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1 INTRODUÇÃO 23 1.1 Tema e problema de pesquisa

4 RELAÇÕES FEDERATIVAS ENTRE UNIÃO, ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE E MUNICÍPIO DE PARNAMIRIM/RN NA REDE PÚBLICA

1.3 Elementos teórico-metodológico

O processo científico exige, por parte do pesquisador, a adoção de um posicionamento teórico que fundamente sua postura metodológica. Assim sendo, é preciso ter clareza de qual caminho é necessário adotar para alcançar determinado fim ou a consecução de seus objetivos. Para Lakatos e Marconi (2003), o método científico é um conjunto de atividades sistemáticas e racionais que permitem alcançar um objetivo com segurança e economia, na medida em que traça um caminho a ser seguido, detecta erros e auxilia as decisões de um cientista.

A opção de um ou outro método depende de muitos fatores, como a natureza do objeto, recursos materiais disponíveis, nível de abrangência do estudo e, sobretudo, a postura científica e epistemológica do pesquisador, ou seja, a forma como ele encara o processo científico. Com efeito, entende-se que,

fazer ciência é trabalhar simultaneamente com teoria, método e técnicas, numa perspectiva em que esse tripé se condicione mutuamente: o modo de fazer depende do que o objeto demanda, e a resposta ao objeto depende das perguntas, dos instrumentos e das estratégias utilizadas na coleta dos dados. À trilogia acrescento sempre que a qualidade de uma análise depende também da arte, da experiência e da capacidade de aprofundamento do investigador que dá o tom e o tempero do trabalho que elabora (MINAYO, 2012, p. 622).

Conforme a perspectiva da autora, a abrangência metodológica deve abarcar as concepções teóricas da abordagem, o conjunto das técnicas que possibilite a apreensão da realidade e o potencial criativo do pesquisador.

Dentre os diversos posicionamentos inerentes ao processo científico e metodológico, acredita-se que a opção por uma fundamentação ancorada na abordagem qualitativa é a que melhor responde a natureza dos objetivos elencados dessa pesquisa.

Bogdan e Biklen (1994) destacam que o termo qualitativo agrupa genericamente variadas estratégias de investigação que guardam entre si características comuns. Assim sendo, sob a designação de pesquisa qualitativa é possível encontrar vários tipos de investigações com fundamentação em diferentes marcos teóricos.

Vale ressaltar que, embora haja diferentes matizes na pesquisa qualitativa, isso não a descaracteriza, pois há traços essenciais em comuns e características próprias dos estudos que se intitulam qualitativos (GODOY, 1995a).

Bogdan e Biklen (1994) apontam cinco especificidades que são comuns na investigação qualitativa, sendo: 1) na investigação qualitativa a fonte directa de dados é o ambiente natural, constituindo o investigador, o instrumento principal; 2) a investigação qualitativa é descritiva; 3) os investigadores qualitativos interessam-se mais pelo processo do que simplesmente pelos resultados ou produtos; 4) os investigadores qualitativos tendem a analisar os seus dados de forma indutiva e 5) o significado é de importância vira/na abordagem qualitativa.

Na primeira característica, a situação é a fonte dos dados que coloca o pesquisador em contato direto com o local de sua pesquisa. Assim sendo, ele observa, entrevista e anota na busca por produzir dados. O pesquisador, portanto, precisa se preocupar com o contexto e ver nesse cotidiano a possibilidade de atribuir sentidos a ele. No que se refere a segunda característica, trata-se da necessidade de a recolha dos dados serem transcritos, analisados e apresentados sob forma de narrativa, de modo que seja possível conceder coerência a esses dados. A terceira característica faz menção ao fato de que, na metodologia qualitativa, o pesquisador precisar atentar também para o processo, que apenas ao produto e resultado final. A quarta característica tem a ver com a necessidade de elaborar previamente hipóteses e, ao

final, comprová-las ou refutá-las. Bodgan e Bikle (1994, p. 50) comparam esse processo a um funil em que “as coisas estão abertas de início (ou no topo) e vão-se tornando mais fechadas e específicas no extremo. O investigador qualitativo planeja utilizar parte do estudo para perceber quais são as questões mais importantes”. A quinta característica trata-se do significado das coisas, ou seja, na forma como as pessoas dão sentido às suas vidas ou os aspectos dela, como interpretam determinados fatos e por que os interpreta desta ou daquela maneira.

Essas características corroboram para o entendimento de que a abordagem qualitativa tem lugar assegurado como uma forma viável e promissora de trabalhar em ciências sociais, inclusive, para compreender a complexidade dos fenômenos, a teia de relações sociais e culturais que se estabelece no interior das organizações (GODOY, 1995a).

A opção por uma análise com referência nas estratégias de caráter qualitativo, possibilitará compreender o objeto de estudo face ao seu contexto social, histórico e político. Acredita-se que isso seja possível, visto que a pesquisa qualitativa permite a exploração da natureza complexa das organizações sociais, seja nos aspectos que configuram administrativamente essas organizações, como nos aspectos dos valores, percepções e práticas compartilhadas pelos sujeitos que implementam ou executam as ações em âmbito dessas organizações. Assim sendo, a pesquisa qualitativa

se preocupa, nas ciências sociais, com um nível de realidade que não pode ser quantificado. Ou seja, ela trabalha com o universo de significados, motivos, aspirações, crenças, valores e atitudes, o que corresponde a um espaço mais profundo das relações, dos processos e dos fenômenos que não podem ser reduzidos à operacionalização de variáveis (MINAYO, 2002, p. 21-22).

Da mesma sorte, entende-se a importância de valorizar o movimento dialético dos sujeitos durante o processo de análise do objeto de estudo, bem como na interpretação dos dados coletados estabelecer referência com os seus múltiplos determinantes. Assim sendo, compreende-se a necessidade de inserir tal trabalho em um contexto mais amplo, de modo que envolva os processos históricos, sociais, políticos, econômicos e as contradições que circunscreve o objeto de estudo. Portanto, essa pesquisa deve ser compreendida em uma totalidade maior e no conjunto da produção sócio-histórica do homem. Posto isso, depreende- se que os fatos sociais não devem ser apreciados isoladamente, desconsiderando suas influências contextuais.

a opção por uma abordagem qualitativa deve ter como principal fundamento a crença de que existe uma relação dinâmica entre o mundo real, objetivo, concreto e o sujeito; portanto, uma conexão entre realidade cósmica e o homem, entre a objetividade e a subjetividade. Ou, mais precisamente, na abordagem qualitativa, o pesquisador (a) deve ser alguém que tenta interpretar a realidade dentro de uma visão complexa, holística e sistêmica [...] (OLIVEIRA, 2008, p. 68).

Para Gamboa (1998, p. 100), “conhecer a realidade significa compreendê-la o que é algo diferente de manipulá-la, ainda mais se tratando da realidade humana”. O autor acrescenta, ainda que:

A compreensão de um fenômeno só é possível com relação à totalidade à qual pertence (horizonte da compreensão). Não há compreensão de um fenômeno isolado; uma palavra só pode ser compreendida dentro de um texto, e este, num contexto. Um elemento é compreendido pelo sistema ao qual se integra e, reciprocamente, uma totalidade só é compreendida em função dos elementos que a integram (GAMBOA, 1998, p. 101).

Com base nessas reflexões, procurou-se analisar a realidade pesquisada com referência ao seu contexto social, político, histórico e econômico. Assim sendo, a perspectiva crítica dialética fornece os pressupostos de fundamentação epistemológica e subsídios para análise dessa produção científica, situando o objeto de estudo em um contexto social amplo da política educacional.

Na compreensão de Gil (2008, p. 14), “[...] a dialética fornece as bases para uma interpretação dinâmica e totalizante da realidade, uma vez que estabelece que os fatos sociais não podem ser entendidos quando considerados isoladamente, abstraídos de suas influências políticas, econômicas, culturais etc.”. Lakatos e Marconi (2003, p. 101) acrescentam que:

Para a dialética, as coisas não são analisadas na qualidade de objetos fixos, mas em movimento: nenhuma coisa está "acabada", encontrando-se sempre em vias de se transformar, desenvolver; o fim de um processo é sempre o começo de outro. Por outro lado, as coisas não existem isoladas, destacadas uma das outras e independentes, mas como um todo unido, coerente. Tanto a natureza quanto a sociedade são compostas de objetos e fenômenos organicamente ligados entre si, dependendo uns dos outros e, ao mesmo tempo, condicionando-se reciprocamente.

As pesquisas fundamentadas na perspectiva dialética contrapõem-se a qualquer modo de pensar em que a ordem quantitativa se torne norma (GIL, 2008). Em síntese, esse método se dá pela contradição inerente ao fenômeno e pela mudança dialética que ocorre na natureza e na sociedade. Nesse sentido, “a dialética materialista pode ser entendida como uma epistemologia ou teoria crítica do conhecimento na medida em que apresenta importantes

subsídios para a análise da produção científica, num contexto social amplo” (GAMBOA, 1998, p. 15-16).

Para Oliveira (2008), na pesquisa qualitativa, é recomendável a utilização dos fundamentos da dialética enquanto perspectiva de análise, visto que o método dialético fornece os elementos para um estudo em profundidade, requerendo, assim, uma análise da realidade em seu movimento, averiguando as partes em constante relação com a totalidade. Em conformidade com a dialética, “para conhecer determinado fenômeno ou objeto, o pesquisador precisa estudá-lo em todos os seus aspectos, suas relações e conexões, sem tratar o conhecimento como algo rígido, já que tudo no mundo está sempre em constante mudança” (OLIVEIRA, 2008, p. 59).

Por isso, embora a pesquisa qualitativa se concentre na análise qualitativa do seu processo e faça oposição às pesquisas que primam pela quantificação dos seus resultados, esse fato não significa que não seja possível fazer uso de técnicas de investigação quantitativas para fundamentar análises qualitativas. Para Minayo (2002), o conjunto de dados quantitativos e qualitativos não se opõe, visto que esses dados se complementam, pois a realidade que eles abrangem exclui a dicotomia e interage dinamicamente. Segundo Gamboa (1995), a quantificação fortalece os argumentos e constitui indicadores importantes para análises qualitativas. Considerando essas concepções, identifica-se que a pesquisa qualitativa não exclui a utilização de dados quantitativos, podendo ser complementar. Com efeito, o trabalho proposto concebe que a qualidade e quantidade são elementos intrínsecos e fornecem elementos relevantes à investigação do objeto de estudo em questão. A partir dos instrumentos e técnicas de pesquisa será possível coletar dados quantitativos e mensurá-los no processo de análise qualitativa.

Para Lakatos e Marconi (2003), as técnicas de pesquisa caracterizam um conjunto de preceitos ou processos que servem uma ciência ou arte. E a habilidade de usar esses preceitos e normas, ou seja, a parte prática. Logo, toda ciência faz uso dessas diversas técnicas para alcançar seus resultados.

Do ponto de vista dos procedimentos técnicos essa pesquisa classifica-se como documental. A pesquisa documental fundamenta-se em materiais que não receberam ainda um tratamento analítico. Portanto, “o exame de materiais de natureza diversa, que ainda não receberam um tratamento analítico, ou que podem ser reexaminados, buscando-se novas e/ ou interpretações complementares, constitui o que estamos denominando pesquisa documental” (GODOY, 1995b, p. 21).

[...] o primeiro passo é a exploração de fontes documentais, que são em grande número. Existem, de um lado, os documentos de primeira mão, que não receberam qualquer tratamento analítico, tais como: documentos oficiais, reportagens de jornal, cartas, contratos, diários, filmes, fotografias, gravações etc. De outro lado, existem os documentos de segunda mão, que de alguma forma já foram analisados, tais como: relatórios de pesquisa, relatórios de empresas, tabelas estatísticas etc. (GIL, 2008, p. 51).

A utilização da pesquisa documental é relevante no sentido de conceder tratamento analítico às informações que se encontram dispersas, atribuindo uma nova importância como fonte de consulta. As fontes utilizadas nessa pesquisa são caracterizadas, segundo Lakatos e Marconi (2003), como primárias, pois são compiladas na ocasião pelo autor. Além disso, elas são provenientes de arquivos públicos e fontes estatísticas.

Os principais documentos que integram a pesquisa documental, ou seja, que receberam tratamento analítico a fim de responder aos objetivos da pesquisa são: Legislações do estado do RN e prefeitura de Parnamirim/RN; Liberações e consultas gerais dos programas – Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE); Relatório Resumido da Execução Orçamentária – Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Educação (SIOPE) / FNDE; Sinopses Estatísticas do Censo Escolar – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP); Microdados do Censo Escolar – INEP e Indicadores de Desenvolvimento Educacional – INEP.

No âmbito do 4º capítulo (Relações federativas entre União, estado do Rio Grande do Norte e município de Parnamirim/RN na rede pública educacional municipal), a fim de compreender a dinâmica da pactuação do regime de colaboração são analisadas as legislações do estado do RN e prefeitura de Parnamirim/RN. Tais legislações referem-se à Lei Orgânica Municipal (LOM) de Parnamirim/RN, promulgada em 2 de abril de 1990; Plano Municipal de Educação (PME) de Parnamirim/RN - Lei Ordinária nº 1.721, de 24 de junho de 2015; Constituição do Estado do RN, promulgada em outubro de 1989 e atualizada pela Emenda Constitucional nº 4, de 14 de novembro de 2000 e Plano Estadual de Educação (PEE) - Lei nº 10.049, de 27 de janeiro de 2016. Ademais, no capítulo em voga também são examinadas as liberações e consultas gerais dos programas – FNDE, que correspondem ao levantamento das ações da União quanto à prefeitura de Parnamirim/RN com base nos planos e programas de descentralização financeira.

O Relatório Resumido da Execução Orçamentária (RREO) - Anexo X da Lei de Responsabilidade Fiscal da prefeitura de Parnamirim/RN, disponível no Siope, sistema do portal eletrônico do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) que está

anexado é a principal fonte de dados financeiros nessa pesquisa. A escolha dos relatórios dos anos de 2009 a 2016 para análise deve-se, necessariamente, a disponibilidade desses relatórios no sistema do Siope.

Os dados financeiros das receitas e despesas do financiamento da rede pública municipal de ensino de Parnamirim/RN extraídos dos relatórios do Siope/FNDE são tabulados pela autora por meio de diversas tabelas e gráficos apresentados ao longo do 5º e 6º capítulos. Tais dados foram deflacionados para dezembro de 2016 a partir do Índice de Preços ao Consumidor (IPCA) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)2. A escolha

desse índice deve-se ao fato dele representar o índice oficial da inflação no Brasil. Com isso, sempre que neste trabalho houver a necessidade de atualização financeira, o indicador utilizado será o IPCA. Destaca-se que as tabelas sem correção inflacionária estão disponíveis nos apêndices.

O cálculo do IPCA foi realizado a partir do instrumento “Calculadora do Cidadão” disponível no portal on-line do Banco Central. Os índices de deflacionamento são especificados no quadro a seguir.

Quadro 1 – Índice de correção do IPCA – base janeiro de cada ano e dezembro de 2016

ANO ÍNDICE 2009 1,6508778 2010 1,5826341 2011 1,4943330 2012 1,4030886 2013 1,3256874 2014 1,2517016 2015 1,1763271 2016 1,0628806

Fonte: Adaptado de Brasil ([2018a]).

O deflacionamento permite a reflexão dos dados em valores reais, possibilitando analisar as receitas e despesas do financiamento da rede pública municipal de ensino de Parnamirim/RN ao longo da série histórica (2009-2016). A deflação permite verificar se o

2 De acordo com o IBGE ([2018a]), “o IPCA foi instituído inicialmente com a finalidade de corrigir as demonstrações financeiras das companhias abertas. O Sistema Nacional de Preços ao Consumidor - SNIPC efetua a produção contínua e sistemática de índices de preços ao consumidor tendo como unidade de coleta estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços, concessionária de serviços públicos e domicílios (para levantamento de aluguel e condomínio). A população-objetivo do IPCA abrange as famílias com rendimentos mensais compreendidos entre 1 (hum) e 40 (quarenta) salários-mínimos, qualquer que seja a fonte de rendimentos, e residentes nas áreas urbanas das regiões (isso equivale a aproximadamente 90% das famílias brasileiras”.

crescimento de um determinado valor corresponde a uma valorização real, tendo em vista a inflação considerada no período.

As informações das Sinopses Estatísticas do Censo Escolar, Microdados do Censo Escolar e Indicadores de Desenvolvimento Educacional da rede pública municipal de ensino de Parnamirim/RN, coletadas por intermédio do INEP também foram tabuladas em diversas tabelas elaboradas pela autora e discutidas no 6º capítulo. As sinopses estatísticas são as próprias tabulações dos principais elementos coletados nos Microdados pelo INEP. Todavia, as informações tabuladas provenientes da pública municipal de ensino só estão disponíveis a partir do ano de 2010. Assim sendo, para o ano de 2009 foi necessário realizar a coleta diretamente nos Microdados3.

Destaca-se, ainda, que a pesquisa bibliográfica também constitui um dos instrumentos de pesquisa desse trabalho. Toda pesquisa costuma iniciar com esse processo, uma vez que é preciso subsidiar em um referencial teórico. No trabalho em voga, a pesquisa bibliográfica é responsável pelo levantamento e análise do referencial teórico acerca do federalismo, regime de colaboração e financiamento da educação, bem como dos documentos oficiais e legais que se relacionam com a conjuntura desse objeto estudo.

De acordo com Gil (2008, p. 51),

A pesquisa documental assemelha-se muito à pesquisa bibliográfica. A única diferença entre ambas está na natureza das fontes. Enquanto a pesquisa bibliográfica se utiliza fundamentalmente das contribuições dos diversos autores sobre determinado assunto, a pesquisa documental vale-se de materiais que não receberam ainda um tratamento analítico, ou que ainda podem ser reelaborados de acordo com os objetivos da pesquisa.

As pesquisas bibliográfica e documental fazem a composição das fontes de informação desse estudo, sendo instrumentos que se complementam. Acredita-se que elas sejam capazes de atender a complexidade do objeto de estudo. A pesquisa bibliográfica permitiu a delimitação da temática, objeto e o problema a ser investigado. A pesquisa documental permitiu a partir de fontes primárias explicitar as especificidades do objeto em análise, inter-relacionando com o levantamento bibliográfico e teórico. Portanto, conforme Frigotto (2010, p. 88), a “análise dos dados representa o esforço do investigador de

3 Segundo o INEP (2018) “os microdados do Inep se constituem no menor nível de desagregação de dados

recolhidos por pesquisas, avaliações e exames realizados. As informações podem ser obtidas via download em formato ASCII, e contêm inputs (canais de entrada) para leitura por meio dos softwares SAS e SPSS. Para abrir os arquivos, que estão em formato de compressão específico (.zip), é necessário o uso de algum programa descompactador”.

estabelecer as conexões, mediações e contradições dos fatos que constituem a problemática pesquisada”.