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O presente estudo teve como objetivo identificar benefícios e dificuldades decorrentes do processo de aprendizagem da língua inglesa na perspectiva do professor do curso e do aluno idoso. Para tanto, a pesquisa investigou, na perspectiva do idoso, os principais motivos para aprender a língua inglesa e verificou as relações interpessoais estabelecidas, em sala de aula, entre os idosos/idosos e os idosos/professor. Além disso, identificou: o perfil do idoso matriculado no curso de língua inglesa; as estratégias individuais de aprendizagem utilizadas pelos alunos idosos para aprender inglês; as estratégias de ensino e aprendizagem utilizadas pelo professor; os benefícios e dificuldades, na perspectiva do professor e do aluno, na aprendizagem da língua inglesa.

A coleta de dados, realizada no curso de inglês (nível iniciante 1) oferecido pelo “UnB Idiomas”, evidenciou que os participantes do referido curso apresentam pontos de vista positivos em relação ao envelhecimento. O olhar sobre essa nova fase de suas vidas é otimista e eles veem, nessa etapa em que se encontram, uma oportunidade de continuar aprendendo.

As entrevistas realizadas com os alunos evidenciam que, para estes, a aprendizagem de uma LE é significativa, tanto no aspecto cognitivo quanto nos aspectos biológico e emocional.

De acordo com a literatura, o aspecto cognitivo está relacionado com a capacidade de percepção, compreensão, memorização e manipulação da informação. Ao perceberem que esses processos internos ainda estão ativados, os idosos passam a se interessar por novas aprendizagens, como, por exemplo, a aprendizagem de um novo idioma.

Segundo Neri e Cachioni (1999), as novas aprendizagens promovidas pela educação formal e informal são importantes recursos para manter a funcionalidade, a flexibilidade e a possibilidade de adaptação dos idosos na sociedade. Para os idosos, portanto, aprender uma língua estrangeira significa fazer uso de suas capacidades de percepção, memorização e manipulação da informação, não só para manterem o cérebro ativo e a memória vívida, mas também para se sentirem integrados na sociedade.

Percebeu-se que as atividades didáticas que envolvem assuntos relacionados a temas como família, rotina e lazer, desenvolvidas em sala de aula, proporcionam maior envolvimento dos alunos e, consequentemente, os tornam mais envolvidos com a aula, mais interessados em apreender o input (conjunto de informações) produzido pelo professor e, também, mais interessados em se comunicar na língua alvo.

Percebeu-se, também, que as estratégias utilizadas pelos alunos de anotar tudo o que o professor escreve no quadro, de traduzir quase todas as palavras novas e de focar muita atenção nas atividades que são realizadas em pares ou em grupos revelaram-se ferramentas úteis, tanto para a assimilação do conteúdo que lhes era ensinado, quanto para a memorização das novas informações.

É necessário, portanto, que o professor crie um ambiente encorajador e positivo, no qual os alunos possam se sentir à vontade para participar das atividades sem receio de se expor e sem receio de errar. Além disso, é importante que as atividades propostas em sala de aula sejam claras, objetivas, precisas e, tanto quanto possível, relacionadas a temas que despertem o interesse dos alunos, para que estes possam desenvolvê-las, de forma confiante e livre de ansiedade. As próprias falas dos alunos revelaram o desejo de aprender com segurança.

No aspecto biológico, aprender inglês na fase da terceira idade significa ultrapassar as barreiras dos limites impostos pelas dificuldades naturais dessa faixa etária. Aprender inglês exige uma boa audição e flexibilidade do aparelho articulatório (cordas vocais, cavidade bucal e nasal, língua, lábios e dentes).

Os alunos idosos, em regra, apresentam grandes dificuldades relacionadas à habilidade da compreensão oral e à habilidade da fala. A entrevista realizada com os alunos revelou que os mesmos têm consciência do declínio natural de suas capacidades auditivas e da flexibilidade de articulação dos sons. Constatou- se, também, que essas dificuldades os desmotivam e os fazem acreditar que precisam de muito tempo para se acostumar com os sons da língua e conseguir superar essas barreiras. Ressalta-se, quanto a esse aspecto, a importância que tem o professor na motivação dos alunos para a superação dessas dificuldades, uma vez que as ações, reações e atuações dos alunos são motivadas pelo insumo apresentado e pelos procedimentos de ensino usados em sala de aula. O professor

conseguirá bons resultados se conseguir absorver as motivações pessoais de seus alunos e se for capaz de realmente atender aos seus anseios.

Inicialmente, é fundamental que o professor deixe claro, para os alunos, que a competência lingüístico-comunicativa pode ser desenvolvida independente da pronúncia e do sotaque, isto é, que os alunos não devem ter a preocupação de falar inglês como um falante nativo. De acordo com Leffa (2001), a pronúncia e o sotaque não devem interferir no processo de aprendizagem, pois a capacidade de se comunicar é o mais importante.

Em segundo lugar, o professor deve criar um ambiente afetuoso, com boa interação interpessoal e livre de estresse, no qual os alunos possam se sentir seguros para responder às questões que lhes são formuladas, esclarecer suas dúvidas e dirigir-se aos colegas e ao próprio professor utilizando o inglês, ao invés da língua materna. Para isso, o professor deve procurar ser paciente e capaz de ajudar a construir a autoconfiança dos alunos.

Deve o professor, além disso, realizar tarefas que são prazerosas e significativas para os alunos, tais como: promoção de atividades com músicas de suas preferências ou que foram marcantes em suas vidas; elaboração de diálogos que utilizem aspectos relacionados aos seus cotidianos; exibição de filmes que abordem costumes e culturas de diferentes países, dentre outras.

Acima de tudo, é imprescindível que o professor esteja constantemente atento às dificuldades e ao progresso de cada aluno e acredite que é possível aprender uma língua estrangeira na terceira idade, mesmo que essa aprendizagem exija um pouco mais de tempo do que o inicialmente planejado.

No que diz respeito ao aspecto emocional, as entrevistas revelaram que a possibilidade de comunicação em uma língua estrangeira é considerada, pelos alunos idosos, como uma grande oportunidade para o desenvolvimento de suas autoestima, autoconfiança e autovalorização, mesmo que essa comunicação se realize por meio de pequenos diálogos ou de frases simples relativas aos seus familiares ou às suas rotinas. Para os alunos participantes do presente estudo, freqüentar o curso de inglês significa mostrar, para si mesmos e para as pessoas que os cercam, suas capacidades de aprender uma língua estrangeira, vencer os desafios impostos pelas suas idades e realizar um desejo que por diversos motivos foi protelado por muitos anos. Para esses alunos, freqüentar o curso de inglês significa um retorno à sala de aula e a construção de novas amizades.

Inferiu-se, tanto das falas dos alunos entrevistados quanto das observações de aula realizadas, que os desejos – por parte dos alunos - de se integrarem e continuarem progredindo, aprendendo e se aperfeiçoando são fatores que atenuam as dificuldades de aprendizagem de uma língua estrangeira na terceira idade, mesmo aquelas relacionadas aos aspectos cognitivos e biológicos, acima discutidos.

Às dificuldades de aprendizagem relativas aos fatores biológicos e cognitivos, inerentes à própria condição de idosos dos alunos, somam-se, de acordo com os próprios alunos entrevistados e com as observações in loco, as que decorrem do acelerado ritmo em que as aulas são ministradas e da metodologia aplicada no curso.

O ritmo das aulas, decorrente, em grande parte, da programação estabelecida para o curso, deveria prestigiar e manter sintonia com as peculiaridades dos alunos idosos que, justamente por serem idosos, precisam de mais tempo para assimilar novas informações e, consequentemente, internalizar a língua estrangeira que estão aprendendo. Para os alunos, uma aprendizagem que lhes permita usar com segurança o novo idioma em diferentes e novas circunstâncias de suas vidas (em viagens pelo exterior ou em comunicação por meio da internet, por exemplo) é mais importante do que passar de um nível para outro ou cumprir toda a programação estabelecida para o curso.

No que diz respeito à metodologia, observou-se a expectativa dos alunos por mais exercícios em sala, mais atividades de diálogos, mais repetição oral e mais utilização de músicas, além da correção dos exercícios de forma individualizada. O papel do professor em relação a esse aspecto é fundamental, uma vez que ele pode fazer adequações na metodologia definida para o curso a fim de que sejam realizadas atividades que possam atender às necessidades de seus alunos. Parafraseando Santos e Sá (2000), é importante que o professor conheça as peculiaridades dessa idade a fim de poder preparar atividades que tornem mais fácil e prazeroso o processo de aprendizagem de seus alunos.

A presente pesquisa demonstrou que a aprendizagem da língua inglesa na terceira idade é fator motivacional para os alunos renovarem e intensificarem seus contatos sociais, ativarem a vontade de continuar aprendendo, acreditarem que é possível superar obstáculos de aprendizagem e, principalmente acreditarem em si

próprios. Esses fatores motivacionais contribuem, de forma significativa, para elevar a autoestima e a autoconfiança desses alunos.

Como foi discutido neste estudo, o processo de ensino e aprendizagem nesta faixa etária requer uma atenção diferenciada tanto por parte da estruturação e organização dos cursos de idiomas, quanto por parte do professor que se dispõe a ensinar. Conhecer sobre o processo de envelhecimento, sobre motivação para aprender, sobre qualidade de vida na terceira idade e sobre a importância de se ter propósito na vida são fundamentais para que o processo de ensino-aprendizagem dos alunos idosos seja profícuo. Em razão disso, não somente o professor que leciona uma língua estrangeira para alunos da terceira idade, mas também as instituições de ensino que oferecem esses cursos, devem se organizar adequadamente para atender, de forma satisfatória, a essa população que vem crescendo significativamente.

Torna-se indispensável, nesse sentido, que as instituições ofereçam cursos de formação e treinamento para os docentes que ensinam LE para alunos adultos e/ou idosos. É importante que os cursos superiores de formação de professores comecem a repensar seus currículos, inserindo disciplinas que abordem o ensino para a terceira idade. É também importante que as instituições que ofertam o ensino de línguas promovam workshops, buscando estimular a troca de experiências entre esses profissionais e a atualização dos conhecimentos por meio de artigos, livros e produções acadêmicas relacionados ao processo de ensino aprendizagem de língua estrangeira na terceira idade. Segundo Bonfim e Alvarez (2008), para que haja um olhar mais atento aos alunos da terceira idade, o professor deve se atualizar por intermédio de estudos que contribuam para uma reflexão sobre sua prática de ensino, para a revisão de suas possíveis idiossincrasias e preconceitos sobre esta população e para o monitoramento de seu trabalho.

Além da formação dos professores, devem as instituições de ensino de línguas procurar proporcionar: metodologia adequada e direcionada às expectativas e necessidades específicas dos alunos; material didático com critérios que atrelem - além de significado - um pouco de diversão; que contenha conteúdos relevantes e lições de gramática contextualizadas (prática do item gramatical por meio de exercícios orais e escritos) e maior flexibilidade da programação do curso.

Espera-se que as contribuições trazidas por este estudo sobre a aprendizagem de uma língua estrangeira na terceira idade, relacionadas às

motivações, aos benefícios e às dificuldades que acercam esse processo de aprendizagem, possam ser úteis para a reflexão sobre a prática do ensino de um novo idioma para essa faixa etária. Espera-se principalmente, no que diz respeito ao desenvolvimento da aprendizagem de uma língua estrangeira na terceira idade, que este estudo contribua para a desconstrução da crença de que aprender uma nova língua na terceira idade é “quase impossível” ou requer muito tempo.

Vale ressaltar que este estudo possibilitou inferir que é importante vivenciar cada momento, cada experiência, cada oportunidade que surge em nossa vida. Os indivíduos idosos não têm pressa de aprender porque têm consciência de que o importante é apreciar cada passo que conseguem dar e apreciar também sua própria alegria de aprender. Parafraseando Cora Coralina, é imprescindível renovar- se sempre, recriar a vida sempre, remover pedras e semear otimismo.

Os dados obtidos nessa pesquisa tornaram possível apresentar alguns pontos relevantes para o aprimoramento do ensino de LE para alunos idosos:

a) Investigar quais abordagens de ensino de uma língua estrangeira se apresentam como mais adequadas para alunos da terceira idade; b) Averiguar quais os materiais didáticos para o ensino da língua inglesa

que melhor atendem às necessidades e aos interesses dos alunos idosos;

c) Pesquisar atividades facilitadoras e motivadoras do processo de aprendizagem de uma LE por alunos idosos;

d) Investigar os fatores desmotivadores para aprender uma LE na terceira idade;

e) Pesquisar resultados de aprendizagem, dos alunos idosos, em turmas heterogêneas, quanto à faixa etária;

f) Incluir no currículo do curso de Letras, disciplinas que abordem o processo de ensino-aprendizagem na terceira idade.

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