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Por meio de reflexões frente à realidade, busquei verificar a possibilidade de confirmação da tese proposta durante o período em que me dediquei a este estudo, na qual considero que o processo de participação cidadã pode ser potencializado por meio das práticas profissionais de Arquitetura e Urbanismo, utilizando, para isso, a alternativa pedagógica do

Taller como uma apropriação e construção social do conhecimento.

As bases dessa reflexão estabeleceram-se a partir da relação existente entre o processo de construção do conhecimento em Arquitetura e Urbanismo e a construção da cidadania dos sujeitos envolvidos no processo de criação de seus habitat. Para esse feito, fez-se necessária a inserção do arquiteto e urbanista em um cenário educacional que tem como pano de fundo os espaços geográficos compreendidos a partir da realidade, fomentando, assim, a intenção de um pensar social e cidadão.

Os questionamentos e as reflexões que me acompanharam durante a caminhada de estudos surgiram de ideias talleristas, as quais conheci durante minha participação em oficinas de talleres, na Argentina, em 2014. Essa participação contribuiu para criar, em mim, um interesse em entender, de forma mais completa, essa metodologia. Viver essa experiência foi uma nova forma de ver a atuação do arquiteto e urbanista atendendo às reais necessidades do ser humano, e o mais interessante de todo o processo: de uma forma solidária, integrando os saberes provindos da academia com a cultura da comunidade. O acreditar no diferencial dessa forma de ensinar arquitetura e urbanismo e a sua confirmação como metodologia adequada foram consolidando-se, para mim, a partir das experiências nacionais e internacionais relatadas em meu estudo, nas quais vivi o Taller de forma plena em duas dimensões: na sala de aula e na comunidade.

Como resultado de minhas vivências talleristas, as quais sustentaram minha proposta de trabalho e de realização da experiência e reflexão desta pesquisa, verifiquei que a metodologia do Taller, quando inserida nas atividades acadêmicas, complementa-se em duas dimensões: na sala de aula e na comunidade. O Taller, se inserido em sala de aula, é um complemento das práticas interdisciplinares de disciplinas de Projeto de Arquitetura, preparando o estudante para a organização dos espaços para os sujeitos que nele habitam. O

Taller, se inserido na comunidade, tem a responsabilidade de promover uma dinâmica que

cria um vínculo entre o professor, o estudante e a comunidade, protagonizando, assim, a cidadania entre esses atores.

Portanto, na reflexão que faço a partir da realidade, minha proposta de tese reafirma- se, baseada em constatações documentadas sob a forma de resultados dos vários talleres desenvolvidos na minha prática como docente e apresentados neste estudo.

Com base nessas constatações, para mim, a vinculação da metodologia tallerista aos anseios das comunidades. Da mesma forma, constato a criação de relações cidadãs entre os envolvidos, em que o pensar coletivo torna-se eficaz por meio da participação popular, desde que seja fundamental a coerente orientação do profissional arquiteto urbanista trabalhando como membro do processo e não como o interlocutor.

Porém, também há de se valorizar a participação específica do estudante nesse processo de aquisição de um pensamento de construção coletiva e social do conhecimento, perpassando por reflexões de conceitos e significados dessas ações propostas, instituindo uma nova forma de desenvolvimento da prática do profissional da Arquitetura e do Urbanismo, por meio de estratégias que permitam pensar os espaços geográficos, como método valioso para busca de solução para os problemas dos espaços urbanos da América Latina.

Não posso afirmar que, em toda minha trajetória tallerista, não houve dificuldades. Algumas questões relacionadas aos reais papéis assumidos pelos atores desse processo despertaram incertezas para o cenário que, paulatinamente, ia se compondo no decorrer das práticas do Taller. Isso não significa que o desenvolvimento dessas práticas tenha sido truncado, pelo contrário, as dificuldades transformaram-se em fomento para atingir os objetivos propostos.

O papel assumido pelo arquiteto e urbanista, no contexto social, foi uma das principais dificuldades para que eu conseguisse confirmar esta tese. Esse profissional demonstra ter grande dificuldade de incorporar uma atitude social cidadã no desenvolvimento de suas atribuições profissionais, e isso vale para o contexto técnico-profissional e para o contexto pedagógico. No contexto técnico-profissional, a maioria dos arquitetos e urbanistas pouco tem disponibilidade para trabalhos comunitários, salvo quando inseridos em projetos instituídos por esferas públicas. E, no contexto pedagógico, os cursos de Arquitetura e Urbanismo têm seus currículos com carga horária completa e repleta de disciplinas de projeto de arquitetura, além das demais disciplinas, restringindo, assim, as oportunidades de desenvolver atividades nas comunidades, distanciando a realidade acadêmica da realidade social, em que os reais problemas urbanos e habitacionais estão instituídos.

Esse fato se reflete nos estudantes de Arquitetura e Urbanismo, no momento em que demonstram dificuldades para essa inserção na realidade social das comunidades, como se o

arquiteto urbanista pudesse, por algum motivo, eximir-se de suas responsabilidades para com as comunidades e seus espaços geográficos.

Destaco que o parágrafo anterior retrata uma verificação comportamental forte e atualmente presente em nossas universidades, fato que me faz refletir e repudiar um conceito elitista que está impregnado em muitos profissionais acadêmicos que compõem o cenário intelectual de nossos centros de formação superior e que se instituíram por heranças, favoritismos sociais ou, até mesmo, políticos.

Esse resto de elitismo inconsciente, composto por simbologias ultrapassadas que interferem na conduta, nas expectativas e no pensamento de arquitetos urbanistas, sejam eles técnicos, professores ou estudantes, cria um fator dificultador para a reflexão social cidadã, impedindo a atuação do profissional em favor dos espaços geográficos e das comunidades que crescem sem planejamento urbano.

Outra questão observada é a percepção da comunidade envolvida nas práticas do Taller frente a esse processo inovador que, entre as atividades propostas, inclui o diálogo e o desenho participativo comunitário (DPC). Penso que existe uma resistência na oportunidade em que os moradores das comunidades se envolvem com as práticas conjuntas, que são uma metodologia de trabalho que envolve tecnicistas, professores, estudantes e muitas vezes com representações de segmentos políticos das localidades. Essa restrição e, por vezes, a resistência dos moradores, caracteriza uma das causas para que o processo tallerista não seja visualizado com a veracidade plena de sua metodologia, interferindo, inclusive, na falta de credibilidade do fato de viabilizar as propostas de intervenção na comunidade em estudo.

No que se refere à aplicação da metodologia do desenho participativo comunitário (DPC), é evidente pontuar as dificuldades encontradas em obter-se um local apropriado para desenvolver as atividades inerentes a essa metodologia de trabalho, o que caracteriza, para o processo, uma grande restrição na etapa de estimular a criatividade da comunidade para representar, em esboços simplificados, suas histórias e anseios de projeção social de seus espaços geográficos, limitando, assim, uma rica documentação que serviria de referência para o planejamento e para a criação de propostas inovadoras das equipes de professores e estudantes talleristas.

Tratando-se de dificuldades encontradas nas vivências do Taller, um dos maiores desafios ao trabalhar com um instrumento comunitário de mudança e projeção social é conseguir trabalhar plenamente na metodologia proposta, sem fazer conexão ou ter a inserção de forças político-partidárias no processo. Essa ligação entre ação comunitária e representação político-partidária parece ser inevitável, talvez por uma cultura enraizada e já implícita aos

momentos dúbios de alternâncias de lideranças, gerando uma dependência inconsciente entre esses dois poderes, o comunitário e o político-partidário, que, para mim, parecem nada ter em comum.

Reafirmo, também, a importância de referendar minhas colocações com base em minhas experiências vividas e também nas contribuições que julgo serem pertinentes para a construção social e cidadã do conhecimento por meio do Taller, que poderá vir a constituir um conjunto de opções para futuras reflexões sobre alterações e inserções nos conteúdos curriculares do curso de Arquitetura e Urbanismo, em nosso cenário pedagógico brasileiro.

A perspectiva de inserir o Taller nos conteúdos curriculares do curso de Arquitetura e Urbanismo tem referenciais suficientemente contundentes nesta tese, na qual, além de estudos anteriormente realizados com sucesso por autores citados. Assim, tenho a oportunidade de apresentar minhas próprias experiências, que, creio, não foram vãs e que serão um ponto de partida para importantes reflexões acadêmicas e para a elaboração de diretrizes pedagógicas adaptadas a essa inovação proposta, para disseminar a ideia de ser a Arquitetura e Urbanismo uma ferramenta capaz de mudar a forma de planejar os espaços geográficos e com influência suficiente para modificar as perspectivas de habitar e viver para as comunidades.

O currículo do curso, além de atender, em sua proposta, às atribuições inerentes ao profissional de Arquitetura e Urbanismo, precisa atender, urgentemente, às demandas e necessidades de grupos sociais que, apesar de seus graves problemas, ainda preservam a identidade única de manterem-se como “comunidade”, quer, muitas vezes, desprivilegiada no contexto social, quer aviltada por um sistema avassalador que subjuga seus cidadãos em nome do poder de suas aquisições materiais.

A metodologia do Taller tem a proposta de resgatar, junto às comunidades, uma forma de recriar os espaços habitáveis a partir de uma proposta sustentável que insira o sujeito nesse feito, dando-lhe a responsabilidade de manter sua criação para as próximas gerações, tornando-o autor de seu espaço, e não simplesmente um ator que sobrevive em um cenário adaptado e sucateado por falta de recursos e planejamento público.

As vivências em talleres corroboram ainda mais a necessidade da inserção dessa metodologia nos currículos de Arquitetura e Urbanismo, basta retomarem o que traz o artigo

1º da Resolução CNE/CES nº 2, de 17 de junho de 2010 (BRASIL, 2010), em suas diretrizes Curriculares Nacionais, que afirmam que a linha didático-pedagógica a ser seguida pelos cursos deve assegurar a formação de profissionais generalistas, capazes de compreender e traduzir as necessidades de sujeitos, grupos sociais e comunidade, com relação à concepção, à organização e à construção do espaço interior e exterior, abrangendo o urbanismo, a

edificação, o paisagismo, bem como a conservação e a valorização do patrimônio construído, a proteção do equilíbrio do ambiente natural e a utilização racional dos recursos disponíveis.

Ora, faz-se importante pontuar a ferramenta generalista do desenho participativo comunitário (DPC), o qual corresponde a um processo voltado intencionalmente para busca de solução por meio de três parâmetros primordiais: Análise do Lugar, Desenvolvimento Social e Participação Cidadã.

Essa ferramenta já foi anteriormente abordada nesta tese, no quarto capítulo, intitulado “Taller como Expressão e Construção da Cidadania”, no qual trato a participação cidadã como uma ferramenta urbanística e destaca a importância do planejamento e da consciência cidadã para a qualidade de vida dos sujeitos. Porém, cito novamente esta ferramenta como sinal da sua importância para ser referido nas reflexões finais desta tese, por verificar que esse processo só atinge sua plenitude quando o arquiteto e urbanista veste sua alma com as vestimentas de um cidadão e sobe no palco das cidades, em meio a um cenário vivo e ávido de transformações, e nele atua em busca de novas vidas, novos sonhos que emergem das mentes e dos corações dos habitantes de cada lugar.

O Taller busca recriar os espaços geográficos, tratando-os como um bem maior e comum (sujeito/comunidade). É fundamental a participação dos moradores, pois essa recriação coletiva carece de suas histórias, de suas diferenças culturais, de suas necessidades e de seus desejos de ascensão social, e, por meio de suas manifestações, diálogos e processos de desenho, conseguimos traduzir intenções e transformá-las em propostas: isso é Taller.

As experiências vividas na América Latina são a melhor forma de demonstrar as classes comunitárias, vivenciando com força o exercício da democracia participativa, e isso está descrito em detalhes nesta tese, na qual apresentei as „experiências talleristas‟ em Havana (Cuba), Bogotá (Colômbia) e Frederico Westphalen (Brasil).

Ainda, diante disso e retomando aspectos vivenciados no decorrer dessas experiências, considero que, na análise de experiências talleristas, a inserção de mais um parâmetro,o qual entendo ser mais abrangente e complementar os demais, necessita ser desenvolvida: qual o legado do Taller? Acreditando que as intervenções ocorridas nos territórios são capazes de gerar impactos positivos e que estas contribuem para novas gerações nas comunidades, apresento a proposição, a qual denomino de “Quaterna Cidadã”.

O termo “Quaterna Cidadã” toma como referência o tratado Vitruviano, ou melhor, a Tríade de Vitrúvio (firmitas, utilitas e venustas), que significa, para a Arquitetura e Urbanismo, uma base inicial de todos os conhecimentos que sustentam a projetação, em que o primeiro elemento significa a estrutura, os materiais usados na construção, o segundo

elemento significa o programa funcional a ser seguido, e o terceiro, as questões estéticas da construção. Lógico que essas bases referenciais evoluíram no decorrer do tempo e por isso são comuns as metáforas que se apresentam desse cenário da Arquitetura e do Urbanismo para melhor justificar ou fundamentar os estudos na área.

Essa Tríade foi reestudada e adaptada aos tempos e necessidades atuais, incluindo o “lugar” como parte fundamental dessa interpretação. Para Mahfuz (2004), o “lugar” é elemento fundamental na elaboração do problema projetual em arquitetura. Sendo assim, surge o “Quaterno Contemporâneo”, que passa a ter quatro elementos como condições do problema projetual, classificadas como condições externas “As Estruturas Formais” (Venustas), e como condições internas, “A Construção” (Firmitas), “O Programa” (Utilitas) e o lugar (Figura 20). Esse novo elemento, o Lugar, para Mahfuz (2004), é composto por topografia, história, clima, cultura etc.

Figura 20 – Quaterno Contemporâneo

Fonte: Mahfuz (2004).

Nesse estudo do Quaterno Contemporâneo, Cheregati (2014) afirma que construímos o lugar, diferente do significado de terreno, que podemos rearranjá-lo em sua composição natural. Para Cheregati (2014), o terreno pode ser rearranjado, porém nunca destituído de suas características primárias, pois isso acarretaria no desordenamento do edifício e de seu entorno. Com base nessas condições projetuais apresentadas, sinto-me estimulado a pensar de forma análoga em Arquitetura e Urbanismo, como forma de representação cidadã dos anseios

da comunidade em seus espaços geográficos e, então, proponho apresentar as condições projetuais com uma nova visão comunitária, a “Quaterna Cidadã” (Figura 21), que traduz os três parâmetros fundamentais, que são a Análise do Lugar, o Desenvolvimento Social e a Participação Cidadã. Incluo ainda nessa proposição o quarto elemento: o Legado, que significa a contribuição que fica na comunidade, como parte de sua evolução.

Figura 21 – Proposição da Quaterna Cidadã

Fonte: Elaboração do autor.

O processo do desenho participativo comunitário (DPC) e seus três parâmetros já mencionados permitem a oportunidade de vivenciar etapas durante seu desenvolvimento, entre elas, escutar e criar. Durante a etapa de escutar, é fundamental ao professor arquiteto e urbanista ter desenvoltura para permitir um diálogo franco e iniciar, com sua equipe de trabalho, formulações para um plano de trabalho contundente, capaz de guiar os próximos passos.

Nas experiências analisadas neste estudo, percebia metodologia tallerista sendo claramente desenvolvida, principalmente porque, como pesquisador e participante dessas

vivências, consegui observar a atuação de professores e estudantes conduzindo essas atividades junto à comunidade e retirando dessas interlocuções os subsídios necessários para o início de propostas viáveis para esses espaços.

Além disso, esse processo permite passar pela fase de criação de desafios na modalidade de exercícios colaborativos para apontar o comportamento e a observação das pessoas, para, dessa forma, inserir, nos estudos preliminares, os marcos teóricos, as oportunidades e as possíveis soluções. Na sequência, inicia-se a fase de entrega, na qual surgirão as soluções com base nos custos reais locais e a avaliação do planejamento a ser adotado de acordo com as respectivas realidades.

A questão da cidadania e da formação para a cidadania faz-se presente no decorrer de todo o trabalho empírico do qual participei como um dos membros ativos (pesquisador participante). Do ponto de vista da população atendida, considero possível expressar esse aspecto da cidadania por meio da participação dos sujeitos no desenvolvimento de todo o trabalho.

Torriceli (2015) aborda a participação cidadã dizendo ser o direito à cidade uma questão de participação. Ele afirma que participar é discutir, mas também é assumir compromissos, pois o direito à cidade é um direito coletivo, e todos os sujeitos têm o direito de transformar a cidade.

Do ponto de vista de Brum e Callai (2014) sobre o Taller de Havana (Cuba), o mais importante foi constatar a união dos saberes provindos de professores arquitetos/urbanistas e estudantes de Arquitetura e Urbanismo, os primeiros ensinando, os segundos aprendendo a projetar e todos aprendendo juntos. Ao pleno desenvolvimento do processo tallerista como metodologia para ensinar arquitetura, somam-se as futuras ações propostas para o local de intervenção do Taller, resultado do estudo, do empenho e do consenso coletivo e comunitário.

Ñuestes (2014, tradução nossa), professor pesquisador colombiano, sobre o Taller de Bogotá (Colômbia), afirma que teve a oportunidade de vivenciar o caso de uma comunidade que se apropriou de seu entorno e que abriu as portas do bairro para receber o Taller, onde se podiam observar iniciativas comunitárias, como a expressão de um forte compromisso com o local, com a presença de hortas urbanas, associações, casa de cultura para a reunião dos habitantes da comunidade, ou seja, um laboratório perfeito para o desenvolvimento do Taller.

Sobre o Taller de Frederico Westphalen (Brasil), Brum et al (2015) afirma que esse

Taller, realizado no bairro Santo Antônio, conseguiu concretizar a proposta de mostrar à

comunidade acadêmica o verdadeiro exemplo de participação cidadã na construção de espaços comunitários idealizados pela comunidade. Os autores enfatizam que, nessa prática,

constataram a participação dos moradores nas audiências e o quanto foi importante a participação da comunidade.

Durante minhas pesquisas, utilizei um instrumento de produção das informações, na forma de questionário estruturado (Apêndice A) aplicado aos professores e investigadores na área de Arquitetura e Urbanismo. Esse instrumento caracterizou uma forma de entender a percepção docente sobre o Taller como metodologia pedagógica, provocando, junto a esses pesquisadores, discussões sobre a articulação do Taller e sua participação ativa junto à comunidade. Como resultado, obtive as descrições das percepções dos atores participantes, em número de três, em que apresento as minhas considerações no Quadro 29.

Quadro 29 – Considerações sobre as percepções dos atores participantes da pesquisa

(continua) Questão do questionário Consideração sobre as respostas

1: Quais tipos de estratégias metodológicas predominam nos cursos e faculdades de arquitetura e urbanismo? Qual é sua opinião acerca disso?

A Ferramenta digital torna-se uma alternativa adequada para os desafios projetuais inerentes à prática da Arquitetura e do Urbanismo; a isto, surge a crítica da metodologia de tentativa e erro, em que muitos estudantes passam a não ter claros os objetivos e processos pelos quais estão sendo avaliados; faz-se necessária uma clara ideia da linha pedagógica do curso ou da escola de Arquitetura e Urbanismo.

2: Qual é sua opinião acerca da metodologia do Taller e suas

potencialidades para o desenvolvimento de projetos que incluam a participação ativa na comunidade?

A inclusão de temáticas sociais e ambientais voltadas a cidadania se torna determinante para desenvolver uma metodologia tallerista que posteriormente seja detalhada com desenhos participativos com a comunidade vulneráveis.

(conclusão) Questão do questionário Consideração sobre as respostas

3: De que maneira considera que a

metodologia do Taller pode proporcionar a integração entre a comunidade acadêmica e os distintos atores e sujeitos implicados nas problemáticas urbanas e nos processos de participação popular?

O Taller de Arquitetura deve ter um

diagnóstico real das problemáticas do recorte urbano que deve ser analisado, com uma relação mais estreita entre o arquiteto e urbanista junto de sua comunidade, abrindo canais de diálogos com as pessoas e as decisões projetuais, por meio de audiências públicas e espaços de interação.

4: Quais são suas ideias a respeito do desenho participativo e da participação popular e que sugestões pode realizar acerca da formulação de propostas

pendentes à resolução de problemas em um

Taller participativo?

A criação de protocolos e ferramentas de gestão para promover processos mais ágeis com a comunidade, por meio da criação de