• Nenhum resultado encontrado

3 O espaço do profissional de informação

No espaço da Biblioteconomia e Ciência da informação, teóricos como Ranganathan ( 1967) , Bliss (1929), Fleiblemann (1954), Vickery(1997)7 e o próprio CRG (WILSON, 1972), construíram teorias com a finalidade de representação de domínios, visando a organização de documentos, mas

6O artigo "The State of Art in Ontology Design" de Natalya Fridman Noy e Carole D. Hafner (FRIDMAN, N. & HAFNER, C.

1997) apresenta uma revisão de um grande número de ontologias construídas e seus requisitos básicos. Ë possível observar que na prática o uso de relações de equivalência é fundamental para a construção teórica das ontologias, pois como ela lida com a língua como um instrumento comunicacional é necessário padronizar as várias formas de denominação de um conceito em um universo de discurso, para permitir comunicações mais precisas entre um grupo de falantes e como é o caso entre um sistema e um sujeito.

7 É necessário esclarecer que aqui não estamos esquecendo autores como: Dewey, Brown, Cutter. que elaboraram

estruturas classificatórias para guarda de documentos, mas que citamos aqueles autores que apresentam uma discussão mais consubstanciado por aspectos teóricos e metodológicos voltados para a representação de domínios e não somente para a organização física de documentos.

que de alguma forma, apresentavam princípios que possibilitavam a representação independente de domínios.

Tais princípios, com advento da Web semântica e de ferramentas semânticas como as ontologias são de valor inestimável para a elaboração de modelos conceituais consistentes e também para a formação de “classificacionistas”, como denominava Ranganthan, ou dito de outra forma, de modelizadores/ontologistas, que são aqueles que elaboram classificações e não somente as usam.

Ontologias de Formais/Fundamentação têm sido usadas para apoiar a modelagem de conceitos para fins diversos. Estes vão desde a compreensão de requisitos em um modelo de negócio que é apoiado por um sistema informatizado até a representação do recorte de um domínio para fins de descrição e recuperação de informação em contextos diversos, como, por exemplo, em sites de jornalismo (CAROLO; BURLAMAQUI, 2011). Tais iniciativas, que envolvem o uso de ontologias, têm tido um grande crescimento nos últimos anos (GUIZZARDI; FALBO; GUIZZARDI, 2008).

O que essas iniciativas têm em comum é a necessidade de minimizar entendimentos ambíguos e fornecer uma semântica e entendimento mais precisos não só dos conceitos representados, como também de suas naturezas e relações. Essa necessidade difere daquela das linguagens documentárias tais como os vocabulários controlados ou os tesauros, onde o foco é na recuperação de informação para pessoas, e onde a inferência de conhecimento não é considerada como requisito.

Nesse sentido, é importante que o Profissional da Informação se aproprie dos novos métodos e conhecimentos necessários para atender às novas demandas que se fazem presentes, e que envolvem as noções filosóficas e epistemológicas contidas em ontologias formais/fundamentação. O entendimento dessas noções e as notações adotadas para a sua modelagem são complexos, mas oferecem um campo vasto de aplicação, do qual o Profissional da Informação não pode se omitir, sob pena de diminuir o papel da área em um cenário dinâmico que avança rapidamente.

Conclusão

A necessidade de disponibilizar informações, muitas vezes de natureza complexa e variada, tem levado as instituições a valorizarem seus ativos informacionais, buscando organizá-los de forma mais eficiente, representando-os e articulando-os de forma mais precisa.

Nesse cenário, nos últimos anos, o uso de ontologias tem se intensificado, como apoio a iniciativas que demandam o uso de modelos de representação mais precisos e formais, de modo que minimize ambiguidades de entendimento e, ainda, que possua uma representação que permita ser tratada computacionalmente.

Até os últimos anos, antes do potencial de tratamento informacional imposto por este novo cenário, um dos papéis exercido pelo profissional de informação se restringia ao desenvolvimento de ferramentas semânticas capazes de representar um dado domínio de conhecimento (através de linguagens documentárias como tesauros, taxonomia e esquemas de classificação), possibilitando uma certa precisão e compatibilidade entre a linguagem utilizada para o tratamento informacional e a linguagem utilizada pelo usuário para a recuperação da informação.

No novo cenário, onde as ontologias formais se inserem, já é possível, de algum modo, não só a representação do conhecimento de um dado domínio, mas a derivação do conhecimento sobre este domínio, através de uma semântica expressa em linguagens formais, possível de ser explorada computacionalmente para fins de inferência.

Desta forma, novas estratégias de conhecimento estão sendo requeridas, onde conteúdos diferenciados dos até agora estudados e pesquisados na área precisam de uma atualização sobre novos horizontes teóricos e metodológicos, sob pena de não ocuparmos o espaço neste novo cenário informacional.

Referências

GERSTL, P & PRIBBENOW, S. (1995). Midwinters, and games, and body parts: a classification of part- whole relations. International Journal of Human-Computer Studies: n.43, p. 865-889.

GUARINO, Nicola. (1997). Semantic Matching: Formal Ontological Distinction for Information Organization, Extraction, and Integration. In M. T. Pazienza (ed.) Information Extraction: A multidisciplinary Approach to na Emergig Information Technology.

IRIS, M.; LUTOWITZ, B.; EVENS, M. (1988). Problems of the part-whole relations. In EVENS, M. Relational models of the lexicon. Cambridge: p.261-288.

SOWA, John F. (2000). Knowledge Representation: logical, philosophical, and computational foundations. Pacific Grove: Brooks/Cole.

VARZI, A. (1996). Parts, wholes, and prt-whole relations: the prospects of mereotopology. Data and Knowledge Engineering, 20(3): 259-286.

WINSTON, M., CHAFFIN, R., HERRMANN, D. (1987). A taxonomy of part-whole relations. Cognitive Sciences, v.11, p.417-444.

BLISS, H.E. (1929). The organization of knowledge and the system of the sciences. Holt, New York.

BORGO, S.; MASOLO, C.(2008). Foundational choices in dolce. In R. Poli, Healy M., and Kameas A., editors, Theory and Applications of Ontology, v. 2, C.12. Springer Verlag, 2008.

CAMPOS, M. L. A.(2004). Modelização de Domínios de Conhecimento: uma investigação de princípios fundamentais. Ciência da Informação, Brasília, v. 33, n. 1, p. 22-32.

CAMPOS, M. L. A. (2011). A Representação de Domínios de Conhecimento e uma Teoria de Representação: a ontologia de fundamentação. Informação & Informação (UEL. Online), v. 16, p. 140-164.

CAROLO, F.; BURLAMAQUI, L. (2011). Improving web content management with semantic technologies.

(2011)Disponível em:

<http://semtech2011.semanticweb.com/uploads/handouts/Carolo_Fernando_3919_3311.pdf >.

DAHLBERG, I. (1978). A referent-oriented analytical concept theory of interconcept. International Classification, Frankfurt, v.5, n.3, p.142-150.

DAHLBERG, I. (1978). Ontical structures and universal classification. Bangalore: Sarada Ranganathan Endowment,. 64 p.

DOUSA, T. M. (2010). The simple and the complex in E.C. Richardson’s theory of classification: observations on an early KO model of the relationship between ontology and epistemology. In Paradigms and conceptual systems in knowledge organization, p. 15-22.

FEIBLEMANN, J. K. (1954). Theory of Integrative Levels. British Journal for the Philosophy of Science, v. 5, n.17, p.59-66.

GNOLI C. (2008). Categories and facets in integrative levels. Axiomathes, v.18, n. 2, p. 177-192.

GNOLI, C. (2004). Naturalism vs. pragmatism in knowledge organization. In I. C. McIlwaine (ed.), Knowledge Organization and the Global Information Society: Proceedings of the Eighth International ISKO Conference, 13–16 July 2004, London, UK (pp. 263–268). Würzburg, Germany: Ergon Verlag.

GNOLI C.; HJØRLAND B. (2009) Letter to the editor: Phylogenetic classification revisited. Knowledge organization, v. 36, n. 1, p. 78-79.

GNOLI, C.; POLI, R.(2004). Levels of reality and levels of representation. Knowledge Organization, v. 31, n.3, p. 151-160.

GUARINO, N. (1998). Some Ontological Principles for Designing Upper Level Lexical Resources. In First International Conference on Language Resources and Evaluation, Granada, Spain, May.

GUARINO, N.; CARRARA, M.; GIARETTA, P. (1994). Formalizing ontological commitments, Proceedings of The Twelfth National Conference on Artificial Intelligence, v.1, p.560-567.

GUARINO, N.; GIARETTA, P. (1995). Ontologies and Knowledge Bases: Towards a Terminological Clarification. In N. Mars (ed.). Towards Very Large Knowledge Bases: Knowledge Building and Knowledge Sharing 1995. IOS Press, Amsterdam: 25-32.

GUIZZARDI, G. (2007). On Ontology, ontologies, Conceptualizations, Modeling Languages, and (Meta) Models. In Olegas Vasilecas; Johan Edler;Albertas Caplinskas. (Org.). Frontiers in Artificial Intelligence and Applications, Databases and Information Systems IV. Amsterdã: IOS Press, 2007. GUIZZARDI, G. (2005). Ontological foundations for structural conceptual models. Tese (PhD em Computer

Science) – Twente University of Technology, Twente, Holanda.

GUIZZARDI, G.; FALBO, R.; GUIZZARDI, R. S. S. (2008). A importância de Ontologias de Fundamentação para a Engenharia de Ontologias de Domínio: o caso do domínio de Processos de Software. Revista IEEE América Latina, v. 6, n.3, p. 244-251.

HJØRLAND, B. Fundamentals of knowledge organization. (2003). Knowledge Organization, v. 30, n.2, p. 87-111, 2003.

NODINE, M.; FOWLER, J. (2009). On the Impact of Ontological Commitment. In Proceedings of The Workshop on Ontologies in Agent Systems, Bologna, Italy, 2002. Disponível em: < http://ftp.informatik.rwth-aachen.de/Publications/CEUR-WS/Vol-66/oas02-11.pdf >. Acesso em 14 mai. 2009.

POLI, R.; OBRST, L. (2009). The Interplay Between Ontology as Categorial Analysis and Ontology as Technology. In R. Poli, M. Healy, A. Kameas, eds., TAO-Theory and Applications of Ontology, Springer.

RAMALHO, R. A. S. (2010). Desenvolvimento e utilização de ontologias em bibliotecas digitais: uma proposta de aplicação. 145 f. Tese (Doutorado em Ciência da Informação) – Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho – UNESP, Marília.

RANGANATHAN, S. R.(1997). Prolegomena to Library Classification. New York: Asia Publishing House, 1967.

RICHARDSON, E. C. (1901). Classification: theoretical and practical. New York: Charles Scribner’s Sons. VICKERY, B. C. (1997). Ontologies. Journal of Information Science, London, v. 23, n. 4, p. 227-286.

WILSON, T.D. (1972) The Work of the Bristish Classification Research Group. In WELLISCH, H. (ed.) Subject retrieval in the seventies. Westport: Greeword Publishing Co. p. 62-71.

ANÁLISE DOCUMENTAL DE CONTEÚDO DE ARTIGO CIENTÍFICO A utilização do percurso gerativo de sentido para identificação da temática

GILBERTO GOMES CÂNDIDO

Universidade Estadual Paulista “Júlio Mesquita Filho” ggcandido@marilia.unesp.br

JOÃO BATISTA ERNESTO DE MORAES

Universidade Estadual Paulista “Júlio Mesquita Filho” jota@marilia.unesp.br

Resumo A noção teórica do Percurso Gerativo de Sentido emerge dos estudos de A. J. GREIMAS, cujo intuito é

explicar a estrutura do texto por meio do sentido coesivo utilizado na sua elaboração. Ao se realizar um estudo exploratório na literatura da Ciência da Informação, averiguou-se que o Percurso Gerativo de Sentido já se faz utilizado por alguns autores, tais como: MORAES, 2008, 2011 e 2012; MORAES; GUIMARÃES; GUARIDO, 2007; MORAES; DAMAZO; LARA, 2008; MORAES; GUIMARÃES, 2008; GUARIDO; MORAES, 2009; MORAES; ALVES, 2009; GARCIA-MARCO; MORAES; GARCIA-MARCO; GUIMARÃES, 2010. O foco destas pesquisas está centrado na análise da estrutura do Texto narrativo de ficção, e, pelo demonstrado, proporcionou a identificação da temática principal, proporcionando uma convivência simbiótica com Análise Documental, de modo a se complementarem. A proposta de aplicação desta metodologia no Artigo Científico seguiu a mesma base aplicada na Análise Estrutural do Texto de Ficção apresentada pelos autores supracitados em Ciência da Informação. O Percurso Gerativo de Sentido serviu em dois níveis, sendo eles o da narrativa (estrutura canônica) e a discursiva (concretização de temas e figuras), para a Análise Documental, e foi um grande auxiliar na identificação e representação do conteúdo temático, sendo que utilização do Percurso Gerativo de Sentido se deu, por meio da etapa analítica, que possibilita, com a leitura técnica, reconhecer a estrutura textual e identificar a temática do texto. Sendo assim, o enfoque desta pesquisa reside em aproveitar o mesmo método utilizado na análise de texto de ficção e analisar como esse pode ser utilizado no artigo científico de modo a contribuir com a identificação da temática. A preocupação com a Análise Documental de Conteúdo do artigo cientifica surge devido às ambiguidades temáticas muitas vezes associadas a ele, que se reflete em índices de imprecisão no processo de recuperação. Como resultado obtido, pode apontar que o Percurso Gerativo de Sentido atende às expectativas apresentadas neste trabalho, constata se também, que os artigos científicos trazem consigo resquícios de discursos narrativos, que de certo modo, auxiliam na aplicação desta metodologia na identificação temática.

Palavras-chave Artigo Científico. Análise de Conteúdo. Percurso Gerativo de Sentido.

Abstract The theoretical notion of Generative Sense Course emerges from studies of A. J. GREIMAS, whose

aim is to explain the structure of the text through cohesive sense used in its preparation. When conducting an exploratory study in the literature of information science, it was found that the Generative Route Sense is already being used by some authors, such as: MORAES, 2008, 2011 and 2012; MORAES; GUIMARÃES; GUARIDO, 2007; MORAES; DAMAZO; LARA, 2008; MORAES; GUIMARÃES, 2008; GUARIDO; MORAES, 2009; MORAES; ALVES, 2009; GARCIA-MARCO; MORAES; GARCIA-MARCO; GUIMARÃES, 2010. The focus of this research is focused on the analysis of the structure of the text narrative fiction, and the demonstrated, provided the identification of the main theme, providing a symbiotic coexistence with Document Analysis in order to complement each other. The proposed application of this methodology in scientific papers followed the same basis applied in Structural Analysis Text Fiction presented by these authors in Information Science. The Generative Sense Course served on two levels, namely the narrative (canonical structure) and discursive (embodiment of themes and figures) for Document Analysis and was a great help in the identification and representation of thematic content, and used Generative Sense Course was through the analytical phase, which allows, with technical reading, recognizing the textual structure and identify the theme of the text. Thus, the focus of this research lies in harnessing the same method used in text analysis of fiction and examines how this can be used in scientific paper to contribute to the identification of the subject. Concern for Document Analysis

Content Article scientific issues arises due to the ambiguities often associated with it, which is reflected in rates of inaccuracy in the recovery process. As a result, they can point the Generative Sense Course meets expectations presented in this paper, there is also scientific articles that bring remnants of narrative discourse, which in a way, help in applying this methodology in identifying themes.

Keywords Article Scientific. Content Analysis. Generative Sense Course.

Introdução

Como base teórica para este estudo tem-se o Percurso Gerativo de Sentido, extraído dos estudos relacionados à Semiótica Narrativa e Discursiva realizados por A. J. Greimas (1971 - 1992). Tal metodologia permite fazer a análise da estrutura textual interagindo com a Análise Documental de Conteúdo.

A partir de estudo de revisão de literatura na área da Ciência da Informação, averiguou-se que esse método de aplicação conjunta entre Percurso gerativo de sentido e a Análise documental, já se fazia utilizado por alguns autores, tais como: MORAES, 2008, 2011 e 2012; MORAES; GUIMARÃES; GUARIDO, 2007; MORAES; DAMAZO; LARA, 2008; MORAES; GUIMARÃES, 2008; GUARIDO; MORAES, 2009; MORAES; ALVES, 2009; MORAES; GARCIA-MARCO; GUIMARÃES, 2010, todos focados na análise da estrutura do texto narrativo de ficção.

Tal técnica se reflete ainda, na elaboração de descritores para indexação, nos quais os termos extraídos se pautaram em abranger a temática exposta no documento, atendendo, assim, às necessidades do usuário na utilização de sistemas de busca.

Nota-se também que esta convivência simbiótica entre as metodologias: Percurso Gerativo de Sentido e a Análise Documental de Conteúdo eleva a confiança na extração da temática do documento.

A Análise Documental de Conteúdo se faz usualmente aplicada em textos técnicos ou científicos, de modo a proporcionar a identificação e a representação do conteúdo temático, tendo como desígnio proporcionar acesso à informação. No entanto, com essa nova vertente de pesquisa, se presencia a utilização desta metodologia em outros tipos textuais, como a narrativa de ficção.

Deste modo, ao se ter tal interlocução metodológica como ponto de partida, buscou aplicá-la ao gênero textual do artigo científico, objetivando que, por meio do Percurso Gerativo de Sentido, possa se contribuir para a análise da estrutura textual por meio do embasamento em dois níveis, sendo eles: o da narrativa (estrutura canônica) e a discursiva (concretização de temas e figuras), trazendo como aporte teórico a Análise Documental de Conteúdo, mais precisamente, a etapa analítica de análise documental de conteúdo, que possibilita com leitura técnica reconhecer a estrutura textual e identificar a temática do texto.

Destarte, o intuito deste trabalho consistiu em demonstrar que os métodos utilizados na análise estrutural de textos narrativo de ficção podem ser aplicados à estrutura textual do artigo científico, buscando, assim, obter uma maior precisão na análise da estrutura deste tipo de texto.

Convém mencionar, que o artigo eleito para aplicação da análise da estrutura pertence à área da Saúde, e se encontra indexado na base de dados online http://www.scielo.br.

A escolha se deu, por uma temática aleatória de lista de assunto, que resultou na escolha da Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia - que contém 163 volumes. O assunto escolhido foi sobre o câncer, sendo esse o termo inicial selecionado. Nesta revista se optou pelo primeiro artigo1, para que se pudesse aplicar a metodologia em questão.

1 KONDO, W. et al. Associação entre endometrioma ovariano e endometriose profunda infiltrativa. Rev. Bras. Ginecol.

Com o resultado alcançado, pode-se apontar que o percurso gerativo de sentido atende às expectativas apresentadas neste trabalho, constata-se também, que os artigos científicos trazem consigo resquícios de discursos narrativos, que auxiliam na aplicação desta metodologia na extração de termos para representação da informação. Esses se fazem bem mais concisos com o corpo do conteúdo do texto, ou seja, com a temática apresenta, atendendo, assim, à recuperação precisa da informação.