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Descrição dos participantes

No documento marcelodossantoscampos (páginas 148-156)

5 UMA BREVE CONTEXTUALIZAÇÃO DA POLÍTICA DE SAÚDE

6.2 OS PARTICIPANTES DA PESQUISA

6.2.1 Descrição dos participantes

De forma a favorecer melhor compreensão dos diversos conteúdos presentes nas falas dos participantes, apresento a seguir uma síntese de suas respostas às questões relativas às suas trajetórias estudantis até o final do ensino médio, a presença e a convivência com outros alunos não brancos, seja no espaço escolar, seja naqueles onde desenvolveram atividades extracurriculares e, por fim, durante o período de formação médica.

Taís Lucinda

Natural de uma pequena cidade próxima ao município de Juiz de Fora, Taís Lucinda estudou em escola pública até o final do ensino fundamental e, nos três anos do ensino médio, beneficiou-se de uma bolsa de estudos, que, segundo ela, foi ofertada por um amigo da família. Afirma que tal auxílio foi a única possibilidade de dar continuidade aos estudos, já que sua família não tinha condições financeiras para pagar uma escola particular, única opção no ensino médio em sua cidade natal.

Com relação ao seu círculo de amizades até o final do ensino médio, segundo ela, na escola pública, o número de brancos e negros era equilibrado, porém, ao ingressar na escola particular, a maioria absoluta era branca. A única atividade extracurricular que realizou nesse período foi curso de inglês, não tendo, nesse espaço, colegas negros.

Justifica sua escolha pela medicina por gostar de cuidar das pessoas, o que adquiriu de sua mãe, que acolhia outros familiares nos casos de doença. Graduou-se na UFJF e, durante sua formação, recebeu auxílio do governo para dar continuidade à sua formação.

Em sua turma de medicina, havia aproximadamente 100 estudantes, entre os quais apenas três negros. Essa ausência de negros na sua graduação provocava-lhe incômodo. Ao ser questionada sobre sua relação e a dos demais com os alunos negros, afirma que não havia “problema nenhum”, não se recordando de qualquer atitude preconceituosa. Além de o relacionamento restringir-se às vivências do cotidiano da universidade, como estudarem e almoçarem juntos no restaurante universitário, também inexistiam relações mais aprofundadas, como convívio fora do espaço universitário e contato com familiares e outros amigos desses colegas negros.

A escolha pela medicina de família, segundo Taís Lucinda foi “obra do acaso”, visto que iniciou o trabalho nessa especialidade após ter passado alguns anos por problemas pessoais e afastada do exercício da medicina. Afirma que foi na medicina de família que se encontrou novamente com a profissão médica e que não se vê fazendo “outra coisa”, ficando, inclusive, muito emocionada ao falar desse encontro.

Cândida Mara

Cândida Mara é natural de Juiz de Fora e, até o final do ensino médio, estudou em escola particular, onde quase todos os alunos eram brancos. Não foi beneficiária de nenhum tipo de bolsa de estudos. Nesse período, como atividades extracurriculares, estudou inglês, fez natação e capoeira, sendo nesta o único espaço de atividades fora da escola em que tinha colegas negros.

Com relação ao seu círculo de amizades, diz que quase todos eram brancos, com exceção de uma amiga negra, afirmando, já nesse momento, grande dificuldade de realizar diferenciações

entre brancos e negros, pela forma estreita com que se relacionava com a amiga não branca e seus familiares. Entretanto, não oferece nenhum detalhamento a respeito dessa relação.

Sua escolha pela medicina se deu por influência da família, visto que seu pai era médico, bem como seus avós e irmão mais velho. Fez sua graduação na UFJF sem nenhum tipo de auxílio estudantil e afirma que, em sua turma de mais de 100 alunos, havia somente uma colega negra e que, por ser desperiodizada, tinha pouco contato com a turma.

Já a escolha pela medicina de família foi motivada pela questão financeira, nela trabalhando desde que se formou. Com o tempo, passou a gostar e diz não ver nenhuma possibilidade de exercício da profissão que não seja dentro dessa especialidade, pela possibilidade do contato mais próximo com a população e com o território em que esta vive.

Lívia Rosa

Natural de Juiz de Fora, Lívia Rosa estudou em escola pública até o início do ensino médio, quando ingressou em uma escola particular e se beneficiou de uma bolsa de estudos no cursinho pré-vestibular. Em sua trajetória de estudante, a maioria dos colegas de escola era da raça/cor branca. Como atividades extracurriculares, teve aulas de inglês, piano e canto no coral, sendo neste o único espaço em que havia alguns negros.

Quanto ao seu círculo de amizades, grande parte dos amigos era da cor/raça branca. Embora tenha tido relação de coleguismo com os negros do coral, com os quais saía para “barzinhos”, afirma não ter contato mais aprofundado ao ponto de, por exemplo, ter relação com a família ou com outros amigos desses negros.

Diz ter escolhido a medicina como profissão por um desejo de ser “útil” e “fazer diferença na vida das pessoas”. Fez sua graduação na UFJF sem qualquer forma de auxílio estudantil. Em sua turma havia apenas dois estudantes negros, sendo que apenas com uma manteve relação mais estreita, a partir da qual se construiu uma amizade que permanece até hoje. Afirma que sempre observou, por parte dos outros colegas brancos da turma, um movimento de integração com os não brancos, os quais eram sempre convidados para as “festas”, “churrascos” e outras atividades relacionadas à vida universitária.

Escolheu a medicina de família por “gostar muito de gente” e por acreditar que a especialidade lhe permitiria ver a “dinâmica da vida das pessoas” de uma maneira “não hierarquizada” e dentro de uma perspectiva do “contínuo do cuidado”.

Valentina Luz

Natural de Juiz de Fora, Valentina Luz estudou até o primeiro ano do ensino médio em escola pública, sendo os dois últimos anos em escola particular com o auxílio de uma bolsa oferecida pela prefeitura. Afirma que a maioria dos colegas, inclusive na escola pública, era de estudantes da raça/cor branca, com exceção de um período em que estudou no turno da noite, em que havia uma proporção igualitária entre brancos e negros, sendo os últimos “repetentes” e “mais velhos”. Por falta de condições financeiras, não realizou nenhuma atividade extracurricular.

Com relação ao seu círculo de amizades nesse período, afirma que tinha apenas quatro amigas, das quais duas eram negras e com as quais mantinha estreita relação, típica de adolescentes, como “sair juntas”, “festas” e “aniversários de 15 anos”. Ainda tem contato com ambas, porém de maneira mais distanciada. De maneira geral, relacionava-se mais com pessoas brancas, referindo-se às relações com negros com os termos “bacana” e “tranquila”.

Diz que o desejo pela medicina existiu desde criança e que foi através de muita perseverança que conseguiu passar no vestibular, visto que, tanto no ambiente familiar quanto em outros espaços, nunca houve um grande incentivo, muito por conta de sua precária condição socioeconômica.

Teve dificuldade de recordar-se de colegas negros em sua turma de medicina; somente no final da entrevista, reconheceu que sua melhor amiga no período do curso era parda, considerada, portanto, negra, com quem, até os dias de hoje, mantém “relação próxima”, porém não evidenciou qualquer detalhe que pudesse caracterizar essa proximidade.

Diz que não escolheu a medicina de família e que nela ingressou por conta de oportunidade de emprego, no entanto, com o tempo, passou a gostar e valorizar a especialidade.

Clara Carolina

Natural de Juiz de Fora, Clara Carolina estudou em escola pública até o final do ensino fundamental, tendo cursado o ensino médio em escola particular com o auxílio de bolsa. Segundo ela, na escola pública, o número de alunos brancos e negros era equilibrado, mas na privada a maioria absoluta era da raça/cor branca, com os quais se relacionava mais; com os colegas negros mantinha uma relação “normal”. Fora da escola tinha duas amigas não brancas com as quais se relacionava de maneira mais estreita.

Como atividades extracurriculares, fez inglês na Cultura Inglesa, com bolsa, além de teatro, sendo que apenas neste último diz recordar-se da presença de colegas negros, com os quais tinha relação superficial.

A escolha pela medicina foi por “gostar de cuidar do outro” e pela possibilidade de uma “ascensão social”, visto que é de “origem pobre”. Fez sua graduação na UFJF e teve como auxílio os “vales transportes”, o que lhe possibilitou sua permanência, já que morava longe da universidade e não tinha renda para o deslocamento. Como em sua turma de oitenta alunos não havia negros, não havia possibilidade de relação com não brancos no espaço de formação profissional.

Quanto à escolha pela medicina de família, afirma que não era a sua primeira opção, mas, por questões contingenciais e econômicas, acabou assumindo e, com o passar do tempo, passou a reconhecer a importância da especialidade, sobretudo pela possibilidade de intervenção na vida de pessoas que vivem em um universo de precariedade socioeconômica.

Alana Lins

Natural de uma cidade fora do estado de Minas Gerais, Alana Lins veio para Juiz de Fora com o objetivo de terminar o ensino médio. Diz ter estudado até o final do ensino fundamental em escola pública, sendo o ensino médio em escola particular, na qual teve bolsa integral. Afirma que, em toda sua trajetória escolar, havia uma maioria absoluta de colegas brancos, seja em sua cidade, que é de colonização alemã, seja também em Juiz de Fora, no ensino médio.

Como atividade extracurricular diz ter feito apenas aulas de música. Tanto nesse espaço quanto em outros, seu convívio social era majoritariamente com pessoas brancas, excetuando com alguns membros de sua família, cujas uniões afetivas eram interraciais, com negros. Apesar de pouco convívio com negros, afirma que foi criada de forma a “não fazer diferenciações entre brancos e negros”.

Sua escolha pela medicina se deu desde criança, por gostar de “ajudar as pessoas”, mas que, por viver uma vida de dificuldades econômicas, teve que vir para Juiz de Fora, contando com a ajuda de familiares para terminar os estudos. Fez sua graduação em uma universidade pública, em outro país da América Latina, afirmando que somente lá passou a ter relação com não brancos. Entretanto, permanece afirmando que, com exceção de “piadas” observadas entre os próprios negros, não via nenhuma outra forma de diferenciação entre brancos e não brancos.

A escolha pela medicina de família também se deu por conta de oportunidade de emprego quando do retorno ao Brasil. Entretanto, passou a gostar da especialidade, sobretudo pela possibilidade de vivenciar uma pluralidade de questões no cotidiano, o que torna o exercício da profissão prazeroso e “não entediante”, sobretudo pela proximidade que tem com a população.

Imaculada Elisa

Imaculada Elisa é natural de Juiz de Fora e sempre estudou em escola privada até o final do ensino médio, sem nenhum tipo de auxílio estudantil. Em sua vida escolar, a maioria dos colegas era da raça/cor branca, com os quais mantinha relações sociais.

Como atividades extracurriculares, fez curso de inglês e natação, espaços estes majoritariamente ocupados por brancos. Faz referência apenas a uma colega “mulatinha” com a qual se relacionava de maneira superficial, porém de forma “tranquila” por nunca ter tido nenhum tipo de “discriminação”. Com exceção dessa colega, a única relação com negros era a que tinha com as empregadas e seus respectivos familiares, porém já na fase adulta.

A sua escolha pela medicina se deu por uma questão de “afirmar a autoestima” e para provar ao pai que seria capaz de ter uma profissão de destaque. Fez sua graduação na UFJF, sem auxílio estudantil. Recorda-se apenas de um colega da cor preta e mais uns três pardos, com os quais diz ter-se relacionado de forma superficial durante o curso e afirma não se lembrar de nenhum comportamento “discriminatório” por parte da turma com relação a esses colegas não brancos.

Sua escolha pela medicina de família aconteceu depois de um período afastada da profissão e, no retorno, percebeu que essa especialidade lhe promoveria possibilidade de lidar com as pessoas de maneira mais próxima, vendo a saúde não apenas a partir da perspectiva física e biológica, mas pelos aspectos sociais, dentro de uma lógica de contínuo do cuidado.

Aline Lúcia

Aline Lúcia é natural de Juiz de Fora e sempre estudou em escola particular até o final do ensino médio, sem qualquer auxílio estudantil. Nesses espaços escolares, a maioria dos alunos era da raça/cor branca, com os quais se relacionava mais.

De atividades extracurriculares realizou curso de inglês e balé, espaços estes em que o número de amigos brancos e negros era igualitário, sendo que com os últimos tinha “excelente” relação, bem próxima, de estudar juntos e frequentar as famílias.

Afirma ter escolhido a medicina por gostar de “cuidar das pessoas”, por “amor às pessoas” e que era um desejo desde a infância. Fez a graduação na UFJF, sem auxílio estudantil. Recorda que, em uma turma de mais de 100 alunos, havia apenas um negro, e ele, por ser excessivamente tímido, dificultava o relacionamento com ela e com os demais colegas brancos. Embora afirme não se lembrar de posturas discriminatórias da turma, ressalta ter hoje a percepção de que o simples fato de não ter havido tentativas de integração por parte do grupo evidencia que algo precisa ser questionado. Afirma sempre ter tido empatia por esse único

colega não branco, por sentir-se, em certa medida, semelhante a ele, em virtude de sua condição socioeconômica diferente dos demais brancos da turma.

A escolha pela medicina de família foi por “gostar do ser humano em todas as fases da vida” e por sempre ter gostado de todas as áreas da medicina, com exceção daquela que é vivida dentro do ambiente hospitalar. Nesse sentido, escolheu a medicina de família por acreditar que nela poderia trabalhar com toda “a complexidade do ser humano”.

Vitória Sá

Vitória Sá é natural de uma cidade do interior de Minas Gerais próxima a Juiz de Fora e estudou até o segundo ano do ensino médio em escola pública, sendo apenas o último em escola particular. Diz que, nos espaços escolares que frequentou, a maioria dos alunos era da raça/cor branca, com os quais mais se relacionava. Afirma que também tinha amigos negros, com os quais se relacionava de forma “normal como era com os brancos”, com convivência estreita de sair juntos e frequentar as famílias.

Como atividades extracurriculares, teve inglês, natação e curso de turismo no Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC). Recorda que o professor de natação era negro, e no curso do SENAC também havia alguns colegas não brancos, com os quais mantinha relação “normal”, no sentido de ser igual à que tinha com os colegas brancos, de sair e estudar juntos.

A escolha da medicina como profissão está relacionada a uma experiência de adoecimento na família, que a marcou muito e foi decisiva na sua opção. Graduou-se na UFJF, onde recebeu, durante boa parte do curso, bolsas de monitoria. Em sua turma de aproximadamente 100 alunos, havia apenas um colega pardo, com o qual todos se relacionavam de maneira “normal”.

A medicina de família entrou em sua vida após um período de problemas familiares que a obrigou a retornar para Juiz de Fora, tendo, na época, iniciado um curso de especialização em Saúde da Família, a partir do qual sentiu afinidade com a área. Iniciou, no mesmo período, o trabalho no município. Diz ter descoberto uma “outra medicina”, mais próxima das pessoas e na qual está há 23 anos.

Augusto Magno

Natural de uma pequena cidade do interior mineiro próxima a Juiz de Fora, Augusto Magno estudou até o quinto ano do ensino fundamental em escola pública e posteriormente, até o ingresso na universidade, em escola particular. No ensino público, a proporção entre colegas negros e brancos era igualitária, entretanto essa realidade se modificou quando foi para a escola

particular, onde predominavam brancos. Afirma que sempre se relacionou de forma “normal” com os amigos negros, embora não tenha explicitado, mesmo quando indagado, o que era esse relacionamento normal.

De atividades extracurriculares realizou somente inglês e futsal, havendo presença de negros apenas no último. Nesse espaço, reafirma relação “normal” com os não brancos, enfatizando que era igual ao relacionamento de amizade que tinha com “qualquer pessoa”.

Quanto à escolha da medicina como profissão, diz ter sofrido influência da família, visto que seu pai e vários tios são médicos. Fez sua graduação em uma faculdade particular, sem auxílio estudantil. Em sua turma de 60 alunos, recorda-se de apenas três negros, dos quais mantinha contato mais próximo com uma colega, com quem fazia alguns trabalhos e de quem costumava ficar próximo nas aulas. Diz que a convivência dos demais colegas brancos com os negros era “tranquila” e “sem nenhum tipo de problema”.

Embora afirme gostar de seu trabalho como médico de família, explica que a medicina de família surgiu tão somente por uma oportunidade de emprego, não havendo nenhuma predileção específica, já que atua também na área de urgência, tanto em Juiz de Fora quanto em sua cidade natal.

Alvo Lúcio

Alvo Lúcio é natural de Juiz de Fora e sempre estudou em escola pública militar. Diz que a maioria dos colegas era da raça/cor branca, com poucos pretos e pardos, tendo-se relacionado, portanto, no meio escolar, mais com os brancos. Enfatiza, porém, que no seu bairro, por ser de “periferia”, havia vários amigos negros, com os quais mantinha convivência estreita, de brincar juntos, compartilhar os estudos e frequentar as famílias.

De atividades extracurriculares diz ter feito aulas de lutas marciais, natação e computação, sendo que nesses espaços a predominância era de brancos, recordando-se somente de um colega negro nas artes marciais, com o qual não tinha contato.

A escolha da medicina como profissão surgiu como uma alternativa à vida militar, sendo que a principal motivação identificada é referente a um problema de saúde que teve no final da adolescência, a partir do qual diz ter-se “encantado” com a medicina. Graduou-se na UFJF e afirma que em sua turma de 80 alunos, havia apenas quatro negros, com os quais tinha um relacionamento “normal”.

A medicina de família também surge apenas como uma oportunidade de emprego, demonstrando gostar da área, porém afirmando não ter interesse em nela permanecer por muito mais tempo.

Níveo Elísio

Natural de uma cidade do interior mineiro, Níveo Elísio estudou em escola pública até o final do ensino fundamental, quando ingressou na escola particular, tendo sido beneficiado por bolsa de estudos no último ano do ensino médio. No ensino público, havia uma proporção igualitária de alunos negros e brancos, mas a transformação desse padrão foi “nítida” quando iniciou na escola particular, onde a maioria absoluta era de alunos da raça/cor branca. No espaço escolar diz ter tido mais amigos brancos, porém havia uma “compensação”, já que na “rua” onde morava relacionava-se com vários negros.

Quanto às atividades extracurriculares, realizou apenas curso de inglês e aula de natação, porém não informa se nesses espaços havia negros, direcionando sua resposta para enfatizar uma postura não discriminatória e indiferenciada entre brancos e não brancos, visto que morava na periferia e lá convivia com muitos negros. Apesar e enfatizar essa relação, não a detalha, dizendo tão somente ser “normal”.

Diz que a escolha pela medicina como profissão se deu desde a infância, quando tinha prazer de brincar de médico, inclusive tinha uma “maletinha para socorrer os amiguinhos”. Relata também ter tido alguns problemas de doença na infância que influenciaram em sua escolha.

No documento marcelodossantoscampos (páginas 148-156)