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DIREITOS AUTORAIS ESTÃO FORA DO MARCO CIVIL

Art. 31 Até a entrada em vigor da lei específica prevista no § 2° do art. 19, a responsabilidade do provedor de aplicações de internet por danos decorrentes de conteúdo gerado por terceiros, quando se tratar de infração a direitos de autor ou a direitos conexos, continuará a ser disciplinada pela legislação autoral vigente aplicável na data da entrada em vigor desta Lei.

I – DOUTRINA

Dubiedade das propostas. O Marco Civil estipulou no seu art. 18, já analisado, que os provedores de aplicações de internet não serão responsabilizados pelos conteúdos produzidos por terceiros e somente o serão quando forem notificados, judicialmente, e não retirarem o conteúdo conforme o requerido (art. 19). O regime jurídico é o de que o provedor de aplicações de internet não é solidário com o ilícito, somente sendo responsável subsidiariamente ao se negar em atender a notificação judicial.

Contudo, o art. 31 do Marco Civil determina que, para os casos de direito autoral, serão respeitadas as regras contidas na legislação específica sobre o tema. E nesse ponto, um grande problema surge.

Notificação Judicial ou Extrajudicial? o art. 6 bis da Convenção de Berna normatiza:

“Independentemente dos direitos patrimoniais do autor, e mesmo após a cessão desses direitos, o autor conserva o direito de reivindicar a paternidade da obra, e de se opor a qualquer deformação, mutilação ou outra modificação dessa obra ou a qualquer atentado à mesma obra, que possam prejudicar a sua honra ou sua reputação.”

Assim, o autor da obra tem o direito de reivindicá-la a qualquer tempo e retirá-la de circulação. A regra pela vigente lei de direitos autorais é que a notificação seja via judicial. Contudo, nas alterações da lei de direitos autorais, o projeto determina que as infrações e contrafações, em casos de internet, serão notificadas também extrajudicialmente. Ainda há discussão sobre o tema, mas parece que vingará essa tese de ser extrajudicial.

Assim, dentro de um mesmo Marco Civil, vigerão duas possibilidades de notificação, a judicial e a extrajudicial. Agora fica a pergunta: como desenvolver negócios relacionados à internet sem segurança jurídica para a implementação dos sistemas? Que caminho deve seguir o provedor de aplicações de internet?

Responsabilidade Subsidiária ou Solidária? Para agravar ainda mais essa situação, o art. 104 da Lei de Direitos Autorais determina que:

“Quem vender, expuser a venda, ocultar, adquirir, distribuir, tiver em depósito ou utilizar obra ou fonograma reproduzidos com fraude, com a finalidade de vender, obter ganho, vantagem, proveito, lucro direto ou indireto, para si ou para outrem, será solidariamente responsável com o contrafator, nos termos dos artigos precedentes, respondendo como contrafatores o importador e o distribuidor em caso de reprodução no exterior.”

Assim, a Lei de Direitos Autorais determina que o provedor de aplicações de internet que armazena conteúdo de contrafator é responsável juridicamente pelo conteúdo, devendo ser apenado com perdas e danos. O art. 110 da LDA também segue no mesmo sentido em que todos os envolvidos no ilícito, no caso dos provedores de aplicações, todos os seus funcionários, poderão ser solidariamente responsabilizados.1

Assim, temos dois regimes convivendo para os provedores de aplicação de internet. Um é dos Direitos Autorais, e imputa responsabilidade solidária deles com os contrafatores, e outro do Marco Civil, que os responsabiliza subsidiariamente, mediante notificação judicial hoje, com possibilidades de ser extrajudicial no futuro.

Essa decisão do legislador não foi o melhor caminho para garantir a proteção do provedor de aplicações de internet nem para aqueles que disponibilizam conteúdo na internet. O Marco Civil foi muito feliz ao impor a

responsabilização subsidiária, pois é inviável para um grande provedor de aplicações de internet ter controle sobre todos os serviços que disponibiliza aos seus usuários. Contudo, com essa regra do art. 31 do Marco Civil, a responsabilidade subsidiária passa a ser solidária sem que, efetivamente, a essência do serviço tenha se alterado, não justificando, por si só, essa mudança substancial na responsabilização do provedor.

A regra imposta pelo art. 31 determina uma mudança de comportamento dos próprios provedores, que terão, de antemão, a obrigação de fazer a censura prévia do conteúdo, a fim de se evitar a responsabilização solidária pela lei de direitos autorais. Esse posicionamento resguarda o direito dos provedores de aplicações de internet, mas fere absurdamente o espírito preconizado no Marco Civil da internet, que se transforma em lei de censura e não de liberdade de expressão. Sem se falar do aumento dos custos da venda do serviço.

Diante desse quadro, o Marco Civil deveria ter adotado uma interpretação única que pudesse orientar a Lei de Direitos Autorais atual e futura, a fim de que tal interpretação se irradiasse por todo o ordenamento e de assegurar os princípios da segurança jurídica, da liberdade de expressão, liberdade de informação e de ser informado. E os melhores caminhos seriam da notificação judicial e da responsabilidade subsidiária dos provedores de aplicação de internet.

1“Art. 110. Pela violação de direitos autorais nos espetáculos e audições públicas, realizados nos locais ou estabelecimentos a que

alude o art. 68, seus proprietários, diretores, gerentes, empresários e arrendatários respondem solidariamente com os organizadores dos espetáculos.”

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