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4 SISTEMATIZAÇÃO DOS RESULTADOS: ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO

4.3 CATEGORIA 1 A IMPLEMENTAÇÃO DA PAE E DAS AÇÕES PREVISTAS NO

4.3.2 A efetividade sob a ótica dos Estudantes

Nesta segunda categoria fala-se em relação a efetividade da PAE na visão dos estudantes, onde buscou-se verificar se ações/serviços ofertados de fato acontecem e se estão tendo os resultados esperados sob a ótica dos alunos. Nesse sentido, seguem abaixo as respostas coletadas com os estudantes.

Constatou-se que 100% dos estudantes consideram a PAE importante para garantir a permanência dos alunos estudando e afirmam isso quando se referem aos profissionais que os atendem no seu dia a dia na instituição, como evidencia os relatos dos estudantes C, N, R e K, Z1:

“Os assistentes proporcionam aos estudantes uma maior adaptação quando entram no campus, e também uma maior qualidade e riqueza de informações quando se é necessário” (Estudante C).

“Sim, pois isso ampara grande parte dos alunos em suas dúvidas e empecilhos que possa fazer com que os alunos desistam dos estudos” (Estudante N).

“Muitas vezes o estudante precisa de uma conversa, um incentivo para não desistir” (Estudante R).

“Considero importante, pois é de grande ajuda ter um meio em que os alunos possam recorrer quando encontram algum problema” (Estudante K).

“Quando o aluno se encontra amparado por profissionais competentes que é o caso da assistência estudantil, ele tem motivação para continuar, pois encontra apoio para seus anseios” (Estudante Z1).

Neste sentido, pode-se evidenciar a importância do suporte que este setor de Assistência Estudantil dispensa aos estudantes através dos profissionais que ali atuam, indo além da assistência financeira, dando o apoio emocional de que necessitam durante o processo educacional, realizando também atendimentos na área da saúde, bem como atividades voltadas para o esporte e cultura. Este conjunto de ações merece destaque e com certeza é um diferencial na instituição, pois contribui para a permanência dos estudantes e para que obtenham êxito no percurso acadêmico.

Ressalta-se ainda, alguns outros motivos pelos quais os estudantes veem as ações e serviços da AE como fundamentais para a permanência deles na instituição e êxito nos estudos, conforme explicitado na fala dos alunos H, J, L, M e Z:

“Muitos alunos se não fosse por auxílios e demais serviços não teriam como estudar em uma instituição de ensino como esta” (Estudante H).

“Estimulam e incentivam para o bom rendimento escolar” (Estudante J).

“É muito importante pois através dela os estudantes conseguem auxilio para concluírem seus cursos melhorando as suas vidas” (Estudante L).

“Pois muitos não têm como pagar o transporte, moradia e até mesmo para se alimentar” (Estudante M).

“Pois é um incentivo aos alunos, principalmente os com renda mensal baixa, para perceber que o campus está preocupado com o aluno e com a permanência dele” (Estudante Z).

Gráfico 18 - Opinião dos estudantes beneficiários, se a PAE contribui para a promoção da inclusão social pela educação.

Fonte: Questionário visão dos beneficiários da PAE IFFar Campus Santo Augusto/2019.

O gráfico mostra que 96,7% dos entrevistados consideram que a Política de Assistência Estudantil por meio das ações do PNAES, contribui para a promoção da inclusão social através da educação.

A maioria dos estudantes justificou que as ações da PAE contribuem para a inclusão social por meio da educação, dizendo que isso otimiza suas vidas, dando igualdade de oportunidades, facilitando a interação e integração entre eles, o acesso e a possibilidade de darem continuidade aos seus objetivos, conforme apresentado a seguir:

“Sim, pois tenta integrar todos os alunos na instituição” (Estudante B).

“Por muitas vezes durante o ano letivo é feito palestrar e as vezes até campanhas que incentivam e até mesmo ensinam melhor o que é respeitar o próximo e ter respeito e igualdade social. Levando, assim, a uma maior inclusão social por parte dos alunos com os seus colegas e conhecidos” (Estudante C).

É notório que através das ações e benefícios da Política de Assistência Estudantil está sendo possível realizar impactos memoráveis na vida de muitas pessoas, fazendo acontecer a inclusão social pela educação, pois através da concessão destes benefícios está sendo possível proporcionar que muitos estudantes consigam concluir seus estudos, alcançando mudanças significativas em suas vidas e na vida de quem os rodeia, tanto a nível de conhecimento que pode, e deve ser compartilhado, quanto na melhoria das suas condições socioeconômicas e de

suas famílias, melhorando consequentemente a qualidade de vida. Como pode-se visualizar nas falas dos estudantes a seguir.

“Pois essas ações darão oportunidades para os estudantes assim como benefícios para otimização de suas vidas sociais” (Estudante F).

“Pois a inclusão de toda e qualquer tipo de pessoa, independente de nível social é muito importante” (Estudante M).

“Sim, faz com que todos os alunos independentes de sua forma de ser e pensar tenham interação e contato entre todos” (Estudante N).

“Porque dá oportunidade para alunos em situação difícil estudar, aproxima esses alunos da instituição” (Estudante V).

“A inclusão social está associada a possibilidades que façam com que os alunos possam vir a dar continuidade nos seus objetivos, sem que sua dedicação e permanência seja prejudicada. Os auxílios contribuem para que consigamos nos sentir acolhidos” (Estudante X).

“Contribui porque com elas é possível que o aluno tenha acesso ao ensino” (Estudante Y).

“Com todos os recursos ofertados, de alguma forma encontra-se um apoio para o aluno ser incluído, torna-se mais fácil encontrar um meio de inclusão” (Estudante Z1).

Quanto a efetividade das ações da Assistência Estudantil 100% dos estudantes entrevistados responderam afirmativamente, considerando as ações da PAE efetivas. Contudo, nota-se que em relação as falhas na implementação, execução e funcionamento do programa, bem como sugestões de melhorias as respostas que mais apareceram foram no sentido de haver maior disponibilidade de tempo de alguns profissionais na instituição e em especial no turno da noite, e sobre os auxílios estudantis, mais voltados para sugestões de melhorias através de ferramentas para otimizar a seleção e o seu funcionamento durante o ano letivo, pois relataram algumas questões sobre as quais estariam insatisfeitos em função de alguns impasses na execução do programa, como por exemplo, a morosidade para o pagamento dos

auxílios. Houveram também elogios ao programa por parte dos estudantes. Segue abaixo a colocações de alguns estudantes:

“Considero que seria melhor se houvesse uma permanência médica maior, pois muitas vezes e, como aluno, necessitei de um médico e precisei sair do campus e até mesmo perder aulas para ter atendimento” (Estudante C).

“Questionário socioeconômico de forma "online" e não manual, no mais acho que está tudo certo” (Estudante E).

“Um maior valor financeiro para os estudantes que realmente precisam dos auxílios” (Estudante F).

“Pouca disponibilidade de tempo da odontóloga para os alunos da noite”. (Estudante L)

“Poderia haver uma maior rigidez na questão de escolha de quem recebe o auxílio, pois conheço casos de pessoas que tem e possuem condições e não precisariam ganhar” (Estudante M).

“Processo demorado” (Estudante O).

“Datas de pagamentos” (Estudante Q).

As colocações dos estudantes O e Q citadas acima, decorre em função do recebimento mensal das parcelas, e dentre outros aspectos, da falta de regularidade nos pagamentos. Questões estas ligadas à apuração mensal da frequência, condição para receber o auxílio a qual depende do preenchimento dos diários pelos docentes (o que pretendesse solucionar com a autorização do acesso ao SIGAA pela CAE para verificar a frequência dos estudantes) e liberação dos recursos previstos pelo governo.

Portanto, há que se considerar que além dos problemas internos da execução, os atrasos também estão relacionados a questões maiores, da conjuntura, tais como o contingenciamento dos recursos pelo governo e a demora de liberação do recurso previsto para pagamento das parcelas, por vezes as solicitações de pagamento ficam aguardando crédito para, efetivamente, serem pagas e o aluno ter acesso aos valores.

Assim, esse processo gera um trabalho constante e desgastante aos profissionais da Assistência Estudantil, na busca pela regularização destas questões para que os educandos não fiquem prejudicados no seu direito de acesso e permanência, uma vez que busca-se evitar que isso acabe impactando nas famílias que muitas vezes em condições socioeconômicas vulneráveis, com muita dificuldade, arcam com a despesa do transporte, por exemplo, para que o educando não deixe de frequentar às aulas.

Por outro lado, alguns discentes respondentes da pesquisa, demonstram-se satisfeitos com as ações e serviços ofertados, conforme os relatos abaixo dos estudantes U e X.

“Por enquanto, estão satisfatórias, essas ações” (Estudante U).

“Espero que mantenham a rigorosidade nas seleções, para que de fato as pessoas que precisam sejam selecionadas” (Estudante X).

Pelo exposto nesta categoria dois, as visões dos gestores e estudantes referente a efetividade da Política de Assistência Estudantil – PAE são de que as ações estão sendo efetivas para garantir a permanência dos estudantes. Assim sendo, ao falar em efetividade é importante pontuar o que é uma política pública e para que serve, para que a partir deste conceito se possa compreender sua efetividade.

No entender de Silva (2001) as políticas públicas constituem um dos principais resultados da ação do Estado, o autor argumenta que toda política pública é uma forma de regulação ou intervenção na sociedade, pois se estrutura, se organiza e se concretiza com base em interesses sociais planejados em volta de recursos que igualmente são produzidos socialmente.

Destarte, a PAE/PNAES como política pública, acrescenta Silva (2001, p.38) “é um mecanismo de mudança social, orientada para promover o bem estar de segmentos sociais, principalmente os mais destituídos, devendo ser um mecanismo de distribuição de renda e de equidade social”, mecanismo este que contém contradições inerentes à lógica capitalista, mas que apesar disso, está a contento na visão da maioria dos beneficiários pesquisados, cumprindo assim, com seu papel e sendo efetiva nos campi do IFFar da região Noroeste do RS para garantir a permanência e êxito de seus estudantes.

No tocante a efetividade para garantir a inclusão social através da educação, nota-se divergência de respostas entre os gestores, onde alguns afirmam que sim, pois a educação qualifica pessoas para a sociedade, e a sua formação poderá proporcionar oportunidades de

trabalho e de melhor qualidade de vida para si e de sua família, e outros dizem que não podem afirmar pois não existem dados estatísticos sobre isso no instituto, e que é preciso que seja implantado no IFFar um programa de acompanhamento de egressos para que se possa ter estes dados; segundo um dos gestores entrevistados a reitoria já está trabalhando neste programa de acompanhamento de egressos para implantação em todas as unidades.

Atualmente os Institutos Federais se constituem como um espaço fundamental na construção dos caminhos para o efetivo exercício da cidadania com vista ao desenvolvimento local e regional. Para tanto, a responsabilidade poderá ser além da compreensão da educação profissional e tecnológica, como mera formadora de pessoas para o trabalho, para determinados mercados e sim, como ambientes potencializadores de uma educação que possibilita ao indivíduo o desenvolvimento de sua capacidade para gerar conhecimentos que possam auxiliar na transformação da sociedade.

No entender de Höfling (2001) significa a participação dos envolvidos nos caminhos da construção, do planejamento e da execução das políticas educacionais, o que poderá levar a resultados positivos das políticas públicas na educação. Nesse sentido, é necessário que cada Instituto conheça a sua região, para que possa responder mais efetivamente aos anseios dessa territorialidade, como Instituição com capacidade de oportunizar um processo de inclusão social pela educação.

Quando questiona-se sobre as falhas na implementação, execução e funcionamento do programa, bem como pede-se sugestões de melhorias, os gestores pontuam que é preciso ter mais controle, que existe falha no programa de controle e acesso e que deveriam informatizar para monitoramento de algumas ações para controle de acesso dos estudantes, referem também que deveria diminuir a burocracia na seleção dos auxílios, havendo uma maior comunicação entre os setores que as vezes pedem a mesma documentação, como por exemplo, editais de matrículas e de auxílios; que deve haver maior divulgação nos processos de seleção, mais participação dos alunos para definir a respeito de algumas ações, conhecer as características dos estudantes, ouvir mais os anseios deles, fazendo algo no modelo de um orçamento participativo.

Conforme Allebrandt (2012) e Tenório (2002), é necessário que exista protagonismo neste processo de articulação, que vocalizem suas pretensões com o propósito de planejar, executar e avaliar políticas públicas, que os sujeitos sejam empoderados e corresponsável, defendendo a gestão social apoiada no conceito de cidadania deliberativa coletiva, onde as decisões surjam em espaços de discussão orientados pelos princípios da inclusão, do pluralismo, da igualdade participativa, da autonomia e do bem comum. No entanto, um dos

gestores entrevistados diz que é sabido que na forma como o programa está organizado hoje e devido a questão legal do tipo de investimento que se pode fazer com o recurso do PNAES, esta questão fica um pouco engessada para abrir outras possibilidades.

Outros gestores referem-se à falta de psicólogos e a urgência de sanar a carência deste e de outros profissionais fundamentais na AE, e da não existência ainda de um centro de saúde em seu campus, pontuam a necessidade de mais recursos financeiros para a AE, sugerem a realização de curso de qualificação para os profissionais Assistente de alunos pelo fato de estes ingressarem na instituição através de concurso de nível ensino médio e necessitariam de formação específica ao entrarem em exercício, para assim desenvolver suas funções no cargo de uma forma mais capacitada.

Referente ao recurso destinado a PAE, pelas falas dos gestores identifica-se que o recurso é originado por matrícula de cada estudante e por curso, o recurso vem do MEC para a reitoria e ela faz um rateio entre as 11 unidades, aquelas que tem moradia recebem ainda um valor a mais para este fim; ressalta-se que além do recurso destinado pelo PNAES, todos os gestores investem ainda os 5% da matriz orçamentária do campus na AE, alguns utilizam até mais chegando a 10%, 15%, eles relatam que o orçamento atual é insuficiente para todas as ações que necessitam ser desenvolvidas.

Segundo Relatório de Análise de Gestão do MEC, 57% dos estudantes matriculados no IFFar estão na faixa de renda familiar per capita de até 1,5 salários mínimos. Este percentual de estudantes tem direito a todos os programas e ações da Assistência Estudantil, porém os recursos repassados pelo MEC atendem aproximadamente 50% da demanda (BRASIL, 2015, p. 23).

Sob a ótica dos estudantes, constata-se que 100% destes consideram a política de Assistência Estudantil, ações e serviços ofertados, importante para garantir a permanência dos alunos estudando, justificando que sem os auxílios e demais serviços ofertados pela AE não teriam como se manter estudando, os estudantes enfatizaram em suas falas que além dos auxílios financeiros, valorizam também o amparo emocional dispensado pelos profissionais da AE para com os estudantes, o que contribui significativamente para a sua permanência no IFFar e êxito nos estudos.

Nessa lógica, cabe ressaltar, que a necessidade de investir na “ampliação de políticas de inclusão e assistência estudantil” está prevista no artigo 2º, inciso V do Decreto nº 6.096/2007 e pela Portaria nº 39, de 12 de dezembro de 2007, que institui o Programa Nacional de Assistência Estudantil – PNAES (BRASIL, 2007b). Esta portaria fundamentou a oportunidade de sua materialização a partir da publicação do Decreto 7.234 de 19 de julho de

2010 que garante a prestação de serviços, ações e benefícios visando a permanência e êxito do estudante, contribuindo para que o aluno ingressante venha de fato a concluir seus estudos, preferencialmente, no tempo mínimo, a fim de cumprir seu compromisso social e otimizar os investimentos públicos no setor (BRASIL, 2010).

A grande maioria dos beneficiários entende que a PAE contribui para a promoção da inclusão social através da educação, e 100% dos estudantes pesquisados consideram efetivas as ações da AE por meio do PNAES, o que afirma a importância de Políticas públicas como esta, voltadas para a Educação. Conforme afirma Bastos (2017), as metas provindas das políticas educacionais devem determinar a implementação de ações que norteiem a redistribuição dos benefícios sociais, visando à diminuição das desigualdades e o desenvolvimento socioeconômico.

Verifica-se que quanto as falhas na implementação, execução e funcionamento do programa, bem como sugestões de melhorias na visão dos alunos, alguns responderam que: “existem pessoas que não necessitariam do auxílio e recebem e que deveria haver uma maior fiscalização”, porém é sabido que o profissional Assistente Social realiza a análise da documentação considerando o índice de vulnerabilidade social do estudante, de acordo com a legislação, editais e resoluções, conforme consta na resolução nº 051/2019/CONSUP/IFFar em seu artigo Art. 15 “o auxílio permanência ou eventual será concedido por meio do IVS do estudante, sendo que o mesmo será obtido através de análise socioeconômica, validado por assistente social, confirmando sua condição vulnerável”.

Também, realiza entrevistas, visitas domiciliares e solicita outros documentos complementares quando considera necessário, de acordo com o que está explícito nos artigos Art. 18 “O resultado do IVS é determinado pela análise documental e quando necessário o assistente social poderá utilizar outros instrumentos ou ações para realizar as avaliações socioeconômicas”; e Art. 19 “Cabe ao profissional do serviço social a realização do processo de análise socioeconômica, que deve considerar a renda e a situação socioeconômica do estudante, podendo, para tanto, utilizar-se dos instrumentos que considerar mais adequados para o cumprimento da finalidade proposta”. Contudo, não cabe a este profissional questionar a veracidade dos documentos apresentados pelo estudante pois é responsabilidade deste ou de seu responsável legal não agir de má-fé ao apresentar a documentação.

De acordo com o Art. 19 da resolução 051/2019 cabe ao profissional do serviço social realizar o processo de análise socioeconômica que deve considerar a renda e a situação socioeconômica do estudante, e não a realização de fiscalização da veracidade dos documentos apresentados; para isso ocorrer é necessário que haja denúncia por escrito para

que a irregularidade seja apurada, podendo assim, o estudante ser penalizado com a perda do auxílio se isto for comprovado.

As outras questões apresentada pelos estudantes, é de que “deveria ser pago um valor maior do auxílio financeiro aos que necessitam”(SIC), o que implicaria disponibilidade orçamentária do PNAES e da instituição para aumentar o valor; e de que o “processo de seleção dos auxílios é muito moroso, inclusive o pagamento, o questionário socioeconômico e demais documentos deveriam ser respondidos e anexados de forma online”(SIC), essas questões já estão sendo modificadas para o processo seletivo de 2020, conforme a resolução do CONSUP nº 051/2019 de 24 de outubro de 2019.

Os estudantes pontuam ainda, que deveria haver uma “disponibilidade maior de horário da odontóloga no turno da noite, e do médico no campus em mais dias da semana” (SIC), neste sentido é válido mencionar que a odontóloga distribui os seus horários para atender nos três turnos de funcionamento do setor (manhã, tarde e noite); o médico é concursado 20h e por isso não atende em todos os dias da semana no campus em que foi aplicado o questionário por amostragem.

Registra-se que a maioria dos estudantes beneficiários da PAE responderam que em suas opiniões os serviços da PAE estão a contento, conforme demonstrado pela colocação do Estudante Z2 – “Só elogios, está ótimo, que continue assim ajudando a quem precisa”; e do estudante J – “Não vejo falhas no funcionamento dos programas, todos seguem de acordo com as leis, direitos e deveres, deixando de forma clara e coesivo os objetivos dos programas”.

Portanto, pode-se afirmar que a Política de Assistência Estudantil está sendo efetiva, no entanto, vista como um fenômeno multifacetado necessita de planejamento, investimento financeiro e acompanhamento.

4.4 CATEGORIA 3 – O PAPEL DESEMPENHADO PELA PAE NOS CAMPI DO