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Eis que chegamos aos últimos termos na ordem temporal de exposição de tudo o que nos foi dado a conhecer na jornada-pesquisa que realizamos ao longo dos últimos três anos. São palavras que continuam desdobrando-se na busca por responder à pergunta que nos orientou durante todo nosso estudo: Quais as dimensões sócio-históricas do processo de criação dos Conselhos Escolares na Rede Municipal de Ensino de Natal-RN?

As respostas construídas a essa pergunta não se esgotam com esse estudo, elas indicam a necessidade de continuarmos nossa caminhada, mesmo após a conclusão deste trabalho de tese. Pensamos que um trabalho se justifica quando ele faz emergir novos objetos de estudo e, ao término do nosso estudo reconhecemos que existem muitas dimensões que merecem ser ampliada e aprofundada, como, a necessidade de se estudar com profundidade a atitude dos vereadores de Natal de votar um Projeto de Lei que aprovou em tempo recorde as eleições diretas para diretor e conselho escolar, o que manifestava a afirmação do interesse da população em detrimento do interesse de muitos dos vereadores.

Mas, orientados pela pergunta de tese e o objeto de estudo, podemos sinalizar a partir dos dados, informações e indícios que construímos no percurso da jornada- pesquisa, que os educadores e estudantes da RMEN que integraram a Mobilização Social, tiveram duas conquistas fundamentais para se reorganizar a cultura de gestão no interior das escolas da Rede Municipal de Natal: conquistaram as eleições diretas para diretor e vice-diretor e criaram o Conselho Escolar, como forma de gestão colegiada em todas as escolas de Natal.

Essas conquistas se constituem em uma importante construção sócio-histórica que possibilitou, concretamente, a abertura de novas veredas para a construção de um processo de educação política e implementação de uma cultura democrática e participativa no interior das escolas da referida Rede Municipal.

As filigranas históricas que fui identificando, ao longo desta pesquisa, apontaram para a realização de uma Mobilização Social de alto nível de complexidade e multidimensional, enfrentando uma cultura antidemocrática da sociedade natalense e brasileira, à época, e até hoje persistente.

Ainda hoje se tem esse desafio a ser vencido, pois, há uma insipiência na arte de fazer a participação democrática, na cena da política pública no cotidiano da vida

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escolar brasileira. Isso como um que fazer dos indivíduos-coletivos que integram a RMEN.

A experiência aqui estudada nos deixa inúmeros registros para as futuras caminhadas que ainda serão travadas por quem luta pelos ideais democratizantes na gestão pública do ambiente escolar, no interior pulsante da RMEN. Não estou defendendo que a história vivida seja a referência única para se viver o futuro, mas sim, que são exemplos que precisam permanecer vívidos na memória daqueles que integram a RMEN.

Seres humanos que lutaram socialmente, conquistaram avanços significativos e que nos legaram vivências sociais e políticas que não podem e nem devem ser apagadas da nossa memória coletiva, ao longo do tempo. Ou seja, as memórias do processo de construção de uma sociedade mais democrática, mesmo que saibamos que a democracia é sempre um processo contínuo de construção-reconstrução, precisam ser preservadas. Principalmente por quem não viveu as lutas para essa conquista e que tem que preservar a continuidade dessa construção sócio-histórica.

Por que afirmamos ser uma experiência complexa e multidimensional? Porque fazer o que foi feito entre os anos de 1982 e 1987, em Natal, na tentativa de se conquistar condições melhores para a construção da democracia participativa nas escolas da RMEN, é algo de muito valor social, histórico, cultural.

Foram conquistas que se materializaram numa Lei que antecipou políticas educacional que só seriam sacramentadas na Constituição Federal de 1988 (CF/1988) e na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996 (LDB/1996). Foi uma construção que exigiu o enfrentamento das necessidades sócio- político-econômico-culturais em uma época que lutar por democracia era uma possibilidade de se perder o maior bem humano, a vida. Em que a incerteza da vida poderia levar as pessoas a navegar nas águas do indesejado rio Estige, olhando a enigmática face do Barqueiro Caronte, como a dizer: a morte chegou na sua vida.

Foram tantas fontes de memórias sobre este fenômeno histórico, que a cada filigrana encontrada sobre esse acontecimento histórico, no silencioso-barulhento percurso dessa jornada-pesquisa eu me aproximava do que foi esse acontecimento histórico da Mobilização Social em Natal.

São momentos como esse, de quem enfrentou as incertezas da vida, indo na direção de um ideal legado por tantas vidas humanas que nos antecederam, que eu digo que devemos afirmar categoricamente: muito ainda se tem para estudar sobre

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esse fenômeno histórico-econômico-político-cultural. Aprendendo com ele para se viver o presente e continuar construindo um futuro de gestão colegiada cada vez mais participativa e democrática dentro das Unidades de Ensino da RMEN.

Pessoas que se fortaleceram através do legado deixado por eles e elas, que acreditavam numa política que se faz na vida, pela vida e para a vida de todos numa sociedade. No pulsar de desafios que são severos dentro do Eu, para numa dialética surpreendente, se transformar em Nós.

Como é poderoso sair do interesse unicamente individual e se mobilizar pelo Nós, sem perder a individualidade. Só as necessidades vibrantes de um momento histórico como aquele, de uma segunda redemocratização da República no Brasil, que fortaleceu o ideal de transformar o Brasil em uma nação mais aberta à participação popular na gestão da escola pública na RMEN, que a mobilização dos seres humanos que se integraram àquela Mobilização Social, criou uma sinergia significativa para começar a romper os grilhões da ditadura civil-militar de 1964.

Superando conflitos entre os interesses de várias associações, construindo o bem comum. Deixando um legado numa Lei que estabeleceria as bases para a criação de uma vivência de um modelo de gestão democrática colegiada, através do Conselho Escolar, para que se possa ir se fortalecendo no vir a ser da RMEN.

Saio desse trabalho querendo aprofundar ainda mais a pesquisa em torno das evidências de que foi essa Mobilização Social de educadores e estudantes, a gênese multidimensional que conectou indivíduos para fazerem a política acontecer no cotidiano da vida humana, num coletivo organizado dentro de uma pauta de reivindicações que foi sendo negociada lentamente através do movimento e que se consolidou, ao caminhar, na Comissão Paritária de Elaboração da minuta da Lei Complementar n. 3.586.

Para nós, ficou evidente, que esses seres humanos da cidade de Natal, demonstraram a força de uma Mobilização Social popular nos deixando seus feitos como marcas na nossa história republicana. Eles também buscaram construir a gestão democrática, como um modelo de ação para a sua sociedade, e conseguiram tatuar seus feitos na nossa história recente.

Nessa construção da política foi constatado o quanto foram construtivos os esforços de superação dos conflitos de interesses entre os vários grupos que integravam a Mobilização Social estudada. Os vários grupos de profissionais da Educação, representados por suas associações específicas, e os estudantes que

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conseguiram viver no embate de ideias, a construção de novas ideias que avançaram para a composição do consenso possível, em benefício da Educação na RMEN.

Foram vários momentos de construções de debates nas escolas da rede, nas assembleias gerais, na comissão paritária de redação final do anteprojeto da Lei Complementar, além dos debates no ambiente da Câmara Municipal.

Todos esses momentos vivenciados conseguiram enfrentar os conflitos das ideias díspares em benefício de um avanço na construção de uma gestão democrática colegiada através dos Conselhos Escolares, na Educação pública, gratuita e de qualidade socialmente referenciada na RMEN.

A gestão das escolas públicas da rede conseguiu avançar de uma forma consistente, nessa experiência do Mobilização Social estudada. O novo Estatuto do Magistério Público Municipal de Natal, além de garantir direitos para os profissionais da Educação, dessa rede, criou condições significativas para que se estabelecesse um processo de mudança na gestão das escolas públicas da RMEN. Numa perspectiva que poderia, agora sob os auspícios de uma legalidade, criar e fortalecer um modelo de gestão que favorece a possibilidade de ser vivenciada uma Educação política transformadora para a sociedade natalense.

Podemos afirmar que a gestão hierarquizada, verticalizada, influenciada pelo clientelismo político que definia as direções das escolas da rede na partilha de cargos comissionados, indicados pelos partidos da base de apoio aos prefeitos eleitos, para atender aos objetivos de lideranças políticas específicas, sofreria um golpe importante para o processo histórico-econômico-político-social de mudança para a vivência de uma nova realidade de Educação política na RMEN.

Agora o processo das eleições diretas para diretores e vice-diretores poderia dar um golpe severo na cultura do clientelismo político que definiam as direções nas escolas, até então. Mas sem os conselhos escolares, a sustentabilidade dessa política de conduzir a gestão das escolas de uma forma menos presidencialista, centralizada, hierarquizada, sem o direito à participação, poderia não ter avançado como ocorreu ao longo desses trinta e dois anos de experiência de uma gestão mais colegiada.

Uma nova possibilidade de Educação política foi construída através das conquistas dessa Lei Complementar. Agora, profissionais da Educação, estudantes, país, funcionários e gestores, das escolas, poderiam aprender, garantido por lei, a viver um cotidiano de uma gestão democrática participativa colegiada.

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Os conselhos escolares surgiam com um potencial de fomentar as relações políticas com uma nova natureza, a democracia participativa e horizontalizada. Esse colegiado estabeleceu a necessidade de uma reorganização política da Secretaria Municipal de Educação de Natal/RN.

O legado da Mobilização Social de educadores e estudantes que criaram os conselhos escolares na RMEN, na nossa compreensão, foi de vital importância para que se criassem mecanismos legais de uma política pública que garantisse a possibilidade de se construir um modelo de gestão pública da Educação em Natal, tendo a democracia participativa como a nova referência para se buscar melhorar a vida nas escolas e superar o legado autoritário e antidemocrático da ditadura civil- militar de 1964.

A partir desses momentos históricos43, de 1987, os integrantes da Mobilização

Social criaram e fortaleceram no cotidiano das unidades de ensino, e no interior da Secretaria Municipal de Educação uma nova realidade.

Hoje compreendemos ainda mais que é preciso, e mesmo necessário e vitalizante, a reconstituição das memórias sobre esse acontecimento histórico que ajudou a construir uma nova fase na história da Educação em Natal. Um esforço hercúleo que deixou marcas importantes, que anteciparam direitos, repito, que só a CF/1988 e a LDB/1996 iriam propor.

Aqui na RMEN, já em 1987, há uma gestão democrática sendo vivenciada na escola pública, passando a ser uma realidade conquistada desde aquela época. Ou seja, um ano antes da CF/1988 e oito anos antes da LDB/1996.

Aprendi muito com aqueles seres humanos dos anos 1982 a 1987. Em condições mais desfavoráveis que as atuais, eles acreditaram e nos legaram conquistas importantes para a vida nas escolas da RMEN, através de uma perspectiva da gestão democrática colegiada, com base na eleição direta para gestores e nos conselhos escolares.

Cabe a nós, hoje, fortalecermos essa conquista e, diante dos desafios do nosso hoje, histórico-econômico-político-social, possibilitar que não aconteçam retrocessos que possam vir a comprometer a gestão democrática, em nossa RMEN.

43 Nos referimos aqui ao momento das eleições em abril de 1987 e ao do sancionamento da Lei

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Algumas já ocorreram, como a perda da conquista do Art. 5144 da Lei

Complementar n.º 3.586, nos embates que já se foram travados desde 1988 até 2018. Mas é possível que se não vigiarmos continuamente, a luta da implementação e do fortalecimento dessa política de uma Educação que vive um modelo de gestão democrático e participativa, possa ser comprometida.

A pesquisa nos fez compreender como é importante valorizar a memória dos seres humanos que nos legaram os elementos básicos para que, hoje, tenhamos esse

portal importante que pode contribuir com a libertação dos oprimidos, usando-se a

estratégia dos Conselhos Escolares para uma Educação política das novas gerações de natalenses, nas escolas públicas da nossa RMEN. É preciso compreender e viver, numa práxis social, que seja aquilo que Freire (BRASIL, 2004) afirmou:

Tudo o que a gente puder fazer no sentido de convocar os que vivem em torno da escola, e dentro da escola, no sentido de participarem, de tomarem um pouco o destino da escola na mão, também. Tudo o que a gente puder fazer nesse sentido é pouco ainda, considerando o trabalho intenso que se põe diante de nós que é o de assumir esse país democraticamente. (BRASIL, 2004, p. 7)

Essa concepção e orientação política de Paulo Freire nutre nossas esperanças, uma vez que vivemos, no tempo presente, o Programa Nacional das Escolas Cívico- Militares (PECIM), instituído pelo Decreto n. 10.004, de 5 de setembro de 2019, que emerge como um programa que desconstrói a tradição da escola pública brasileira, uma vez que a característica central da escola pública é ser para todos e inclusiva.

O programa das Escolas Cívico-Militares, foi formulado para atender os interesses das pessoas que integram o governo federal atual e instituir um padrão de comportamento, o das escolas militares, no interior das escolas públicas no Brasil.

Trata-se de um decreto, que carrega consigo a “espada de Dâmocles”, ou seja, pode a qualquer momento se tornar uma perversão que poderá corromper a construção de uma gestão participativa dos integrantes da comunidade escolar que ainda está se consolidando ao longo desses últimos trinta e três anos da Lei Complementar nº 3.586 de 1987.

44 Assegurava a redução da carga horária do professor ou especialista em Educação a partir de 15

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Frente a esse acontecimento histórico, nossa esperança se nutre com o estudo que concluímos, temporariamente, pois, compreendemos que uma tese, conforme já anunciamos, se justifica quando ela se desdobra em novos objetos de estudos.

No caso específico da nossa pesquisa, pensamos que a egomobilização se constitui em uma formulação teórica inicial, que objetiva explicar alguns aspectos da Mobilização Social de Educadores e Estudantes da RMEN, nos anos 1980.

Após as construções políticas educacionais que Djalma Maranhão liderou, com a participação ativa do Diretor de Ensino da Educação Municipal de Natal, Moacyr de Góes, entre os anos de 1960 a 196445, e a destruição dessa experiência política com

o Golpe de Estado que instaurou a Ditadura Civil-Militar em 1964 em nosso país, percebemos, por meio da nossa pesquisa que em Natal, a Mobilização Social que estudamos nos indicou que mais uma vez ocorreu em nossa cidade a implicação dos indivíduos para promover mudanças através de um esforço coletivo democrático e de participação popular. A essa vontade e interesse em participar, é o que agora estamos nominando de egomobilização46.

Os elementos que constam da concepção de Toro (2004) sobre Mobilização Social, nos ajudaram a compreender que a Mobilização Social de Educadores e Estudantes na RMEN, nos anos 1980, criou o Conselho Escolar na nossa Rede e que ela é multidimensional na vastidão complexa do que foi vivido, durante o seu percurso histórico em Natal.

45 Entrevista com o Prof. Moacyr de Góes. Paidéia (Ribeirão Preto), Ribeirão Preto, n. 3, p. 7-10, agosto

de 1992. Disponível em https://doi.org/10.1590/S0103-863X1992000300002. Acesso em 02 abr. 2020.

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