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3. ENTRE O IDEAL, OS DESAFIOS, A REALIZAÇÃO E AS EXIGÊNCIAS DA PROFISSÃO

3.4. A (DES) HUMANIZAÇÃO NAS RELAÇÕES DE TRABALHO E A TENTATIVA DE SE

O Professor número 4 está no CEFET-MG há 15 anos e, como outros participantes da pesquisa, acumulou experiências diversas como docente, até ser integrado ao quadro permanente da Instituição, via concurso público. Diz que sua motivação, para permanecer no trabalho, são os alunos. Fala com carinho dessa interação e credita esse bom relacionamento ao fato de cuidar dos alunos com muito zelo, colocando-se no lugar deles, tratando-os da forma como gostaria de ser tratado. Além do cuidado dispensado aos alunos, procura negociar com eles se há algum impasse, e conforme a necessidade. Seu pensamento sobre a afetividade no trabalho confirma o fato de que há envolvimento entre professores e alunos, os sujeitos que estão em constante interação na sala de aula, numa relação que extrapola o mero dever de cumprir o tempo cronológico da carga horária estabelecida no calendário acadêmico e de ministrar conteúdos de cada disciplina. Essa afetividade não implica, de modo algum, ausência de autoridade e de responsabilidade por parte de alunos e professores, como expressam as seguintes palavras:

Como prática estritamente humana, jamais pude entender a educação como uma experiência fria, sem alma, em que os sentimentos e as emoções, os desejos, os sonhos devessem ser reprimidos por uma espécie de ditadura racionalista. Nem tampouco jamais compreendi a prática educativa como uma experiência a que faltasse o rigor em que se gera a necessária disciplina intelectual. Estou convencido, porém, de que a rigorosidade, a séria disciplina intelectual, o exercício da curiosidade epistemológica não me fazem necessariamente um ser mal-amado, arrogante, cheio de mim mesmo. Ou, em outras palavras, não é a minha arrogância intelectual a que fala de minha rigorosidade científica. Nem a arrogância é sinal de competência nem a competência é causa de arrogância. Não nego a competência, por outro lado, de certos arrogantes, mas lamento neles ausência de simplicidade que, não diminuindo em nada seu saber, os faria gente melhor. Gente mais gente. (FRANCO, 2009, apud FREIRE, 1996, p. 34).

Analisa que os alunos têm bastante autonomia quando chegam ao CEFET-MG, referindo-se a isso como ausência de tutela53 por parte da Instituição, o que os empurra para

uma conduta mais responsável. No primeiro ano de curso, ocorre uma fase de adaptação, de amadurecimento, de aprender a fazer escolhas e de conviver num sistema de Universidade,

53Conforme declarações da Diretora do Campus I, não há um controle excessivo sobre o aluno, portanto cada

com 14 ou 15 anos de idade, e de enfrentar dois turnos diários de aulas: uma verdadeira prova

de fogo54 que, na concepção do Professor 4, pode ser muito útil no sentido do crescimento.Os

que não têm uma boa estrutura familiar e orientação dos pais, não conseguem se adequar a esse convívio e às regras institucionais:

Eu nunca tive problema grave com aluno, não me lembro de precisar pôr nenhum aluno pra fora de sala. Eu tenho muito cuidado em como eu lido com os alunos. Porque o mesmo cuidado que eu tenho com eles eu desejo que eles tenham comigo e eu me coloco no lugar dos pais também. Eu acho que a escola deveria acolhê-los melhor. Uma das coisas que me chama atenção nos meninos é a questão da autonomia, eles têm uma autonomia muito grande. Os meninos, eles negociam com você. Eu acho que tem uma ausência de tutela da escola num certo sentido que acaba gerando uma autonomia muito positiva, e são poucos, eu acho, que não se adaptam. Eu acho que tem muito a ver também com a base familiar, se o menino tem uma base familiar mínima, ele vai precisar de disciplina, de responsabilidade, e eu acho que isso ajuda muito. E a escola cobra de um menino que vem da oitava série um comportamento de um universitário, fazendo um paralelo. Então isso põe o jovem pra frente. Agora aquele que não tem base familiar, ele dança55. Então, primeiro ano

é divisor de águas. Eu sempre falo com eles que primeiro ano é piquenique, porque depois a escola vai apertando, apertando. Depois que sobreviver ao CEFET, o aluno sobrevive a qualquer coisa.

Acredita ainda que uma das formas de dialogar com gerações distintas é agir com afeto, algo que parte de alunos e professores não consegue, como vimos pelos registros da Diretoria do Campus I, que resultaram em algum tipo de punição aos alunos, o professor 4 afirma que procura dosar esse afeto: não exagera no carinho dado aos alunos, nem os trata com frieza.

Além do bom relacionamento com os alunos, destaca as oportunidades de crescimento presentes no CEFET-MG, quanto à qualificação e participação dos professores em Congressos e eventos diversos, com ajuda de custo, diárias e passagem. Afirma ter realizado viagens anualmente por, pelo menos, três vezes, sobretudo porque faz parte de um grupo de pesquisa e apresenta trabalhos científicos nessas oportunidades. Procura interagir com profissionais de outras áreas, e isso tem sido bastante enriquecedor quanto à aplicabilidade dos resultados tanto no ensino da sua disciplina, como no de outras de diversas áreas de conhecimento. Esse reconhecimento tem vindo, inclusive, mediante premiações. Essa interação com outras áreas tem sido frutífera, porém não é uma busca fácil; depende de afinidades, e é preciso persistência para estabelecer as parcerias. Sua percepção é de que as

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Os alunos levam certo tempo para se adaptar a esse novo ritmo, numa jornada dupla de estudos, com atividades diárias na sala de aula e extraclasse; há ainda aulas aos sábados, conforme a necessidade de ajustes no calendário.

55Alguns ficam perdidos diante de tantas possibilidades e da falta de um controle mais rigoroso por parte da

Instituição. É nesse sentido que a Diretora afirma que eles são responsáveis pelas suas notas, pelos seus resultados bons e ruins, porque precisam ter responsabilidades nas suas escolhas. Se extrapolam os limites, então a Diretoria intervém.

pessoas não têm tempo, ou não acreditam que certos projetos possam ser realizados e acabam se acomodando.

Seu interesse pelo aspecto pedagógico, pelo fazer em sala de aula, o motiva para novas descobertas, e isso é desafiador, trazendo a possibilidade de atender as demandas que vão se renovando e abrindo novos caminhos. No entanto, faz uma crítica ao academicismo exagerado que vem observando em certos Congressos dos quais participa, uma extrema preocupação com a titulação e um descaso com as licenciaturas: “ Como se as licenciaturas fossem os primos pobres das Universidades. Então as licenciaturas estão sendo renegadas ao longo do tempo, pelo menos é isso que eu percebo.”

Ainda sobre a motivação para o trabalho, comenta que a estabilidade no serviço público federal e o regime de Dedicação Exclusiva não lhe trouxeram acomodação e que tem o compromisso em desenvolver um trabalho de qualidade, pois, no nosso País, a educação ainda é para poucos. Acredita que esse compromisso, que, no seu entender, é da maioria dos docentes, supere as dificuldades existentes na Instituição e seja responsável pelos resultados de sucesso do CEFET-MG. Contudo, ressalta que ali, os professores trabalham em condições consideradas privilegiadas, comparadas com outras escolas existentes no Brasil. A localização da escola favorece o acesso de alunos e professores, está em um bairro em que não há violência, e que tem condições bastante favoráveis ao ensino. Para o Professor, morar nas imediações da escola é outro aspecto favorável, pois não tem o desgaste de enfrentar o trânsito, e isso já lhe traz bastante tranquilidade.

Hoje eu acho assim, depois de quinze anos aqui (...) eu aprofundei essa concepção de ser uma escola pública, de qual que é a nossa prioridade e nossa responsabilidade como professores, numa sociedade em que, historicamente, a educação sempre foi pras elites. Então eu acho que parte do sucesso do CEFET está ainda, com todos os problemas que ele tem, no trabalho da maioria dos professores. Não deixaram “a peteca cair”, digamos assim.

O entusiasmo do Professor 4 fica meio ofuscado por uma expressão de tristeza quando começamos a falar sobre o trabalho docente e possíveis impactos à saúde.Reporta-se aos anos noventa e conta que passou por problemas de relacionamento, com colegas e chefia, de sua Coordenação, tendo sido vítima de assédio moral. Isso ocorreu nos anos iniciais da sua atuação no CEFET-MG, e suas recordações sobre esse período são sombrias:

Então, por longos anos, eu suportei maus tratos que se traduziam em indelicadezas, má vontade: se vão te avaliar56, te avaliam como sendo uma pessoa complicada, e

não dá pra conversar com gente assim, porque às vezes com quem você tem problema é o seu chefe. Então, nessa época, não se falava em assédio moral. Então eu passei por muitas humilhações e perdendo tempo e energia da minha vida na tentativa, inútil, de conseguir um bom relacionamento com essas pessoas. A gente não tem que ser amigo, a gente tem que se respeitar. Hoje eu já estou livre(...), digamos assim, da obrigação de conviver com indivíduos desse tipo e em ambientes que eu acho ruins, tóxicos. Eu não entendia porque agiam dessa forma comigo, então hoje também eu reconheço que eu também fui responsável pelas agressões que eu recebi de certa forma, porque eu não soube me defender (...). Hoje isso não aconteceria de novo. Um fato positivo é que muitos pessoas foram se aposentando, saindo, se transferindo (risos). Eu, uma ou duas vezes, perdi realmente a paciência e a gente acaba sentindo vergonha, remorso ou culpa. Mas hoje eu perdoei, fiz um trabalho interno profundo, e eu perdoei sinceramente a quem me rejeitou, a quem me odiou a quem me humilhou, a quem me amedrontou (...). Mas eu fiquei muito doente. Quando vinha pra escola, me dava taquicardia. A rua em que eu moro tem uma subidinha e eu parecia ter oitenta anos, tinha dores de cabeça só de pensar que eu tinha que chegar e “dar de cara” com a pessoa no ambiente de trabalho (...).

Ao solicitar liberação para cursar o Mestrado, seu pedido foi negado, e na sua concepção, sem motivo justo, porque sequer houve um entendimento, uma conversa para justificar aquela negativa, aquele ato administrativo. Ante essa situação, decidiu arcar com os custos da sua capacitação, solicitando suspensão do contrato de trabalho, mesmo consciente de que a capacitação dos docentes é de interesse da Instituição e tem como consequência não só o crescimento individual, mas a melhoria da qualidade do ensino: mormente quando é um direito do docente e um dever da Instituição. Esse período foi muito conturbado na sua vida, incluindo perdas financeiras, e resultou em sequelas graves e permanentes em sua saúde. Às vezes, ficava refletindo sobre o porquê de ter de passar por essa situação e não conseguia uma resposta plausível, coerente:

Eu nunca vou ter essa resposta. Estou contando pra você saber como foi, e eu acho que eu não merecia essas coisas todas que eu passei. Sinceramente, eu fiz uma reflexão muito grande na minha vida, eu me perguntava se eu tinha feito mal pra alguém. Que nada, eu era só uma pessoa que trabalhava e não “puxava o saco”, que não babava...

Fazendo uma comparação entre aqueles tempos e os dias de hoje, o Professor 4 analisa que antes, achava o ambiente de trabalho doentio57, por causa da energia ruim das pessoas. Atualmente quer compartilhar sentimentos positivos, construir algo que seja bom para todos, e acredita que, se o sucesso vem, ele deve se multiplicar para outros com quem compartilhamos trabalho e ideais. Hoje, ainda convive com parte daquelas pessoas dos

56 Os professores são avaliados para efeito de Progressão Funcional, conforme seu desempenho e titulação. Se o

relatório não contemplar os requisitos estabelecidos pela comissão avaliadora (de acordo com as normas institucionais), o professor não obtém a progressão.

primeiros anos na Instituição, mas considera que aprendeu a se preservar, a dizer não e a exigir respeito. Afirma que ninguém o ajudou a enfrentar isso e que conseguiu superar sozinho, mudando seu modo de pensar, de agir e re-significando sua fé.

Hoje não, hoje eles não conseguem mais me fazer mal. Eu mudei. Você não pode colocar a sua subjetividade no olhar do outro. É você que tem que decidir, você que tem que se posicionar. Hoje eu entendo isso. Se alguém faz uma maldade, você tem que saber reagir pelo seu direito. Na época, com tanta coisa na cabeça, eu não tive essa clareza. Hoje, eu aprendi a me preservar mais e a preservar a minha família.

Ainda sobre o ambiente de trabalho, o Professor procurou ampliar suas relações e interagir com outros professores, e isso profissionalmente, tem sido positivo. Sua percepção sobre as relações na Instituição, é que essas estão mais democráticas, porém não têm profundidade, estão mais superficiais, havendo, ainda, preocupação com o poder e disputas por cargos com maior visibilidade política :

Aparentemente está melhor, mas não quer dizer que tenha profundidade. As pessoas podem te escutar, mas não quer dizer que estão te ouvindo ou é o contrário?! Eu acho que as relações estão mais democráticas, mas mais superficiais. Tem muito jogo de poder. Eu acho que é um problema de gestão. Eu acho que tem pouca gente consciente do que está acontecendo.

Aqui faremos uma reflexão acerca das relações de trabalho, utilizando as palavras de DEJOURS, que define tais relações assim:

Todos os laços humanos criados pela organização do trabalho: relações com a hierarquia, com as chefias, com a supervisão, com outros trabalhadores e que são, às vezes, desagradáveis, até insuportáveis. (DEJOURS, 1987, p. 75).

No relato desse Professor, parece explícita a desumanização das relações de trabalho no período a que ele se reporta, recém-inserido no quadro funcional, em estágio probatório. Parece ter sido vítima da opressão exercida por alguns que assumem cargos administrativos e exercem o poder recorrendo ao arbítrio para impor práticas abusivas. Esses profissionais criam requisitos particulares de divisão do trabalho, tais como idade, sexo, tempo de serviço, maior titulação, amizade e outros critérios e, com isso, conseguem privilegiar alguns, causando estragos nas condições de trabalho de outros, levando-os ainda ao adoecimento. Nesse sentido o estágio probatório pode tornar-se uma arma potente nas mãos de chefias arbitrárias, às quais o professor recém-chegado é submetido, com diversos tipos de abuso. Imaginemos a seguinte situação: se professores em regime de Dedicação Exclusiva , por terem maior tempo de serviço na casa, ou maior titulação, tiverem a prioridade de escolher o turno, a série e a quantidade de turmas para trabalhar, resta aos demais( novatos e substitutos, por exemplo) adequarem-se ao tipo de estrutura e organização daquela Coordenação onde

estão lotados. Podem questionar isso? Sem dúvida, podem, e alguns o fazem, mas terão de enfrentar problemas em decorrência de seu questionamento sobre esse “modelo peculiar” de divisão do trabalho, dissonante dos critérios de isonomia aos quais os docentes devem estar submetidos.

O docente em estágio probatório pode vir a ser um refém desse tipo de má gestão, localizada em certos Departamentos e Coordenações: como disse o Professor 4, a pessoa, quando vai ser avaliada, pode vir a ser qualificada como “pessoa complicada” ou “inadequada ao perfil da instituição” e, para tentar evitar tais problemas, silencia. No CEFET-MG, as Coordenações têm autonomia para estabelecer seus planos de trabalho, e a recomendação é não haver privilégios. Como afirma a Diretoria do Campus I, deve haver bom senso por parte dos Coordenadores para que as equipes trabalhem de forma equilibrada. Nossas observações nos levam a pensar que essa autonomia é coerente com o espírito democrático da gestão, mas, como afirmou o Professor 2, há problemas de gestão que devem ser analisados, mais de perto, pela Diretoria do Campus I.

Em parte anterior deste Capítulo, nas palavras do Professor 2, recém-saído do estágio probatório, as condições de trabalho devem ser iguais para todos. E acrescentamos, que nesse sentido, não há que se falar em homogeneidade, porque isso seria impossível numa instituição com essa pluralidade de pessoas com formações variadas, bem como com a diversidade de cursos ofertados. Mas há, sim, que se falar em possibilidade de condições e meios de trabalho segundo a necessidade: o trabalho, não necessariamente, deve excluir diálogo, dignidade, bom relacionamento, respeito e saúde.

Sobre a jornada de trabalho, o Professor 4 , não consegue fazer tudo na escola; sempre leva para casa a preparação das aulas, correção de avaliações e estudos; além disso, ele se mantém atuante em projetos e ainda viaja para participar de Congressos e outros eventos científicos. Dorme uma média de cinco horas diariamente, mas diz que seu ritmo é esse: dormir tarde e acordar cedo, sobretudo porque tem que cumprir outras responsabilidades com a rotina da família. Às vezes, sente-se sobrecarregado, porém não vê isso como sofrimento, mas como um prazer.

Apesar do trabalho intenso, preserva um tempo para si e para a vida familiar, pois tem clareza de que ser professor é sua profissão, é só uma parte do que o compõe como pessoa. Ser professor não é a sua totalidade, é uma parte da sua vida. Não poderia esquecer-se de si mesmo, do seu descanso, do lazer, de cuidar de si mesmo, da parte afetiva e das relações familiares. Complementa seu relato fazendo uma reflexão a respeito da necessidade de a

pessoa limitar seus afazeres no campo profissional para poder ter tempo de cuidar de si como ser humano na sua integralidade, para que fique bem e consiga enfrentar a rotina diária.

A gente tenta, pelo menos, em um dia do final de semana, ter o dia só da família pra sair, ir ao cinema, no museu, tomar sorvete na esquina, comer um cachorro quente, andar com o cachorro... De quinze em quinze dias procuro fazer uma viagem curta... a gente tem que re-significar a vida por outros parâmetros. Não devemos viver pro trabalho, nós somos pessoas. Porque senão a vida não tem sentido. Hoje, cada vez mais, temos mais coisa pra fazer e menos tempo pra nós mesmos. E quanto mais coisas nós fazemos mais coisas aparecem pra nós fazermos. Mas a gente tem que dizer um basta porque a gente não é o que a gente faz, nós temos uma totalidade. O fato de sermos professores é uma vertente nossa, não nossa parte integral. Temos que aprender a dizer não. E, ao dizer não, você está dizendo sim pra você mesmo.

Convém refletirmos aqui sobre as relações interpessoais do trabalhador no seu cotidiano. Muitos passam a maior parte do tempo vivido nos locais de trabalho, então suas relações deveriam estar eivadas de afetividade, pois isso poderia ajudar a aliviar a carga de tensão laboral. No entanto o que se vê é que as relações limitam-se à superficialidade, dadas as condições de competitividade e imediatismo para alcançar a excelência na produtividade. Isso também vem sendo percebido nas instituições escolares. Então, há os indivíduos que não concretizam relações mais consistentes, de ajuda mútua, ficando no plano da superficialidade, simulando virtudes e reduzindo a capacidade humana de se relacionar na perspectiva de acolher e de ser acolhido pelo outro. (Santos e Lima Filho, p.12).

3.5. O SER PROFESSOR: UM EXERCÍCIO DIÁRIO DE PACIÊNCIA E