• Nenhum resultado encontrado

EP-1072 SEGURANÇA, TOLERABILIDADE E EFICÁCIA DO EMBRULHO MODIFICADO DURANTE AS TÉCNICAS DE FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA EM PREMATUROS: UMA NOVA PROPOSTA DE INTERVENÇÃO

TATIANA ALINE DE CARVALHO; FERNANDO AUGUSTO DE LIMA MARSON.

TATI.ALINE@HOTMAIL.COM

UNIVERSIDADE SÃO FRANCISCO, BRAGANÇA PAULISTA - SP - BRASIL.

Palavras-chave: Embrulho; Fisioterapia; Prematuro Introdução: Na unidade de terapia intensiva neonatal o uso de técnicas de contenção para promover a organização motora e reduzir o sofrimento fisiológico são indicadas. Contudo, o uso do embrulho total é inviável durante as manobras fisioterapêuticas por restringir o tórax do recém- nascido. Objetivos: Verificar a segurança, tolerabilidade e eficácia do embrulho modificado elaborado para ser utilizado no recém-nascido pré-termo durante a execução da fisioterapia respiratória pela análise dos sinais vitais e nível de dor (escala). Métodos: Foi realizado um estudo clínico longitudinal e prospectivo comparando os grupos com e sem embrulho modificado. Foram incluídos prematuros, até 37 semanas de idade gestacional e idade pós-natal ≥72 horas, peso ≤2.500 g, usando qualquer tipo de suporte ventilatório, com prescrição para atendimento fisioterapêutico e necessidade de aspiração. Foram avaliados os sinais vitais antes de 5 min da intervenção, durante a cada 3 min do atendimento (incluindo aspiração 12º min) e após 5 min do procedimento. Foram avaliados a saturação periférica de oxigênio (SpO2), a frequência respiratória (FR), a frequência cardíaca (FC) e a escala de dor neonatal avaliada pelo Sistema de Codificação Facial Neonatal (NFCS). Alpha de 0.05 foi adotado em todas as

e dispneia (escala de BORG), antes, durante (4º min) e após (8º min) o exercício de MSSS e MMII, separadamente. Os dados foram expressos em mediana e intervalo interquartil (25%-75%) de acordo com a distribuição não-normal dos dados. O teste de Friedman, seguido de post-hoc teste, foi utilizado para comparação entre os momentos basal, durante e final (0min, 4min e 8min do exercício) para cada segmento. A significância estatística adotada foi de p. Resultados: Observou-se os sinais vitais nos três momento (0, 4, 8ºmin), para MMSS e MMII, sendo que houve alteração da FC tanto em MMSS (82 [69-99], 91[72- 120] e 98[79-107) p = 0,001 entre 0 e 8ºmin) quanto em MMII (90[71-104], 92[72-110] e 89[75-110]; p = 0,009 entre 0 e 8ºmin). Entretanto, a Pressão Arterial Sistólica e SpO2 apresentou variação apenas para exercício em MMII (PAS de 140[125-152], 150[140-160] e 160 [135-160] com p = 0,026 entre 0 e 4ºmin; SpO2 de 96[90-98], 92[88- 95], 93[89-95] p = 0,035 entre 0 e 8ºmin). Conclusão: O exercício com o uso do cicloergômetro adaptado ao leito provocou alterações na FC, PA, e SpO2 dentro do limite aceitável, sugerindo ser um exercício seguro à prática. Suporte financeiro: Esta pesquisa não teve nenhum tipo de suporte financeiro

EP-1334 OXIGENOTERAPIA EM IDOSOS DE UM HOSPITAL DO SUL DE MINAS GERAIS, O PRESCRITO REALMENTE É UTILIZADO?

TACILAINE GABRIELA BUENO; BEATRIZ SANTANA GONÇALVES; ALINE ROBERTA DANAGA; LIGIA DE SOUSA MARINO; CARMÉLIA BOMFIM JACÓ ROCHA; JULIANA BASSALOBRE CARVALHO BORGES.

TACILAINEBUENO@HOTMAIL.COM

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS, ALFENAS - MG - BRASIL.

Palavras-chave: Oxigênio; Oxigenoterapia; Hospitalização Introdução: A oxigenoterapia consiste na utilização de oxigênio como recurso terapêutico com objetivo de manter a oxigenação tecidual adequada promovendo diminuição da carga de trabalho cardiopulmonar. Porém, por ser uma terapia de fácil acesso aos seus dispositivos é comum ocorrer alterações no fluxo de forma incorreta, acarretando tratamento ineficaz e efeitos deletérios. Objetivos: investigar a litragem de oxigenoterapia em idosos de um hospital do Sul de Minas Gerais e verificar se a dosagem prescrita condiz com o que é ofertado. Metodologia: Realizado estudo transversal entre setembro/2017 e janeiro/2018, aprovado pelo Comitê de Ética, sendo incluídos aqueles com idade superior a 60 anos em uso de oxigenoterapia. Por meio de um instrumento foram coletados os dados de sexo, idade, tipo de interface, dosagem/litragem de oxigênio prescrita e a utilizada no momento da avaliação. Realizada análise estatística pelo teste Kruskal Wallis, significância 5%. Resultados: Foram avaliados 89 idosos (44,9% feminino e 55,1% masculino) com média de idade 70 anos. Em relação à interface 86,5% em uso de cateter nasal; 5,6%venturi; 4,5% máscara; 2,2% macronebulização e 1,2% sem uso. Os valores de médias e desvio padrão da litragem (L) prescrita foi de 9,4 ± 7,6 e em uso de 4,3 ± 4,3; na comparação observou-se resultado significante (p = 0,02) indicando que o valor utilizado é menor que o prescrito. Conclusão: Sugere-se que a litragem usada nos idosos não condiz com a realidade da prescrição médica. Dessa forma indica uma variável importante na monitorização diária desses indivíduos, pois está abaixo do indicado na prescrição e poderia interferir no tratamento. Referências: BURANELLO, Mariana Colombini; SHIMANO, Suraya Gomes Novais; PATRIZZI, Lislei Jorge. Oxigenoterapia extubação de pacientes submetidos a RM, reduziu a perda

da capacidade funcional, diminuiu a taxa de reintubação e apresentou melhora dos gases sanguíneos.

EP-1100 GAIT SPEED AND HOSPITAL REINTERNATION AFTER CORONARY ARTERY BYPASS GRAFTING

ANDRÉ LUIZ LISBOA CORDEIRO.

ANDRELUIZCORDEIRO@MSN.COM

FACULDADE NOBRE, FEIRA DE SANTANA - BA - BRASIL.

Palavras-chave: Critical care; Walk test; Exercise

Introduction: Cardiac surgery is a complex procedure, changes in the organism occur that cause a decline in the patient`s functional activities in the postoperative phase, making walking a complex skill, as gait speed tends to reduce due to the physiological changes that occur as the reduction of muscle strength. Objective: To verify whether gait speed is associated with the risk of hospital readmission after coronary artery bypass grafting (CABG). Methodology: This is a prospective cohort study. In the preoperative period, all patients underwent a 10-meter gait speed test and repeated at hospital discharge. They were followed for six months to see if there was a need to return to the hospital, after which they were divided into two groups: the readmitted and the non-readmitted. At that moment, we assessed the preoperative gait speed at hospital discharge and the difference between them. Results: Thirty patients were evaluated, 18 (60%) of whom were male and with a mean age of 61 ± 10 years. When the two groups were compared, the readmitted individuals lost 0.4 ± 0.1 m/s speed and the non-readmitted group 0.2 ± 0.1 m/s with p Conclusion: It is concluded that the loss of gait speed seems to be related to the risk of hospital readmission.

EP-1149 EFEITO AGUDO DO EXERCÍCIO ATIVO COM UM CICLOERGÔMETRO ADAPTADO AO LEITO SOB A HEMODINÂMICA DOS PACIENTES INTERNADOS NA UTI

FABIO PEREZ BINELLI JUNIOR1; PAOLLA DE OLIVEIRA SANCHES1;

KARINA ARIELLE DA SILVA SOUZA1; JÚLIA LOPES PINHEIRO2;

MAHARA-DAIAN GARCIA LEMES PROENÇA1.

JR_BINELLI@HOTMAIL.COM

1. UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE DO PARANÁ UENP, JACAREZINHO - PR - BRASIL; 2. UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA UNESP, PRESIDENTE PRUDENTE - SP - BRASIL.

Palavras-chave: Exercício ativo; Unidade de terapia intensiva; Mobilização

Introdução: Sabe-se que quando menor o tempo de imobilidade no leito em pacientes internados em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), menor a chance de complicações deste. O cicloergômetro aparece na literatura como uma forma eficaz e segura de mobilização, no entanto os mais acessíveis são os utilizados no chão e para membros inferiores. Por isso, se faz necessário criar alternativas seguras e acessíveis para utilização desse instrumento adaptado ao leito de UTI. Objetivo: Verificar o efeito do exercício ativo com um cicloergômetro adaptado ao leito (protótipo) sob a hemodinâmica de pacientes internados em UTI. Métodos: Foram avaliados 13 pacientes internados na UTI (7 mulheres, 64(45-80) anos, 24(17-35) kg/m2, MRC 49(42-60) pontos), hemodinamicamente estáveis, e sem uso de ventilação mecânica, e foram submetidos a uma única sessão de exercício ativo de membros superiores (MMSS) e inferiores (MMII) com o cicloergômetro (sem carga), em um tempo total de 16 minutos (8 minutos cada segmento), sendo sorteado qual segmento muscular de início. Os indivíduos foram avaliados quanto a pressão arterial (PA), frequência cardíaca (FC), frequência respiratória (f), saturação periférica (SpO2), nível de fadiga

em relação ao tamanho e local do trombo de pacientes sob terapia anticoagulante para TEP. Métodos: estudo transversal e observacional de pacientes com TEP acompanhados no ambulatório de anticoagulação da disciplina de pneumologia da Faculdade de Medicina de Botucatu-UNESP no período de dezembro de 2017 a agosto de 2019. Foram avaliados 104 pacientes diagnosticados com TEP por meio de angio-tomografia pulmonar que fazem tratamento com antagonista de vitamina-k. Foram subdivididos em dois grupos: GI (trombo central): 38 pacientes e GII (trombos segmentares e/ou subsegmentares e/ou infartos pulmonares): 66 pacientes. Todos foram submetidos à avaliação clínica, espirometria, teste de caminhada de seis minutos (TC6M), mensuração da pressão inspiratória e expiratória máxima (PImáx e PEmáx) e ventilometria. Resultados: a idade media do GI foi 52,1 ± 12,4 anos, sendo 71% do sexo feminino, GII com idade média 53,4 ±13,2 anos com 63% do sexo feminino. GI apresentou redução significativa da distância percorrida de 6 minutos (DC6M) (p = 0,042), força muscular respiratória PImáx (p = 0,05) e PEmáx (p = 0,049), capacidade vital forçada (CVF) (p = 0,02) e CVF predito pós broncodilatador (BD) (p = 0,05). Conclusão: pacientes do GI em relação ao GII apresentaram redução na força muscular respiratória, CVF pós BD, CVF predito pós BD, redução da DC6M. Tamanho e localização do trombo na TEP foram associados à baixa tolerância ao exercício e piora da função pulmonar.