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Ao consumir ou compartilhar um conteúdo sem refletir, você pode ajudar a espalhar desinformação

ou mesmo tomar decisões com base em dados não

confiáveis. A educação midiática busca estimular

o hábito de “interrogar a informação” em vez

de simplesmente consumi-la, para que possamos

nos tornar leitores mais cautelosos.

Ao se deparar com qualquer conteúdo, seja artigo, seja post, mensagem ou vídeo, você deve cultivar o hábito de investigá-lo um pouco. Algumas per- guntas nos ajudam a avaliar a confia- bilidade dos conteúdos e ler melhor as mensagens que nos chegam:

Adapte estas perguntas para diver- sas faixas etárias, buscando sempre desenvolver o hábito cotidiano da lei- tura reflexiva.

foNte Quem criou isto? Esta fonte é

confiável?

O que você sabe sobre quem escreveu ou publicou? Considere quem criou o

conteúdo: esta pessoa ou organização tem autoridade ou credibilidade para falar sobre o assunto? É especialista? E quem publicou? Embora quem repassa ou publica o conteúdo não seja neces- sariamente a fonte original, é impor- tante também avaliar se a mensagem foi publicada em veículo confiável, sem histórico de desinformação, sensacio- nalismo ou manipulação.

evidÊNcia As afirmações se sustentam? Cuidado com informação inventada ou distorcida. Os fatos contidos na mensagem precisam ser baseados em evidências. Números e dados devem vir de fonte qualificada; afirmações

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informação. Como a falta de letramento informacio- nal pode impactar a saúde pública? Como podemos tornar acessível a informação científica à população?

da comPreeNsão À ação

Reportagens sobre o ressurgimento do sarampo apontam várias causas, entre elas a percepção da população de que a doença está erradicada. Como podemos proteger nossa comunidade? Proponha aos seus alunos a criação de uma campanha de uti- lidade pública enfatizando o papel de cada um na saúde coletiva, com linguagem acessível e exemplos, cenários e personagens locais.

remix

Explore o tema da pseudociência e seus impac- tos em outras áreas do currículo de ciências, como alimentação ou epidemias.

A reportagem em quadrinhos sugerida nesta ati- vidade é um ótimo exemplo de como reunir infor- mações e simplificar assuntos complexos de forma criativa. Substitua uma prova convencional por um relatório nesse formato, em qualquer disciplina.

Utilize a proposta do mural de referência em outras atividades e áreas curriculares. É uma boa maneira de os alunos saberem que devemos diver- sificar a leitura com textos autênticos em linguagens variadas e explorar outras fontes e visões para enten- der os temas em profundidade.

6 PerguNtas Para avaliar coNfiabilidade

Como saber se uma

mensagem é confiável?

Ao consumir ou compartilhar um conteúdo sem

refletir, você pode ajudar a espalhar desinformação

ou mesmo tomar decisões com base em dados não

confiáveis. A educação midiática busca estimular

o hábito de “interrogar a informação” em vez

de simplesmente consumi-la, para que possamos

nos tornar leitores mais cautelosos.

Ao se deparar com qualquer conteúdo, seja artigo, seja post, mensagem ou vídeo, você deve cultivar o hábito de investigá-lo um pouco. Algumas per- guntas nos ajudam a avaliar a confia- bilidade dos conteúdos e ler melhor as mensagens que nos chegam:

Adapte estas perguntas para diver- sas faixas etárias, buscando sempre desenvolver o hábito cotidiano da lei- tura reflexiva.

foNte Quem criou isto? Esta fonte é

confiável?

O que você sabe sobre quem escreveu ou publicou? Considere quem criou o

conteúdo: esta pessoa ou organização tem autoridade ou credibilidade para falar sobre o assunto? É especialista? E quem publicou? Embora quem repassa ou publica o conteúdo não seja neces- sariamente a fonte original, é impor- tante também avaliar se a mensagem foi publicada em veículo confiável, sem histórico de desinformação, sensacio- nalismo ou manipulação.

evidÊNcia As afirmações se sustentam? Cuidado com informação inventada ou distorcida. Os fatos contidos na mensagem precisam ser baseados em evidências. Números e dados devem vir de fonte qualificada; afirmações

do coNceito À Prática 85

84

devem ter o respaldo de testemunhas ou especialistas; nomes e lugares, ser verificáveis. Na dúvida, verifique se o mesmo conteúdo aparece em outros lugares, com as fontes citadas.

ProPÓsito Por que isto foi criado? Observe se a mensagem tem a intenção de informar, ou se foi criada para exer- cer influência ou vender alguma coisa. Imagens ou linguagem que apelam para as emoções, táticas de venda, chamados à ação (por exemplo “repasse”, “clique” ou “compre”) são pistas para identificar a motivação. Procure verificar também os interesses do autor, ou seja, se há alguma agenda implícita ou explícita.

audiÊNcia Para quem isto foi criado? Escolha de imagens, técnicas de apre- sentação, linguagem ou escolha do con- teúdo podem indicar uma tentativa de agradar um público ou perfil específico.

execução Como esta informação está sendo apresentada?

Estilo ou tom da linguagem, escolha de imagens ou de sons, elementos grá- ficos ou recorte do conteúdo (o que é mostrado e o que ficou de fora) con- tribuem para causar sensações diver- sas no público e afetam o impacto da mensagem. Observe como isso está sendo utilizado.

coNtexto Qual é a história maior?

Esta mensagem traz a história com- pleta ou apenas parte dela? E qual é o contexto social, cultural, político ou econômico, ou os eventos da atuali- dade, que podem estar impactando o modo como recebemos e percebemos a mensagem?

Adaptado de E.S.C.A.P.E. Junk News, desenvolvido por NewseumEd.

Quatro Passos simPles Para cHecar a iNformação

Recebeu alguma informação e quer checá-la de forma ágil?

Realize estes movimentos propostos na metodologia SIFT do autor Mike Caulfied: Pause

Olhe um pouco para a mensagem.

iNvestigue a foNte O que você sabe sobre quem escreveu

ou publicou?

busQue mais iNformaçÕes Onde mais esta informação pode ser encontrada? coNHeça o coNtexto Qual é a história completa?

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