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1.1 A CONSOLIDAÇÃO DO NÚCLEO ANTIGO

Resultado de um crescimento orgânico e natural a partir de um centro dinâmico, o núcleo primitivo da povoação apresenta um traçado urbano que passa por um desenho

entanto corresponder a um aumento no volume construído na rua. É, por estas e outras situações, muito difícil e por vezes impossível proceder a contagens rigorosas do número de casas, sendo que o objectivo da fonte prende-se com razões fiscais e não de caracterização urbana.

8 E sobre as quais nos informa o trabalho de Jorge BARBOSA - Toponímia da Póvoa de Varzim.

9 Entendido na definição de J. M. PEREIRA DE OLIVEIRA como "a expressão concreta das relações posicionais

dos espaços construídos, de circulação e verdes num dado momento" - cf. O espaço urbano do Porto.

Condições naturais e Desenvolvimento, Coimbra, Instituto de Alta Cultura, 1973, p. 347.

10 Ao procurar reconstituir a estrutura urbana muitas são as dificuldades que não conseguimos superar para

os espaços correspondentes ao interior dos quarteirões, dificuldades aliás partilhadas por outros autores - cf. BANDEIRA, Miguel Sopas de Melo - O espaço urbano de Braga em meados do século XVIII, in "Revista da Faculdade de Letras - Geografia", I série, Vol. IX, Porto, 1993, p. 143.

regular, mas longe de ser geométrico (no pressuposto de certas permanências chegarem até 1901 e aos nossos dias), levando-nos a um delineamento das suas ruas e caminhos que tiraria partido da configuração topográfica irregular11 ao ser orientado para poente, zona preferencial de crescimento e no sentido de consolidar a ligação com a zona litoral da Junqueira e Ribeira; já que "as cidades, na sua natural morfologia, sempre têm um sentido. Quer seja pela sua adaptação à natureza topográfica do terreno, pela nuclearização que os seus edifícios e estruturas fundamentais promovem,

pelas suas sendas e caminhos transformados em ruas, pela economia e pela lógica disposição das muralhas e por tantas outras razões que impedem que predominem o

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puro capricho e a falta de sentido" .

Ao analisarmos o conjunto formado por estas linhas que ordenam o casario, percebemos que elas não se apresentam de forma anárquica e, se podemos falar de desenho urbano, este passa pelo traçado paralelo das ruas da Madre de Deus, da Quingosta e de S. Sebastião, com orientação nascente-poente, cortadas pelas ruas dos Gaios e Nova, com orientação norte-sul. Forma-se assim, uma quadrícula central delimitada a nascente pela Rua da Consolação, que corre de norte para sul, e pela Rua do Cidral, de sentido sudeste-nordeste, e envolvida a poente pela Rua da Amadinha, ligeiramente curvilínea. Eram certamente ruas tortuosas e de perfil reduzido, onde predominava a assimetria dos alinhamentos das fachadas, algumas das quais avançavam sobre o espaço viário.

As Ruas da Praça, da Consolação e da Madre de Deus afirmavam-se como as mais importantes, pois desembocavam na Praça e desempenhavam funções de eixos de saída da vila ou ligação a pontos afastados: estrada para Guimarães pela Gandra, para Vila do Conde pelo Coelheira e Salvador e comunicação com a Vila Velha pela Silveira, e com a Junqueira pela Calçada. Confirmamos a sua importância ao constatar

11 GOITIA, Fernando Chueca - Breve História do Urbanismo, Lisboa, Ed. Presença, 1996, pp. 89 e 93. 12 Idem - Ibidem, pp. 93-94.

que ainda hoje estas artérias apresentam uma maior largura e conservam testemunhos de uma arquitectura doméstica que se demarca claramente das construções das ruas circundantes.

A Rua da Praça (GRÁFICO 6) demonstra grande aproximação entre os dois lados,

quer quanto ao número de casas, quer quanto à evolução que foi sofrendo. Apresentava-se como uma artéria curta que atingiu, a partir de 1827, o máximo de 17 casas. Do seu lado direito (poente-nascente), vários campos e leiras plantados com milho13 apareciam intercalados com os edifícios. A nascente, comunicava com os lugares dos Fiéis de Deus e do Pinheiro.

Pelo poente desembocava esta rua na Praça Velha, aonde vinha igualmente dar a

Rua de S. Pedro (GRÁFICO 7). Paralela à Igreja Matriz, apenas apresentava construções pelo seu lado esquerdo (sul-norte), sendo predominantes as casas com eirados, junto a diversas propriedades rústicas ocupadas com o cultivo do milho14. Não passava de um pequeno arruamento muito rural que, no entanto, cresceu de modo significativo, ao avançar de 7 para 12 casas ao longo do período considerado.

Este aumento tem de ser relacionado com o desaparecimento, a partir de 1814, da

Rua da Mouta (GRÁFICO 8), passando as suas duas casas a contar na de S. Pedro. A

Rua da Mouta era, afinal, o prolongamento para nascente da Rua de S. Pedro, pelo denominado lugar da Mouta.

Continuando em direcção a noroeste atingia-se a Rua do Monte (GRÁFICO 9) que,

como o próprio nome lembra, levava ao lugar do "Monte de Nossa Senhora das Dores" ou "Monte da Mizericordia"15. Os seus lados tinham um volume construído semelhante, mantendo-se este arruamento sem alterações significativas ao longo do período, entre as 10 e as 12 habitações.

1 3 QUADROS 5 e 7. 1 4 QUADROS 5 e 7.

No topo mais norte do lado direito (sul-norte) da rua as casas confrontavam pelo nascente "com terras de Francisco da Costa Calheiros, pelo poente com a Capella da Senhora das Dores" e pelo norte passava "o caminho que vay para os Fieis de Deos" e rio da Mouta16. Ainda deste lado, temos que destacar a presença de moinhos de vento e água, aproveitando a energia do regato da Mouta, situados na propriedade do referido Calheiros, enquanto do lado contrário, entre as casas havia campos cultivados e com mato. Os quintais eram neste alinhamento muito compridos, chegando a atingir a Quingosta da Silveira, onde por vezes tinham um portão .

Desde cedo marcada por um grande volume de construção, a Rua Nova (GRÁFICO

10) não sofreu ao longo da segunda metade do século XVIII e primeiras décadas do século seguinte mudanças grandes. Nos meados de Setecentos destacava-se, com as suas 37 casas (em 1762)18, como a segunda rua mais urbanizada do núcleo antigo (só suplantada pela Rua de S. Sebastião), pois era uma importante via de comunicação que, continuada pela Rua de S. Sebastião (depois da Calçada), orientou a implantação do casario em direcção à zona baixa da Junqueira. Pelo norte, dava acesso à Rua do Monte e ao "aminho que vai para a Moita"19.

O número de casas era muito idêntico nos dois alinhamentos, sendo o esquerdo (norte-sul) ligeiramente maior; talvez uma explicação se possa basear na presença da Casa dos Carneiros, grande corpo horizontal, no lado direito da rua. De ambas as

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bandas podiam-se encontrar, em 1792, diversas leiras e campos com milho .

Em 1832, ao mostrar 42 edificações, era a maior rua do núcleo antigo, já que a de S. Sebastião se tinha desdobrado.

16 Ap. Doe., A.D.P., docs, n.05 505 e 542.

17 QUADROS 5 e 7.

18 ARAÚJO, Agostinho - Ob. cit., quadro II. 19 Ap. Doc, A.D.P., doo n.° 883.

20 QUADROS 5 e 7; Ap. Doc, A.D.P., does. n.os 116 e 883. Em 1828 apenas podemos apontar um campo

A Rua da Quingosta (GRÁFICO 11), como a própria denominação sugere, não

passava de um estreito eixo de ligação "que vai da Rua Nova para a Rua da Amadinha"21. Se hoje se apresenta compreendida entre as Ruas do Sidral e da Amadinha (ou de Carlos Alberto), a Rua da Quingosta surge-nos, ao longo do período que estudamos, apenas com início na Rua Nova .

De perfil bastante acanhado, que ainda hoje conserva (FIG. 5), apenas apresentava 6 casas em 1792 e uma mais a partir de 1799 (até 1832). Foi só no seu lado esquerdo (nascente-poente) que se levantaram as edificações que confinavam com os quintais da Rua da Amadinha23.

Com uma ocupação elevada, aparece-nos a Rua da Amadinha (GRÁFICO 12), de

traçado curvilíneo (FIG. 6) desenhado entre a confluência das Ruas Nova e Madre de Deus e o Terreiro de S. Sebastião. Sobressaía o lado esquerdo (sul-norte) com uma mais extensa fiada de casas, quase o dobro, sendo também nessa banda que existiam terrenos cultivados (com milho) ou livres24. Entre 1792 e 1932, passou este arruamento

de 24 para 27 construções.

A Quingosta ou Cangosta da Silveira25, que levava quem da Rua da Amadinha quisesse chegar à Vila Velha, recebeu em 1808 a designação de Rua da Silveira

(GRÁFICO 42) ao passar a estar registada nos Arruamentos. No ponto de junção com a Amadinha existia uma ponte para a passagem do regato que vinha da Mouta2 . É interessante reparar que esta rua tinha mais o perfil de um caminho, sendo marcada por um forte cunho de ruralidade. Possuiu, ao longo do período considerado, apenas duas casas, uma delas sobradada e com eirado e vários portões, que fechavam os muitos

21 Ap. Doe., A.D.P., doc. n.° 408.

22 O que podemos confirmar com o QUADRO 7, onde se mostra que a primeira casa da Rua da Quingosta

fazia esquina com a Rua Nova.

23 Ap. Doc, A.D.P., doo n.°421.

24 Ap. Doc, A.D.P., doe. n.° 520; QUADROS 5 e 7.

lameiros e campos ou as propriedades pertencentes às Ruas do Monte (a Cortinha da Póvoa) e da Ponte27.

Um pouco mais a sul, quase no enfiamento da Rua da Quingosta, saía a "rua que vai para as Trempes"28 que seguia ao longo do regato até à Rua da Ponte.

A poente da Rua da Amadinha formou-se a Rua do Boído (GRÁFICO 13), estreita e

tortuosa ligação entre o Caminho das Trempes e o Terreiro de S. Sebastião. De 1792 a 1832, apenas duas casas novas foram construídas, ficando a rua, então, com 15 casas. O seu lado direito (sul-norte) serviu para formar a frente nascente da Praça Nova do Almada, podendo os quintais destas casas confinar com a Rua da Amadinha, assim

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como as habitações desta rua se estenderam até ao Boido

A Rua do Boído articulava-se com o Terreiro de S. Sebastião (GRÁFICO 14) que

constituía o prolongamento para poente da rua com o mesmo nome. Por essa razão, apresentava-se urbanizado pelo seu lado esquerdo (nascente-poente), mas tinha pelo menos uma casa do lado contrário a fazer esquina com a Rua da Amadinha Tinha frente para o Terreiro "huma morada de cazas sobradadas, com quintal", que "confrontão pelo nascente com a Rua dos Gajos" e pelo "sul com a Rua de Sam Sebastião"31 e a poente com o dito largo, constituindo assim uma das esquinas do largo.

É em 1814 que aparece separado da Rua de S. Sebastião, de onde recebeu 9

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casas, embora pelo menos em 1791 já fosse conhecido por "Praça de São Sebastião" . Ao longo do período tratado chegou a ter doze casas, mas em 1832 apresentava 26 BARBOSA, Jorge - Toponímia..., \n Boi. Cult. "Póvoa de Varzim", vol. VU, rv.° 1, 1968, p. 46.

27 Ap. Doo, A.D.P., does. n.OT 278, 592 e 719; QUADRO 7 Note-se a extensão do campo de Filipe José

Carneiro que, situado na Rua da Ponte, se prolonga até à Rua da Silveira, onde tinha um portão. Os quintais da Rua do Monte que atingem a Rua da Silveira são visíveis na planta de suporte.

28 Ap. Doc, A.D.P., doe. n.° 894.

29QuADRo7eAp. Doc, A.D.P., doe. n.° 894.

3 0 QUADRO 7.

31 Em 1828 foi esta casa vendida por 730S000 réis - cf. Ap. Doc, A.D.P., doe. n.° 793. 32 Ap. Doc, A.D.P., doe. n.°42.

apenas 10. Para poente projectava-se o Terreiro na Praça Nova, também chamada Rua da Calçada, que pelo seu lado sul dava continuidade ao casario.

No sentido ascendente, o percurso conduzia à Rua de S. Sebastião (GRÁFICO 15).

A grande quantidade de edificações que, nos meados de Setecentos33 a formava, leva- nos a frisar, por um lado a importância desde cedo assumida pelo arrabalde do Coelheiro34, importância essa que vem já do século anterior e, por outro lado, o papel desempenhado por esta artéria como sua ligação ao conduzir até lá. Estamos, assim, na presença de uma linha de desenvolvimento urbano pautada pela tendência de acompanhamento dos caminhos que conduziam a fontes ou arrabaldes.

Tão comprida porque se alongava para fora do povoado, mas também porque se estendia muito para poente, tomava neste sentido a designação de Rua da Calçada Em 1814 essa realidade tomou-se perceptível, pois das 57 casas que a formavam em 1810, 9 passaram para o Terreiro e 17 para a Praça Nova do Almada, deixando a Rua de S. Sebastião com 29 construções. Compreende-se, assim, que o alinhamento direito (poenie-nascente) fosse muito mais extenso, com 46 casas em 1810, enquanto o esquerdo tinha apenas 11. A partir de 1814, não se verificam alterações notórias no volume construído.

A Rua de S. Sebastião era fortemente rural, com as suas casas com eirados, os seus lameiros, campos e leiras agricultados com milho, localizados principalmente pelo lado poente do arruamento e avançando até aos Favais .

Articulando a Rua de S. Sebastião com a da Consolação, implantou-se a Rua do Cidral (GRÁFICO 16). Sendo os dois bordos sensivelmente iguais em termos de

construções, no esquerdo (norte-sul) intercalavam-se várias leiras cultivadas com milho

33 Em 1762 tinha 54 casas - cf. Araújo, Agostirvho - Ob. cit., quadro II. 34 Com as suas 45 habitações em 1763 - cf. Idem - Ibidem, quadro I.

35 "Rua de Sáo Sebastião ou da Calçada" - Ap. Doe., A.D.P., doc. n.° 1 6 e 2 1 . 36 Ap. Doc, A.D.P., does. n.os 50, 88 e 485; QUADROS 5 e 7.

entre as casas; nos seus quintais plantavam-se árvores de fruto . Do lado contrário prolongavam-se os lotes até à rua paralela; assim, "huma morada de cazas terres citas na Rua do Sidral com seu quintal poço e pia", confrontava do sul com esta via e do "norte com a Rua dos Gajos"38.

Bastante construída, entre as 24 e as 28 casas, aproximava a sua extensão da Rua da Amadinha e da Rua da Consolação e, a partir de 1814, também da Rua de S. Sebastião. Regista-se neste arruamento, depois de 1825, um decréscimo no número de edifícios; talvez passassem a ser contabilizados noutras ruas.

A Rua do Cidral desembocava a meio da Rua da Consolação (GRÁFICO 17), artéria

que estabelecia o contacto entre a Praça Velha e a Rua de S. Sebastião. O casario que a bordava era equivalente nos dois alinhamentos, oscilando o total entre as 23 e as 27 casas. Intercalando com as casas encontravam-se portões que davam acesso a campos da Rua de S. Sebastião ou a casas da Rua do Cidral e, ainda em 1833, havia pelo menos um espaço livre de edificações. Era o campo "que se chama o Jogo da Bolla", situado entre a "Quingosta do Fol" e a Rua de S. Sebastião e fazendo fronteira pelo poente com a rua publica39.

A Rua da Madre de Deus (GRÁFICO 18), de orientação nascente-poente, pouca

evolução sofreu entre 1792 e 1810, quando era composta por 17 casas, distribuídas de forma aproximada pelas duas bandas. No ano de 1814 aparece com menos 5 edifícios, que deram origem à Travessa com o mesmo nome; daí até 1832, variou entre as 12 e 13 casas.

De sentido transversal à artéria anterior, a Travessa da Madre de Deus (GRÁFICO

19) desenhou-se no enfiamento da Rua dos Gaios em direcção à Mouta e ao Monte. Com expressão nos Arruamentos a partir do ano de 1814, foi aberta no lado direito da

37 Ap. Doc., A.D.P., doe. n.° 361; QUADROS 5 e 7.

38 Ap. Doc, A.D.P., doe. n.° 897.

rua que lhe deu origem. Desde 1795 que encontramos edificação na, então, denominada "quingosta que vai da Rua da Madre de Deos para a Moita" ou "viella da Madre de Deos"40. Muito estreita, cortando a meio o quarteirão compreendido entre as Ruas de S. Pedro e Nova, era composta por seis habitações com assento na ala esquerda (sul-norte), que faziam frente aos portões das propriedades da Rua de S. Pedro41.

Ao lado esquerdo da Rua da Madre de Deus convergia a Rua dos Gaios (GRÁFICO

20) que, de alinhamento paralelo à Rua Nova, permitiu a formação de lotes de duas frentes entre as duas vias, pois temos que uma "morada de cazas d'um andar" fronteiras à Rua Nova atingiam "pelo nascente a Rua dos Gajos"42. Por entre a banda de construções e quintais, formou-se uma "biella que corre para a Rua Nova" e que, em sentido contrário, continuava como sendo o caminho "que vay para a Rua do Sidral" Esta viela de ligação corresponde à parte nascente da actual Rua da Quingosta. As denominações de viela e caminho remetem para uma função secundária, face às paralelas Ruas da Madre de Deus e do Cidral, que se confirma pela sua pouca largura.

Embora comprida, a alcançar a Rua de S. Sebastião, era estreita e com pouca construção. Distinguia-se a banda direita (norte-sul) como a mais construída que, com as suas 5 a 6 casas e campos lavrados com milho44, fazia frente às 2 habitações do lado contrário. Atingiu um máximo de 9 casas a partir do ano de 1826, intercaladas com diversos portões pertencentes às propriedades das Ruas do Cidral e Nova e no topo norte à Rua da Madre de Deus45.

40 Ap. Doe., A.D.P., docs. nos 130 e 432. 41 QUADRO 7 e Ap. Doc., A.D.P., doe. na489. 42 Ap. Doc., A.D.P., doe. n.°911.

43 Ap. Doc., A.D.P., doe. n.° 362.

4 4 QUADROS 5 e 7. 4 5 QUADRO 7.

Os fracos índices de expansão verificados neste bairro levam-nos a pensar que o crescimento urbano foi aqui definido num sentido vertical, com o acrescento de pisos às casas existentes. Embora intercalando com áreas vazias, o casario pouco se expandiu através da sua anexação.