• Nenhum resultado encontrado

Em função de novas demandas da sociedade, a responsabilidade das empresas ampliou- se do atendimento das expectativas dos acionistas para o atendimento das necessidades de todos os stakeholders. Associado a este processo de mudança, desenvolveu-se o conceito de responsabilidade social corporativa, a partir da preocupação com a atuação das empresas em benefício da sociedade, além da dimensão econômico-financeira tradicional.

Em paralelo, a partir da preocupação com o esgotamento dos recursos naturais e com a capacidade do meio ambiente de absorver os resíduos das atividades humanas,

desenvolveu-se o conceito de desenvolvimento sustentável, ou sustentabilidade, primeiro no nível macroeconômico e depois no nível empresarial.

Estes dois conceitos geraram campos de estudo que se aproximaram gradativamente, primeiro com a proposta de que a responsabilidade social corporativa contribui para o desenvolvimento sustentável e hoje com a constatação de que a sustentabilidade empresarial e a responsabilidade social corporativa compartilham as mesmas dimensões, objetivos e formas de avaliação de desempenho.

Nas empresas, na evolução nos sistemas de informações gerenciais, foi possível observar algumas etapas:

• Antes de 1950, os objetivos eram a determinação do custo dos produtos e o controle financeiro, através do orçamento e das técnicas tradicionais de custeio. • Nos anos 60, o foco passou para a geração de informações para planejamento e

controle, com a contabilidade por responsabilidade.

• Nos anos 80, a atenção transferiu-se para a redução de desperdícios, com a análise de processos e a gestão de custos.

• Nos anos 90, o foco do sistema de informações gerenciais passou a ser a criação de valor, pelo uso efetivo de recursos e de técnicas que analisam os direcionadores de valor para clientes e proprietários.

• No século XXI, a ênfase tem sido a ampliação dos sistemas de gestão, com objetivos vinculados à estratégia, com indicadores financeiros e não financeiros, atendendo às necessidades de todos os stakeholders. A inserção da sustentabilidade em um sistema de gestão com estas características é consequência natural do estágio de incorporação da sustentabilidade na estratégia da empresa.

Não é suficiente hoje, para conduzir o processo de gestão e avaliar o desempenho empresarial, considerar apenas os aspectos econômico-financeiros. As empresas são questionadas, cada vez mais, sobre os seus impactos sociais e ambientais na sociedade.

Como conseqüência deste questionamento, é cada vez maior a adoção de relatórios (internos e externos) que apresentam informações sobre o desempenho nas várias dimensões associadas com o conceito de sustentabilidade.

7 COMENTÁRIOS FINAIS SOBRE A APROXIMAÇÃO DA AUTORA COM O TEMA

Este trabalho iniciou-se em 2004, quando tive contato com o grupo de trabalho constituído para desenvolver o questionário para seleção das empresas participantes da primeira carteira do ISE-Bovespa. Passei a fazer parte do subgrupo que tratava das questões relativas à dimensão econômico-financeira, mas ao mesmo tempo fui exposta aos conceitos mais amplos da sustentabilidade e do desempenho sustentável das organizações.

Ao fazer a dissertação de mestrado, meu foco de estudo foi uma análise crítica dos sistemas de custeio, área onde ainda trabalho. Uma informação confiável sobre o custo dos produtos e serviços é essencial, entre outros usos, para a qualidade dos indicadores financeiros utilizados nas decisões pelos usuários internos e externos às empresas. Ao longo do tempo, percebi que as informações financeiras são importantes, mas não suficientes para a gestão das organizações e voltei minha atenção para os sistemas de gestão de desempenho que pretendem equilibrar a importância dos indicadores financeiros e não financeiros nos processos de decisão. O meu interesse neste assunto acabou levando ao convite para integrar o grupo de trabalho do ISE-Bovespa. Ao longo do processo de desenvolvimento dos questionários pude constatar outra ampliação nas necessidades de informações para a avaliação do desempenho empresarial: indicadores financeiros e não financeiros, contemplando aspectos econômicos, sociais e ambientais.

Nas discussões sobre os assuntos predominantes no questionário da dimensão econômico-financeira, surgiram algumas questões controversas e interessantes: a) as posições extremas dos economistas e dos ambientalistas sobre crescimento e desenvolvimento, no nível macroeconômico; b) a visão de desempenho econômico- financeiro, não só em termos do resultado da empresa, para ela e para os acionistas, mas também em termos do seu impacto econômico sobre a sociedade; e c) o possível trade- off entre o desempenho empresarial mais restrito, econômico-financeiro, e o desempenho empresarial mais amplo, incluindo também as dimensões social e ambiental.

Estas foram as bases para o desenvolvimento deste trabalho, com o objetivo de estudar o crescimento equilibrado no volume de negócios das empresas e sua associação com o desempenho empresarial no sentido mais amplo, ou seja, o desempenho sustentável.

REFERÊNCIAS

AGENDA 21: Documento aprovado na Conferência das Nações Unidas Sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (CNUMAD). Rio de Janeiro, 1992.

ALDEN, J. Measuring the “unmeasurable”. Performance Improvement, v. 45, n. 5, 2006, p. 7-12.

ARAS, Güler; CROWTHER, David. Corporate Sustainability Reporting: A Study in Disingenuity?, Journal of Business Ethics, v. 87, 2009, p. 279-288.

______. Governance and sustainability: An investigation into the relationship between corporate governance and corporate sustainability. Management Decision, v. 46, n. 3, 2008, p. 433-448.

AUPEERLE, K.; et al. An empirical examination of the relationship between CSR and profitability. The Academy of Management Journal, v. 28, n. 2, 1985, p. 446-463. AYRES, Robert. Forum: comments on Georgescu-Roegen. Ecological Economics, v. 22, 1997, p. 285-287.

BANSAL, Pratima. Evolving Sustainably: A Longitudinal Study of Corporate

Sustainable Development. Strategic Management Journal, v. 26, 2005, p. 197-218. BARBIERI, José Carlos. Desenvolvimento e Meio Ambiente. 6.ed. Petrópolis: Vozes, 2003.

______. Organizações inovadoras sustentáveis: uma reflexão sobre o futuro das organizações. São Paulo: Atlas, 2007.

______; CAJAZEIRA, José Emanuel Reis. Responsabilidade social e empresa sustentável: da teoria à prática. São Paulo: Saraiva, 2009.

BARNETT, M. Are globalization and sustainability compatible? Organization & Environment, v. 17, n. 4, 2004, p. 523-532.

BARNETT, V. Discussion at the meeting on alternatives to economic statistics as indicators of national well-being. Journal of Royal Statistical Society, v. 161, n. 3, 1998, p. 303-311.

BARRERA-ROLDAN, A.; SALDIVAR-VALDES, A. Proposal and application of a sustainable development index. Ecological Indicators, v. 2, 2002, p. 251-256. BECKER, J. Making sustainable development evaluations work. Sustainable Development, v. 12, n. 4, 2004, p.200-211.

BM&FBOVESPA. Governança. Disponível em: http://www.bmfbovespa.com.br/cias- listadas/consultas/governanca-corporativa/governanca-corporativa.aspx?Idioma=pt-br. Acesso em: 16 abr. 2010.

BM&FBOVESPA. Índice de Sustentabilidade Empresarial: ISE. São Paulo: Bovespa, 2009. Disponível em:

http://www.bmfbovespa.com.br/Indices/download/ResumoISENovo.pdf. Acesso em: 10 abr. 2010.

______. Perguntas Frequentes. Disponível em: http://www.bmfbovespa.com.br/cias- listadas/consultas/governanca-corporativa/governanca-corporativa.aspx?Idioma=pt- br#2. Acesso em: 16 abr. 2010.

BOGÉA, Felipe, et. al. Did the Creation of ISE Created Value to Companies?. In: ENCONTRO DA ANNUAL DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PÓS-

GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO, 32., set. 2008, Rio de Janeiro. Anais. Rio de Janeiro: ANPAD, 09.2008.

BORON, S.; MURRAY, K. Bridging the unsustainability gap: a framework for sustainable development. Sustainable Development, v. 12, n. 2, 2004, p. 65-73. CALDELLI, A.; PARMIGIANI, M. Management information system: a tool for corporate sustainability. Journal of Business Ethics, v. 55, 2004, p. 159-171.

CALLENS, I.; TYTECA, D. Towards indicators of sustainable development for firms. Ecological Economics, v. 28, 1999, p. 41-53.

CARROLL, Archie B. A three dimensional conceptual model of corporate performance. The Academy of Management Review, v. 4, out. 1979, p. 17.

______. Corporate Social Responsibility: Evolution of a Definitional Construct. Business and Society, v. 38, n. 3, 1999, p. 268-295.

______. The Pyramid of Corporate Social Responsability: Toward the Moral

Management of Organizational Stakeholders. Business Horizons, jul. 1991, p. 39-48. ______; SCHWARTZ, M. Corporate Social Responsibility: a three-domain approach. Business Ethics Quarterly, v. 13, n. 4, 2003, p.503-530.

CASTLE, Emery N. Forum: a comment on Georgescu-Roegen, Daly, Solow and Stiglitz. Ecological Economics, v. 22, 1997, p. 305-306.

CATASUS, B.; GROJER, J. Indicators: on visualizing, classifying and dramatizing. Journal of Intellectual Capital, v. 7, n. 2, 2006, p.187-203.

CERIN, P.; DOBERS, P. What does the performance of the Dow Jones Sustainability Group Index tell us? Eco–Management and Auditing, v. 8, n. 3, 2001, p.123-133. CHEE, W.; et al. The use and usefulness of nonfinancial performance measures. Management Accounting Quarterly, v. 7, n. 3, 2006, p.1-8.

CLARK, Colin W. Forum: renewable resources and economic growth. Ecological Economics, v. 22, 1997, p. 275-276.

CLARKSON, M. B. E. A stakeholder framework for analyzing and evaluating

corporate social performance. The Academy of Management Review, v. 20, n. 1, jan. 1995, p. 92-117.

COMMON, Mick. Forum: is Georgescu-Roegen versus Solow/Stiglitz the important point? Ecological Economics, v. 22, 1997, p. 277-279.

CONSOLANDI, Constanza; et. al. Global Standards and Ethical Stock Indexes: The Case of the Dow Jones. Journal of Bunsiness Ethics, v.87, 2009, p.185-197. CORPORATE SUSTAINABILITY CONFERENCE 2002: the impact of CSR on management disciplines. Journal of Business Ethics, v. 44, 2003, p. 89-93. COSTANZA, R. Developing ecological research that is relevant for achieving sustainability. Ecological Applications , v. 3, n. 4, 1993, p. 579-581.

______. Ecological Economics: The Science and Management of Sustainability. New York: Columbia University, 1991.

______; et al. Economic growth, carrying capacity and the environment. Ecological Applications , v. 6, n. 1, 1996, p. 13-15.

______; O’NEILL, R. Introduction: ecological economics and sustainability. Ecological Applications , v. 6, n. 4, 1996, p. 975-977.

CRESWELL, J. W. Research Design: qualitative, quantitative and mixed method approaches. 2.ed. Thousand Oaks: Sage, 2003.

CUSTANCE, J.; HILLIER, H. Statistical issues in developing indicators of sustainable development. Journal of Royal Statistical Society, v. 161, n. 3, 1998, p. 281-290. CVM (Comissão de Valores Mobiliários). Recomendações da CVM sobre governança corporativa. Junho, 2002. Disponível em:

www.cvm.gov.br/port/public/publ/cartilha/cartilha.doc. Acesso em: 16 abr. 2010. DALY, Herman E. Forum: Georgescu-Roegen versus Solow/Stiglitz. Ecological Economics, v. 22, 1997, p. 261-266.

______. Forum: reply to Solow/Stiglitz. Ecological Economics, v. 22, 1997, p. 271- 273.

______. Sustainable development: definitions, principles, policies. World Bank Speech. Washington-DC, April 30, 2002.

______. Sustainable development: from concept and theory to operational principles. Population and Development Review, v. 16, 1990, p. 25-43.

______; GOODLAND, R. Environmental sustainability: universal and non-negotiable. Ecological Applications , v. 6, n. 4, 1996, p. 1002-1017.

DECLARAÇÃO DA CONFERENCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE O MEIO AMBIENTE HUMANO (Declaração de Estocolmo). In: Conferência das Nações Unidas, 1972. Disponível em: http://www.silex.com.br/leis/normas/estocolmo.htm. Acesso em: 11 abr. 2010.

DIAS-SARDINHA, I.; REIJNDERS, L. Environmental performance evaluation and sustainability performance evaluation of organizations: an evolutionary framework, Eco-management and auditing, v. 8, n. 2, 2001, p. 71-79.

DJSI. Down Jones Sustainability World Indexes Guide: version 8.0. 2006.

DONALDSON, T.; PRESTON, L. The stakeholder theory of the corporation: concepts, evidence and implications. The Academy of Management Review, v. 20, n. 1, jan. 1995, p. 65-91.

DOW JONES SUSTAINABILITY INDEXES: Criteria and Weightings. Disponível em: http://www.sustainability-index.com/. Acesso em: 16 abr. 2010.

DOW JONES SUSTAINABILITY INDEXES: Overview. Disponível em: http://www.sustainability-index.com/. Acesso em: 15 abr. 2010.

DYLLICK, T.; HOCKERTS, K. Beyond the business case for corporate sustainability. Business Strategy and the Environment, v. 11, n. 2, 2002, p. 130-141.

ELKINGTON, J. Cannibals with forks: The triple bottom line of 21st century business. Oxford: Capstone, 2000.

______. Towards the sustainable corporation: win-win-win business strategies for sustainable development. Califórnia Management Review, Winter 1994, p. 90-100. FABER, N.; et al., The sustainability of “sustainability”: a study into the conceptual foundations of the notion of “sustainability”. Journal of Environmental Assessment Policy and Management, v. 7, n. 1, 2005, p. 1-33.

FIGGE, F.; et al. The sustainability balanced scorecard: linking sustainability

management to business strategy. Business Strategy and Environment, v. 11, 2002, p. 269-284.

FISHER, Josie. Social responsibility and ethics: clarifying the concepts. Journal of Business Ethics, v. 52, 2004, p. 391-400.

FOWLER, Stephen J.; HOPE, C. A Critical Review of Sustainable Business Indices and their Impact. Journal of Business Ethics, v. 76, 2007, p. 243-252.

FREEMAN, R. Edward. Strategic management: a stakeholder approach. Boston: Pitman, 1984.

______. The politics of stakeholder theory: some future directions. Business Ethics Quarterly, v. 4, n. 4, 1994, p. 409-421.

______; HARRISON, J. Stakeholders, social responsibility and performance: empirical evidence and theoretical perspectives. The Academy of Management Journal, v. 42, n. 5, 1999, p.479-485.

______; REED, D. Stockholders and stakeholders: a new perspective on corporate governance. California Management Review, Spring 1983, p.88-106.

FRIEDMAN, Milton. The Social Responsibility of Business is to Increase its Profits. The New York Times Magazine. nov.1970.

FROOMAN, J. Stakeholder influence strategies, The Academy of Management Review, v. 24, n. 2, 1999, p. 191-205.

FTSE. FTSE4Good Índex Series Factsheet: FTSE International Limited (“FTSE”), 2008. Disponível em:

http://www.ftse.com/Indices/FTSE4Good_Index_Series/Downloads/FTSE4Good_Facts heet.pdf. Acesso em: 15 abr. 2010.

______. FTSE4Good Index Series: criteria development and company engagement Programme, 2003-2004 report. London, 2004.

FUENTES, Eduardo F. Scientific Research and Sustainable Development. Ecological Applications, v. 3, n. 4, nov. 1993, p.576-577.

FUNK, K. Sustainability and performance. MIT Sloan Management Review, Winter 2003, p. 65-70.

FURTADO, Celso. O mito do desenvolvimento econômico. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1974.

______. Os Desafios da Nova Geração. In: CONFERÊNCIA INTERNACIONAL DA REDCELSOFURTADO, 3., 2004.

GATTO, M. Sustainability: is it a well defined concept? Ecological Applications, v. 5, n. 4, 1995, p. 1181-1183.

GLADWIN, T.; et al. Shifiting paradigms for sustainability development: implications for management theory and research. The Academy of Management Review, v. 20, n. 4, 1995, p. 874-907.

GLOBAL REPORTING INITIATIVE. About GRI. Disponível em: www.globalreporting.org. Acesso em: 10 abr. 2010.

______. Diretrizes para relatório de Sustentabilidade: Versão 3.0. São Paulo: GRI, 2006.

GOODLAND, R. The concept of environmental sustainability. Annual Review of Ecology and Systematics, v. 26, 1995, p. 1-24.

GRAY, P.; WIEDEMANN, P. Risk management and sustainable development: mutual lessons from approaches to the use of indicators. Journal of Risk Research, v. 2, n. 3, 1999, p. 201-218.

GUENSTER, N.; et al. The economic value of corporate eco-efficiency. Academy of Management Conference Paper, 2005.

GULER, A.; CROWTHER, D. Towards equitable sustainability. Ivey Business Journal Online, v. 72, jan/fev. 2008.

GUY, G. B.; KIBERT, C.J. Developing indicators of sustainability: US experience. Building Research & Information, v. 26, n. 1, 1998, p. 39-45.

HAIR, Joseph F.; et. al. Análise multivariada de dados. 6.ed. Porto Alegre: Bookman, 2009.

HART, S. Beyond greening: strategies for a sustainable world. Harvard Business Review, v. 75, 1997, p. 66-76.

______. Innovation, creative destruction and sustainability. Research-Technology Management, set./out. 2005, p. 21-27.

______; et al. Do corporate global environmental standards create or destroy market value? Management Science, v. 46, n. 8, 2000, p. 1059-1074.

______; MILSTEIN, M. Creating sustainable value. Academy of ManagementExecutive, v. 17, n. 2, 2003, p. 56-69.

HENDRY, Jamie R. Stakeholder Influence Strategies: An Empirical Exploration. Journal of Business Ethics, v. 61, 2005, p. 79-99.

HICKS, John Richard. Valor e capital: estudo sobre alguns princípios fundamentais da teoria econômica. São Paulo: Nova Cultural, 1987.

HIGGINS, Robert C. Analysis for financial management. 6. ed. Boston: Irwin, 2001. ______. How much growth can a firm afford? Financial Management, fall 1977, p. 7- 16.

______. Managing the Grouth-Financial Policy Nexus in Retailing. Journal of Retailing, v. 59, n. 3, 1983, p. 19-48.

______. Sustainable Growth Under Inflation. Financial Management, v.10, n. 4, 1981, p. 36-40.

HILLMAN, A.; KEIM, G. Shareholder value, stakeholder management and

socialissues: what’s the bottom line? Strategic Management Journal, v. 22, n. 2, 2001, p. 125-139.

HOLLING, C. S. Investing in research for sustainability. Ecological Applications, v. 3, n. 4, 1993, p. 552-555.

HUBBARD, Graham. Measuring Organizational Performance: Beyond the Triple Bottom Line. Business Strategy and the Enviroment, v.19, 2006, p. 177-191.

IFC. Princípios do Equador: compêndio para a sustentabilidade. Disponível em: http://www.institutoatkwhh.org.br/compendio/ ?q=node/41. Acesso em: 17 abr. 2010. IISD. Complete Bellagio Principles. Disponível em:

http://www.iisd.org/measure/principles/progress/bellagio_full.asp. Acesso em: 16 abr. 2010.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GOVERNANÇA CORPORATIVA. Código das Melhores Práticas de Governança Corporativa. 4.ed. São Paulo: IBGC, 2007. INSTITUTO ETHOS. Indicadores Ethos de Responsabilidade Social Empresarial. São Paulo, 2007. Disponível em:

http://www.uniethos.org.br/docs/conceitos_praticas/indicadores/default.asp. Acesso em: 19 abr. 2010.

ISO. About ISO. Disponível em: http://www.iso.org/iso/about.htm. Acesso em: 04 jun. 2010.

______. ISO Social Responsibility. Disponível em:

http://isotc.iso.org/livelink/livelink/fetch/2000/2122/830949/3934883/3935096/home.ht ml?nodeid=4451259&vernum=0. Acesso em: 04 jun. 2010.

ITTNER, C.; et al. Innovations in performance measurement: trends and research implications. Journal of Management Accounting Research, v. 10, 1998, p. 205- 238. JEGERS, M. The sustainable growth rate of non-profit organizations: the effect of efficiency,profitability and capital structure. Financial Accountability &

Management, nov. 2003, p. 309-313.

JENNINGS, P.; ZANDBERGEN, P. Ecologically sustainable organizations: an Institutional approach. Academy of Management Review, v. 20, n. 4, 1995, p. 1015- 1052.

JSE SRI Index: background and selection criteria. Sustainability Research & Intelligence, 2003.

JSE SRI Index: questionnaire. Sustainability Research & Intelligence, 2003. KAPLAN, R. S. The four-stage model of cost systems design. Management Accounting, v. 71, n. 8, fev. 1990, p. 22-26.

KATES, Robert W.; PARRIS, Thomas M.; LEISEROWITZ, Anthony A. What is Sustainable Development?. Enviroment, v. 47, n. 3, abr. 2005, p. 9-21.

KEEBLE, J. et al. Using indicators to measure sustainability performance at corporate and project level. Journal of Business Ethics, v. 44, 2003, p. 149-158.

KOLK, Ans. A decade of sustainability reporting: developments and significance. International Journal of Environment and Sustainable Development, v. 3, n. 1, 2004, p. 51-64.

______. More Than Words? An Analysis of Sustainability Reports. New Academy Review, v. 3, n. 3, 2004, p. 59-75.

KONRAD, A.; STEURER, R; et. al. Empirical Findings on Business-Society Relations in Europe. Journal of Business Ethics, v. 63, 2006, p. 89-105.

KORHONEN, J. Should we measure corporate social responsibility? Corporate Social Responsibility and Environmental Management, v. 10, 2003, p. 25-39.

______. The dominant economics paradigm and corporate social responsibility.

Corporate Social Responsibility and Environmental Management, v. 9, 2002, p. 67- 80.

KPMG. International survey of corporate responsibility reporting. 2008.

LEE, Darren D.; FAFF, Robert W.; LANGFIELD-SMITH, Kim. Revisiting the Vexing Question: Does Superior Corporate Social Performance Lead to Improved Financial Performance?. Australian Journal of Management, v. 34, n. 1, jun. 2009, p. 21-49. LÉLÉ, S. M. Sustainable development: a critical review. World Development, v. 19, n. 6, 1991, p. 607-621.

LEVETT, R. Sustainability indicators: integrating quality of life and environmental protection. Journal of Royal Statistical Society, v. 161, n. 3, p. 291-302, 1998. MACEDO, Marcelo Alvaro da Silva; et. al. Desempenho de empresas socialmente responsáveis: uma análise por índices contábil-financeiros. Revista Produção Online, dez. 2007. Disponível em: http://producaoonline.ufsc.br. Acesso em: 15 dez. 2009. MÄLER, Karl-Göran. Sustainable Development and Resilience in Ecosystems. Enviromental and Resource Economics, v. 39, n. 1, jan. 2008, p. 17-24.

MALKINA-PYKH, I. Integrated assessment models and response functions models: Pros and cons for sustainable development índices design. Ecological Indicators, v. 2, 2002, p. 93-108.

MALTHUS, Thomas Robert. Princípios de economia política e considerações sobre a sua aplicação prática. São Paulo: Nova Cultural, 1996.

MAROM, I. Toward a unified theory of the CSP-CFP link. Journal of Business Ethics, v. 67, 2006, p. 191-200.

MARREWIJK, M. A value based approach to organization types: towards a coherent set of stakeholder-oriented management tools. Journal of Business Ethics, v. 55, 2004, p. 147-158.

______. Concepts and definitions of CRS and corporate sustainability:between agency and communion. Journal of Business Ethics, v. 44, 2003, p. 95-105.

______. Multiple levels of corporate sustainability. Journal of Business Ethics, v. 44, 2003, p. 107-119.

______; HARDJONO, T. European corporate sustainability framework for managing complexity and corporate transformation. Journal of Business Ethics, v. 44, 2003, p. 121-132.

McGUIRE, J.; SUNDGREN, A.; SCHNEEWEIS, T. Corporate social responsibility and firm financial performance. The Academy of Management Journal, v. 31, n. 4, 1988, p. 854-872.

MCVEA, John F.; FREEMAN, R. Edward. A names-and-faces Approach to

Stakeholder Management: How Focusing on Stakeholders as Individuals Can Bring Ethics and Entrepreneurial Strategy Together. Journal of Management Inquiry, v. 14, n. 1, mar. 2005, p. 57-69.

MEYER, M. Rethinking performance measurement. Cambridge: Cambridge University, 2002.

MONZONI, Mario; et. al. Finanças Sustentáveis e o Caso do Índice de Sustentabilidade Empresarial da BOVESPA. SIMPÓSIO DE ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO, LOGÍSTICA E OPERAÇÕES INTERNACIONAIS, 9., ago. 2006, São Paulo. Anais. São Paulo: SIMPOI, 2006.

MORHARDT, J. et al., Scoring corporate environmental and sustainability reports using GRI 2000, ISO 14031 and other criteria. Corporate Social Responsibility and Environmental Management, v. 9, 2002, p.215-233.

MORSE, S.; et al., Sustainability indicators: the problem of integration. Sustainable Development, v. 9, 2001, p. 1-15.

MUNDA, G. Measuring sustainability: a multi criterion framework. Environment, Development and Sustainability, v. 7, 2005, p. 117-134.

NELSON, R. Sustainability, efficiency and god: economic values and the sustainability debate. Annual Review of Ecology and Systematics, v. 26, 1995, p.135-154.

NORMAN, Wayne; MACDONALD, Chris. Getting to the Bottom of “Triple Bottom Line”. Business Ethics Quarterly, v. 14, n. 2, p. 243-262, abr. 2004, p. 243-262. NORTH, Douglass C. Economic Performance Through Time. The American Economic Review, v. 84, n. 3, 06.1994, p. 359-368.

O’NEILL, R.; et al., Economic Growth and sustainability: a new challenge. Ecological Applications, v. 6, n. 1, 2006, p. 23-24.

PAVA, Moses L. A Response to “Getting to the Bottom of ‘Triple Bottom Line’”. Business Ethics Quarterly, v. 17, n. 1, 2007, p. 105-110.

PEARCE, David. Forum: substitution and sustainability: some reflections on Georgescu-Roegen. Ecological Economics, v. 22, 1997, p. 295-297.

PEDHAZUR, Elazar J.; SCHMELKIN, Liora Pedhazur. Measurement, design and analysis: an integrated approach. New Jersey: Lawrence Erlbaum Associates, 1991.

PEET, John. Forum: ‘Georgescu-Roegen versus Solow/Stiglitz’… but what is the real question? Ecological Economics, v. 22, 1997, p. 293-294.

PEZZEY, John. Sustainable Development Concepts: An Economic Analysis. World Bank Enviroment Paper, v. 2, n. 11, 1992.

PLACET, Marylynn; ANDERSON, Roger; FOWLER, Kimberly M. Strategies for sustainability: innovation and customization are critical, studies for the cement industry and State of Arizona reveal. Research-TechnologyManagement, set./out. 2005, p. 32- 41.

PORTER, Michael E.; VAN DER LINDE, Claas. Green and competitive: ending the stalemate. Harvard Business Review, v. 73, n. 5, set./out. 1995, p.120-134.

______; VAN DER LINDE, Claas. Toward a New Conception of the Environment- Competitiveness Relationship. The Journal of Economic Perspectives, v. 9, n. 4, 1995, p. 97-118.

REINHARDT, F. Sustainability and the firm. Interfaces, v. 30, n. 3, p.26-41, 2000. RENNINGS, K.; WIGGERING, H. Steps towards indicators of sustainable

development: linking economic and ecological concepts. EcologicalEconomics, v. 20, 1997, p. 25-36.

RICART, Joan Enric; et. al. Sustainability in the Boardroom: an empirical examination of Dow Jones Sustainability World Index leaders. Corporate Governance, v. 5, n. 3, 2005, p. 24-41.

ROBERT, K. The Natural Step. São Paulo: Cultrix, 2002.

ROBINS, F. The challenge of TBL: a responsibility to whom? Business and Society Review, v. 111, n. 1, p.1-14.

ROSSI JUNIOR, José Luiz. What is the value of corporate social responsibility? An answer from Brazilian sustainability index. In: ENCONTRO BRASILEIRO DE

FINANÇAS, 9., 2009, São Leopoldo. Anais. Disponível em:

virtualbib.fgv.br/ocs/index.php/sbe/EBE08/paper/download/476/101. Acesso em: 10 jun. 2010.

SACHS, Ignacy. Caminhos para o desenvolvimento sustentável. 3.ed. Rio de Janeiro: Garamond, 2008.

______. Desenvolvimento includente, sustentável e sustentado. Rio de Janeiro: Garamond, 2004a.

______. Estratégias de transição para o século XXI: desenvolvimento e meioambiente. São Paulo: Studio Nobel e Fundação de Desenvolvimento Administrativo, 1993.

______. Inclusive Development and Decent Work for All. International Labour Review, v. 143, n. 1-2, 2004b, p. 161-184.

SAMPATH, Rekha; KAMBIL, Ajit. Sustainable growth: an updated analysis of growth potential across U.S. Industries. Deloitte Research, 2007. Disponível em: http://www.deloitte.com/research. Acesso em: 02 abr. 2010.

______; KAMBIL, Ajit. Sustainable growth: is there room to grow?. Deloitte