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DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DOS FLUXOS DE CAIXA PARA O PERÍODO INTERCALAR

No documento JERÓNIMO MARTINS RELATÓRIO E CONTAS (páginas 96-100)

III Demonstrações Financeiras Consolidadas

DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DOS FLUXOS DE CAIXA PARA O PERÍODO INTERCALAR

Valores expressos em milhares de euros

(*) Reexpresso – ver nota 2

Dezembro

2013 Dezembro 2012 (*) 4.º Trimestre 2013 4.º Trimestre 2012 (*)

Fluxos de caixa de actividades operacionais 685.114 667.870 126.603 186.753

Fluxos de caixa de actividades de investimento (495.432) (457.389) (139.668) (134.668)

Fluxos de caixa de actividades de financiamento (188.185) (378.154) (78.214) (197.982)

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Índice das notas às demonstrações financeiras consolidadas

Página

1 Actividade ... 98 2 Políticas contabilísticas ... 98 3 Reporte por segmentos de actividade ... 120 4 Custos das vendas ... 121 5 Custos de distribuição e administrativos ... 121 6 Custos com o pessoal ... 121 7 Custos financeiros líquidos ... 122 8 Instrumentos financeiros ... 122 9 Imposto reconhecido na demonstração dos resultados... 122 10 Resultados operacionais não usuais e perdas em outros investimentos ... 123 11 Activos fixos tangíveis ... 124 12 Activos intangíveis ... 126 13 Propriedades de investimento ... 127 14 Instrumentos financeiros derivados ... 128 15 Partes de capital em joint-ventures e associadas ... 130 16 Activos financeiros disponíveis para venda ... 130 17 Existências ... 130 18 Impostos ... 131 19 Devedores e acréscimos e diferimentos ... 132 20 Caixa e equivalentes de caixa ... 133 21 Caixa gerada pelas operações ... 133 22 Capital e reservas ... 134 23 Resultado por acção ... 135 24 Empréstimos obtidos ... 136 25 Benefícios dos empregados ... 138 26 Provisões e ajustamentos para o valor de realização ... 140 27 Credores e acréscimos e diferimentos... 140 28 Garantias ... 141 29 Locação operacional ... 141 30 Compromissos de capital ... 141 31 Contingências ... 142 32 Partes relacionadas ... 145 33 Companhias subsidiarias ... 146 34 Interesses em joint-ventures e associadas ... 147 35 Informações adicionais exigidas por diplomas legais ... 148 36 Eventos subsequentes à data do balanço ... 149

98 1 Actividade

Jerónimo Martins, SGPS, S.A. (JMH) é a empresa-mãe de Jerónimo Martins (Grupo) e está sediada em Lisboa.

Jerónimo Martins é um Grupo de Distribuição Alimentar, com posições de liderança de mercado na Polónia e em Portugal. Em Março de 2013, o Grupo Jerónimo Martins inaugurou as primeiras lojas na Colômbia, terceira geografia onde actualmente opera. Em 31 de Dezembro de 2013, o Grupo emprega 76.810 empregados (em 31 de Dezembro de 2012 eram 68.554).

Sede Social: Largo Monterroio Mascarenhas, n.º1 – 9.º andar - 1099-081 Lisboa Capital Social: 629.293.220 euros

Número Comum de Matrícula na C.R.C. de Lisboa e de Pessoa Colectiva: 500 100 144

A JMH está cotada na NYSE Euronext Lisboa (anterior Bolsa de Valores de Lisboa e Porto) desde 1989. O capital social é composto por 629.293.220 acções ordinárias (2012: 629.293.220 acções), tendo todas as acções um valor nominal de um euro.

Estas Demonstrações Financeiras Consolidadas foram aprovadas pelo Conselho de Administração no dia 25 de Fevereiro de 2014.

2 Políticas contabilísticas

As políticas contabilísticas mais significativas utilizadas na preparação destas demonstrações financeiras consolidadas encontram-se descritas abaixo. Estas políticas foram aplicadas de forma consistente nos períodos comparativos, excepto quando referido em contrário.

2.1. Bases de apresentação

Os valores apresentados, salvo indicação em contrário, são expressos em milhares de euros (m EUR). Os montantes relativos aos trimestres, bem como as correspondentes variações, não se encontram auditados.

As demonstrações financeiras consolidadas da JMH foram preparadas em conformidade com as Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS) tal como adoptadas na União Europeia, à data de 31 de Dezembro de 2013.

As demonstrações financeiras consolidadas da JMH foram preparadas segundo o princípio do custo histórico excepto no que respeita a terrenos incluídos em activos fixos tangíveis, propriedades de investimento, instrumentos financeiros derivados, activos financeiros ao justo valor através de resultados e activos financeiros disponíveis para venda onde se incluem as partes de capital referidas na nota 2.8, os quais se encontram registados ao respectivo justo valor (valor de mercado).

A preparação de demonstrações financeiras em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites requer o uso de estimativas e assunções que afectam as quantias reportadas de activos e passivos, assim como as quantias reportadas de proveitos e custos durante o período de reporte. Apesar destas estimativas serem baseadas no melhor conhecimento da gestão em relação aos eventos e acções correntes, em última análise, os resultados reais podem diferir dessas estimativas. No entanto, é convicção da gestão que as estimativas e assunções adoptadas não incorporam riscos significativos que possam causar, no decurso do próximo exercício, ajustamentos materiais ao valor dos activos e passivos (nota 2.25).

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Alteração de políticas contabilísticas e bases de apresentação:

2.1.1 Novas normas, alterações e interpretações adoptadas pelo Grupo

No ano de 2012 e 2013 foram emitidos pela União Europeia (EU) os seguintes Regulamentos, os quais foram adoptados pelo Grupo no exercício de 2013:

Regulamento da UE Norma do IASB ou Interpretação do IFRIC adoptada

pela União Europeia Emitida em exercícios iniciados em ou Aplicação obrigatória nos após

Regulamento n.º 475/2012 IAS 1 Apresentação de Demonstrações Financeiras: Apresentação de Itens em Outros Rendimentos Integrais

(alterações) Junho 2011 1 Julho 2012

Regulamento n.º 475/2012 IAS 19 Benefícios de Empregados (revista) Junho 2011 1 Janeiro 2013 Regulamento n.º 1254/2012 IFRS 10 Demonstrações Financeiras Consolidadas (nova) Maio 2011 1 Janeiro 20141

Regulamento n.º 1254/2012 IFRS 11 Acordos Conjuntos (nova) Maio 2011 1 Janeiro 20141

Regulamento n.º 1254/2012 IFRS 12 Divulgações de Interesses em Outras Entidades (nova) Maio 2011 1 Janeiro 20141

Regulamento n.º 1254/2012 IAS 27 Demonstrações Financeiras Individuais (revista) Maio 2011 1 Janeiro 20141

Regulamento n.º 1254/2012 IAS 28 Investimentos em Associadas e Entidades Controladas Conjuntamente (revista) Maio 2011 1 Janeiro 20141

Regulamento n.º 1255/2012 IFRS 1 Adopção pela Primeira Vez das Normas Internacionais de Relato Financeiro: Hiperinflação e Remoção de datas fixas

para adopção pela primeira vez (alterações) Dezembro 2010 1 Janeiro 2013 Regulamento n.º 1255/2012 IAS 12 Impostos sobre o Rendimento: Imposto diferido – Recuperação dos activos subjacentes (alterações) Dezembro 2010 1 Janeiro 2013 Regulamento n.º 1255/2012 IFRS 13 Mensuração do Justo Valor (nova) Maio 2011 1 Janeiro 2013 Regulamento n.º 1255/2012 IFRIC 20 Custos de Descoberta na fase de produção de uma mina a céu aberto (nova) Outubro 2011 1 Janeiro 2013 Regulamento n.º 1256/2012 IFRS 7 Instrumentos Financeiros: Divulgações - Compensação de activos financeiros e passivos financeiros

(alterações) Dezembro 2011 1 Janeiro 2013

Regulamento n.º 183/2013 IFRS 1 - Adopção pela Primeira vez das Normas Internacionais de Relato Financeiro: Empréstimos do

Governo (alterações) Março 2012 1 Janeiro 2013

Regulamento n.º 301/2013

Ciclo de melhorias às normas IFRS 2009-2011: IFRS 1 Adopção pela Primeira vez das Normas Internacionais de Relato Financeiro, IAS 1 Apresentação de Demonstrações Financeiras, IAS 16 Activos Fixos Tangíveis, IAS 32 Instrumentos Financeiros: Apresentação e IAS 34 Relato Financeiro Intercalar (alterações)

Maio 2012 1 Janeiro 2013

Regulamento n.º 313/2013 IFRS 10 Demonstrações Financeiras Consolidadas, IFRS 11 Acordos Conjuntos e IFRS 12 Divulgações de Interesses em

Outras Entidades: Guia de Transição (alterações) Junho 2012 1 Janeiro 2014

1

1 Apesar das novas normas terem de ser aplicadas o mais tardar, desde o início do primeiro exercício que comece em ou após

1 de Janeiro de 2014, o Grupo decidiu antecipar a sua adopção a partir de 1 de Janeiro de 2013.

O Grupo adoptou as novas normas, interpretação e as alterações acima referidas durante o exercício de 2013, não havendo qualquer impacto significativo nas demonstrações financeiras do Grupo, excepto as abaixo referidas:

i) Alterações à IAS 1 ‘Apresentação de Demonstrações Financeiras’ no que respeita a outros rendimentos integrais (other comprehensive income - OCI). A principal alteração diz respeito a um requisito para as entidades agruparem as componentes de outros rendimentos integrais com base no seu potencial de virem ou não a ser recicladas no futuro para a demonstração dos resultados (ajustamentos de reclassificação). As alterações não visam a identificação do que deve ser apresentado em outros rendimentos integrais. A sua aplicação resultou em alterações pouco significativas na forma de apresentação das componentes de outros rendimentos integrais, sem nenhum impacto no total dos capitais próprios do Grupo;

ii) A revisão da IAS 19 ‘Benefícios de Empregados’ melhora o reconhecimento e os requisitos de divulgação para planos de beneficio definido (PBD), elimina a opção pelo método do corridor e proporciona melhor informação sobre as características dos PBD e os riscos a que as entidades estão expostas nesses planos. O maior impacto nas contas do Grupo respeita às remensurações das responsabilidades líquidas com os planos de benefício definido de benefícios pós-emprego – ganhos e perdas actuariais e ganhos esperados nos activos do plano – que devem agora ser apresentadas em outros rendimentos integrais.

iii) Na nova norma IFRS 11 ‘Acordos Conjuntos’, as empresas controladas conjuntamente (joint-ventures) são contabilizadas usando o método de equivalência patrimonial, de acordo com a IAS 28. A anterior política que permitia a escolha do método de consolidação proporcional para joint-ventures foi eliminada. Como consequência, o Grupo decidiu aplicar este normativo e consolidar os seus interesses

100 na Unilever Jerónimo Martins e Gallo Worldwide utilizando o método de equivalência patrimonial a partir de 1 de Janeiro de 2013.

iv) A IFRS 12 ‘Divulgações de Interesses em Outras Entidades’ inclui os requisitos de divulgação de informação sobre todas as formas de interesse noutras entidades, incluindo acordos conjuntos e associadas.

Reexpressão das demonstrações financeiras em resultado da adopção de normativos contabilísticos

Considerando as alterações na IFRS 11 ‘Acordos Conjuntos’ e na IAS 19 ‘Benefícios de Empregados’ e com o objectivo de apresentar informação financeira consolidada comparável, procedeu-se à reexpressão das demonstrações financeiras relativas ao exercício anterior. Atendendo à pouca materialidade dos ajustamentos relacionados com a revisão da IAS 19, o Grupo optou pela apresentação conjunta de ambos os normativos contabilísticos.

Os quadros abaixo apresentam a informação reexpressa relativa ao exercício de 2012:

No documento JERÓNIMO MARTINS RELATÓRIO E CONTAS (páginas 96-100)