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No documento UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR (páginas 127-136)

PARTE II INVESTIGAÇÃO EMPÍRICA: AS EMPRESAS INDUSTRIAIS PORTUGUESAS

7. METODOLOGIA DA INVESTIGAÇÃO

7.2.3.3. Conteúdo da informação

Quanto ao conteúdo da informação, procurou-se averiguar se os dados secundários correspondiam à informação de que se necessitava e qual a forma que deviam tomar esses dados para poderem ser trabalhados. Constatou-se que o conjunto de factores incluído no modelo proposto se articulava com os dados secundários, tendo em conta o tratamento que estes factores tiveram na literatura.

Os dados foram recolhidos através do questionário designado por Segundo Inquérito Comunitário à Inovação – CIS II (Community Innovation Survey II), que se apresenta em anexo (p.257-265). Uma vez obtidos os dados secundários, estes foram organizados tendo em consideração as seis categorias seguintes:

I - Caracterização das empresas. Os dados referentes a esta categoria foram obtidos a partir

do quadro sobre a “Informação geral sobre a empresa”, na primeira página do questionário, no qual se pretendia, numa primeira parte, obter informação geral sobre a empresa, designadamente sobre a localização, sector de actividade, propriedade do capital, e dados relativos ao ano de 1997 sobre o número e a qualificação dos empregados, o volume de negócios e o volume de exportações. A informação obtida nesta categoria permite traçar o perfil da empresa inovadora face a empresas não inovadoras e construir variáveis para análise da influência de determinados factores na inovação empresarial, nomeadamente: capacidade

tecnológica, sector de actividade, região em que a empresa se insere, dimensão empresarial e orientação de mercado.

II - Caracterização da Capacidade Inovadora Empresarial. Esta segunda categoria de dados

obtém-se através das questões 1, 2 e 5. Os referidos dados proporcionam informação sobre os tipos de inovação e sobre os resultados do processo inovador empresarial. Os dados desta categoria dividem-se em quatro grandes grupos. No primeiro grupo obtêm-se dados sobre a

inovação do produto através das respostas à questão 1, a qual perguntava se, durante o período

de 1995-1997, as empresas introduziram algum produto tecnologicamente novo ou melhorado. O segundo grupo refere-se à inovação do processo, no qual se obtém informações, através da questão 2, sobre se as empresas introduziram algum processo tecnologicamente novo ou melhorado. O terceiro grupo de dados relativos à inovação tecnológica reúne informações obtidas pelas questões 1 e 2. Assim, considera-se que as empresas realizaram

inovações tecnológicas se introduziram algum produto e/ou processo tecnologicamente novos ou melhorados durante o período de 1995-1997. O quarto grupo refere-se ás informações a cerca do nível de inovação introduzido no mercado servido pela empresa. As informações obtidas na questão 5 permitem operacionalizar a extensão da inovação atendendo à classificação proposta pelo Manual de Oslo da OCDE (1997), as quais vão servir para avaliar a capacidade inovadora empresarial ao nível dos avanços inovadores desenvolvidos pelas empresas.

III - A caracterização do esforço tecnológico foi conseguida através das respostas à questão 8

e à informação geral sobre a empresa. Estes dados permitem a quantificação dos recursos afectos a actividades de inovação e, paralelamente permitem a construção de indicadores que testem se o factor esforço tecnológico influencia a capacidade inovadora das empresas industriais portuguesas.

IV - Caracterização dos relacionamentos externos no âmbito da inovação empresarial é

obtida através da questão 12. Os dados referentes a esta categoria permitem identificar a existência ou não de relacionamentos externos, os tipos de parceiros com os quais a empresa estabeleceu relacionamentos no âmbito da inovação e, também, fornece informação para a análise da importância da componente territorial dos relacionamentos para a inovação empresarial.

V - Identificação do apoio financeiro público da inovação - é obtido através da resposta à

questão 9, permitindo quantificar se a empresa recebeu, em 1997, algum apoio financeiro para actividades de inovação.

VI – Caracterização dos factores que dificultam a inovação - obtém-se através das respostas

à questão 13. Com esta categoria de dados pretende-se caracterizar as dificuldades sentidas pelas empresas no desenvolvimento de actividades de inovação. A resposta a esta questão era obrigatória para todas as empresas, ou seja, para as empresas inovadoras e também para as empresas não inovadoras.

Com esta organização da informação por categorias, assegurou-se que os dados secundários recolhidos correspondiam aos dados de que se necessitava. Salienta-se que apenas se detectou a limitação da falta de dados sobre empresas não inovadoras relativamente à caracterização do

esforço tecnológico, apoio financeiro público da inovação e estabelecimento de relacionamentos externos no âmbito da inovação. Esta limitação restringe a introdução destes factores nos modelos de inovação: do produto, do processo e tecnológica; mas permite efectuar a modelação de dados num modelo que visa obter informações sobre as contribuições de tais factores para a criação e desenvolvimento de avanços inovadores.

O passo seguinte consistiu em averiguar se os dados obtidos pelo CIS II poderiam tomar a forma necessária para que pudessem ser trabalhados. Na sequência da análise que é necessária efectuar sobre o formato dos dados, verificou-se que o problema básico assenta na escolha de medidas (indicadores ou escalas), através das quais os dados pudessem ser mensurados.

Neste âmbito, a primeira consideração que se apresenta diz respeito à operacionalização do conceito de Capacidade Inovadora Empresarial definido conceptualmente no capítulo 2 deste trabalho. Seguindo as orientações do Manual de Oslo da OCDE, (1997) para operacionalizar a extensão da inovação, considera-se a capacidade inovadora empresarial como o resultado do processo de inovação das empresas industriais portuguesas e distinguem-se quatro dimensões da capacidade inovadora empresarial: inovação do produto, inovação do processo, inovação

tecnológica e avanços inovadores. Para a operacionalização destes conceitos desenvolveu-se

um esquema representado na Figura 7.1:

Figura 7.1 – Operacionalização da capacidade inovadora empresarial

Não Sim Não Sim Não Sim

0 1 0 1 0 1 Novo Empresa Novo Mercado

0 1

Fonte: Elaboração própria Produtos e processos novos ou tecnologicamente melhorados Capacidade Inovadora Empresarial

Inovação Produto Inovação Processo Inovação Tecnológica

Novos ou tecnologicamente melhorados

Novos ou tecnologicamente melhorados

Assim, a Capacidade Inovadora é medida a partir da informação recolhida, aos seguintes níveis: inovação no produto, inovação no processo, inovação tecnológica e avanços inovadores desenvolvidos pela empresa. Para medir estas dimensões de inovação utilizam-se variáveis dicotómicas baseadas em dados binários. Vários estudos empíricos no âmbito da inovação empresarial utilizam este tipo de variáveis (Kaufmann e Tödtling, 2000, 2001; Bayona, García-Marco e Huerta 2001 Sternberg e Arndt, 2001; Romijn e Albaladejo, 2002, Tether, 2002). A preferência por este tipo de dados deve-se ao facto de os analistas considerarem ser mais importante saber em primeiro lugar se existe ou não inovação empresarial.

Quadro 7.3 – Variáveis dependentes e medidas

Capacidade Inovadora Empresarial

CIS

II Critério de medição utilizado

A empresa realizou inovações no produto 1

Inovação

Produto 01 A empresa não realizou inovações de produto 0

A empresa efectuou inovações no processo 1

Inovação

Processo 02 A empresa não efectuou inovações de processo 0

A empresa realizou inovações no produto e/ou no processo 1 Inovação

Tecnológica 01

02 A empresa não realizou inovações tecnológicas 0 A empresa introduziu avanços inovadores (novo para o mercado) 1

Vari

áveis

dep

endentes

Avanços

Inovadores 05 A empresa não introduziu avanços inovadores (novo para a empresa) 0

Como se expressa no Quadro 7.3, a variável dependente dicotómica “inovação no produto” toma o valor 1, se a empresa inovou no produto e o valor 0, caso contrário. O mesmo se passa relativamente às variáveis: “inovação no processo” e “inovação tecnológica”. Quanto à variável “avanços inovadores”, restringe-se o estudo da capacidade inovadora empresarial ao nível da inovação no produto; considerando o grau de novidade que lhe está associado, diferenciaram-se duas categorias de inovação: “novo para a empresa” versus “novo para o mercado”. A estas categorias correspondem dois níveis de inovação, respectivamente, inovações de pequeno alcance e avanços inovadores.

A categoria de inovação “novo para empresa” engloba modificações e melhoramentos nos produtos existentes na empresa, bem como em produtos que são novos para a empresa, estendendo ou substituindo determinados itens (Kaufmann e Tödtling, 2000). A inovação de tais produtos compreende uma mudança na variedade dos produtos da empresa, pequenos melhoramentos de design ou modificações de características técnicas de um ou mais produtos,

bem como a introdução de novos produtos. Usualmente trata-se de inovações de pequeno

alcance, incrementais, com pequenas mudanças técnicas que resultam da aplicação do

conhecimento globalmente disponível. A categoria de inovação “novo para o mercado” compreende produtos que são novos tanto para a empresa como para o mercado (Kaufmann e Tödtling, 2000). Tais produtos oferecem novas qualidades, serviços ou funções que até esse mesmo momento não estejam disponíveis noutro sítio do mercado. Portanto, tais produtos não têm concorrência de outros, o que conduz a um monopólio temporário, com frequência dirigem-se a mercados muito especializados (Kaufmann e Tödtling, 2001). Estes investigadores acrescentam que usualmente estas inovações requerem muito mais do que desenvolvimentos incrementais, contribuindo para o desenvolvimento de avanços inovadores. Deste modo, define-se a capacidade da empresa introduzir avanços inovadores, quando essa empresa introduz produtos novos tanto para ela como para o mercado por ela abastecido. Após a operacionalização do conceito de Capacidade Inovadora Empresarial e definição das variáveis dependentes, o passo seguinte consiste na operacionalização dos factores do modelo conceptual da inovação e na definição das variáveis independentes. No capítulo 5, definiu-se conceptualmente cada um dos factores incluídos no modelo, mas para que a investigação empírica possa ser efectuada é necessário definir operacionalmente cada um desses mesmos factores. Assim, cada factor do modelo representa um conceito ao qual se associam variáveis que podem ser medidas através da utilização de escalas ou de indicadores.

Em geral, as medidas, que se utilizam na análise dos factores impulsionadores e limitadores da capacidade inovadora empresarial, são fundamentalmente indicadores formados por rácios e por escalas baseadas em dados categóricos. Nesta investigação optou-se pela utilização de variáveis, indicadores e escalas já utilizados e testados por outros trabalhos (OCDE, 1997, OCDE, 1997a, CE, 2001, Kaufmann e Tödtling, 2000, 2001, Bayona, García-Marco e Huerta, 2001, Sternberg e Arndt, 2001; Romijn e Albaladejo, 2002, Tether, 2002). Apenas se introduziram novas variáveis quando as referidas anteriormente não permitiam representar todos os conceitos propostos no modelo conceptual de inovação desenvolvido. De seguida, descrevem-se as variáveis independentes ou explicativas empregues na operacionalização de cada factor do modelo.

Para medir o conceito de Esforço tecnológico utilizam-se dois tipos de variáveis. As primeiras, variáveis contínuas, são formadas por rácios entre os recursos que a empresa dedica à realização de actividades de inovação por volume de vendas. Estas variáveis são as seguintes: Intensidade de I&D e Intensidade de actividades de inovação. A intensidade de I&D que se expressa pelo rácio entre as Despesas de I&D sobre as Vendas foi utilizada em investigações empíricas realizadas por Cohen e Levinthal (1989, 1990) para medir a capacidade de absorção. A intensidade de actividades de inovação considera o montante de recursos dispendido em actividades de inovação complementares à I&D relativamente ao volume de vendas. Essas actividades encontram-se associadas às aquisições de maquinaria, de equipamentos e de conhecimentos externos e às actividades de formação e de marketing. Este indicador foi utilizado de forma similar na investigação empírica de Romijn and Albaladejo (2002). Considerou-se também a variável dicotómica frequência de actividades de I&D, que toma o valor 1 quando a empresa responde que as actividades internas de I&D possuem um carácter permanente ou ocasional, e o valor 0, caso contrário. Esta variável foi utilizada em outras investigações empíricas (Bayona, García-Marco e Huerta, 2001, Kaufmann e Tödtling, 2000, 2001, Sternberg e Arndt, 2001).

Para medir a Capacidade tecnológica utiliza-se a variável qualificação do pessoal ao serviço da empresa, que expressa as capacidades da empresa para assimilar, adaptar as tecnologias existentes e/ou desenvolver novas tecnologias. Esta variável é medida através do rácio número de empregados qualificados sobre número total de empregados. Para obter informação mais específica transformou-se esta variável rácio numa variável categórica de quatro níveis, designadamente: baixa, média-baixa, média-alta e alta qualificação de pessoal. Os pontos de corte foram determinados pelos quartis de distribuição6. Das quatro variáveis consideram-se, no modelo, uma variável como nível de referência, e três como variáveis mudas.

Para medir a Dimensão empresarial criaram-se três variáveis: grande empresa, média

empresa e pequena empresa, que tomam respectivamente o valor 3, 2 e 1. A atribuição de

cada uma destas categorias dimensionais a cada uma das empresas realizou-se tomando como referência a classificação proposta na Recomendação da Comunidade Europeia nº 70/2001 (CE, 2001). Assim consideram-se grandes as empresas com 250 ou mais trabalhadores,

6 Previamente à decisão de estabelecer os actuais pontos de corte, ensaiaram-se alternativas variando não só os

pontos de corte como as categorias da variável. Em todas estas alternativas, a variável mostrou-se estatisticamente significativa, tendo-se optado por esta pois é aquela que mais discrimina a amostra em estudo relativamente a este atributo.

médias as empresas que possuem entre 50 a 249 trabalhadores e pequenas aquelas que

possuem menos de 50 trabalhadores. Das três variáveis consideram-se, no modelo a estimar, uma como nível de referência, e outras duas como variáveis mudas. Sendo de referir que outros autores utilizaram diferentes escalões dimensionais para medir esta variável, como Bayona, García-Marco e Huerta (2001). No entanto, nesta investigação, utiliza-se a classificação constante na Recomendação da Comunidade Europeia, pois parece a mais adequada para medir a dimensão empresarial.

Para o factor Sector de actividade utiliza-se o conceito de intensidade tecnológica. Para medir a Intensidade Tecnológica das empresas criaram-se três variáveis: elevada, média e

baixa intensidade. A cada empresa é atribuído o valor de uma das três categorias atendendo ao

sector da actividade ao qual a empresa pertence. Destas três variáveis consideram-se, no modelo a estimar, uma como nível de referência e as duas outras como variáveis mudas. A classificação das actividades económicas em indústrias de elevada, média e baixa intensidade realizou-se tomando como referência a classificação de Intensidade Tecnológica proposta pela OCDE (1997a). Outros trabalhos empíricos, entre os quais se destacam Hagedoorn (1993), Bayona, García-Marco e Huerta (2001), utilizaram as mesmas variáveis.

A Orientação de mercado é medida através da Intensidade Exportadora e expressa a percentagem de vendas que a empresa destina ao mercado externo. Esta variável é calculada através do rácio: volume de exportação sobre o volume de vendas. Para obter informação mais específica transformou-se esta variável rácio numa variável categórica de quatro níveis, designadamente: baixa, média-baixa, média-alta e alta intensidade exportadora. Os pontos de corte foram determinados pelos quartis de distribuição7. Das quatro variáveis, incluem-se três no modelo e a outra variável serve de referência. O factor “orientação de mercado” foi utilizado na investigação empírica de Romijn and Albaladejo (2002), medido através de três variáveis: Mercado local/regional, mercado Nacional e Mercado Internacional. Contudo, na presente investigação, os dados obtidos pelo CIS II não permitem a utilização desta classificação, pelo que se consideram quatro variáveis: baixa, média-baixa, média-alta e alta

intensidade exportadora, com as quais se tipifica o posicionamento das empresas no mercado.

7 Previamente à decisão de estabelecer os actuais pontos de corte, ensaiaram-se alternativas variando não só os

pontos de corte como as categorias da variável. Em todas estas alternativas, a variável mostrou-se estatisticamente significativa, tendo-se optado por esta pois é aquela que mais discrimina a amostra em estudo relativamente a este atributo

Para ter em conta a variável Região onde a empresa se insere, criaram-se 30 variáveis representando 30 regiões ao nível de NUTS III (28 regiões de Portugal continental, uma da Madeira e uma dos Açores). Para a atribuição da região a cada uma das empresas utilizaram- se os Códigos do NUTS III.

No factor Apoio financeiro à inovação utiliza-se uma variável dicotómica, que toma o valor 1, quando a empresa responde que em 1997 recebeu apoios financeiros para actividades de inovação, e toma o valor 0, caso contrário.

Para os Relacionamentos externos consideram-se quatro variáveis dicotómicas associadas a quatro tipos de relacionamentos com parceiros no âmbito da inovação. Cada variável toma o valor 1, se a empresa estabeleceu pelo menos um relacionamento com o tipo de parceiros em questão, e o valor 0, caso contrário. Tendo em conta os dados obtidos no Segundo Inquérito Comunitário às Actividades de Inovação, de entre os vários parceiros no âmbito da inovação destacam-se quatro grupos de relacionamentos com os parceiros externos. Um grupo de relacionamentos com os parceiros de negócio com os quais se potenciam relacionamentos cooperação, designadamente, clientes, fornecedores e outras empresas de grupo. Um outro grupo de relacionamentos diz respeito aos concorrentes; estes relacionamentos destacam-se dos restantes parceiros de negócios, pois tais relacionamentos são complexos e podem potenciar comportamentos anti-competitivos. Dentro dos parceiros de ciência destacam-se dois grupos: um relacionado com entidades fornecedoras de conhecimento e de formação, tais como universidades e instituições de ensino superior; o outro relaciona-se com os restantes parceiros contemplados no inquérito CIS II, nomeadamente institutos de investigação governamentais, instituições privadas sem fins lucrativos e empresas de consultadoria. Estas variáveis foram utilizadas de forma similar em investigações empíricas realizadas por Kaufmann e Tödtling (2000, 2001), Fritsch e Lukas (2001) entre outras.

O Quadro 7.4 resume as variáveis e as medidas empregues na operacionalização de cada factor do modelo e que servem, posteriormente, para testar empiricamente as hipóteses formuladas em cada um dos modelos conceptuais propostos.

Quadro 7.4 – Conceitos, variáveis independentes e medidas

Conceitos Código Variáveis Medidas / Variáveis Codificação Tipo/

Et1 Intensidade de I&D Volume de vendas Despesas I&D Contínua

Et2 Intensidade de actividades de

inovação

Despesas em actividades inovação

Volume de vendas Contínua Esforço

tecnológico

Fi Frequência de actividade de I&D 1= Permanente ou ocasional 0 = Nunca Discreta/ binária

Capacidades

tecnológicas Qp Qualificação de pessoal ao serviço da empresa

Categórica ordinal

1= baixa qualificação (Qp_b) 2= média baixa qualificação (Qp_mb) 3= média alta qualificação (Qp_ma) 4= alta qualificação (Qp_a)

Discreta/ 3 variáveis

mudas

Dimensão

empresarial Dim Número de Empregados no final 1997

Categórica nominal 1= pequena [20 a 49] (Dim_p) 2= média [50 a 249] (Dim_m) 3= grande >=250 (Dim_g) Discreta/ 2 variáveis mudas Sector de

actividade It Nível de Intensidade tecnológica

Categórica nominal

1= baixa Intensidade (It_b) 2= média Intensidade (It_m) 3= elevada Intensidade (It_e)

Discreta/ 2 variáveis

mudas

Orientação de

Mercado Ie Intensidade Exportadora

Categórica nominal

1= baixa Intensidade (Ie_b) 2= média baixa Intensidade (Ie_mb) 3= média Alta Intensidade (Ie_ma) 4= alta Intensidade (Ie_a)

Discreta/ 3 variáveis

mudas

Região onde a

empresa se insere Reg Região onde a empresa está inserida: NUTS III

Categórica nominal

30 variáveis, uma só escolha

Discreta/ 29 variáveis

mudas Apoio financeiro

à inovação Af Apoio financeiro recebido, em 1997, para actividades de inovação 1 = A empresa recebeu apoios 0 = não recebeu apoios Discreta/ binária

Re_n Relacionamentos com parceiros de negócio: clientes, fornecedores e empresas de grupo

1 = estabeleceu relacionamentos com este tipo de parceiros

0 = não estabeleceu

Discreta/ binária

Re_c Relacionamentos com parceiros de negócio: concorrentes

1 = estabeleceu relacionamentos com este tipo de parceiros

0 = não estabeleceu

Discreta/ binária

Re_u Relacionamentos com parceiros de ciência: universidades e outras instituições de ensino superior

1 = estabeleceu relacionamentos com este tipo de parceiros

0 = não estabeleceu Discreta/ binária Variáveis ind ependentes Relacionamento com parceiros externos no âmbito da inovação Re_i

Relacionamentos com parceiros de ciência: instituições de

investigação e empresas de consultadoria

1 = estabeleceu relacionamentos com este tipo de parceiros

0 = não estabeleceu

Discreta/ binária

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