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Professor, sugerimos que a montagem do mural seja feita após a reescrita do texto. No Manual, há consi- derações sobre a refacção textual.

1. Observe os detalhes da página do texto. Você conhece esse tipo de página? De qual suporte você acha que ela foi retirada?

2. Há algum lugar onde você escreve os seus segredos? O que acha do hábito de escrever em um lugar só seu, a que ninguém mais tem acesso? Resposta pessoal.

3. Você já escreveu textos para falar de seus sentimentos? Em caso afirmativo, de que senti- mentos costuma falar? Resposta pessoal.

ANTES DE LER

Resposta pessoal. Professor, espera-se que o aluno reconheça a página de uma agenda, na qual a autora escreve um texto semelhante ao de um diário.

Na leitura que você fará agora, a personagem principal chama-se Carol. Ela é uma adolescente muito inquieta e esperta. Com certeza, você gostará de conhecê-la. Quem sabe não vai se identificar com ela.

STANISIERE, Inês. A agenda de Carol. Belo Horizonte: Leitura, 2007.

Leit

Quinteto

ANDRADE, Telma Guimarães Castro.

Segredos de agenda. São Paulo: Quinteto, 2003.

POR DENTRO DO TEXTO

1. Em seu caderno, descreva como você imagina Carol fisicamente. Resposta pessoal.

2. Como se sentia Carol, nessa segunda-feira, ao escrever? Explique.

3. De acordo com a carta da mãe de Carol, a menina teve os seus segredos descobertos? Por quê? 4. Observe esta capa de livro:

Quando ela escreveu, na segunda-feira, estava aliviada, porque sua mãe já tinha escrito uma carta para fazer as pazes com a filha. A mãe havia entrado no quarto de Carol, mexido em seus objetos e encontrado a sua agenda pessoal, onde a menina escrevia seus segredos.

Não, na carta, a mãe afirma que não leu nada que estava escrito na agenda.

a) A ilustração dessa capa forma um sinal de pontuação. Que sinal é esse? O ponto de interrogação.

b) Qual é a relação desse sinal de pontuação com o título do livro?

c) O título desse livro tem alguma relação com os fatos ocorridos com Carol, principalmente com a raiva que sentiu da mãe? Por quê?

TROCANDO IDEIAS

1. Em sua opinião, a adolescente tinha razão? Por quê?

2. Você já vivenciou alguma situação semelhante ao que aconteceu com Carol? Se desejar, conte para a sua turma. Resposta pessoal.

TEXTO E CONSTRUÇÃO

1. Que elementos aparecem na página da agenda, além do texto escrito?

2. Por que eles estão presentes na página da agenda de Carol? Em sua opinião, por que Carol afixou a carta da mãe na agenda?

Resposta possível: A interrogação representa o desconhecido, no caso, os segredos da agenda da personagem que a escreveu ou as dúvidas comuns a toda adolescente.

Resposta possível: Sim, a briga de Carol com a mãe aconteceu porque ela não queria que a mãe lesse sua agenda e descobrisse os segredos que estavam guardados nela. Carol sentiu-se desconfortável com a possibilidade de a mãe ter descoberto sua intimidade.

Resposta pessoal. Professor, provavelmente, os alunos responderão que sim, pois normalmente o adolescente tem vergonha de falar dos seus sentimentos, de se expor. Escrevendo, sente-se seguro e fica ofendido se alguém descobre “seus segredos”.

Uma embalagem de bombom e a carta de sua mãe, ambos presos por um clipe.

Respostas possíveis: Porque os adolescentes costumam anexar elementos a suas agendas, principalmente os relaciona- dos às situações do cotidiano. A carta da mãe foi colada porque era importante para Carol. Professor, pergunte aos alunos se possuem agenda e o que costumam anexar a elas.

3. Em uma agenda, costuma-se registrar os compromissos do dia a dia. É isso o que está anotado na agenda de Carol? Por quê?

• Como você chamaria esse texto?

4. Ao escrever, Carol usou parágrafos ou versos? Por quê? 5. E o texto da mãe dela, como está organizado?

6. Ao escrever, Carol se dirige a alguém? Copie do texto o trecho que confirma a sua resposta. 7. Os textos de Carol e os da mãe foram escritos com o mesmo objetivo, ou seja, com a mesma

intenção? Explique sua resposta.

8. A linguagem utilizada na agenda é formal ou informal? Copie exemplos que justifiquem sua resposta.

Não. Mais que compromissos ou lembretes do dia a dia, ali estão regis- trados sentimentos e episódios importantes da vida da menina.

Espera-se que o aluno reconheça que Carol escreve um diário na agenda.

Parágrafos. Porque não pretende escrever um poema. Também está organizado em parágrafos.

Carol não fala propriamente com uma pessoa. Ela está se dirigindo ao seu diário: “Viu só, diário, que maneiro?” ou “Bom, agora, você me dá licença, diário, que eu vou atacar esses bombons”.

Não, o texto de Carol foi escrito como relato íntimo; a menina não tinha intenção de enviá-lo a alguém. Já a mãe escreveu o texto para enviar à filha.

A linguagem é informal. Exemplos de trechos que confirmam a resposta: “[...] um monte de bombons da loja de que eu mais gosto. / [...] Viu só, diário, que maneiro?”.

9. Em seu caderno, transcreva do texto de Carol trechos que expressam as emoções e os sentimen- tos solicitados a seguir:

a) alegria; “Viu só, diário, que maneiro?/A mamãe comprou todos os meus favoritos!!!”

b) descontentamento; c) alívio.

10. Ao transcrever os trechos, você usou aspas? Por quê? 11. Copie, da carta da mãe, os seguintes elementos:

a) a saudação inicial; c) o pedido de desculpas; b) a assinatura; d) a despedida.

“Minha filhota querida [...].”

“Pensei no que aconteceu e queria lhe pedir desculpas.”

“Eugênia”. “De sua mãe que muito adora você, [...]” “Eu confesso que também estava triste, não gosto de ficar brigada com a minha mãe.”

Professor, aproveite esta atividade para chamar a atenção dos alunos a respeito do uso das aspas para transcrição de trechos de textos de autoria de terceiros. “E da minha agenda, ela não podia nem ter chegado perto! Foi a maior invasão do mundo!! Achei péssimo!”

• Na carta que a mãe fez para a menina, existe argumentação? Explique sua resposta e retire do texto um trecho que a comprove. Sim, pois a mãe explica as razões de ter tomado a atitude que deixou a filha triste, com raiva. “Mas você

O diário íntimo é um gênero de texto no qual quem escreve conta os acontecimentos do seu dia

a dia. Recebe esse nome justamente por isso. Hoje em dia, os adolescentes costumam escrever tex-

tos desse tipo em suas agendas.

No texto apresentado, Carol usa a página da agenda para contar sobre os sentimentos, as emo-

ções e a razão de seu desentendimento com a mãe no dia anterior. Seu texto foi organizado em

parágrafos e a data não foi colocada por quem escreveu porque já aparece na agenda.

O diário costuma ser escrito na linguagem informal.

IMPORTANTE SABER

Argumentar é justificar uma afirmação para convencer alguém a mudar de opinião ou compor-

tamento. Fatos, ideias, razões ou provas são exemplos de argumentos.

IMPORTANTE SABER

Professor, você poderá solicitar aos alunos que tiverem diário ou agenda que falem um pouco sobre o que costumam escrever neles. Há pessoas que escrevem sobre o seu dia, anotam frases, poemas e canções, colam fotos e embalagens de bombom ou bala, figurinhas, ingressos de parque, cinema e teatro e até ilustram os textos produzidos. O diário é íntimo e não costuma ser partilhado, mas, caso alguém queira mostrar o seu, é importante acolher e valorizar a produção do aluno. De qualquer forma, há mais um texto como esse no Manual.

Reflexão sobre o uso da língua

Pronomes pessoal e possessivo

1. Observe as palavras destacadas na carta da mãe de Carol. Essas palavras estão se referindo a nomes. Mas a que nomes? Para responder, leia as perguntas a seguir:

a) A palavra “nossa” se refere a Carol e à mãe; b) a Carol; c) à mãe; d) a Carol; e) à mãe; f) a mãe; g) de Carol; h) de Carol; i) a Carol.

2. As palavras em destaque na carta são chamadas de pronomes. De acordo com o que você pôde perceber, por que elas são importantes?

Resposta pessoal. Espera-se que os alunos levantem suas hipóteses, que serão retomadas logo a seguir.

i) Adora a quem? a) De quem era a briga?

b) No texto, “você” está no lugar de que palavra?

c) A palavra “comigo” se refere à mãe ou a Carol?

d) Pedir desculpas a quem?

g) De quem era o quarto?

STANISIERE, Inês.

A agenda de Carol.

Belo Horizonte: Leitura, 2007.

3. Leia a tirinha a seguir:

e) Incomoda a quem? f) Quem promete? h) Mãe de quem? Leit ura Fernando Gonsales

As palavras que servem para se referir a nomes, para representá-los ou substituí-los são chama-

das de pronomes.

São pronomes pessoais do caso reto:

Eu – 1

a

pessoa do singular

Nós – 1

a

pessoa do plural

Tu – 2

a

pessoa do singular

Vós – 2

a

pessoa do plural

Ele – 3

a

pessoa do singular

Eles – 3

a

pessoa do plural

Nas situações de comunicação, os pronomes servem para indicar a(s) pessoa(s) que fala(m)

(1

a

pessoa do singular e do plural), a(s) pessoa(s) com quem se fala (2

a

pessoa do singular e do plu-

ral) e de quem ou de que se fala (3

a

pessoa do singular e do plural).

Veja:

Eu gosto muito dela. No fundo, ela é bem legal.

Veja alguns exemplos retirados da canção “Loadeando”:

– E aí, pai, beleza?

– Beleza, filho. E tu? Tudo certo?

São pronomes pessoais do caso oblíquo:

Me, mim, comigo

– 1

a

pessoa do singular

Te, ti, contigo

– 2

a

pessoa do singular

Se, si, consigo, o, a, lhe

– 3

a

pessoa do singular

Nos, conosco

– 1

a

pessoa do plural

Vos, convosco

– 2

a

pessoa do plural

Se, si, consigo, os, as, lhes – 3

a

pessoa do plural

– Se o papo for futebol?

– Ah! Isso é comigo.

– E se o assunto é Playstation?

– Tudo bem, contigo. A evolução aqui é de pai pra filho.

Pessoa que fala. Pessoa de quem se fala.

IMPORTANTE SABER

a) A leitura do primeiro quadrinho gera uma expectativa sobre o que vai acontecer no restante da tira. Pela lógica, o que provavelmente deveria aparecer no quadrinho seguinte?

b) A expectativa gerada no primeiro quadrinho é quebrada no segundo, o que gera um efeito de humor na tira. Explique como esse efeito é construído.

c) A quem se referem os pronomes “ela” e “me”, usados nos quadrinhos? Referem-se à jiboia.

d) O pronome “ela”, usado no primeiro quadrinho, refere-se à pessoa que fala ou à pessoa de quem se fala?

e) Por que, no segundo quadrinho, a personagem usou o pronome “me”? Porque ela se referiu a si mesma. A partir da expectativa gerada no primeiro quadrinho, o mais esperado seria que o segundo quadrinho ilustrasse uma jiboia dormindo após se alimentar.

No segundo quadrinho, não há uma jiboia dormindo, mas sim uma jiboia insone. Ela está com olheiras e, pelos espinhos em sua barriga, podemos supor que engoliu um porco- -espinho. A fala do animal confirma essa hipótese.

Refere-se à pessoa de quem se fala.

Pessoa com quem se fala.

Pronome pessoal do caso oblíquo – 1a pessoa do singular Pronome pessoal do caso oblíquo – 2a pessoa do singular

4. Releia este trecho da página da agenda de Carol:

[...] Pensei no que aconteceu e queria lhe pedir desculpas. [...] seu quarto é o seu espaço e deve ser do jeito que você quer.

a) Quem é o locutor, ou seja, quem produz essa mensagem? Provavelmente, a mãe de Carol.

b) Os pronomes destacados referem-se a qual das personagens? Referem-se à Carol.

c) Por que foram usados pronomes em vez do nome da personagem ao qual se referem?

5. Como você pôde perceber, os pronomes pessoais substituem os nomes a fim de evitar que o texto fique repetitivo. Reescreva as frases, substituindo os termos destacados por pronomes retos ou oblíquos de maneira coerente.

a) Encontrei a garota quando cheguei à escola. b) Não quero que a garota descubra o meu segredo. c) O filho confessou sua dificuldade ao pai.

d) O filho confessou sua dificuldade ao pai. e) O filho confessou ao pai sua dificuldade.

6. Leia atentamente o parágrafo a seguir e indique quais termos foram substituídos pelos pronomes pessoais em destaque.

Todos os garotos estavam preocupados com a prova que seria realizada no dia seguinte. A professora havia avisado que ela seria bem extensa e trabalhosa. Eles, então, decidiram que iriam estudar em grupo.

Como você observou nas atividades anteriores, para evitar repetições de palavras ou expressões

desnecessárias em um texto, os pronomes podem substituí-las ou se referir àquelas que já foram usadas.

Leia sempre os textos que produzir, veja se repetiu alguma palavra ou expressão sem necessidade

e troque-a por outra que comunique o que você quer.

IMPORTANTE SABER

Para evitar repetições, deixando o texto mais fluido.

Encontrei-a quando cheguei à escola. Não quero que ela descubra-o. Ele confessou sua dificuldade ao pai. O filho confessou-a ao pai. O filho confessou-lhe sua dificuldade.

1. Os pronomes oblíquos o, a, os, as, quando vêm ligados a uma forma verbal terminada por

-r, -s ou -z, assumem as formas lo, la, los, las.

Não posso levar-o.

Não posso levá-lo.

Levamos-as.

Levamo-la.

Fiz-a.

Fi-la.

2. Quando a forma verbal termina em -m, -ão, -õe, recebe as formas pronominais no, na, nos, nas.

Pegaram-o.

Pegaram-no.

Contarão-os.

Contar-nos-ão.

Supõe-a.

Supõe-na.

10. Em seu caderno, conte o que aconteceu com Carol. Para isso, copie o texto, substituindo os pronomes que estão na primeira pessoa por pronomes em terceira pessoa. Veja como você deve iniciar o texto: “Carol chegou do vôlei e tinha uma surpresa em sua cama.”

7. Releia este outro trecho do texto “A agenda de Carol”:

Cheguei do vôlei e tinha uma surpresa na minha cama.

• Qual é a função da palavra em destaque na frase?

8. Identifique no texto escrito por Carol outras palavras com a mesma função da palavra “minha”. Depois, copie-as em seu caderno.

9. A mãe de Carol chama a filha de “Minha filhota querida”. Essa frase quer expressar a afetividade da mãe em relação à filha. Você conhece outros exemplos de expressões, semelhantes a essa, usadas para indicar afeto por algo ou alguém? Escreva-as em seu caderno. Resposta pessoal.

A palavra indica que a cama pertence à menina.

Meu quarto, minha agenda, minha mãe, espaço que é só meu, minhas coisas íntimas, meus favoritos.

Os pronomes possessivos estão relacionados às pessoas do discurso e servem para indicar a

ideia de posse. Observe:

Fiquei muito chateada com a nossa briga.

Os pronomes possessivos também servem para indicar afetividade, respeito, frequência de um

acontecimento. Veja alguns exemplos.

Um beijo e um abraço,

Da sua Carol. (afetividade)

Minha escola fica longe daqui. (lugar que se frequenta com assiduidade)

Meu senhor, sente-se por favor. (respeito)

Os pronomes pessoais podem acompanhar ou substituir um substantivo. Veja:

Você fica com os seus amigos e eu fico com os meus.

Pronomes pessoais do caso reto

Pronomes possessivos

Eu – 1

a

pessoa do singular

meu, minha, meus, minhas

Tu – 2

a

pessoa do singular

teu, tua, teus, tuas

Ele – 3

a

pessoa do singular

seu, sua, seus, suas

Nós – 1

a

pessoa do plural

nosso, nossa, nossos, nossas

Vós – 2

a

pessoa do plural

vosso, vossa, vossos, vossas

Eles – 3

a

pessoa do plural

seu, sua, seus, suas

indica de quem foi a briga

acompanha o substantivo substitui o substantivo

Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/wp-content/uploads/2014/03/Dengue.jpg>. Acesso em: 3 fev. 2015.

APLICANDO CONHECIMENTOS

1. Releia esta frase retirada da canção “Loadeando”:

Eu me desenvolvo e evoluo com meu filho.

• Veja como ficaria se Marcelo estivesse falando de outra pessoa. Frase I

Ele se desenvolve e evolui com o seu filho.

Frase II

Ele se desenvolve e evolui com o filho dele.

• Em qual das duas frases a palavra em destaque pode causar dúvida a respeito de quem é o filho? Explique sua resposta.

2. Leia o cartaz a seguir:

Na frase I, porque não se sabe se o filho é da pessoa de quem ele fala ou da pessoa com quem ele fala.

a) Qual é o objetivo desse texto? Mobilizar a população no combate à dengue.

b) Na imagem do cartaz, aparece uma pessoa famosa. Quem é ela? c) Por que você acha que essa personalidade aparece no cartaz?

d) Que relações o texto e a imagem do cartaz estabelecem com a personalidade que aparece nele?

Cafu, o ex-jogador de futebol. Professor, Cafu está de pé, ao lado do rapaz de boné.

Provavelmente porque as personalidades costumam ter apelo junto ao público, o que pode aumentar a eficácia da mensagem do cartaz.

O texto do cartaz compara a mobilização popular no combate à dengue à formação de um time. Na imagem, Cafu e as outras personagens aparecem posicionados

Ministério da Saúde

FIQUE ATENTO AOS LOCAIS QUE PODEM ACUMULAR ÁGUA E MANTENHA-OS SEMPRE LIMPOS E FECHADOS.

Combater a dengue é simples. Evite que locais e utensílios sirvam como foco do mosquito. Junte a família e os amigos e monte um time para afastar essa doença de sua casa e vizinhança. E se sentir febre com dor de cabeça, dor atrás dos olhos, no corpo e nas juntas, procure imediatamente uma unidade de saúde. Pode ser dengue.

Nós queremos nos sentar perto de você. Eles querem viajar conosco ainda hoje. Vocês vão levá-las consigo?

Nós não as convidamos para a festa e elas ficaram chateadas. Nós vamos levá-las conosco para Santos.

e) Releia a frase: “Fique atento aos locais que podem acumular água e mantenha-os sempre limpos e fechados”.

• Que pronome foi empregado nessa frase? O pronome “os”.

• A qual termo esse pronome se refere? Refere-se ao termo “locais (que podem acumular água)”. • Por que o uso desse pronome foi importante para a construção da frase?

• Se, na frase, em vez de “locais” fosse usado o termo “localidades”, o pronome também teria que ser alterado? Por quê?

f) Releia esta outra frase: “Junte a família e os amigos e monte um time para afastar essa doença de sua vizinhança”. Agora, responda:

• Que pronome possessivo foi usado na frase? O pronome “sua”. • A quem se refere esse pronome? Refere-se ao leitor.

• Imagine que o interlocutor quisesse se incluir na mensagem. Nesse caso, que pronome deveria ser usado na frase? O pronome “nossa”: “Junte a família e os amigos e monte um time para afastar essa doença de nossa vizinhança”.

Porque, com o uso do pronome, evitou-se a repetição de termos na frase. Professor, enfatize a importância dos pronomes na construção da coesão textual. Sim, se o substantivo masculino fosse substituído por outro feminino, o

pronome utilizado deveria ser “as” em vez de “os”: “mantenha-as”.

Professor, comente a importância da proximidade com o leitor na construção da linguagem persuasiva característica dos textos da esfera publicitária.

3. Identifique os pronomes possessivos nas tiras a seguir e indique a ideia que eles expressam. Jus- tifique cada uma de suas respostas.

a)

“Minha” (bolacha), “meu” (caramelo), “meu” (carro). Ideia de posse. Fernando Gonsales, 10 jan. 2012.

Fernando Gonsales

Fernando Gonsales, 13 jan. 2012.

b)

“Meu” (ovo), “minha” (aula de tai-chi). O primeiro indica posse, o segundo indica uma aula/lugar que se frequenta assiduamente.

Fernando Gonsales

4. Passe para o plural os pronomes em destaque nas frases. Faça as concordâncias necessárias. a) Eu quero me sentar perto de você.

b) Ele quer viajar comigo ainda hoje. c) Você vai levá-la consigo?

d) Eu não a convidei para a festa e ela ficou chateada. e) Eu vou levá-la comigo para Santos.

Prática de leitura

texto 6 – Poema

Eu não estava no porta-retratos de ninguém vagava desnudo

nos corredores da solidão. Um dia teus braços amarrados soltaram-se e acolheram-me. Surpreso, fui ao teu encontro, vacilante criança,

sonegada de amor. Alimentado pelo teu colo bebi tua água

mastiguei teu pão. Teu amor de pai

me fez corado, tranquilo feliz e menino.

Hoje sou o teu retrato.

LIMA, Haydée S. Hostin. Disponível em: <http://www.mundojovem.com.br/ poesias-poemas/pai/bilhete-ao-pai-adotivo>. Acesso em: 19 jan. 2015.

Bilhete ao pai adotivo

POR DENTRO DO TEXTO

1. Que características do texto aproximam-no de um bilhete e justificam seu título?

2. Em seu caderno, transcreva qual dos substantivos a seguir melhor resume o sentimento expresso pelo eu poético em relação ao pai adotivo. Lembre-se de que o eu poético é a voz que fala no poema.

revolta gratidão rejeição felicidade

3. Releia estes versos: “Eu não estava / no porta-retratos / de ninguém”. Que sentimento, provavel- mente, o eu poético pretendeu expressar?

4. O poema nos leva a perceber que o eu poético se sentiu temeroso nos primeiros momentos com o pai adotivo, apesar de acolhê-lo posteriormente. Encontre e transcreva o verso que comprova essa afirmação.“vacilante criança,”

O eu poético refere-se ao pai, seu interlocutor, como se estivesse se comunicando diretamente com ele, em uma mensagem relativamente curta.

gratidão

Espera-se que o aluno perceba o sentimento de solidão, de abandono, do fato de não ter família expresso pelos versos.

“Hoje sou / o teu retrato.”

Imagens: Shut terstoc

5. Releia estes outros versos: “Alimentado pelo teu colo / bebi tua água / mastiguei teu pão”. a) O que o eu poético expressa nesses versos?