questão importante, que foi o estabelecimento do termo que seria usado para me referir a coexistência entre as duas culturas. Partindo do princípio que, no decorrer desses oito anos de pesquisa, as modificações de perspectiva ocorreram em mim, a medida que me aprofundava na pesquisa e me identificava com o povo mexicano, não poderia, de forma alguma, referir-me com um termo que remetesse ao subjugo a uma cultura que me ensinou, auxiliou e que aprendi a admirar e amar.

A partir da instalação Vivir para contarla, voltei a um ponto que tinha receio de abordar na pesquisa, pelo viés pessoal. Retomar o motivo desencadeador de oito anos de pesquisa, que foi a morte de meu pai, associando aos elementos da cultura mexicana, criou o receio de levar a pesquisa por caminhos que considero piegas, mas isso decorre de minha personalidade reservada a não expressar sentimentos ou emoções. No final, o andamento da pesquisa, revelou-se para o eu pessoa, como o encerramento de um ciclo, que a psicoterapeuta Leda Herrmann (2016, p. 4) chamou de superar o luto: “permitir que a ausência imposta pela perda possa transformar-se em presença ausente, experimentada sem a dor dilacerante dos primeiros tempos”. Cito novamente essa colocação, porque ela parece difícil, a princípio, mas agora, ao final desse Mestrado, ela se revelou bastante real.

Esse trabalho, juntamente com as fotos antigas da família, também permitiu retornar às minhas raízes ancestrais e trouxe à tona memórias de infância, a muito esquecidas, que foram fundamentais para que entendesse que, na verdade, a pesquisa nunca deixou de ter um caráter pessoal, já que todo meu trabalho em Arte é

baseado em minha consciência e experiência de vida e do mundo. No entanto, nunca vi, nessa pesquisa, uma autobiografia, pois nunca busquei falar de mim. Mesmo que dados biográficos estejam inseridos, a pesquisa de campo e os relatos dos outros, foram decisivos para o desenvolvimento da poética.

Até chegar neste ponto, e mesmo diante das inúmeras possibilidades que essa abordagem apresentaria ao eu pesquisadora e ao eu artista, o eu pessoa relutou contra esses rumos. Talvez, sem perceber, o estava fazendo: passei um período sabotando o andamento de minha própria pesquisa, por medo de trazer à tona memórias que intensificariam meu quadro de ansiedade. Isso acabou acarretando um bloqueio criativo e, consequentemente, um período que, em termos de produção textual e de gravação, foi infrutífero. As mudanças iniciaram-se a partir do momento em que percebi que as lembranças desencadeadas por todo o processo de pesquisa trouxeram de volta momentos envolvidos não só em tristeza, mas também em felicidade, uma nostalgia que pode ser traduzida por um termo existente, somente na língua portuguesa: saudade. Então, com os depoimentos de familiares e de amigos, as fotografias familiares e de campo e gravuras foi retomado, mesmo que lentamente, o processo criativo, mas a incursão no Cemitério Ecumênico Municipal, na semana de Finados de 2018, o depoimento de Maria Cristina e as animações Coco (2017) e The

Book of Life (2014), foram cruciais para desencadear o insight que encaminhou essa

pesquisa aos resultados apresentados em sua finalização

Outro fato que deve ser observado é que, no transcorrer da pesquisa, foi possível perceber que o conceito de outro, tem uma complexidade que vai além de referir-se ao indivíduo de outra cultura de maneira genérica, mas pode falar do outro que está do nosso lado, dos outros que nos compõem como indivíduos e de nós mesmos. Por isso, conhecer as pessoas e suas histórias, conhecer o outro que na semana de Finados vê a oportunidade de sustento (e é chamada como a prestadora de serviço e não o indivíduo com nome), me fez perceber que, ao perguntar seus nomes e histórias, lhes dei atenção e voz; pedindo para ouvi-las, demonstrei que elas têm importância e lugar no mundo. Esses acontecimentos, que não eram esperados, agregaram elementos novos ao trabalho, enriquecendo seu o conteúdo e a sua visualidade, representada nas fotografias e gravuras, mas, principalmente, me fizeram crescer como artista, como cidadã, como indivíduo, como outro.

Não posso deixar de pontuar que o interesse pelo outro, assim como pela Morte, tomou força a medida em que me aprofundei no estudo do México, seu povo, seus costumes. Conhecer essa cultura, seja por livros, pela internet, ou através de pessoas que a vivenciaram in loco, foi a experiência vital para eu perceber uma mudança de perspectiva, não apenas da elaboração da morte, mas da própria reelaboração que fazemos sobre a cultura do outro. Devo confessar que minhas aspirações de incitar nas pessoas essa mudança de perspectiva, embora genuínas, soaram utópicas aos meus próprios ouvidos por muito tempo. Foi a partir da mudança de percepção de meus familiares diante de meu trabalho, que pude notar, através de seus comportamentos durante e após a instalação Vivir para contarla e em seus depoimentos, a demonstração de que as mudanças de percepção que busco em meu trabalho podem ser muito reais. Mesmo iniciando-se com uma única pessoa, a partir do momento em que ela é sensibilizada, pelo menos mais uma pessoa, essa também passará a contribuir e defender sua causa, como aconteceu com minha mãe, meu irmão e minha tia.

Referi-me anteriormente ao encerramento de um ciclo, mas gostaria de enfatizar que essa afirmação diz respeito apenas a meu trabalho de luto iniciado com a morte de meu pai. Obviamente, esse outro foi, e sempre será, meu incentivador, meu exemplo, minha alegria, minha dor, minha saudade, mas não posso fazer de sua Morte a principal lembrança que me deixou. Essa pesquisa me fez perceber que a Morte é só uma fase inevitável da Vida, pela qual as pessoas não querem passar, sejam elas da parte do mundo, e cultura, que forem. O período em que convivi com meu pai traz outras lembranças tão ricas e significativas, que também são merecedoras de uma releitura, elaborada pelo eu artista, pois qualquer processo criador poderá se desencadear a partir dele e de meus entes queridos, pois estarão sempre vivos em minhas memórias.

No que diz respeito a esse estudo, diante do material coletado e da amplitude da temática da Morte, da Cultura Mexicana, a memória, a ancestralidade, enfatizo que esta pesquisa está em aberto, tendo infinitas possibilidades de continuidade e caminhos, estando em constante construção e transformação, sempre evoluindo e buscando contribuir com a Arte e a sociedade.

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