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Leia apenas as palavras em destaque no próximo texto e elabore sua hipótese: De que assunto esse texto vai tratar?

POR DENTRO DO TEXTO

1. Esse texto o ajudou a pensar melhor sobre os sentimentos do adolescente? De que maneira? 2. Segundo o texto, como é vivido o primeiro amor?

a) Por que, quando ocorre o primeiro amor, muitos de nós não têm coragem de contar? b) Como o texto descreve o sonho fantasioso da pessoa que ama pela primeira vez?

3. De acordo com o texto, quando o amor é vivido em fantasia, o discurso de quem ama pela primeira vez é o seguinte:

[...] Vou amar você para sempre. Vou dizer toda hora que amo você. [...]

• Segundo o texto, qual é a justificativa desse discurso próprio de quem ama pela primeira vez?

Resposta pessoal.

De acordo com o texto, o nosso primeiro grande amor é vivido em fantasia, é uma espécie de sonho. Por medo de serem rejeitados e terem que despertar do sonho.

Resposta possível: No sonho, somos correspondidos pela pessoa amada: beijamos e somos beijados, passeamos de mãos dadas por diferentes cenários, ao gosto do sonhador. Para a pessoa amada, fazemos elogios, dizemos coisas bonitas e não cansamos de dizer que estamos apaixonados. Professor, o texto traz muitas informações sobre essa questão; o aluno poderá formular essa resposta de muitas maneiras diferentes.

Como regra geral, nosso primeiro grande amor é uma espécie de sonho. A pessoa que des- perta em nós todo o sentimento, toda a vontade de agradar e de se dedicar nos mínimos detalhes, toda a vontade de aconchegar e ser aconchegado, na maior parte das vezes nem sabe do nosso amor por ela. Não temos coragem de contar, pois morremos de medo da rejeição. Não queremos também, contudo, a aceitação, pois isso nos le- varia a um relacionamento real para o qual não estamos preparados. Ou seja, não contar interes- sa nos dois casos. Se algum amigo superíntimo fica sabendo e faz alguma brincadeira a respeito, ficamos com o rosto vermelho, negamos tudo e fingimos indignação. A outra pessoa, a amada, fica sem saber se é gozação ou se é de verdade. Melhor assim. Tudo se passará apenas na cabeça da gente, longe dos riscos da vida real.

No sonho é claro que somos correspondidos.

Beijamos e somos beijados. Beijos de ternura.

O sexo, na maioria dos casos, está em segundo plano. Passeamos, de mãos dadas, por jardins floridos. Sentamos na grama e nos olhamos com olhar de enlevo próprio do encantamento amo- roso. Dizemos coisas bonitas para o outro, fa- lamos das virtudes do outro. Não cansamos de elogiar a pessoa amada.

[...] Se pensarmos bem, o sonho romântico não é muito criativo. Quase sempre é a mesma história. As variações são mais de cenário e figu-

rino: uns preferem a montanha, outros a praia. Uns preferem saias rodadas, outros as calças jeans. O amor é o prazer da companhia, os elo- gios que esse prazer costuma trazer para nossos lábios, e também a insegurança – o medo de per- der a pessoa que nos traz toda a felicidade. Assim sendo, uma parte do discurso é de reassegura- mento: “Vou amar você para sempre. Vou dizer toda hora que amo você. Se você me largar, eu morro” etc. Sempre que vivemos o amor, o faze- mos como se estivéssemos vivendo uma história extraordinária. A verdade, no entanto, é que é uma “história extraordinária” exatamente igual a todas as outras histórias de amor! E isso não faz mal algum, porque é bom do mesmo jeito!

GIkovATe, Flávio. Namoro: relação de amor e sexo. São Paulo: Moderna, 1993.

O primeiro amor é vivido em fantasia

Ridofrans/iStoc

k

4. Releia o trecho a seguir:

[...] Sempre que vivemos o amor, o fazemos como se estivéssemos vivendo uma história extraordinária. A verdade, no entanto, é que é uma “história extraordinária” exatamente igual a todas as outras histórias de amor! E isso não faz mal algum, porque é bom do mesmo jeito!

a) Procure no dicionário o significado da palavra “extraordinária” e escreva-o em seu caderno. b) Segundo o texto, é possível existir uma história de amor extraordinária? Explique.

c) Que expressão do trecho confirma sua resposta anterior? “exatamente igual”

5. Leia outro trecho do livro de Flávio Gikovate:

[...] toda a vivência do amor em fantasia, do amor não correspondido, pode ser entendida como um treino. Através da fantasia romântica, estão se preparando para refazer a ligação forte com outra pessoa sem perder totalmente a individualidade.

a) Conforme esse trecho, por que é importante viver a fase da fantasia romântica? b) E você, acha importante passar por essa experiência? Resposta pessoal.

6. Você já viveu ou conhece alguém que tenha vivido uma “dor de amor”? Conte como foi. Resposta pessoal.

TEXTO E CONTEXTO

1. Com que intenção esse texto foi escrito?

2. É possível afirmar que esse é um texto que expõe ideias? Por quê?

3. Reproduzimos a seguir a folha de rosto do livro do qual esse texto foi retirado. Folha de rosto é a primeira página que aparece assim que abrimos a capa. Leia-a:

Professor, o verbete encontra-se no Manual.

Não, pois o comportamento do ser humano se repete quando o assunto é o amor.

Porque ela é um momento de preparação para as relações que serão vividas depois, sem que se perca a individualidade.

Esse texto foi escrito com a intenção de informar, esclarecer as pessoas sobre os assuntos referentes aos relacionamentos humanos. Ele trata especificamente do momento em que o adolescente vive a experiência do primeiro amor.

Sim. Os esclarecimentos e as explicações são feitos por meio da exposição de ideias.

a) Qual é o título do livro? b) Quem é o autor?

c) É possível saber qual é a área profissional do autor?

4. Copie do texto um trecho em que o autor faz uma explicação.

5. Esse texto apresenta um conjunto de conhecimentos que foi construído com o tempo.

• Por que é possível afirmar isso?

6. Em seu caderno, copie o primeiro parágrafo do texto.

a) Com lápis azul, grife as informações que considera mais importantes nesse parágrafo.

b) Com lápis verde, grife o trecho em que o autor explica por que contar sobre os sentimentos não interessa a quem está apaixonado.

c) Identifique no parágrafo qual é a ideia principal.

• Faça a seguinte pergunta: A respeito de que esse parágrafo está falando?

d) O parágrafo dá mais detalhes sobre a ideia principal? Escreva sua resposta recorrendo às ideias expostas nessa parte do texto.

Namoro: relação de amor e sexo.

Flávio Gikovate.

Sim, psiquiatria e psicoterapia.

Resposta possível: “O amor é o prazer da companhia, os elogios que esse prazer costuma trazer para nossos lábios, e também a insegurança – o medo de perder a pessoa que nos traz toda a felicidade”.

Espera-se que o aluno perceba que é preciso anos de estudo e formação científica para que um autor escreva um texto como esse, ou seja, ele não inventou esse conteúdo instantaneamente; esses conhecimentos são fruto de muita pesquisa e vivência profissional.

Espera-se que o aluno grife o trecho “Como regra geral, nosso primeiro grande amor é uma espécie de sonho”.

Grifar o trecho: “Não temos coragem de contar, pois morremos de medo da rejeição. Não queremos também, contudo, a aceitação, pois isso nos levaria a um relacionamento real para o qual não estamos preparados”.

Esse parágrafo está falando sobre o primeiro amor vivido intimamente, em fantasia.

Sim, ele não apenas menciona que esse amor não é revelado, mas explica por que as pessoas não o revelam. Ele também dá exemplos de situações que envolvem esse tipo de comportamento.

A ideia principal de um texto é o tema central sobre o qual o texto fala. Quando se pergunta

“sobre o que o texto está tratando?”, busca-se encontrar sua ideia principal, também chamada

ideia central.

Ligadas à ideia principal estão outras informações: as ideias secundárias. Cada parágrafo ou

cada parte de um texto pode conter um tópico (assunto) principal com outras informações relacio-

nadas a ele.

Nem sempre a ideia principal aparece claramente em um texto. Às vezes, é preciso encontrá-la

lendo todo o texto e prestando atenção a cada informação.

As palavras que fazem a ligação entre as ideias e até mesmo o título do texto podem oferecer

pistas para a compreensão da ideia principal e das secundárias.

IMPORTANTE SABER

7. A ideia principal do parágrafo que você copiou tem relação com o título do texto? Por quê? 8. Neste capítulo, você leu vários textos. Identifique a ideia central de alguns deles.

a) Poema “Bilhete ao pai adotivo”. O poema narra os sentimentos vivenciados por uma criança que foi adotada.

b) Trecho do romance O pequeno príncipe.

c) Depoimentos do texto “Garotos contam: quando o virtual se torna real?”. 9. Qual é o tema comum dos textos que você leu neste capítulo?

Sim, o assunto presente no primeiro parágrafo equivale ao que é dito no título do texto: ambos estão falando sobre o primeiro amor, que é vivido em sonho, em fantasia.

A importância da criação de laços de amizade entre os seres e dos ritos para que se viva mais intensamente. Motivos para que os relacionamentos virtuais tornem-se reais.

Poema

Leia cada conjunto de palavras. A que ideia cada um deles se refere?

carta de amor encontro paixão saudade emoções Namoro.

pai mãe avô avó primos tios Família.

estrela lua escuro sereno sono Noite.

carinho laços amigo admiração troca de confidências Amizade.

ORIENTAÇÕES

• Escolha uma ou mais palavras descobertas nas respostas anteriores e, com elas, produza um poema. Você não precisa usar as palavras da atividade, mas contemplar a ideia central identificada no conjunto de palavras.

• Não se esqueça de empregar os recursos poéticos que conheceu neste capítulo. Você poderá produzir um poema com uma ou mais estrofes, um poema de cordel, um poema visual... Pode- rá também lançar mão dos conhecimentos sobre ritmo, linguagem figurada, sonoridade e rima.

• Ilustre o poema e o envie para um de seus colegas como brincadeira de amigo-secreto. Seu professor lhe dará as orientações necessárias para essa brincadeira.

AVALIAÇÃO E REESCRITA

Você já conhece os elementos que compõem um poema, não é mesmo? Anote no caderno que elementos a seguir você utilizou.

1. Organizou o poema em versos? 2. Usou linguagem figurada?

3. Criou efeitos de sentido por meio da combinação de palavras?

4. Construiu seus versos com rimas? Lembre-se de que as rimas nem sempre aparecem em textos poéticos, portanto seu poema pode ou não apresentá-las.

Atividade de criação

Projetos em ação

exposição sobre a história do bairro

O tema que abordamos neste capítulo foi a relação entre as pessoas.

Para ilustrarmos um pouco essa temática, que tal fazermos uma exposição sobre os relacionamen- tos vivenciados em nosso bairro?

Oriente-se pela sequência apresentada a seguir para realizar esse projeto.

Professor, veja no Manual os objetivos desta atividade.

Professor, a brincadeira do amigo-secreto (amigo-oculto ou amigo invisível) é muito conhecida, mas, caso não seja de seu conhecimento, há orientações sobre os procedimentos no Manual. Peça aos alunos que, no dia da entrega do poema ao amigo, tragam ou confeccionem um envelope.

Professor, incentive o aluno a buscar depoimentos de pessoas de idades variadas, explorando dife- rentes tipos de relação: familiar, amorosa, de amizade, profissional etc.

ORIENTAÇÕES

Etapa 1

coleta de informações

• Faça uma coletânea de depoimentos de pessoas que morem há bastante tempo em seu bairro. Ten- te descobrir, se possível, se há vizinhos que morem nele há mais de vinte anos. Você pode pedir que lhe contem um pouco da história do lugar: como eram as casas, o comércio local, as relações entre os vizinhos, as brincadeiras de rua etc.

• Você pode gravar a conversa e depois transcrevê-la, fazer anotações enquanto conversa ou, ainda, pedir, caso seu vizinho não se importe, que ele lhe escreva um breve relato, registrando algo que considere importante.

• Fotografe pessoas e lugares. Se puder, também colete fotos antigas que possam contar a história de seu bairro. Peça-as emprestadas, tire uma cópia e devolva as fotos originais, para que elas não pre- cisem ser manuseadas muitas vezes, pois poderiam ser amassadas e rasgadas. Seria interessante montar um painel com cópias de fotos novas e antigas, para que as pessoas pudessem perceber as mudanças na paisagem.

Etapa 2

montagem da exposição

• Com a ajuda de seu professor e de seus colegas, monte um painel com os trechos dos relatos que achar mais significativos para a apresentação do bairro. Se houver mais colegas da turma que mo- rem no mesmo bairro, eles podem formar um grupo. Mãos à obra!

• A seguir, acrescente ao painel as fotos que conseguiu. Não se esqueça de colocar legenda nas fotos para que as pessoas possam saber a que se refere a imagem, o que se pretendeu destacar com ela. Se forem muitos relatos e muitas fotos, vocês podem criar mais de um painel.

• Pergunte a seus vizinhos se eles gostariam de participar da exposição, emprestando objetos antigos: roupas, cartas, brinquedos, moedas, aparelhos domésticos etc.

• A turma deve organizar o espaço e, se possível, convidar pessoas da comunidade para a exposição. Quanto mais pessoas visitarem o espaço, maior a certeza de que a história dos bairros representa- dos será conhecida e preservada.

Nesta unidade, um dos temas presentes nos textos foi o da amizade. Em livros, jornais, revistas

e sites há textos que tratam sobre esse tema: mensagens, frases, poemas.

Que tal coletar alguns desses textos, selecionar aquele que você considerou melhor para oferecer

a um amigo e escrevê-lo ou anexá-lo a um e-mail para enviar a ele?

Leia mais

Converse com as pessoas de sua casa e, em seu caderno, anote o nome de três elementos que, na opinião de sua família, fazem parte da cultura do homem do campo, da vida rural. Podem ser elementos relacionados a alimentação, música, festas, dança, trabalho, lazer, maneira de falar.

Leia suas anotações no início do próximo capítulo, antes da seção Para começo de conversa.

Preparando-se para o próximo capítulo

Unidade

3

Muitas histórias nos são passadas por meio da tradição oral, ou

seja, de boca em boca, de geração para geração. Nesta unidade,

você vai estudar vários causos, histórias populares contadas pelo

povo do interior que, em geral, chegam até nós oralmente.

Também vai estudar outro tipo muito antigo de história da tra-

dição oral, do “tempo em que os animais falavam”: a fábula.

Elas passaram a ser registradas por escrito somente após muitos

anos, por importantes fabulistas como Jean de La Fontaine.

Você perceberá que seus pais, avós, amigos, vizinhos e todas

as pessoas de gerações anteriores à sua preservam uma cultu-

ra muito importante. Aprenderá que toda comunidade possui um

legado cultural e que, conhecendo-o, você poderá fazer parte des-

sa corrente do saber e ajudará a preservá-lo.

Bom trabalho!

APRENDENDO COM A

SABEDORIA POPULAR

capítul

o

1

HISTÓRIAS QUE

O POVO CONTA

1. Que palavras vêm a seu pensamento ao observar essa foto?

2. A personagem representada na foto vive em um ambiente rural, onde é comum as pessoas con- tarem histórias em volta da fogueira, perto do fogão a lenha etc.

a) Pense em uma história que essa personagem poderia contar. b) Que tipo de história seria essa?

3. Você gosta de ouvir histórias? Histórias reais ou fictícias? Por quê?

4. Leia a história a seguir e verifique se ela é parecida com aquela que você imaginou ao responder à atividade 2.

Resposta pessoal.

Resposta pessoal. Os alunos poderão citar lendas, causos, histórias de assombração etc. Resposta pessoal.

PAM Filmes/Amácio Mazzaropi

Ator Mazzaropi, caracterizado como Jeca Tatu, caipira ingênuo que divertiu inúmeras plateias em filmes produzidos no Brasil principalmente nas décadas de 1950 e 1960.

Para começo de conversa

Observe a imagem a seguir:

Prática de leitura