• Nenhum resultado encontrado

Com intuito de promover o planejamento de uma aula com o uso das tecnologias, foi solicitada aos professores participantes a elaboração de uma aula sobre o conceito de matrizes e determinantes e, se possível, que esta fosse aplicada como uma atividade para seus alunos.

O planejamento dessa aula visava favorecer não só a utilização de tecnologias, mas também a possibilidade de elaborar estratégias para este fim, buscando, inclusive, a superação das dificuldades que poderiam surgir antes e durante as atividades. Para representar esta atividade, será analisada a aula elaborada pelo grupo formado pelos professores 1 e 2, único grupo que realizou a tarefa.

A elaboração de uma aula foi proposta, pois se considerava esta de grande importância para a reflexão dos professores. Segundo Dutra e Lacerda (2003), a necessidade de transformar a sala de aula tem levado ao uso de novas tecnologias e, neste contexto, a pesquisa em sala de aula e o uso de novas tecnologias têm lugar de destaque no cenário educativo, o que ficou claro no trabalho apresentado pelos professores 1 e 2.

De acordo com Dutra e Lacerda (2003), pressupondo que a possibilidade de interagir com outros sujeitos seja o papel fundamental do uso da tecnologia na escola, pretendia-se com a proposta da elaboração de uma aula, levar os participantes a refletir, a partir dessa experiência, sobre os recursos tecnológicos utilizados com alunos durante a aula e, através do trabalho elaborado pelos professores, que os mesmos observassem que esta reflexão ocorreu durante o planejamento da aula, bem como após sua aplicação. Ao relatar que “a utilização da tecnologia da informação e comunicação possibilita agregar maior valor nos conteúdos trabalhados em sala de aula, favorecendo o processo de ensino e aprendizagem”, o grupo formado pelos professores 1 e 2 demonstra que houve uma reflexão sobre o uso das TICs durante o planejamento das atividades, visto que a aula foi elaborada sob uma nova concepção pedagógica, onde o aprender não está centrado no professor, mas no aluno, e sua participação determina a

construção do conhecimento e o desenvolvimento de habilidades cognitivas (DUTRA e LACERDA, 2003). Além disso, a proposta da aula deveria contemplar a elaboração de uma estratégia pedagógica que favorecesse a construção do conhecimento com o uso de TICs como mediadoras e do professor no papel de orientação (OLIVEIRA, 2009).

Um ponto de relevância no trabalho foi a descrição das estratégias, que foram organizadas pelos professores 1 e 2 da seguinte maneira:

• Utilização de aula expositiva para introduzir o assunto;

• Inicialmente, estudar o conteúdo em sala de aula de forma teórica e com a resolução de exemplos e exercícios;

Posteriormente, apresentar aos alunos a utilização de software específico para a resolução dos exercícios do conteúdo estudado;

• Durante as aulas, favorecer o desenvolvimento de uma atitude equilibrada e crítica em relação ao computador e ao processo de ensino e aprendizagem, esclarecendo que a tecnologia de informação e comunicação é um auxílio nos estudos e não a solução para os problemas de aprendizagem;

• Reconhecimento da tecnologia de informação e comunicação como recurso para novas estratégias no processo de ensino e aprendizagem;

• Desenvolvimento de habilidades e competências referentes às funções básicas da tecnologia de informação e comunicação, tais como sistemas operacionais, interfaces gráficas, editores de textos, planilhas de cálculos e aplicativos de apresentação;

• Propor a resolução de exercícios que contemplem o conteúdo estudado;

• Realizar a correção dos exercícios para esclarecer dúvidas;

• Propor a resolução de exercícios complementares como trabalho extraclasse, visando uma maior fixação da aprendizagem.

Um ponto interessante a destacar foi a preferência que estes professores deram, no caso das atividades elaboradas, por situações- problema, que exigiam dos alunos um trabalho de conjecturas e raciocínios, bem como discussões e troca de idéias com os colegas. Ao destacar a inserção das tecnologias em relação aos alunos, explicando o motivo e incentivando uma visão reflexiva do uso das mesmas, pode-se indicar que os professores 1 e 2 foram os únicos a percorrer todos os níveis da escala proposta por Oliveira (2009): foram, como os demais, capazes de desenvolver fluência sobre o uso da aplicação computacional, demonstraram propostas tanto para incorporar a tecnologia em suas práticas como para explorar as possibilidades das interfaces à partir de uma perspectiva Matemática, culminando com a elaboração de estratégias. Os outros professores não saíram, até o momento em que estas análises foram feitas, da dimensão do consumo das tecnologias e do desenvolvimento de habilidade sobre as mesmas.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Em seus depoimentos, todos os participantes da oficina que serviu de pano de fundo para esta investigação revelaram a disposição de prosseguir em iniciativas de formação continuada. Entenderam os professores que existe, de fato, a necessidade de incrementar os estudos sobre os conteúdos matemáticos de referências em suas aulas, ao mesmo tempo em que necessitam ampliar a compreensão para a elaborarem estratégias pedagógicas que podem vir a ser mediadas por TICs. Esta foi uma contribuição importante que pode ser verificada no âmbito desta iniciativa. Destaca-se aqui, quanto a isto, a posição de Oliveira (2007), colocando que, quanto à formação do professor, em termos pedagógicos, espera-se a mesma seja contínua e aconteça de maneira reflexiva e crítica.

Em relação à continuidade desta formação, então, espera-se que esta prática possa ser adotada por todos os professores de Matemática. Esta idéia é representada pela afirmação de Saraiva (2001), ao assinalar que, durante sua carreira profissional, o professor de Matemática necessita aprofundar e ampliar os seus conhecimentos sobre a matéria que leciona e, também, sobre o currículo, os alunos e a sua aprendizagem, a didática, o contexto e sobre si mesmo. Quanto à formação continuada, destacou-se neste trabalho, a possibilidade de que esta seja realizada com o uso das tecnologias, pois esta permite a ampliação, nas diversas instâncias da transposição para o saber a ensinar, das possibilidades que os aprendizes têm em alcançar a melhor forma de construir conhecimentos (Oliveira, 2008). Destaca-se aqui, também, as afirmações de D´Ambrósio (2001), assinalando que é preciso superar os processos de ensino que priorizam a exposição, que levam a um receber passivo do conteúdo através de processos que não estimulem os alunos à participação.

Para situar o trabalho no âmbito escolar, foi realizada, no contexto desta pesquisa, uma breve análise sobre os livros que os professores utilizavam em suas aulas, para que, assim, pudessem ser elaboradas atividades com base na

instrumento, que trazia questões que deveriam ser solucionadas sem o emprego do software). Assim, nesta pesquisa, três livros foram examinados: ainda que não fossem livros recentes, constituem obras presentes na prática dos professores, pois estas são as publicações utilizadas nas aulas pelos professores respondentes. Ainda assim, inúmeras dificuldades relativas ao conteúdo “matrizes e determinantes” puderam ser identificadas entre os participantes, corroborando as asserções teóricas aqui aventadas em capítulos anteriores. Entretanto, na medida em que as atividades iam sendo trabalhadas, em um contexto de colaboração, e com a inserção da mediação pelo Winmat, os problemas ligados ao conteúdo matemático foram diminuindo – os professores retomavam a fluência matemática à medida que ocorria a fluência tecnológica. O que se observa é que os dois domínios, o matemático e o tecnológico, não aparecem aqui como dependentes, mas como articulados. No cenário desta investigação, um maior grau de articulação significou a recuperação de conceitos matemáticos talvez esquecidos ou, pelo menos, de certa forma enfraquecidos na estrutura cognitiva dos professores.

Foram elaborados três instrumentos de coletas de dados, para que se pudesse inferir sobre as concepções, domínios e dificuldades dos professores não só em relação às tecnologias, mas, também, sobre os conceitos de matrizes e determinantes.

O primeiro instrumento tratou de questões de caráter descritivo e também de questões relacionadas às tecnologias de informação e comunicação. Eram questões que buscavam resgatar as concepções que os professores tinham em relação às tecnologias, à utilização das tecnologias em suas aulas, à participação deles em projetos que envolvem tecnologias e sugestões sobre outros conteúdos matemáticos a serem trabalhados com a utilização dos recursos tecnológicos.

Em relação ao segundo instrumento, que trazia questões sobre matrizes e determinantes que deveriam ser respondidas sem o uso do Winmat, foi verificado um baixo desempenho dos professores, ainda que tais questões tenham sido elaboradas com base nos livros didáticos usados por eles e que se refiram a assunto que estes docentes lecionam regularmente no Ensino Médio. Procurou-se aplicar estas questões para ter uma referência e comparar

os resultados com as questões aplicadas em ambiente computacional, para identificar possíveis mudanças em relação à desenvoltura dos professores, não só em relação aos problemas de aplicação como também no que se referia às situações-problema.

O terceiro instrumento, questões que poderiam ser respondidas com o uso do Winmat, pode-se indicar que, inicialmente, houve dificuldades por parte dos professores, no que diz respeito à ambientação em relação o software. Entretanto, a interação se tornou mais proveitosa à partir da quinta questão, pois os professores participantes se apropriaram das propriedades do programa a já o utilizavam sem maiores dificuldades. Como já se indicou, a articulação desta nova fluência ajudou na recuperação da precedente, de cunho matemático, e o desempenho dos docentes melhorou sensivelmente. Mesmo que as dificuldades matemáticas ainda tenham persistido entre alguns participantes, podem-se ver, em iniciativas articuladoras como as da oficina aqui descrita, um recurso para que os docentes em exercícios superem eventuais formações inadequadas, que não propiciariam uma base sólida para a atuação profissional.

Para a maioria dos participantes, entretanto, a oficina permitiu apenas que se articulasse, com grande benefício, o progresso no uso da interface computacional com a recuperação e/ou estruturação de conhecimentos matemáticos importantes no tema “matrizes e determinantes”. Justamente, devido às dificuldades, informática e matemática, o tempo da oficina para alguns professores não foi suficiente para a realização das atividades: apenas dois professores, dos quinze participantes, conseguiram dar conta de todas as propostas da oficina. Estes professores, como os demais, também apresentaram, inicialmente, certa dificuldade em utilizar o software, mas com o desenrolar da oficina esta dificuldade foi superada. Os professores 1 e 2 prosseguiram, inclusive, em articulações mais avançadas, conforme exposto na análise dos dados: elaboraram um primeiro esboço de estratégia pedagógica com uso de TICs, em lógica próxima da proposta por Oliveira (2009), e em

consonância com as idéias presentes em texto de referência, com o qual todos os professores da pesquisa tiveram contato10.

Em termos quantitativos, é preciso destacar que sete professores cumpriram quase todas as atividades do terceiro instrumento (com exceção da última, feita por apenas dois). Os outros oito apresentaram distintos níveis de cumprimento das questões, tendo feito cinco questões ou mais. Este quesito tem, no âmbito deste trabalho, apenas caráter informativo, pois a preocupação aqui foi de identificar avanços qualitativos. De toda forma, outras pesquisas podem trabalhar na perspectiva de verificar em que medida as fluências matemática e tecnológica se articulam para produzirem desempenho mais eficiente dos docentes na resolução de problemas – esta é uma sugestão para outras investigações, em uma frente que parece indicar possibilidades promissoras na formação docente com uso de tecnologias.

Uma questão primordial, e ressaltada constantemente na oficina, foi em relação às estratégias e de como as mesmas têm papel fundamental na utilização de tecnologias em sala de aula: estas tecnologias não substituem, em nenhum momento, o professor, enquanto figura humana e pensante no processo de ensino-aprendizagem – pelo contrário, exigem do mesmo uma maior cobertura de sua área de conhecimento. Esta exigência não só pode proporcionar a melhoria da compreensão do professor sobre seu papel como educador, como também dos alunos, enquanto agentes da própria formação, uma vez que estes terão parte ativa deste processo, mediado pelas tecnologias, e planejado para prover a construção de conhecimentos matemáticos.

REFERÊNCIAS

ALMEIDA, Maria E. B. Informática na formação de professores. Disponível em <http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/PesquisaObraForm.do?select_acti

on=&co_autor=5256> .Acesso em 23 de abril de 2010.

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº 9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília, DF, 1996.

BRASIL. Ministério da Educação e Desporto. Conselho Nacional da Educação. Câmara de Educação Básica. Resolução n. 3 de 26/6/98.

_______. Secretaria de Ensino Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais para 5ª a 8ª séries. Brasília: MEC, 1998.

_______. Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio: Parte I — Bases Legais. Brasília: MEC, 1999.

BOGDAN, Robert C; BLIKEN, Sari K. Investigação qualitativa em educação. Porto: Porto Editora, 1994.

BORBA, Marcelo C; PENTEADO Miriam G. Informática e educação

matemática. 3 ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2003.

CANDAU, Vera Maria (org.).Magistério: construção cotidiana. Petrópolis: Vozes,3ª Edição,1999.

CURI, Edda. Formação de Professores de Matemática: Realidade presente e perspectivas futuras. Mestrado em Ensino de Matemática, PUC - São Paulo 2000.

DARIO, Fiorentini. Formação de Professores de Matemática: Explorando novos caminhos com outros olhares/ Dario Fiorentini org. . Campinas: Mercado de Letras, 2003.

D’AMBROSIO, U. EtnoMatemática – elo entre as tradições e a modernidade. 2.ed. 1ª reimp. Belo Horizonte: Autêntica, 2005.

DEMO, Pedro. Educar pela pesquisa. Campinas: Autores Associados, 1997. DIAS, Cláudia. Grupo focal: técnica de coleta de dados em pesquisas

qualitativas. 1999.

DUTRA, Ítalo M. e LACERDA, Rosália P. Tecnologias na escola: algumas experiências e possibilidades, Rev. Novas Tecnologias CINTED-UFRGS na Educação, V. 1 Nº 1, Fevereiro, 2003.

FERREIRA, Márcio V. ; PANCIEIRA, Letícia M. . A Modelagem Matemática no Ensino de Matrizes e Sistemas Lineares. In: 12º Jornada Nacional de Educação, 2006, Santa Maria. Anais da 12º Jornada Nacional de Educação,

FINGER, J. E. e SILVEIRA, J. S. e PINHEIRO, S. G. 2009 Recursos Tecnológicos como Estratégias de Aprendizagem no Ensino de Ciências e Biologia. Disponível em <http://www.webartigos.com/.../recursos-tecnologicos- como-estrategias-deaprendizagem-> Acesso em 19 de abril de 2010.

GARNICA, Antonio V. M. Professor e professor de Matemática: das informações que se tem acerca da formação que se espera. Rev. Fac. Educ., São Paulo, 1997.

GATTI, Bernardete A. Análise das políticas públicas para formação continuada no Brasil, na última década. Rev. Bras. Educ. Rio de Janeiro, 2008 .

GÓMEZ, G. O. Comunicação, Educação e novas tecnologias : Tríade do século XXI. Revista Comunicação & Educação, São Paulo, n. 23 p.57-70. Salesiana, jan./abr. 2002

KAPLAN, Bonnie & DUCHON, Dennis. Combining qualitative and quantitative methods in information systems research: a case study. Libraly Quarterly, 1988. KENSKI, Vani M. O Ensino e os recursos didáticos em uma sociedade cheia de tecnologias. In VEIGA, Ilma P. Alencastro (org). Didática: o Ensino e suas relações. Campinas, SP: Papirus, 1996.

______, Vani M. Tecnologias e ensino presencial e a distância. Campinas: Papirus, 2003.

LAJOLO, Marisa. Livro didático: um (quase) manual de usuário. Em Aberto, n. 69, p. 2-9, 1996.

LIBÂNEO, José C. Adeus professor, adeus professora? Novas exigências educacionais e profissão docente. São Paulo: Cortez, 2003.

MACHADO, Nilson José Matemática e língua materna: análise de uma impregnação mútua. 4. ed. São Paulo: Cortez, 1998.

MELLO, Guiomar N. de Formação inicial de professores para a educação básica: uma (re)visão radical. São Paulo Perspec., São Paulo, v. 14, n. 1, 2000 .

MILES, M. B. & HUBERMAN, A. M. Qualitative data analysis: a sourcebook of new methods. Beverly Hills, 1984.

NASCIMENTO, Mauri C. Winmat (em português) Disponível em < http://wwwp.fc.unesp.br/~mauri/Down/Winmatpr.pdf> Acesso em 25 de Maio de 2009.

OLIVEIRA, Gerson P. Sistemas computacionais e avaliação formativa: uma experiência em contextos semipresenciais e a distância. Argumento (Jundiaí), Jundiaí, v. 10, p. 131-150, 2003.

____________. Avaliação em cursos on-line colaborativos: uma abordagem multidimensional. Tese de doutorado: educação. Universidade de São Paulo, 2007.

____________. Uma experiência de uso de planilhas eletrônicas no processo de ensino-aprendizagem de matemática no ensino fundamental. In: Anais do IX

Encontro Nacional de Educação Matemática. Belo Horizonte: SBEM, 2007b. ____________. Generalização de padrões, pensamento algébrico e notações: o papel das estratégias didáticas com interfaces computacionais. Educação Matemática Pesquisa, v. 10, p. 295-312, 2008.

____________. Transposição didática: aportes teóricos e novas propostas. In: Geraldina Porto Witter; Ricardo Fujiwara. (Org.). Ensino de ciências e Matemática: análise de problemas. 1 ed. São Paulo: Ateliê Editorial, 2009, v. 1, p. -.

OLIVEIRA, Gerson P. Estratégias didáticas em Educação Matemática: as tecnologias de informação e comunicação como mediadoras. In: Anais do IV

Seminário Internacional de Pesquisa em Educação Matemática. Brasília: Sociedade Brasileira de Educação Matemática, 2009.

PAPERT. S. A máquina das crianças: repensando a escola na era da informática. Porto Alegre: ArtMed, 1994.

PERRENOUD, Phillipe. As Dez Novas Competências para Ensinar. Porto Alegre: Artmed. 2000.

PONTE, João P. O desenvolvimento profissional do professor de Matemática. Educação e Matemática, v. 31, pgs. 9-12 e 20, 1994. Disponivel em <http://www.educ.fc.ul.pt/docentes/jponte/docs-pt/94-Ponte(Educ&Mat).rtf>. Acesso em 10 de Abril 2010.

______, João P. Concepções dos professores de Matemática e processos de formação. In Educação Matemática: Temas de Investigação Disponível em <http://www.educ.fc.ul.pt/docentes/jponte/artigos_pt.htm> Acesso em 10 de Abril 2010.

______, João P. Didácticas específicas e construção do conhecimento

profissional. Conferência plenária realizada no IV Congresso da Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação. Aveiro: Universidade de Aveiro, 1998. PONS, Juan P. Visões e conceitos sobre a tecnologia educacional. In: Para uma tecnologia educacional. Porto Alegre: Artmed, 1998.

PRADA, Luis Eduardo Alvarada. Formação participativa de docentes em serviço. Taubaté. Cabral Editora Universitária, 1997.

PRADO, M. E. B. B. . O uso do computador na Formação do Professor: Um enfoque reflexivo da prática pedagógica - Coleção Informática para mudança

RAZZINI, Márcia de P. G. O livro didático e a memória das práticas escolares, Simpósio 6, p.94-102, 2000.

RENEKER, Maxine H. A qualitative study of information seeking among members of na academic community: methodological issues and problems.

Library Quarterly, v. 63, n. 4, p. 487-507, 1993.

SÃO PAULO. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Recursos Humanos. Relatório sobre o resultado de Concurso Público para Professor de

Ensino Básico. São Paulo, 1993.

SALMAZO, Rodrigo. Atitudes e procedimentos de alunos frente à leitura e interpretação de textos nas aulas de Matemática. PUC – São Paulo, 2005. SAMPAIO, M.N. & LEITE, L.S. Alfabetização tecnológica do professor. Petrópolis/RJ: Vozes, 1999

SANTOS, Ezicléia T. A formação dos professores para o uso das tecnologias digitais nos gts formação de professores e educação e comunicação da anped – 2000 a 2008. Anais da 32ª Reunião Anual da ANPEd. Caxambu: ANPEd, 2009.

SARAIVA, M. O conhecimento e o desenvolvimento dos professores de Matemática. Tese de Doutorado, Universidade de Lisboa, 2001.

SAVIANI, D. . Formação de professores: aspectos históricos e teóricos do problema no contexto brasileiro. Revista Brasileira de Educação, v. 14, p. 143-155, 2009.

SCHUTZ, A. El problema de la realidad social. Buenos Aires : Amorrortu, 2003. SOMMERMAN, Américo. Inter ou Transdisciplinaridade? Da fragmentação disciplinar ao novo diálogo entre os saberes. São Paulo: Paulus. Coleção Questões Fundamentais da Educação, 2006.

TARDIF, Maurice. Saberes docentes e formação profissional, Rio de Janeiro: Vozes, 2002.