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3. ENTRE O IDEAL, OS DESAFIOS, A REALIZAÇÃO E AS EXIGÊNCIAS DA PROFISSÃO

3.6. A DEDICAÇÃO EXCLUSIVA EM TEMPO INTEGRAL

O Professor número 6 trabalha há três anos e nove meses no CEFET-MG, e, a exemplo do Professor número 3, passou, com êxito, pelas etapas do estágio probatório, recentemente, tendo ingressado na Instituição ao fazer o Doutorado. Trabalhou em outras instituições da rede pública municipal e privada tendo acumulado experiência externa de 15 anos.

Possui 9 turmas(15 horas em sala de aula) e leciona em dois cursos da modalidade Integrados. Trabalha, ainda, com pesquisa e participa de comissões para organizar eventos internos, como, por exemplo, a Semana de Ciência e Tecnologia, que demanda meses de preparo. Anteriormente trabalhava nas redes municipal e privada.

Durante a entrevista, elogia o acolhimento que teve na sua Coordenação e o bom relacionamento com seus colegas.

Afirma que cumpre suas quarenta horas semanais praticamente dentro do CEFET-MG e que extrapola essa carga horária, pois, muitas vezes, começa seu trabalho de manhã, às sete horas, e termina à noite. Em casa, ainda trabalha com o que não foi possível fazer durante o dia, pois precisa cumprir o prazo para entrega de relatórios de pesquisa e notas, por exemplo.

Aqui no CEFET que é Dedicação Exclusiva eu cumpro muito mais que 40h/aula porque eu faço pesquisa, então eu estou aqui no final de semana, às vezes sábado e domingo, e normalmente, eu chego às sete horas da manhã, e, às vezes, eu estou indo embora nove horas da noite. Então dedico praticamente minha vida semana,l quase integralmente, aqui dentro dessa sala, dentro do CEFET.

Mesmo assim, o Professor 6 sente bastante motivação para trabalhar destacando que a maturidade dos alunos tem sido importante nesse aspecto, pois eles não estão ali no CEFET-

MG assistindo às aulas, porque estão sendo coagidos; os alunos estão lá para aprender, e isso é cativante.

O aluno tem alguma coisa que o motiva. Pode ser que seja questão de frequência, pode ser por que vai perder uma atividade valendo ponto ou uma prova. Mas não é como as experiências que eu já tive fora, que o aluno é obrigado a assistir todas as aulas porque a direção não pode vê-lo fora da sala de aula, senão ele vai ser punido, porque o pai vai ser chamado na escola, porque ele vai ficar de castigo, porque ele vai levar suspensão, não é essa a razão da permanência do aluno na sala de aula.

O referido Professor expõe, também, seu ponto de vista sobre o relacionamento com os alunos indicando prazer em interagir com eles.

Com os alunos, tudo é cem por cento. São alunos que têm um carinho muito grande e respeito pelo professor, não é como as escolas em que eu já trabalhei que precisam de uma direção para impor um comportamento. Você tem essa liberdade de construir a confiança na sala de aula e, de acordo com o perfil da turma, você não tem que trabalhar essa relação aluno professor por um perfil proposto pela escola ou exigido pela escola. Esse comportamento, esse nível de liberdade que você dá para os alunos depende do perfil da turma, então isso facilita muito. Eu não tenho nenhum problema de relacionamento com alunos. É cem por cento. E também porque eu amo o que eu faço e acho que eles respondem bem a isso.

Ademais, busca desenvolver não apenas um trabalho intelectual, mas também o envolvimento da turma, porque assim acredita que o clima se torna mais favorável aos seus ensinamentos e à construção de um conhecimento coletivo e significativo, tal como o que se expressa a seguir:

Ensinar como um ato afetivo se expressa por meio dos elos de afetividade, que favorecem uma troca entre professor e alunos. Vivenciar um ensino permeado pela afetividade significa o fortalecimento de um processo de conquista para despertar o interesse do aluno, objetivando a concretização do processo didático. O professor precisa contar com a confiança dos alunos para consolidar o processo de educar.( FRANCO,2009, apud VEIGA 2006, p. 33)

Relata que nem sempre tudo é harmonioso na relação com os alunos, posto já ter vivenciado situações em que precisou recorrer à Diretoria para conversas sobre desinteresse e indisciplina, mas isso ocorreu porque o aluno estava com problema familiar e precisava de maior apoio, e às vezes, com problema de saúde. O Professor 6 sempre teve apoio quando precisou. Enfatiza ainda que recém-chegado à instituição, enfrentou situações difíceis com alunos que não entendiam a necessidade de haver limites, que não gostavam da disciplina lecionada, ou que se atrasavam por problemas de infra-estrutura, como os que tinha de se deslocar de um Campus para outro, do CEFET-MG, e tendo pouco tempo para esse deslocamento. Nesses casos, o Professor obteve prontamente a mediação solicitada.

Problema disciplinar, já tive, porque nem sempre é cem por cento. Nessa questão de conversar e chamar os pais, ter um papo aberto com o aluno, já tive vários momentos gratificantes porque o aluno mudou bem o modo de me encarar, encarar as aulas. Muitas vezes, os alunos acham que a escola é liberal demais, que você pode fazer de tudo aqui e eu acho que esse momento é importante pra ele ver que tem certo limite, que tem alguém olhando, sim. Inclusive isso começa com professor na sala de aula, e esse apoio eu sempre tive da Direção, também em termos de disciplina, ao dar uma notificação pro aluno, fazer uma ocorrência, ou mesmo, apoio também para os alunos que estão necessitados de um acompanhamento mais de perto, para o aluno com problemas familiares. Já tive alunos com problemas de saúde e eles sempre foram prontamente atendidos. Não sei se é sorte ou azar. Mas as pessoas que trabalharam comigo sempre me deram esse apoio. Quero saber o perfil do aluno, a nota dele, de onde ele veio, de qual escola.

Ao comentar sobre as dificuldades do início na Instituição, aponta o fato de que certos problemas vivenciados não dependiam da sua competência e da sua motivação, e que outros docentes passavam pelas mesmas adversidades com as turmas, resultado do planejamento inadequado das aulas em unidades de ensino diferentes, com horários incompatíveis com o tempo de almoço dos alunos. Tudo isso resultava em conflitos para o professor resolver:

Eram alunos muito difíceis para ensinar, dar aula, até porque eram aulas nos piores horários da sexta feira: eles haviam tido aula de sete horas da manhã ao meio dia no Campus 2. Não havia ônibus pra trazê-los para o Campus I. Tinham que pegar carona, almoçar, e a aula aqui começava às 13 horas e lá terminava às 12:20 horas. Então era um muito difícil para eles, mas ,se eu fosse tolerar sempre os atrasos, eu não daria aula. Então eu tinha que ser um pouco mais rígida pra forçá-los a ser mais rápidos nesse trânsito e nesse momento de lanche, de almoço e aí era uma turma muito rebelde. Mas foi nesse tempo que eu mais tive apoio da Direção. E aí vi que outros professores reclamavam das mesmas coisas. Então essa relação com o apoio pedagógico é muito importante porque você tem uma noção mais holística do que está acontecendo e, às vezes, não é só com você, acontece com outros professores também.

O Professor 6 diz gostar da autonomia que tem em sala de aula e do fato de o CEFET- MG possibilitar o trabalho com a iniciação científica, pois alunos do Ensino Integrado têm a oportunidade de trabalhar com pesquisa, e isso é um diferencial, como ele afirma:

É uma coisa que as outras escolas não oferecem e é um grande diferencial aqui do CEFET-MG. A gente poder dar aula e pesquisar e incluir tanto alunos do ensino médio dos Cursos Integrados quanto alunos do Superior, alunos do Mestrado, todos no mesmo evento, na mesma pesquisa, com mesma proposta.

E elogia, sobretudo, a disponibilidade de recursos para o desenvolvimento da sua disciplina e o apoio da Coordenação Pedagógica. Mas ressente-se de não ter um espaço físico para aulas experimentais que tornariam sua disciplina mais rica em termos de aprofundamento do conhecimento, daí trabalha na sala de aula com os recursos de que pode dispor. Não há

laboratórios em que possa desenvolver o trabalho que gostaria de fazer com os alunos dos cursos de Nível Médio e Técnico, por meio de demonstrações e experiências. Quando precisa trabalhar no Campus 2, dispõe de recursos multimídia para utilizar nas suas aulas, basta reservar.

Com relação à logística, todos os meios que o CEFET me oferece para eu dar uma aula são fáceis, com relação à reprografia, material, isso tudo ele apóia cem por cento. O que eu precisar desse tipo de material eu tenho.com relação a apoio pedagógico também, sempre prontamente atendido em tudo que foi necessário até hoje. Mas com relação a especificamente a espaço físico pra eu desenvolver uma aula experimental, por exemplo, no dia-a-dia com os alunos, isso o CEFET não me oferece. Isso eu não tenho, então eu tenho que trabalhar dentro da minha sala de aula com os recursos que ali são pertinentes.

Avalia positivamente o relacionamento com os colegas, ressaltando que com os que tem tempo de se relacionar e trocar experiências, a relação é satisfatória. Procura interagir com colegas de outras áreas e, inclusive, tem amigos que compartilham projetos de pesquisa e são solidários quando precisa deles. Destaca seu perfil de profissional que aprecia trabalhar coletivamente, dialogando com colegas de áreas diversas.

No tocante às condições de trabalho, o Professor 6 gostaria de trabalhar com número mais reduzido de alunos para poder dar a atenção necessária para todos (tem uma média entre trinta e cinco a quarenta alunos). Teve uma turma de quarenta e dois que foi reduzida para trinta e nove no fim do ano. Sugere o ideal, quanto ao número de alunos, entre trinta a trinta e cinco, por turma. Em sala de aula, fala o tempo todo, e isso cansa a voz: quanto mais aulas sem intervalo, maior esforço vocal. Quando ingressou na Instituição foi solicitado exame para verificação da saúde vocal, mas durante os três anos em que está lecionando, não passou por nenhum outro exame. Desconhece qualquer iniciativa do CEFET nesse sentido da prevenção, do cuidado com o uso abusivo, da voz, pelos professores e, sobretudo, da preservação da saúde atestada no exame admissional.

Antes de a gente entrar, eles pedem um exame das cordas vocais e eu recebi diagnóstico positivo do profissional que fez o exame. Ele não detectou nenhum problema, mas ele ensinou um aquecimento, que eu nunca faço, beber muito líquido, que eu também não bebo, eu não cumpro nada do que ele orientou. Mas eu recebi fora do CEFET, dos profissionais com os quais eu fiz os exames.

Comenta que o regime de turno integral sobrecarrega os alunos e os desmotiva em determinados momentos: o cansaço deles é visível, o que leva a um rendimento insatisfatório. Isso acaba afetando a relação com o professor e o próprio rendimento dos alunos.

Quanto ao o espaço físico e outras condições das salas de aula, considera-os num nível intermediário, de regular a fraco, enumerando diversos aspectos que devem ser melhorados:

Problemas de luminosidade, de ventilação. Então, por exemplo, a questão da gripe H1N1, havia um grande risco de rápida contaminação por causa da circulação de pessoas,e muitos professores, por causa da acústica, fecham a porta da sala de aula, porque senão atrapalham a aula da sala ao lado, e as janelas não propiciam uma boa ventilação, os ventiladores também são pouco potentes e logo a disseminação da gripe seria certa. Tivemos sorte de não ter problemas aqui. Então é um ambiente que eu acho que ainda tem muito que melhorar, sobretudo nessas salas em que eu convivo com a turma de alunos, durante a aula.

Quanto à realização da pesquisa, também aponta aspectos que não estão adequados para esse tipo de trabalho, e sua opinião é que o CEFET-MG não se preocupa muito com certos aspectos que trazem impactos para a saúde docente:

No momento de pesquisa também. É um laboratório improvisado, não é um local adequado, até mesmo pra fazer certas manipulações que eu faço. Há pouca ventilação, pouca luminosidade e eu permaneço aqui o tempo todo. Se for pensar nas cadeiras que a gente senta, nos momentos que a gente passa sentado não é o adequado. Algumas vezes até o computador está na posição incorreta na altura incorreta. Então com relação ao espaço físico ainda está muito a desejar. Acho que não se pensa muito nesse conforto e nessa questão da saúde a longo prazo, só a curto prazo. Depois quando você começa com as dores e com os problemas é que a gente percebe isso. Eu não vejo o CEFET muito preocupado com essa questão aqui.

Além das condições de trabalho, destaca a alimentação que pode melhorar. Elogia a atuação do Setor Médico Odontológico que promove campanhas como da Saúde Bucal e de esclarecimento quanto à ingestão de alimentos e açúcares, contudo não percebe o alcance desejado.

Quanto à alimentação, esta já foi bem pior, hoje eu vejo que teve uma melhoria na cantina, vai ter um restaurante com nutricionistas e tudo mais com as quais a gente pode trabalhar também essa questão da alimentação. Hoje tem mais opções, antes era só um salgadinho encharcado, era um suco muito doce e hoje você tem a opção do suco natural, dos sanduíches naturais, uma salada de frutas, até mesmo pode comprar uma fruta, isso melhorou muito. Com relação a propiciar melhorias a esse ambiente físico, alimentação e tudo mais, não está cem por cento do que deveria estar e apesar de eu ver muitas campanhas. Os médicos do SMODE têm feito muitas campanhas de esclarecimento com relação à higiene bucal ou com relação à alimentação e a quantidade de açúcar no sangue como, colesterol, problemas cardíacos, sempre tem alguma coisa educativa aí. Mas eu não vejo muito efetiva essa propaganda a ponto de mobilizar muitas pessoas pra participar.

Reforça o fato de ter um alto nível de satisfação com o que faz, sobretudo com o ensino, e também por trabalhar com muitos colegas motivados. No entanto, frisa os danos que seu envolvimento excessivo com o trabalho trazem para sua saúde e para sua vida pessoal, que está comprometida, porque não sobra tempo para o descanso, lazer, cuidados com a saúde e vida afetiva e familiar. É como se não houvesse vida pessoal após o trabalho, pois sempre há trabalho a ser feito em casa:

Então chega o final do ano, a única coisa que você quer fazer é dormir, descansar, seu corpo pede muito esse descanso. Porque é um cansaço físico dessa agitação toda

e o mental porque você lê muito, você trabalha muito e você não tem esse espaço com você, com seu corpo, de relaxamento, de cuidado. Então, muitas vezes eu acho que estou adiando a ida ao médico. Hoje mesmo eu lembrei que eu tinha anotado na agenda, tinha que ligar pro oculista. E eu tenho notado sim, muito cansaço físico, mental e uma indisposição pra fazer qualquer outra coisa, que mudou muito com relação a esse tempo que eu estou aqui no CEFET. Nas outras escolas, eu conseguia fazer isso tudo, aqui eu não consigo. E eu acho que isso tem afetado muito o meu corpo orgânico, porque eu sinto um cansaço muito intenso, eu sinto um sono muito intenso. Eu não consigo relaxar nos momentos de relaxamento, porque muitas vezes penso: __Nossa, eu tenho que fazer isso e aquilo,ou __Tenho prazo pra entregar relatório, ou ainda__ Tempo pra corrigir isso... Então, essa é a vida mesmo dos professores e eu converso com os meus colegas que trabalham dessa forma, fazendo pesquisa e dando aula. É o ritmo. Agora isso interfere na, saúde sim, e se a gente não observar um pouquinho, der um stopzinho, a gente atropela mesmo a saúde. Não dá tempo de ir ao banheiro, de escovar os dentes, de comer direito, e assim vai.

Disposição para o trabalho não lhe falta, motivação e entusiasmo também, contudo não consegue administrar o tempo do trabalho e o tempo de ser apenas uma pessoa com necessidade de dormir, para recuperar as energias, e de se divertir, tudo o que o ser humano, na sua integralidade, precisa fazer para ter uma qualidade de vida satisfatória:

Atualmente eu tenho dormido uma média de seis a oito horas por noite. Eu dormia de oito a dez horas. Eu durmo muito bem nos primeiros momentos e depois sonho muito, meu corpo dói à noite. Não tenho tempo de fazer um alongamento, a tensão é grande. Às vezes eu acordo com dor no pescoço, dor nas costas, nas pernas. Sempre fiz atividades físicas, e foi uma parada muito drástica, pode ser isso.

Sobre o ideal inicial da profissão e sua disposição de permanecer como docente, faz questão de enfatizar que tem paixão pelo que faz, não obstante as críticas que fez de forma bastante minuciosa, abrangendo inúmeros aspectos, que outros professores não relacionaram, às condições de trabalho. Reforça que seu envolvimento é tão grande que, quando vai a algum lugar a passeio, às vezes se pega pensando que aquilo que vê teria utilidade para seus alunos, para compreenderem melhor seus ensinamentos.

Eu tenho alguns problemas em relação a ser pesquisador, agora ser professor é exatamente o que eu almejei, não tenho nenhuma decepção, pelo contrário, eu estou muito feliz aqui porque eu tenho oportunidade de trabalhar com os alunos, na sala de aula, e fora da sala de aula, que é o que eu sempre quis.

Gosta da autonomia que tem em sala de aula e do fato do CEFET-MG possibilitar o trabalho com a iniciação científica. Alunos do Ensino Integrado estão tendo a oportunidade de trabalhar com pesquisa e isso é um diferencial:

É uma coisa que as outras escolas não oferecem e é um grande diferencial aqui do CEFET-MG. A gente poder dar aula e pesquisar e incluir tanto alunos de ensino médio dos Cursos Integrados quanto alunos de Superior, alunos de Mestrado, todos no mesmo evento na mesma pesquisa, na mesma proposta.

Elogia a disponibilidade de recursos para o desenvolvimento da sua disciplina e o apoio da Coordenação Pedagógica. Mas ressente-se de não ter um espaço físico para aulas experimentais que tornariam sua disciplina mais rica em termos de aprofundar o conhecimento, daí trabalha na sala de aula com os recursos de que pode dispor.Não há laboratórios para que possa desenvolver o trabalho que gostaria com os alunos dos cursos de Nível Médio e Técnico tais como demonstrações e experiências. Quando precisa trabalhar no Campus 2 dispõe de recursos multimídia para utilizar nas suas aulas, basta reservar.

Com relação à logística todos os meios que o CEFET me oferece para eu dar uma aula, com relação à reprografia, material, isso tudo ele apóia cem por cento. O que eu precisar desse tipo de material eu tenho.com relação a apoio pedagógico também, sempre prontamente atendido em tudo que foi necessário até hoje. Mas com relação a especificamente a espaço físico pra eu desenvolver uma aula experimental, por exemplo, no dia-a-dia com os alunos, isso o CEFET não me oferece. Isso eu não tenho, então eu tenho que trabalhar dentro da minha sala de aula com os recursos que ali são pertinentes.

Avalia positivamente o relacionamento com os colegas, ressaltando que com os que tem tempo de se relacionar e trocar experiências, é satisfatório. Procura interagir com colegas de outras áreas e inclusive tem amigos que compartilham projetos de pesquisa e são solidários quando precisa deles. Destaca seu perfil de trabalhar coletivamente dialogando com áreas diversas.

No tocante as condições de trabalho gostaria de trabalhar, com número mais reduzido de alunos para poder dar a atenção necessária para todos (tem uma média entre trinta e cinco a quarenta alunos). Teve turma de quarenta e dois que foi reduzida para trinta e nove no fim do ano. Sugere o ideal de alunos entre trinta a trinta e cinco por turma. Em sala de aula fala o tempo todo e isso cansa a voz: quanto mais aulas sem intervalo, maior esforço vocal. Quando ingressou na instituição foi solicitado exame para verificação da saúde vocal, mas durante os