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Contribuição para o crescimento de Vendas (milhões de euros)

No documento JERÓNIMO MARTINS RELATÓRIO E CONTAS (páginas 41-47)

+11,1% +10,7%

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Na Polónia, as vendas da Biedronka cresceram 15,0% (a taxa de câmbio constante), com um aumento de 4,2% das vendas like-for-like e com a execução do plano de expansão que levou à abertura de 280 novas lojas.

A Companhia atingiu vendas de 7,7 mil milhões de euros, reforçando a sua liderança no mercado polaco.

Ao longo de 2013 a Biedronka consolidou a sua estratégia de crescimento na área de Perecíveis, suportada pelo novo layout de loja, implementado no ano anterior, mantendo, em simultâneo, o foco na qualidade do sortido de Marca Própria e na liderança de preço no mercado.

Desde o final do segundo trimestre de 2013, o mercado de Retalho Alimentar polaco tornou-se mais competitivo, com um elevado nível de promoções. Para o consumidor, num ambiente económico mais fraco, o preço e a conveniência continuaram a ser os principais factores de escolha do local preferencial de compra, mas o atributo "promoções” tornou-se mais relevante no processo de decisão de compra.

Neste contexto, a Biedronka decidiu, a partir de Julho, complementar o seu posicionamento de Every Day Low Price com fortes promoções, a fim de reforçar a sua liderança e percepção de preço.

6.731 7.703 273 736 7.739 2012 LFL Novas Lojas/ Remodel. 2013 exc. F/X F/X 2013

Biedronka - Vendas Líquidas

(millhões de euros)

-37

43

O desempenho like-for-like de 4,2% incluiu uma inflação no cabaz de +0,6% (+3,0% em 2012), reflectindo o abrandamento registado no mercado e o esforço promocional que a Biedronka iniciou em Julho. Este desempenho reflecte o crescimento dos volumes, e contou com a boa evolução tanto do número de visitas (+2,0%) como do valor de compra média (+2,1%).

Para o crescimento total alcançado, o programa de abertura de lojas teve um papel fundamental. A Biedronka inaugurou 280 lojas em 2013, o que representou um aumento líquido de 268 lojas, já que se procedeu ao encerramento de 12 localizações.

Devido às condições climatéricas muito adversas registadas ao longo do primeiro trimestre de 2013 os trabalhos de construção sofreram alguns atrasos, concentrando grande parte das aberturas do ano no segundo semestre.

Em Portugal, a economia revelou sinais de estabilização ao longo do ano e as vendas de Retalho Alimentar aumentaram 1,1% (-1,6% em 2012). Apesar desta melhoria, os consumidores mantiveram-se sensíveis ao factor preço e o mercado de Retalho Alimentar manteve-se caracterizado por elevados níveis de actividade promocional ao longo do ano.

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Em Portugal, a nova estratégia de preço do Pingo Doce, implementada em Maio de 2012, levou ao acelerar do desempenho de vendas, que registaram um crescimento de 3,9%, para 3,2 mil milhões de euros, +2,8% numa base like-for-like.

A insígnia investiu em promoções, ao longo de 2013, com grande aceitação por parte dos consumidores e que contribuíram para a forte evolução dos volumes vendidos pela Companhia.

No que se refere ao programa de expansão, o Pingo Doce inaugurou quatro lojas, ocupando localizações urbanas onde pretende reforçar a sua presença com duas lojas sob a sua gestão, e mais duas em regime de gestão de terceiros.

As vendas do Recheio cresceram 1,6% em 2013. Tanto o canal HoReCa como o canal de Retalho Tradicional registaram uma contracção, mas o Recheio, suportado pela sua posição competitiva, aumentou o número de clientes, compensando o enfraquecimento do consumo.

3.063 14 3.181

2012 LFL Novas Lojas/Remodel. 2013

104

+3,9%

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Na Polónia, a Hebe atingiu em 2013 vendas de 59 milhões de euros. A Companhia que, ao longo do ano esteve a ajustar o modelo de negócio, reforçou a rede de lojas com 36 novas localizações, tendo terminado o ano com um total de 104 lojas, das quais 36 são farmácias.

A Ara, na Colômbia, inaugurou as primeiras cinco lojas em Março e terminou o ano com um total de 36 lojas. Nos primeiros 10 meses de actividade, a Companhia atingiu 21 milhões de euros de vendas.

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3.2.2. Resultado Operacional Consolidado

O EBITDA consolidado cresceu 5,1%, atingindo 777 milhões de euros.

A margem EBITDA do Grupo atingiu 6,6% das vendas, 30 p.b. abaixo da registada em 2012 (6,9%).

Para esta redução da margem EBITDA consolidada, contribuíram o investimento em preço realizado pela Biedronka, bem como o investimento realizado nos novos negócios, Ara na Colômbia e Hebe na Polónia.

(milhões de euros) 13/12

% %%

Vendas Consolidadas 11.829 10.683 10,7%

Margem Total 2.541 21,5% 2.346 22,0% 8,3% Custos Operacionais -1.763 -14,9% -1.606 -15,0% 9,8%

Cash Flow Operacional (EBITDA) 777 6,6% 740 6,9% 5,1%

Depreciação -249 -2,1% -221 -2,1% 12,7%

Resultado Operacional (EBIT) 1 528 4,5% 518 4,9% 1,8%

* Valo res reclassificado s - ver detalhe na No ta 1.

2013 2012 *

1

O EB IT acima apresentado não inclui items o peracio nais de natureza não reco rrente que, na Demo nstração po r Funçõ es, aparecem individualizado s na rubrica de Resultado s Operacio nais Não Usuais e incluído s no s Resultado s Operacio nais aí apresentado s.

(milhões de euros)

% total % total

Biedronka 600 77,2% 552 74,7% 8,7% Pingo Doce (vendas de loja) 183 23,5% 171 23,1% 6,9%

Recheio 47 6,0% 50 6,8% -6,4%

Outros & Ajustes de Consolidação -53 -6,8% -34 -4,6% 56,2%

EBITDA Consolidado 777 100% 740 100% 5,1%

%

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A Biedronka permanece como a grande contribuidora para o crescimento do EBITDA do Grupo, mais do que compensando o efeito de diluição dos novos negócios. No final de 2013, a Biedronka representava 77% do EBITDA gerado pelo Grupo.

Mesmo com a decisão de investir em preço, combinada com a execução de um exigente programa de investimento (280 novas lojas, 115 remodelações e dois novos centros de distribuição), a Biedronka manteve um sólido desempenho ao nível do EBITDA que cresceu 8,7%, atingindo 7,8% das vendas (8,2% em 2012).

O Pingo Doce continuou, em 2013, a investir no seu posicionamento de preço com impacto na sua margem total. No entanto, o esforço de racionalização de custos iniciado no final de 2012 continuou a dar frutos, o que, em conjunto com o bom desempenho de vendas, permitiu à Companhia melhorar a sua margem EBITDA para 5,8% de 5,6% em 2012. O EBITDA gerado no ano cresceu 6,9% para 183 milhões de euros.

O Recheio, a operar num mercado em contracção, investiu em campanhas de vendas para aumentar a base de clientes e apoiar os seus principais clientes numa estratégia de fortalecimento da liderança de mercado. O EBITDA da Companhia atingiu 47 milhões de euros, uma redução de 6,4% em relação ao ano anterior, com a respectiva margem a atingir 5,8%.

Os novos negócios, Ara e Hebe, geraram um EBITDA negativo de 42 milhões de euros, em linha com o esperado nesta fase do ciclo de vida dos negócios.

740 51 12 4 777 777 2012 Biedronka Pingo Doce Recheio Novos Negócios Outros 2013 exc. F/X F/X 2013

No documento JERÓNIMO MARTINS RELATÓRIO E CONTAS (páginas 41-47)