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Efetividade horizontal dos direitos humanos

(RE)SIGNIFICATION OF THE SOCIAL FUNCTION OF THE COMPANY FRONT TO THE HUMAN RIGHTS

3. Efetividade horizontal dos direitos humanos

Nos tópicos precedentes, desenhou-se perspectivas sobre a função social da empresa e sobre seu atual contexto globalizado demarcado pela livre iniciativa privada, terminando por resenhar a impossibilidade de estanque separação entre os ramos do Direito. Ao contrário, percebe-se cada vez mais, a mútua influência entre os ramos do Direito. Incumbe neste momento detalhar algumas ideias anteriormente ensaiadas, com vistas uma concretização da efetividade horizontal dos Direitos Humanos, aplicáveis a temática proposta.

O recorte proposto revela-se um campo fértil de debates para os reflexos jurídicos e sociais dos desafios que são cotidianamente colocados em questão. A dita “sociedade globalizada” perpassa também por temas culturais voltadas para estimular e aprimorar diálogos sobre intolerâncias, injustiças, desconfianças etc., desta forma, tais atualidades não devem passar ao largo das práticas empresariais.

Mesmo porque, segundo afirma Flávia Piovesan (2012, p. 381-383), “Os direitos humanos refletem um construído axiológico, a partir de um espaço simbólico de luta e ação social.”, acrescenta, ainda, que constituem a: “[...] unidade indivisível, interdependente e inter-relacionada (sic), capaz de conjugar o catálogo de direitos civis e políticos com o catálogo de direitos sociais, econômicos e culturais.”

A problemática sobre a efetividade ou eficácia dos Direitos Humanos, geralmente positivados no plano nacional na Constituição chamados de direitos e garantias fundamentais, frente ao cenário contemporâneo marcado pela hipercomplexidade nas relações econômicas e sociais exige ser (re)pensado sob distintos pontos de vista. Logo, este debate que aqui iniciado se revela significativo para compreender o atual momento histórico vivenciado. Como já se disse, distancia-se da estanque separação entre os interesses público e privado, notadamente, as ideias articuladas fundamentam-se em complementariedade entre os ramos do Direito e até mesmo, pode-se pensar, como diria Hans Georg Gadamer (2005, p. 457 [311]; p. 578 [401]), numa “fusão de horizontes” ou “fusão horizôntica”.

Assim, a tarefa que se apresenta deve ser compreendida como uma prática permanente que se propõe a superar o mero funcionalismo assistencial, bem como a atividade lucrativa como um fim em si mesma. Com efeito, as ideias aqui apregoadas visam superar a dicotomia da “publicização” do Direito privado, negando igualmente o inverso, propondo um ensaio teórico sobre um interesse público fundamental. Em termos mais simples, a tarefa que deve ser realizada coletivamente pelos ramos jurídicos é a positividade dos direitos e garantias fundamentais, que por sua vez são a internalização dos Direitos Humanos.

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A eficácia horizontal15 dos Direitos Humanos seria a superação de reivindicações

de uma pauta específica determinada por uma categoria social, para analisar a realidade social contemporânea em sentido amplo. De certa forma, remete a capacidade crítica e compreensiva dos desafios de um novo contexto social provocativo. O espaço ideal de fala de determinados agentes econômicos e estatais foi atomizado, assim, em termos de prováveis soluções faz-se necessário estabelecer diálogos contínuos com a realidade social, buscando novas respostas fundadas em decisões coletivas. Reinterpretando os tradicionais ramos, público e privado, do Direito.

Nessa senda, observa-se que a efetividade dos Direitos Humanos, ultrapassa a dicotomia acima apontada, na medida em que a proteção à pessoa humana positivada na Convenção Americana sobre Direitos Humanos, também conhecida como Pacto de São José da Costa Rica, passa a interferir direta e indiretamente na atividade empresarial. A título de ilustração, fala-se acerca da vedação da prisão civil do depositário infiel16.

Como se sabe, o referido instrumento de proteção dos Direitos humanos foi incorporado ao ordenamento jurídico brasileiro pelo do Decreto n. 678 de 6 de novembro de 199217, em seu art. 7º, item 7, dispõe que: “Ninguém deve ser detido por dívidas.”

(BRASIL, 1992), bem como o Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos, incorporado pelo Decreto n. 592, de 6 de julho de 1992, que em seu art. 11, prevê: “Ninguém poderá ser preso apenas por não poder cumprir com uma obrigação contratual.” (BRASIL, 1992). Colidindo com o próprio Texto Constitucional de 1988, art. 5º, LXVII, que expressamente permitia a possibilidade de prisão civil do depositário infiel.

Sem descer as minúcias do caso em questão, a eficácia dos Direitos Humanos foi capaz de interferir na atividade empresarial com vistas a proteção e promoção da proteção da pessoa humana, não mais permitindo a prisão civil como forma de coagir o adimplemento contratual. Bem por isso, em 2009 o Supremo Tribunal Federal mediante edição de enunciado de Súmula Vinculante n. 25, colocou termo à celeuma assegurando a eficácia da regra de Direitos Humanos incorporada ao ordenamento jurídico.

Para além da citada efetividade, outra lição que se extrai é que incumbe ao empresário encontrar outras formas, menos gravosa, de modo a realizar seu intento econômico com a observância dos Direitos Humanos e fundamentais. Nesta tônica, a partir de uma proposta reflexiva e inclusiva construir respostas para os dilemas verificados pelo Grupo de Trabalho da Organização das Nações Unidas - ONU (Human

Rights Council), conforme relatório elaborado em dezembro de 2016, sobre a questão

15 Em analogia a eficácia dos direitos fundamentais, dentre outros, consultar SARMENTO, Daniel.

Direitos fundamentais e relações privadas. 2. ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2010.

16 Em resumo, depositário é aquela parte que, por força de contrato, fica responsável pela guarda e conservação de determinado bem, móvel ou imóvel, sendo, portanto, uma propriedade resolúvel. Já, depositário infiel é a parte que detendo o bem, deixa-o perder.

17 Promulga a Convenção Americana sobre Direitos Humanos (Pacto de São José da Costa Rica), de 22 de novembro de 1969.

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dos Direitos Humanos, empresas transnacionais e outras empresas em sua missão ao Brasil.

O dito documento tece relevantes considerações, positivas e negativas. Tocante aos instrumentos jurídicos ressalta a criação da Lei n. 12.846/2013, que dispõe sobre a responsabilização administrativa e civil de pessoas jurídicas pela prática de atos contra a administração pública, nacional ou estrangeira, e dá outras providências. E, o fato de que: “Os Acordos de Cooperação e Facilitação de Investimentos assinados pelo Brasil em 2015 contêm cláusulas de responsabilidade social corporativa objetivando que os investidores estrangeiros respeitem os Direitos Humanos e as leis ambientais no país hospedeiro.” (ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS, 2016, p. 06, tradução nossa)18.

Igualmente, ressalta a criação do Cadastro Nacional de Empresas Comprometidas com a Ética e a Integridade (Cadastro Empresa Pró-Ética), em alguma medida, compatíveis com o novo papel desenvolvido pela função social da empresa.

Lado outro, o cenário desafiador é contrastado pelo ambiente de forte crise econômica, por escândalos de corrupção, pela resistência injustificada de acesso às informações por parte dos órgãos estatais, sobre os impactos negativos aos Direitos Humanos provocados por determinadas atividades empresarias de grande porte. Paradoxalmente, segundo consta no relatório (ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS, 2016, p. 07), o Programa de Aceleração do Crescimento - PAC, capitaneado pelo Governo Federal, sob a alegação de progresso econômico foi qualificado como significativo adversário dos Direitos Humanos (significant adverse human rights).

Ainda nesse tema, o relatório expõe um detalhado estudo sobre os impactos provocados pela construção da usina hidrelétrica de Belo Monte/PA, do rompimento da barragem da Samarco no distrito de Fundão em Mariana/MG, da Copa do Mundo de 2014 (FIFA World Cup) e os Jogos Olímpicos de 2016. Permitindo apontar que todos estes eventos possuem em comum o fato de serem grandes empreendimentos econômicos, estatais ou empresariais, cujas externalidades negativas afetam, sobremaneira, o progresso na proteção aos Direitos Humanos.

Diante desse cenário desafiador, repise-se a ressifignicação da função social da empresa pela via da efetividade dos Direitos Humanos. Novamente, segundo ressalta Tepedino (2016), deve-se colocar a esfera de incidência dos Direitos Humanos como valores hierarquicamente superiores, cujos interesses extracontratuais da propriedade apresenta aspectos funcional (condição de legitimidade de benefício econômico) e estrutural (propriedade como garantia).

Vislumbra-se ao longo prazo a superação do modelo de capital globalizado destrutivo da função humanizadora, das relações sociais e econômicas, dos Direitos Humanos etc. Fala-se, pois, na contribuição do princípio da função social da empresa,

18 No original: “15. The Cooperation and Facilitation Investment Agreements signed by Brazil in 2015 contain corporate social responsibility clauses calling on foreign investors to respect human rights and environmental laws in the host country.”

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que orientado pelo pensamento crítico, deve se reinventar sendo capaz de transladar incógnitas em soluções plausíveis. Em verdade, combinar formas de cidadania individuais e coletivas, éticas e jurídicas para firmar, tal qual assevera Faria (1997, p. 51), que a “[...] universalização e efetivação dos direitos humanos significa, em tal perspectiva, implementar e executar programas emancipatórios no âmbito desses espaços não-estatais.”

Por fim, nas notas conclusivas Tepedino (2009, p. 43), posiciona-se que a “[...] a atividade econômica privada, pode favorecer a uma conspícua violação à dignidade da pessoa humana, reclamando, por isso mesmo, o controle social com fundamento nos valores constitucionais.”, que por sua vez devem estar alinhados com os sistemas de proteção dos Direitos Humanos no âmbito internacional. Em resumo, equivale a dizer que o principal desafio na atualidade é refletir, de forma propositiva, sobre a integração entre as ordens social e econômica.

Considerações finais

À guisa de considerações finais é possível reafirmar que a contrapartida social da atividade empresarial, pela via da função social da empresa, é relevante para a concretização dos Direitos Humanos. Superando a mera criação de emprego e recolhimento de tributos como seus reflexos positivos diretos, passa a exercer outros papéis. Daí a necessidade de ressignificação apontada no título do presente artigo.

Realizada a análise da perspectiva contemporânea da função social da empresa, propondo a superação dos interesses público e privado, viu-se também que a dinamização e a hipercomplexidade das relações sociais contribuem para a ocorrência destes fenômenos.

Deste modo, restou demonstrado que novos tempos exigem igualmente novos paradigmas. Nesse sentido, a possível solução que se apresenta ao problema da efetivação dos Direitos Humanos perpassa pelo diálogo entre as fontes do Direito e destas com Estado e com a iniciativa privada. Emergindo um cenário apto ao florescimento de novas práticas de mercado éticas voltadas não apenas para o lucro, mas também para os interesses fundamentais da coletividade.

Por fim, o diálogo das fontes se apresenta como uma possível tendência para a construção da superação de um pensamento dogmático no qual o Direito aferra-se à vetustos paradigmas. E, os problemas atuais noticiam a necessidade de construção de novas perspectivas. Em suma, fala-se na globalização dos Direitos Humanos.

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