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EP-1361 COMPARAÇÃO ENTRE O CÁLCULO DE PC20 E PD20 PARA DIAGNÓSTICO DE ASMA PELO TESTE DE BRONCOPROVOCAÇÃO COM METACOLINA.

TULIO MARTINS VIEIRA; MAÍRA NILSON BENATTI; MARIA EUGÊNIA ANDRÉ PEDRO; DÉBORA SANTANIN SANCHEZ; MARCELL SILVA COSTA; ELCIO DOS SANTOS OLIVEIRA VIANNA.

TULIOMEDBACAXA@GMAIL.COM

HOSPITAL DAS CLINICAS DA FACULDADE DE MEDICINA DE RIBEIRAO PRETO DA UNIVERSIDADE DE SAO PAULO, RIBEIRAO PRETO - SP - BRASIL.

Palavras-chave: BRONCOPROVOCACAO; ASMA; DIAGNÓSTICO

Introdução: O teste de broncoprovocação inespecífica é um procedimento diagnóstico que pode auxiliar, especialmente,em quadros clínicos atípicos e suspeitos de asma.Há variações da técnica,como em relação ao tipo de estímulo (ar frio, exercício físico, inalação de metacolina ou histamina),além de diferentes formas de apresentar o resultado pelo cálculo do PC20 ou do PD20.Classicamente, define-se a positividade do teste pela concentração inalada provocadora de queda de 20% do VEF1 (PC20). No entanto,recentemente,tem se discutido o uso da dose relacionada ao teste (PD20),como tendo um maior valor preditivo positivo para asma, possivelmente,devido a menor interferência de variações da inspiração e detalhes técnicos durante o procedimento.Ainda hoje,não é clara a concordância de exames analisados pelo uso de PC20 em comparação ao PD20. Objetivo: O objetivo desse estudo foi investigar a concordância da positividade de testes de broncoprovocação quando analisados mediante uso de PC20 ou PD20 para o diagnóstico de asma. Metodologia: Foi realizado um estudo retrospectivo observacional,que incluiu pacientes submetidos a teste de broncoprovocação com metacolina entre janeiro de 2018 e julho de 2020,no Laboratório de Função Pulmonar do HCFMRP- USP,sempre no mesmo horário,às 11 horas e pelo mesmo inalatória em idosos internados em um hospital público.

Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia, [s.l.], v. 19, n. 2, p.247-256, jun. 2016.

EP-975 “QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTES SOB TRATAMENTO PARA TROMBOEMBOLIA PULMONAR”

MOISÉS TEIXEIRA SOBRINHO; SÉRGIO MARRONE RIBEIRO; ROBSON APARECIDO PRUDENTE; HÉLIO RUBENS DE CARVALHO; HUGO HYUNG BOK YOO.

MOISESTEIXEIRASOBRINHO@GMAIL.COM

FACULDADE DE MEDICINA DE BOTUCATU - UNESP, BOTUCATU - SP - BRASIL.

Palavras-chave: Qualidade de vida; Questionário SF36; Tromboembolia pulmonar

Tromboembolia pulmonar (TEP) é uma doença cardiovascular comum, com elevado índice na morbidade, mortalidade e gerando altos custos hospitalares. Em decorrência da doença há impacto substancial na qualidade de vida entre acometidos pela TEP. Objetivo: avaliar a qualidade de vida de pacientes com TEP em vigência de terapia anticoagulante de acordo com o tamanho e localização do trombo. Métodos: estudo transversal e observacional de pacientes com TEP acompanhados no ambulatório de anticoagulação da disciplina de pneumologia da Faculdade de Medicina de Botucatu- UNESP no período de dezembro de 2017 a agosto de 2019. Foram avaliados consecutivamente 104 pacientes confirmados com TEP por meio de angio- tomografia pulmonar que foram subdivididos em dois grupos: GI (trombo central): 38 pacientes e GII (trombos segmentares e/ou subsegmentares e/ou infartos pulmonares): 66 pacientes. Foi aplicado questionário genérico Short- Form Health Survey 36 (SF-36) e classificados de acordo com classificação de funcionalidade (CF) da New York Heart Association (NYHA). Foram agrupados pacientes de CF I e II em um único grupo, como pouco sintomáticos, e os pacientes de CF III e IV, como muito sintomáticos. Resultados: pacientes do GI tinham idade média 52,1 ± 12,4 anos, sendo 71% do sexo feminino, GII com idade média 53,4 ±13,2 anos com 63% do sexo feminino. GI em relação ao GII apresentou significativamente pior escore na capacidade funcional por meio do SF-36 (p = 0,019). Os domínios de limitações dos aspectos físicos e mentais em ambos os grupos apresentaram como pior percepção de saúde. Houve predomínio significativo da CF I-II no GII (62%) (p = 0,003) e CF III-IV no GI (69%) (p = 0,002). Conclusão: pacientes de ambos os grupos apresentaram diminuição de qualidade de vida nos aspectos físico e mental. GI apresentou maior prejuízo na capacidade funcional pelo questionário SF-36. Tamanho e localização do trombo foram associados à CF.

EP-976 “AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO PULMONAR EM RELAÇÃO AO TAMANHO E O LOCAL DO TROMBO EM PACIENTES SOB TERAPIA ANTICOAGULANTE PARA TROMBOEMBOLIA PULMONAR”

MOISÉS TEIXEIRA SOBRINHO; HÉLIO RUBENS DE CARVALHO; SÉRGIO MARRONE RIBEIRO; ROBSON APARECIDO PRUDENTE; HUGO HYUNG BOK YOO.

MOISESTEIXEIRASOBRINHO@GMAIL.COM

FACULDADE DE MEDICINA DE BOTUCATU - UNESP, BOTUCATU - SP - BRASIL.

Palavras-chave: tromboembolia pulmonar; Função Pulmonar; Força muscular respiratória

A tromboembolia pulmonar (TEP) é uma doença caracterizada pela obstrução da circulação pulmonar por êmbolos causando série de complicações respiratórias remanescentes. Objetivo: avaliar a função pulmonar

volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1) p Conclusão: Os idosos hipertensos apresentam um declínio mais grave na função pulmonar, mas também na mecânica respiratória,os achados mostram a importância de traçar planos terapêuticos com o objetivo de reduzir a resistência de vias aéreas e, assim, melhorar a função pulmonar em indivíduos que possuem hipertensão arterial, sobretudo quando há a presença de sintomas respiratórios. Além disso, a oscilometria é um teste alternativo para avaliar os idosos que não são capazes de executar corretamente as manobras respiratórias necessárias na espirometria e na pletismografia. Suporte Financeiro: Fundação de Amparo a Pesquisa (FAPESP) número: 2012/15165-2; 2019/05739- 0; 2019/11008-9 and Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento (CNPq), números: 427889/2016-2 e 313299/2018-8.

EP-1380 ALTERAÇÕES PULMONARES ESTRUTURAIS, FUNCIONAIS E IMUNOLÓGICAS NÃO REVELADAS INDUZIDAS PELA SÍNDROME METABÓLICA EM IDOSOS

MAYSA ALVES RODRIGUES BRANDÃO RANGEL1; RENILSON1;

CLAUDIO RICARDO FRISON2; RODOLFO DE PAULA VIEIRA1.

MAYSARANGEL_4@HOTMAIL.COM

1. UNIFESP, SÃO JOSE DOS CAMPOS - SP - BRASIL; 2. IBEPIPE, SÃO JOSE DOS CAMPOS - SP - BRASIL.

Palavras-chave: sindrome metabolica; oscilometria; citocinas

Introdução: A síndrome metabólica (SM) é altamente prevalente entre idosos e induz comprometimento da função pulmonar e é sublinhada por inflamação de baixo grau. Até agora, nenhum estudo investigou se tais alterações causadas pela SM afetam a resposta estrutural e imunológica dos pulmões. Objetivo: Avaliar qual impacto da síndrome metabólica nos pulmões de idosos. Métodos: este estudo utilizou a oscilometria de impulso para avaliar funcionalmente as alterações pulmonares estruturais e a medida de mediadores pró e anti (inflamatórios e fibróticos) no condensado da respiração, para avaliar a resposta imunológica nos pulmões de 77 idosos (67,44 ± 6, 03 anos) sem SM e 75 idosos (68,52 ± 5,98 anos) com SM. Resultados: Algumas diferenças foram observadas nos valores espirométricos (VEF1, p Conclusão: A IOS é uma ferramenta importante para diferenciar a função pulmonar e a mecânica de idosos com SM. Suporte Financeiro: Fundação de Amparo a Pesquisa (FAPESP) número: 2012/15165-2; 2019/05739-0; 2019/11008-9 and Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento (CNPq), números: 427889/2016-2 e 313299/2018-8.

EP-1426 PERFIL DOS PACIENTES SUBMETIDOS A TESTE BRONCOPROVOCATIVO POR METACOLINA EM SERVIÇO TERCIÁRIO

MARIA EUGÊNIA ANDRÉ PEDRO1; TULIO MARTINS VIEIRA1;

DÉBORA SANTANIN SANCHEZ2; ANDREA DE CÁSSIA VERNIER

ANTUNES CETLIN2; ELCIO DOS SANTOS OLIVEIRA VIANNA3.

MARIAEUGENIAPEDRO@YAHOO.COM.BR

1. HOSPITAL DAS CLINICAS DE RIBEIRAO PRETO, RIBEIRAO PRETO - SP - BRASIL; 2. HC RIBEIRAO PRETO, RIBEIRAO PRETO - SP - BRASIL; 3. HC RIEIRAO RETO, RIBEIRAO PRETO - SP - BRASIL.

Palavras-chave: asma; broncoprovocacao; dispneia O teste de broncoprovocação é uma medida da responsividade das vias aéreas através de estímulo, como ar frio, exercício físico, inalação de metacolina ou histamina. Esse teste é um método que pode auxiliar no diagnóstico de casos suspeitos de asma. A prevalência de hiperresponsividade brônquica excede a prevalência de asma na população geral. A maioria destes indivíduos técnico treinado e capacitado.Os testes foram indicados

para elucidação diagnóstica, principalmente, em casos suspeitos de asma queixando-se de dispneia ou tosse. Foram analisadas as respostas positiva ou negativa ao teste baseadas no PD20 e no PC20. Para isso,foi utilizado um nebulizador-dosificador (DeVilbiss 646),conectado a pneumotacógrafo e ao gerador de fluxo ajustado para 30 psi,para que fornecesse o débito e a dose adequados.O valor de PC20 e PD20 que foi considerado positivo,através do protocolo para metacolina da American Thoracic Society (ATS) de 1999,foi adotado o valor de corte PD20 ≤ 400 nanograma e PC20≤ 4,0 mg/ml.O trabalho aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do HCFMRP-USP com dispensa do TCLE. Resultados: Foram analisados 59 pacientes,46 mulheres (76%) e 13 homens (22%). Pelo cálculo de PC20, 39 (67%) foram positivos e 20 (33%), negativos. Pelo PD20, 33 (56%) foram positivos e 26 (44%),negativos. Houve, portanto, 6 testes discordantes, todos esses foram positivos pelo PC20 e negativos pelo PD20. Desses 6 testes discordantes, 5 pacientes foram acompanhados em nosso ambulatório de asma e 1 perdeu seguimento.Entre os pacientes em seguimento, 2 se comportaram como asmáticos e 3 não se comportaram como asmáticos. Conclusão: A conclusão obtida pelo cálculo de PC20 em comparação ao PD20 em mesma amostra e mesmos testes, foi semelhante com apenas 6 casos discordantes. Interessante destacar que o seguimento clínico, resposta terapêutica e demais exames indicam nesses casos discordantes que ambos os cálculos parecem ter a mesma margem de erro, sendo que o PD20 gerou mais casos negativos (2 falsos negativos) e o PC20 gerou mais casos positivos (3 falsos positivos).

EP-1374 HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA ALÉM DO SISTEMA CARDIOVASCULAR: IMPACTO NOS PULMÕES

MAYSA ALVES RODRIGUES BRANDÃO RANGEL1; RENILSON2;

THIAGO GIBSON ALVES2; ANAMEI SILVA REIS2; RODOLFO DE

PAULA VIEIRA2.

MAYSARANGEL_4@HOTMAIL.COM

1. UNIFESP, CRISTINA - MG - BRASIL; 2. UNIFESP, SÃO JOSE DOS CAMPOS - SP - BRASIL.

Palavras-chave: Hipertensão Arterial Sistemica; oscilometria; idosos

Introdução: A hipertensão arterial sistêmica (HAS) aumenta os riscos de doenças cardíacas, cerebrais, renais e outras. Além disso, estudos preliminares demonstraram que existe uma relação entre HAS e declínio da função pulmonar, mas ainda não está claro se a HAS influencia a mecânica pulmonar. Objetivos: Avaliar a função pulmonar e a mecânica de idosos com ou sem HAS. Métodos: 960 idosos e subsequentemente estratificados 731 foram distribuídos em dois grupos: hipertensos idosos (HE, n = 445, idade = 69,09 ± 6,81), idosos não hipertensos (NHE, n = 286, idade = 67,95 ± 6,60), os critérios de inclusão: sem doenças respiratórias, incapaz de realizar espirometria, sem infecções respiratórias nos últimos 30 dias. Todos os HE estavam em uso do mesmo medicamento (atenolol, hidroclorotiazida e losartan de potássio), apenas doses variadas (de acordo com suas necessidades individuais), porque todas eram do Sistema Único de Saúde, o sistema nacional de saúde brasileiro, que é 100% gratuito. A função pulmonar (espirometria) e a mecânica pulmonar (sistema de oscilometria de impulso-IOS) foram avaliadas de acordo com as recomendações do ERS usando o IOS. Resultados: Os idosos hipertensos apresentam declínio da função pulmonar quando comparados aos idosos sem hipertensão [(capacidade vital forçada (CVF) e

há 3 dias. Realizou RT-PCR detectável e TC de tórax com acometimento até 25% do parênquima pulmonar. Alta com sintomáticos, retornou após 15 dias por manutenção de febre, tosse seca e dispneia aos moderados esforços. À admissão, ausculta pulmonar com crépitos em bases, SpO2 limítrofe. Gasometria com PaO2 60mmHg, D-dímero 6879 ng/mL, leucograma normal com linfopenia. AngioTC de tórax negativa para tromboembolismo pulmonar (TEP), com piora das alterações parenquimatosas. Fez uso de ceftriaxone, azitromicina e tamiflu, mantendo tosse seca persistente e necessidade de O2 suplementar sob cateter nasal. Evoluiu com dor torácica de forte intensidade à esquerda no 8º dia de internação. Iniciado metilprednisolona 1mg/kg/dia. Nova AngioTC afastou TEP, evidenciando pneumotórax à esquerda e lesões pulmonares sugestivas de pneumonia em organização. Cursou com melhora da hipoxemia, tendo alta com desmame lento de corticoide. Discussão: No curso clínico da COVID-19, evolução das lesões pulmonares, infecção bacteriana secundária ou TEP podem ser responsáveis por piora da dispneia, devendo ser incluídos no diagnóstico diferencial o pneumomediastino e o pneumotórax. Ambas as condições são raramente descritas em associação à infecção por SARS-CoV-2, podendo ser decorrentes do aumento da pressão alveolar. Brogna B. et al descrevem o efeito Macklin como mecanismo para o pneumomediastino espontâneo, ocorrendo dissecção do ar para o interstício por rotura alveolar, acompanhando a bainha broncovascular até atingir o hilo pulmonar e se espalhar pelo mediastino. No pneumotórax espontâneo, por sua vez, há rotura de pequena lesão enfisematosa parasseptal subpleural, possivelmente pela tosse excessiva. Suporte Financeiro: Nenhum.

EP-1055 ENFISEMA PULMONAR CONGÊNITO EM MULHER JOVEM: RELATO DE CASO

LAURA SABRINA DE ALMEIDA FERNANDES; JANNINE RIOS SANTOS SERRA; LUCAS FERNANDES DE ARAÚJO; NAIANA MOREIRA BOTELHO; EDVAL GOMES DOS SANTOS; RICARDO GASSMANN FIGUEIREDO.

LAURINHASABRINA2@GMAIL.COM

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA, FEIRA DE SANTANA - BA - BRASIL.

Palavras-chave: Enfisema lobar congênito; Malformação pulmonar; Adulto

Introdução: O enfisema lobar congênito (ELC) é uma infrequente má formação pulmonar que consiste na hiperinsuflação de um lobo histologicamente normal e subsequente compressão de parênquima ipsilateral. A patogenia da ELC ainda não está totalmente elucidada, mas infecções virais que danificam os alvéolos, obstrução brônquica por mucosas com consistência escura ou mecônio, ausência ou redução da cartilagem, broncomalácia, lobos polialveolares e comprometimento externo ou anormalidade da artéria pulmonar podem estar envolvidos. O acometimento do lobo superior esquerdo é o mais frequente e pode estar associado a dispneia, cianose, sibilância e tiragem intercostal. Relato do caso: Paciente do sexo feminino, 32 anos de idade, não tabagista, relatou dispneia progressiva aos esforços associada à intensa dor torácica em hemitórax esquerdo há 2 anos. Radiograma de tórax demonstrou zona de hipertransparência em campo inferior esquerdo associada à rarefação vascular. Tomografia computadorizada de tórax revelou baixa atenuação do lobo inferior esquerdo as custas de enfisema panacinar com ausência de perfusão na cintilografia pulmonar. Investigação adicional determinou normalidade de alfa1-antripsina. Pela hipótese não tem doença respiratória, de modo que o significado

da hiperresponsividade brônquica é incerto. Objetivo: O objetivo do presente estudo foi avaliar o perfil dos pacientes submetidos ao teste de broncoprovocação, em indivíduos com dúvida diagnóstica.Metodologia: Foi realizado um estudo transversal, que incluiu 59 pacientes submetidos a teste de broncoprovocação por metacolina entre janeiro de 2018 e julho de 2020, no Laboratório de Função Pulmonar do HCFMRP-USP, sempre no mesmo horário, às 11 horas e pelo mesmo técnico treinado e capacitado.Os testes foram indicados para elucidação diagnóstica, principalmente, em casos suspeitos de asma queixando-se de dispneia ou tosse. Foram analisados o perfil dos pacientes de acordo com as seguintes variáveis: sexo, idade,índice de massa corpórea (IMC), tabagismo e sintomas.O trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do HCFMRP-USP, com dispensa do TCLE. Resultado: Identificados 59 pacientes, 46 mulheres (76%) e 13 homens (22%) que foram submetidos ao teste. A mediana de idade foi de 48 anos (15 anos à 75 anos).Os sintomas reportados durante as consultas médicas foram: dispneia em 43 pacientes (72,8%), tosse em 35 pacientes (59,3%), sibilância em 20 pacientes (33,8%) e desconforto torácico em apenas 02 pacientes (3,38%).O IMC (kg/ m2) apresentou a seguinte distribuição: IMC < 29,9: 21 indivíduos (35,6%); 30,0≥ IMC < 34,9: 12 indivíduos (20,4%), 35,0 ≥ IMC.

FUNÇÃO PULMONAR

EP-1054 PNEUMOMEDIASTINO E PNEUMOTÓRAX

ESPONTÂNEO NA COVID-19

CAMILA MELO COELHO LOUREIRO1; RUBIA MARA CORREIA CAMPOS

SILVA2; RAFAEL CAMPOS VITORINO3; IVAN DOS SANTOS SILVA

JÚNIOR4; GUILHERME SÓSTENES COSTA MONTAL1; FERNANDA

DE AGUIAR BAPTISTA1.

CMC_LOUREIRO@YAHOO.COM.BR

1. HOSPITAL SÃO RAFAEL, SALVADOR - BA - BRASIL; 2. IHEF/ MULTIMAGEM, FEIRA DE SANTANA - BA - BRASIL; 3. ESCOLA BAHIANA DE MEDICINA E SAÚDE PÚBLICA, SALVADOR - BA - BRASIL; 4. HOSPITAL EMEC, FEIRA DE SANTANA - BA - BRASIL.

Palavras-chave: COVID-19; Pneumotórax; Pneumomediastino

Introdução: O espectro clínico da COVID-19 varia desde quadros assintomáticos até insuficiência respiratória aguda grave. A resposta imune desproporcional à infecção viral é responsável pela injúria tecidual pulmonar e hiperinflamação sistêmica. Os achados tomográficos principais incluem opacidades em vidro fosco e consolidações periféricas e podem variar ao longo do curso da doença. Relato de caso: Caso 1 Paciente masculino, 44 anos, obeso, apresentou coriza, febre e tosse há 5 dias, realizando RT-PCR positivo. Fez uso de ivermectina, azitromicina e prednisona 40mg/dia, porém evoluiu com dispneia progressiva nos últimos 3 dias. Tomografia computadorizada (TC) de tórax mostrou infiltrado alveolar em vidro fosco difuso e pneumomediastino. Encaminhado à emergência, admitido com taquicardia, taquipneia e dessaturação em ar ambiente, murmúrio vesicular rude com estertores difusos. Exames laboratoriais com leucocitose, predomínio de segmentados e linfopenia associada, Dímero-D >10000 ng/mL. Sem resposta à ventilação não invasiva, encaminhado à UTI, onde permaneceu em ventilação mecânica por 21 dias e teve alta hospitalar após 27 dias. Caso 2 Masculino, 57 anos, sem comorbidades ou história de tabagismo, comparece à emergência com tosse seca, congestão nasal e febre

doença pulmonar

A pandemia da COVID-19 teve origem na China e em cerca de 4 meses afetou indivíduos em todo o mundo. Uma das limitações do manejo da COVID-19 é a obtenção de imagem diagnóstica para avaliar o comprometimento pulmonar e a evolução clínica dos pacientes, principalmente em casos graves que requerem a admissão na unidade de terapia intensiva. Entre os exames de imagem, a ultrassonografia pulmonar (UP) pode ser uma ferramenta útil a ser empregada no acompanhamento destes pacientes. Nesse contexto, foi realizada uma pesquisa no PubMed para localizar estudos usando os seguintes descritores: ((Lung ultrasound OR ultrasound OR lung ultrasonography OR lung US) AND (coronavirus disease-19 OR coronavirus disease OR corona virus OR COVID-19 OR COVID19 OR SARS-CoV-2)) no período de 2019 e 2020. Foram incluídos estudos que relataram a UP na COVID-19. Um total de 28 estudos foram selecionados para produzir esta revisão sistemática. Os principais achados da UP referiram-se à presença de linhas focais, multifocais e/ ou confluentes e à presença de irregularidades pleurais. A maioria dos estudos era de relatos de casos e séries de casos; portanto, apresentavam limitações quanto à aplicabilidade da UP na COVID-19. Em conclusão, o uso da UP na avaliação da COVID-19 deve ser promovido devido às suas características intrínsecas (baixo custo, ser livre de radiação, método prático, cujo equipamento é fácil de ser higienizado e permite a avaliação estrutural dos danos pulmonares causados pela SARS- CoV-2). No entanto, o entendimento das descobertas da UP na COVID-19 ainda é escasso.

EP-1235 ACHADOS TOMOGRÁFICOS TÍPICOS PARA COVID-19: EXISTEM PREDITORES PARA O RESULTADO FALSO-NEGATIVO DO RT-PCR INICIAL?

JÔNATAS FÁVERO PRIETTO DOS SANTOS; RAFAEL DOMINGOS GRANDO; LUÍS CARLOS ANFLOR JÚNIOR; FELIPE TEIXEIRA HERTZ; VICENTE BOHRER BRENTANO; MARCELO BASSO GAZZANA.

JONATAS_FPDS@HOTMAIL.COM

HOSPITAL MOINHOS DE VENTO, PORTO ALEGRE - RS - BRASIL.

Palavras-chave: COVID-19; Pneumonia viral; Tomografia Computadorizada

Introdução: À medida que os casos de COVID-19 foram se alastrando pelo mundo, pôde-se compreender e identificar padrões radiológicos comuns na apresentação e na evolução dos casos de pneumonia nesta doença, e algumas classificações foram propostas por sociedades radiológicas, dentre elas a Radiological Society of North America (RSNA). Achados comumente reportados na literatura, apesar de presentes em outras doenças, foram classificados como “típicos”. Está estabelecido que a tomografia computadorizada (TC) de tórax é um método reprodutível e sensível na detecção de pneumonia por SARS-CoV-2 e que os achados típicos, em um contexto clínico adequado, mantêm íntima relação com o diagnóstico de COVID-19 pelo método molecular padrão-ouro, RT- PCR. Objetivo Investigar possíveis fatores preditores clínicos, laboratoriais e tomográficos relacionados a um RT-PCR inicial falso-negativo em pacientes com achados tomográficos típicos para COVID-19. Métodos O Comitê de Ética em Pesquisa aprovou o projeto. Trata-se de um estudo transversal, de centro único, realizado no período de 01/03/2020 a 14/04/2020, com pacientes atendidos na emergência com RT-PCR positivo para SARS-CoV-2 e que realizaram TC de tórax. Os exames de imagem foram avaliados prospectivamente por radiologistas torácicos totalmente cegados e classificados de acordo que o aprisionamento aéreo fosse responsável pela dor

e dispneia, foi introduzida pregabalina 150mg 2x/dia e broncodilatadores com melhora parcial da dor. A paciente recusou conduta cirúrgica no momento. Discussão: O ELC surge como hipótese diagnóstica na investigação de causas raras de dispneia neonatal. Apresenta maior prevalência no sexo masculino, sendo tipicamente diagnosticado precocemente, com raros casos relatados na vida adulta. É considerada uma condição cirúrgica sendo a lobectomia o tratamento de escolha em pacientes sintomáticos usualmente com bom prognóstico. Suporte financeiro: Este relato não obteve suporte financeiro nem possui conflitos de interesses.

EP-1064 RELATO DE CASO: HÉRNIA PULMONAR INTERCOSTAL ESPONTÂNEA

ANA LUIZA SOUZA ALCÂNTARA1; VANESSA SILVA LEMOS2; VITÓRIA

FELICE CAMARGOS2; FABIANA MARIA SCHINCARIOL2.

ANALUIZA.ALCANTARA@GMAIL.COM

1. PREFEITURA MUNICIPAL DE ARAGUARI, ARAGUARI - MG - BRASIL; 2. IMEPAC ARAGUARI, ARAGUARI - MG - BRASIL.

Palavras-chave: Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica; Hérnia; Tosse

Introdução: A hérnia pulmonar ou pneumocele é a protrusão do parênquima pulmonar através de um defeito na parede torácica, favorecido por um aumento da pressão intratorácica (Morel-Lavelle, 1847). De acordo com Jiménez et al. (2000) as hérnias pulmonares intercostais