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EP-1104 EFEITO DE UMA INTERVENÇÃO

COMPORTAMENTAL PARA AUMENTAR O NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA NA QUALIDADE DO SONO E NOS SINTOMAS DA ASMA

NATÁLIA FEBRINI PIASSI PASSOS1; REGINA MARIA DE CARVALHO

PINTO2; ALBERTO CUKIER2; RAFAEL STELMACH2; CELSO RICARDO

FERNANDES CARVALHO1; PATRICIA DUARTE FREITAS1.

NATALIA.PASSOS@FM.USP.BR

1. DEPARTAMENTO DE FISIOTERAPIA, FONOAUDIOLOGIA E TERAPIA OCUPACIONAL, FMUSP, SÃO PAULO, BRASIL, SÃO PAULO - SP - BRASIL; 2. DIVISÃO DE PNEUMOLOGIA, INSTITUTO DO CORAÇÃO (INCOR), HC-FMUSP, SÃO PAULO-SP, BRASIL, SÃO PAULO - SP - BRASIL.

Palavras-chave: Asma; Qualidade de Sono; Atividade Física

Indivíduos com asma são mais fisicamente inativos e susceptíveis a desenvolverem distúrbios respiratórios do sono e transtornos psicossociais, o que pode contribuir para a piora dos sintomas da asma. A atividade física (AF) possui um papel importante na qualidade do sono; porém se desconhece até o momento, o papel das mudanças na AF na melhora do sono em adultos com asma. Objetivos: avaliar o efeito de uma intervenção comportamental que visando aumentar a participação na AF nas variáveis qualidade do sono, sintomas da asma e psicossociais de pacientes com asma moderada à grave. Métodos: Trata- se de um ensaio clínico controlado e aleatorizado que incluiu adultos com asma moderada à grave alocados nos Grupo Controle (GC) e Intervenção (GI). Ambos os grupos receberam tratamento clínico-medicamentoso otimizado e programas educacionais similares. Os participantes do GI também foram submetidos a uma intervenção de mudança de comportamento de 8 semanas, através de

qualidade de sono: Epworth de 4(2-9) vs. 8(4-12) pontos, p = 0,05, Pittsburgh 10(4-13) vs. 8(4-11) pontos, p = 0,362 e Índice de gravidade de insônia 12(4-17) vs. 7(4 ± 15) pontos, p = 0,21. AFVD 5382(4137-6589) vs. 9085(8070- 10848) passos/dia. Conclusões: Conclui-se que, para essa amostra, independentemente do nível de atividade física os fumantes apresentaram sonolência diurna, distúrbios do sono, e quadros de insônia, classificando-os com baixa qualidade de sono. Suporte financeiro: Esta pesquisa não teve nenhum tipo de suporte financeiro.

EP-1052 PONTUAÇÃO NO QUESTIONÁRIO STOP BANG E NO QUESTIONÁRIO DE SONOLÊNCIA DIURNA EXCESSIVA DE EPWORTH EM PACIENTES COM SOBREPESO/OBESIDADE

GABRIEL PORTO SANTOS; LEILA JOHN MARQUES STEIDLE; JULIANA COLLARES LAURENTINO; MARINA JARSCHEL DE SOUZA; MACKERLEY BLEIXUVEHL DE BRITO; MARIANGELA PIMENTEL PINCELLI.

GABRIELGPS1994@HOTMAIL.COM UFSC, FLORIANÓPOLIS - SC - BRASIL.

Palavras-chave: SAOS; sonolencia diurna excessiva; STOP BANG

Introdução: Sabe-se que a obesidade está associada ao aumento do risco de diversas doenças, entre elas a Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS). Estima- se que aproximadamente um em cada três brasileiros seja por ela afetado e que frequentemente é subdiagnosticada, pela falta de suspeição e pela escassez da ferramenta diagnóstica ideal: a polissonografia. Um dos principais sintomas de SAOS é a sonolência diurna excessiva (SDE) que é definida como o aumento da propensão para dormir em circunstâncias consideradas inapropriadas, comumente avaliada pela Escala de Sonolência de Epworth (ESE). O questionário STOP-Bang que inclui fatores de risco e sintomas de SAOS tem se mostrado efetivo em rastrear pacientes com apneia moderada a grave se sua pontuação for elevada. A atual epidemia de obesidade pode ser um dos principais fatores envolvidos na atualmente elevada prevalência de SAOS. Objetivos: O objetivo principal deste estudo é avaliar sintomas de sonolência em população de maior risco para SAOS e pesquisar a pontuação no questionário STOP-Bang em pacientes com sobrepeso e obesidade. Método: Foi realizado estudo tipo survey com a aplicação de questionários de sonolência de Epworth (ESE) e de rastreamento para SAOS (STOP BANG) a pacientes incluidos de forma consecutiva, após consulta ao ambulatório de sobrepeso/ obesidade do Hospital Universitário Polydoro Ernani de São Thiago, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Resultados: Durante o período de estudo foram entrevistados 79 pacientes. Houve nítido predomínio do sexo feminino (84,8%), da etnia branca (81,0%), com média de idade de 41,9 ± 11,9 anos; casados ou em união estável (59,5%). Em relação ao STOP-Bang, a mediana do escore global foi de 3 (2-5). 38% dos participantes apresentaram um risco moderado ou alto para Apneia do Sono (STOP- Bang ≥ 4). Quanto aos componentes do STOP-Bang, o mais prevalente foi Ronco (S), presente em 62%, seguido por Cansaço Diurno (T) com 60,8% e IMC maior que 35 (B), 58,2%. A presença de risco moderado/alto para SAOS esteve relacionado a: maior idade, maior peso, maior IMC, maior circunferência abdominal e do pescoço, além de maior nível de pressão arterial. A presença de SDE (pontuação > 10 na Escala de Sonolência de Epworth) foi observada em 44,4% do total de indivíduos entrevistados,. A pontuação média dos participantes na escala de Epworth foi de 9,68 ± 5,17. A presença de SDE esteve relacionada a maior circunferência abdominal, menor tempo de atividade HORAS EM PACIENTE COM VISÃO NORMAL: RELATO DE

CASO

IVAN GUERRA DE ARAUJO FREITAS.

DRIVANGUERRA@GMAIL.COM INTERSONO, FORTALEZA - CE - BRASIL.

Palavras-chave: Ritmo circadiano; Melatonina; Actigrafia Relata-se um caso de paciente com distúrbio do ciclo sono-vigília não-24 horas e visão normal. O padrão de sono alterado é observado desde o nascimento do paciente. Descrevem-se as consequências familiares e escolares do distúrbio. As dificuldades na condução do caso são demonstradas, desde a demora em diagnosticar como o desafio do tratamento de uma criança e o agravamento na chegada da adolescência. O tratamento com melatonina trouxe um benefício inicial, mas o efeito da medicação reduziu-se com o passar do tempo. Recentemente, o paciente conseguiu fazer uma actigrafia que confirmou o diagnóstico.

EP-1023 QUALIDADE DE SONO DE FUMANTES DE ACORDO COM SEU NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA

KARINA ARIELLE DA SILVA SOUZA1; JÚLIA LOPES PINHEIRO2;

PAOLLA DE OLIVEIRA SANCHES1; CAROLINE PEREIRA SANTOS1;

DIONEI RAMOS2; MAHARA-DAIAN GARCIA LEMES PROENÇA3.

KSSOUZA51@GMAIL.COM

1. UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE DO PARANÁ – UENP, JACAREZINHO - PR - BRASIL; 2. UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” – FCT/UNESP, PRESIDENTE PRUDENTE - SP - BRASIL; 3. UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE DO PARANÁ - UENP, JACAREZINHO - SP - BRASIL.

Palavras-chave: Tabagismo; Atividade física; Sono Introdução: Distúrbios de sono podem ser desencadeados pelo tabagismo, sendo os mais frequentes insônia, hipersonia, sonolência diurna, fragmentação do sono e má qualidade do sono noturno. Adicionalmente as desordens de sono, o tabagismo pode ser responsável por provocar alterações comportamentais, por exemplo hábitos de vida não tão saudáveis, como menor prática de atividade física. Visto que estudos recentes sugerem que a prática de exercício pode estar associada a melhor qualidade de sono em fumantes, sendo o contrário também sugerido, teriam os tabagistas ativos melhor qualidade do sono? Objetivos: Investigar a qualidade do sono de indivíduos fumantes de acordo com seu nível de atividade física. Métodos: Foram avaliados 39 tabagistas (24 mulheres, 41(34-75) anos, 25(22-29) kg/m2), quanto ao seu histórico tabagístico (cig/dia; anos-maço; tempo de tabagismo); CO2 exalado (monoximetria); função pulmonar (espirometria); qualidade do sono (Índice de Gravidade de Insônia; Qualidade do sono de Pittsburgh; Escala de sonolência de Epworth) e nível de atividade física (pedometria). Para fins de análise de dados, foram considerados ativos àqueles com ≥7500 passos/dia. As variáveis foram expressas mediana intervalo interquartil, de acordo com distribuição dos dados. Teste Mann-Whitney foi utilizado para comparação entre os grupos. O nível de significância adotado foi de pResultados: De forma geral, os tabagistas apresentavam baixa qualidade de sono (Epworth de 6(2-10) pontos; Pittsburgh 10(4-12) pontos; Índice de gravidade de insônia 9(4-17) pontos) e eram pouco ativos (6568 (4770- 8144) passos/dia). Os grupos (pouco ativos vs. ativo, respectivamente) apresentavam-se similares ao histórico tabagístico (20(15-30) vs. 18(12-20) cigarros/dia; 25(17-40) vs.25(13-39) anos-maço), função pulmonar (VEF1 92(81- 118) vs. 93(70-105) %, VEF1/CVF 81(74-82) vs. 77(69- 84)%), e CO2 exalado 10(5-14) vs. 7(3-13) ppm), p>0,05 para todos. Não houve diferença entre os grupos para

a qualidade de vida dos mesmos. No Brasil e no mundo, os adultos jovens são o grupo com maior crescimento dos índices de obesidade. Pelo desconhecimento da patologia ou por não considerá-la nestes pacientes, equívocos em conduta são comuns (por exemplo, a oxigenoterapia isolada não é apropriada, mesmo em eventos agudos, por promover maior retenção de CO2 - efeito Haldane e de ventilação “espaço morto”). O reconhecimento precoce da SOH evitaria manejo equivocado dos casos e complicações catastróficas futuras. Suporte financeiro: Nenhum.

EP-1228 RISCO PARA APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO EM ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS AVALIADOS DURANTE A SEMANA DO SONO NO INTERIOR DO ESTADO DE SÃO PAULO, BRASIL

LETICIA DOMINGUEZ CAMPOS; MARIA CLARA LUCIANO SILVA; ANA LUIZA VIERA BENITO; FERNANDA SOUZA LOBO; CAMILA DE CASTRO CORREA; SILKE ANNA THERESA WEBER.

LETICIADC.CAMPOS@GMAIL.COM

FACULDADE DE MEDICINA DE BOTUCATU - UNESP BOTUCATU, BOTUCATU - SP - BRASIL.

Palavras-chave: Sono; Questionários; Inquéritos; Apneia do sono, Obstrutiva

Introdução: Ações de conscientização da população sobre melhores hábitos relacionados ao sono, como as executadas na campanha “Semana do Sono”, organizada anualmente pela Associação Brasileira do Sono, são importantes para a prevenção de alterações de sono, bem como para melhorar o acesso ao diagnóstico de possíveis distúrbios relacionados. Desde 2015, diferentes ações da campanha são realizadas no interior do estado de São Paulo, Brasil, abrangendo diferentes faixas etárias e perfis de indivíduos, como o de estudantes universitários. Objetivo: Descrever a ocorrência de risco para AOS em estudantes universitários avaliados durante as ações de promoção de saúde da Semana do Sono no interior do estado de São Paulo. Métodos: O estudo teve a aprovação do Comitê de Ética, sob o número CAAE 65622617.0.0000.5411. O questionário STOP-BANG foi utilizado para avaliar o risco para AOS em estudantes de 4 universidades das cidades de Bauru, Agudos, São Manuel e Marilia, participantes da Semana do Sono em 2017 e 2018. O questionário é composto por 8 itens, com respostas do tipo sim (pontuação = 1) ou não (pontuação = 0). A pontuação total pode variar de 0 a 8, sendo que pontuações de 0-2 foram consideradas indicativas de baixo risco para AOS, 3-4 indicativas de risco intermediário e ≥5 indicativas de alto risco.O índice de massa corpórea (IMC) foi calculado para todos os participantes. Resultados: No total, foram avaliados 281 estudantes universitários, sendo 212(77%) do sexo feminino. A idade média dos estudantes foi de 24 ± 5 anos (17 a 57) e o IMC médio de 24 ± 5kg/m2. Os resultados do STOP-BANG mostraram que 269(96%) indivíduos apresentaram pontuação indicativa de baixo risco para AOS, 9(3%) indicativa de risco intermediário e 3(1%) indicativa de alto risco. A partir do questionário, observou- se também que 11(4%) dos participantes apresentavam queixa de ronco, 2(8%) de pausas respiratórias durante o sono, 91(32%) de cansaço. Conclusão: Os resultados mostraram que 4% dos estudantes universitários avaliados durante a Semana do Sono apresentaram risco para AOS (de intermediário a alto). Queixas pausas respiratórias durante o sono foram relatadas por porcentagem maior de indivíduos (8%). Considerando que, de acordo com o questionário STOP-BANG, idade maior que 50 anos, IMC>35kg/m2 e sexo masculino são fatores de risco para física, HAS e ao estado civil casado. Não se encontrou

correlação estatisticamente significativa entreos escores de sonolência diurna e de risco para apneia do sono

avaliada pelo STOP-BANG. Conclusão: Apesar de

prevalente em pacientes com sobrepeso/obesidade, a SAOS avaliada por maior pontuação no STOP BANG, não se correlacionou com o sintoma de sonolencia diurna excessiva (ESE), nestes individuos, o que vai ao encontro da idéia de existirem diferentes fenotipos de apresentação dessa síndrome.

EP-1067 JOVEM OBESO: DEVEMOS PENSAR EM SÍNDROME DE OBESIDADE-HIPOVENTILAÇÃO? UM RELATO DE CASO

BIANCA MARINHO COSTA SALES1; LETÍCIA MARIA BORGES DO

EGYPTO2; DURVAL LEITE DA SILVA NETO1; AILA PINHEIRO DE

AQUINO3; THIAGO HENRIQUE FERNANDES DE CARVALHO3;

RODOLFO AUGUSTO BACELAR DE ATHAYDE4.

BIANCA.MCSALES@GMAIL.COM

1. FACULDADE DE MEDICINA NOVA ESPERANÇA - FAMENE, JOÃO PESSOA - PB - BRASIL; 2. FACULDADE DE MEDICINA NOVA ESPERANÇA, JOÃO PESSOA - PB - BRASIL; 3. SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE, JOÃO PESSOA - PB - BRASIL; 4. CENTRO UNIVERSITÁRIO PESSOENSE-UNIPE, JOÃO PESSOA - PB - BRASIL.

Palavras-chave: Obesidade; Sono; Hipoventilação Introdução: A síndrome de obesidade-hipoventilação (SOH) é definida pela presença de obesidade (IMC ≥ 30 kg/ m2) e hipercapnia arterial diurna (PaCO2 ≥ 45 mmHg), na ausência de outras causas. Estima-se que 1/3 dos obesos em enfermarias de clínica médica possam ter SOH. Aproximadamente 90% dos SOH tem AOS moderada- grave. Em virtude disto, o tratamento específico é realizado com uso de pressão positiva contínua em via aérea (CPAP). A importância do reconhecimento da SOH se dá por sua elevada prevalência, assim como alta morbidade e mortalidade se não tratada. A SOH é frequentemente negligenciada e confundida com outras patologias associadas à hipoventilação, em particular à DPOC. Por tal fato, dificilmente é considerada em adultos jovens, apesar destes serem o grupo com maior crescimento da obesidade. Relato de caso: Paciente masculino, 35 anos, IMC = 51,9 kg/m², hipertenso, referindo ortopneia e edema de membros inferiores, deu entrada em Urgência. Associado, apresentava queda da saturação de O2 - oscilando entre 60% a 80% AA. Havia queixa de dificuldade para dormir e sonolência diurna excessiva há anos. Foi notado pela equipe que ao adormecer apresentava roncos e dessaturação (nadir= 30% em monitorização). Negava outras comorbidades. Escala de Sonolência de Epworth= 22. Foi notada piora da sonolência associada a utilização de oxigenoterapia suplementar. Por sintomatologia, foi iniciado diureticoterapia. Realizou ecocardiograma, com FEVE = 73%. Gasometria arterial em ar ambiente apresentava: pH= 7,44 pO2 = 53,8; pCO2 50,6; HCO3 = 35.1; espirometria com redução proporcional de VEF1 e CVF, com relação VEF1/CVF preservada, sugerindo quadro restritivo. Negava tabagismo. Radiografia de tórax sem alterações em parênquima. Diagnosticado com SOH, foi indicado uso de CPAP à noite, com adesão satisfatória e melhora importante na saturação de O2 em ar ambiente (95%). Em seguimento após alta, segue estável, com resolução completa de queixas. Discussão: A prevalência de SOH é diretamente proporcional ao IMC. Estudos retrospectivos demonstraram prevalência de 50% em indivíduos com IMC ≥50kg/m2, independentemente da idade. Complicações cardiovasculares graves podem reduzir a expectativa de vida destes indivíduos, assim como

conhecimento, essa é a primeira série de casos de SOH realizada no Brasil Suporte financeiro: nenhum.

EP-1339 PREVALÊNCIA DE DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS DO SONO EM CRIANÇAS QUE ESTUDAM MÚSICA – RESULTADOS PRELIMINARES

VIRGÍNIA MENDES RUSSO VALLEJOS1; JULIANY CARVALHO

NUNES2; MARIANA DE FÁTIMA MADUREIRA2; TAYNÁ BESSA

XAVIER2; JACQUELINE MARIA RESENDE SILVEIRA LEITE3; NEWTON

SANTOS DE FARIA JÚNIOR2.

MENDESVC@YAHOO.COM.BR

1. UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS, DEPARTAMENTO DE FISIOLOGIA E BIOFÍSICA, DIVINÓPOLIS - MG - BRASIL; 2. UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS, UNIDADE DIVINÓPOLIS, CURSO DE FISIOTERAPIA, DIVINÓPOLIS - MG - BRASIL; 3. PREFEITURA MUNICIPAL DE LAVRAS, LAVRAS - MG - BRASIL.

Palavras-chave: Distúrbios do sono; Crianças; Música Introdução: Os Distúrbios Respiratórios do Sono (DRS) têm alta prevalência na população pediátrica, sendo predominantes na fase pré-escolar. Estão associados à morbidade e à fatores que podem contribuir para um desempenho escolar ruim e desordens emocionais. A Escala de Distúrbios Respiratórios do Sono em Crianças (TUCSON) é útil para auxiliar a identificar sintomas de DRS em crianças, atuando como um instrumento de auxílio no diagnóstico. Como intervenção, o ensino de música pode ser benéfico, uma vez que estudos apontam para melhora em aspectos da memória e controle de atenção em crianças, além de funções comportamentais e saúde física. Objetivos: Verificar a prevalência de DRS em crianças matriculadas no curso de Musicalização Infantil oferecido pela Escola Municipal de Música Maestro Ivan Silva de Divinópolis (MG). Métodos: Trata- se de um estudo observacional transversal com amostra consecutiva e de conveniência, com aprovação pelo CEP da UEMG Unidade Divinópolis (parecer nº 3.558.132). A amostra foi de crianças com 7 a 11 anos de idade, regularmente matriculadas no curso de Musicalização Infantil entre abril de 2019 e janeiro de 2020, de ambos os sexos. Foram colhidos dados sociodemográficos sobre a rotina da criança e aplicado o TUCSON. O estudo está em andamento. Os resultados foram descritos de forma semi- quantitativa e foram calculados média e desvio padrão para caracterização da amostra. Resultados: A amostra inicial foi de 45 crianças, sendo 5 excluídas conforme critérios de exclusão (condição de saúde que poderia influenciar nas avaliações e preenchimento inadequado dos questionários). A média de idade foi de 8 ± 0,83 anos, sendo 57,5% do sexo feminino e 42,5% do sexo masculino. O perfil sociodemográfico foi: escolaridade dos pais tendo ensino superior (50%), renda de 1 a 3 salários mínimos (45%) e 47,5% com renda maior que 3 salários. De acordo com o Tucson, em 15% das crianças foi indicada a presença de inflamação das VAS, 5% apresentaram ronco e 2,5% indicaram sonolência diurna excessiva. Através de auto relato, 84% dos pais salientaram que a qualidade do sono da criança é boa e 92,5% afirmaram satisfação com o desempenho escolar da mesma, sendo que apenas 25% relataram irritabilidade e dificuldade de concentração pela criança. A contribuição do ensino de música foi considerada importante no desenvolvimento da criança para 95% dos pais, com uma média de 3,13 semestres de estudo de música para as crianças. Conclusão: De acordo com os dados parciais, a maioria das crianças não apresenta alterações relevantes relacionadas aos DRS, podendo indicar uma contribuição da aprendizagem musical para a qualidade do sono e desempenho escolar. AOS, pela amostra estudada ser jovem, com IMC médio

dentro da normalidade e, em maioria, do sexo feminino, o instrumento pode não ter sido adequado para avaliar o risco para AOS nesta população.

EP-1251 DIAGNÓSTICO INTRA-HOSPITALAR DA SÍNDROME DE OBESIDADE-HIPOVENTILAÇÃO: UMA SÉRIE DE CASOS

IANNA CRISTHINA PALITOT REMIGIO LEITE; RODOLFO AUGUSTO BACELAR DE ATHAYDE; TÂMARA SANTOS MELO; DANIELE CARVALHO DE ALMEIDA BELTRÃO; GUSTAVO SOARES FERNANDES; THIAGO HENRIQUE FERNANDES DE CARVALHO.

IANNA_JPA@HOTMAIL.COM

CENTRO UNIVERSITÁRIO PESSOENSE - UNIPE, JOÃO PESSOA - PB - BRASIL.

Palavras-chave: OBESIDADE; HIPOVENTILAÇÃO; HIPOXEMIA

Introdução: A síndrome de obesidade-hipoventilação (SOH) é definida pela presença de obesidade (IMC ≥ 30 kg/m2) e hipercapnia (PaCO2 ≥ 45 mmHg), na ausência de outras causas. Estima-se que 0,15-0,30% da população geral possam ter SOH. Este paciente utiliza mais recursos do sistema de saúde do que obesos sem SOH. Paciente com SOH tem chance aumentada de ventilação mecânica invasiva ou admissão em UTI. Habitualmente, o diagnóstico é feito no ambiente hospitalar, em casos avançados. Objetivos: Apresentar experiência de série de casos sobre SOH. Métodos: Série de Casos Resultados: Foram diagnosticados com SOH em nossa série o total de 5 pacientes. Destes, 80% do sexo feminino. A idade média foi de 52,8 ± 13,1 anos (35-68 anos). O IMC médio foi de 51,58 ± 3,2 kg/m² (47-55,1 kg/m²). Todos os pacientes apresentavam sintomas compatíveis com Apneia Obstrutiva do Sono (AOS). Do total, 60% dos casos foram diagnosticados nas enfermarias de clínica médica. Ainda, 20% dos casos não tinha infecção respiratória associada, bem como todos os pacientes tinham comorbidades cardiovasculares associadas. Também, todos os pacientes em algum momento tiveram diagnóstico equivocado de DPOC. Dos parâmetros gasométricos, foram apresentados pCO2 58,32 ± 20,2 mmHg (mais elevado: 91 mmHg), Bicarbonato de 34,98 ± 4,5 mmol/L (mais elevado: 35,1 mmol/L) e pO2 de 61,94 ± 14,3 mmHg (mais baixo: 49,8 mmHg). Em 2 casos houve possibilidade de avaliação funcional pulmonar, ambas sugerindo distúrbio ventilatório restritivo. O tempo de internação médio foi de 20 dias (±9,8 dias). Não houve nenhum óbito registrado, bem como em apenas um caso foi necessário tratamento com traqueostomia, demais tratados com pressão positiva. Conclusão: A prevalência de SOH é diretamente proporcional ao IMC. Complicações cardiovasculares graves podem reduzir a expectativa de vida destes indivíduos. O reconhecimento precoce da SOH evitaria manejo equivocado dos casos e complicações catastróficas futuras. Apesar de não ser critério diagnóstico, a hipoxemia é achado frequente. Também, os valores de bicarbonato são indícios para pacientes de risco, justificando a possibilidade de gasometria venosa em rastreio. O principal equivoco diagnóstico se dá majoritariamente com DPOC, o que pode levar a desfechos negativos inclusive no ambiente intra-hospitalar. Aproximadamente 90% dos SOH tem AOS moderada-grave. Em virtude disto, o tratamento específico é realizado com uso de pressão positiva contínua em via aérea (CPAP), sendo a traqueostomia tratamento de exceção. A importância do reconhecimento da SOH se dá por sua elevada prevalência, assim como alta morbidade e mortalidade se não tratada. Até nosso

estudo continua e ajudará a definir o perfil e a relação entre todos os parâmetros avaliados na pesquisa.

TABAGISMO

EP-1041 FORÇA MUSCULAR PERIFÉRICA DE FUMANTES DE ACORDO COM O NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA

PAOLLA DE OLIVEIRA SANCHES1; JÚLIA LOPES PINHEIRO2;

KARINA ARIELLE DA SILVA SOUZA1; CAROLINE PEREIRA SANTOS2;

DIONEI RAMOS2; MAHARA-DAIAN GARCIA LEMES PROENÇA1.

PAOLLAFISIO@OUTLOOK.COM

1. UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE DO PARANÁ - UENP, JACAREZINHO - PR - BRASIL; 2. UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA – FCT UNESP, PRESIDENTE PRUDENTE - SP - BRASIL.

Palavras-chave: Tabagismo; Força Muscular; Comportamento Sedentário

Introdução: O fumo é o principal causador de doenças, sendo responsável pelo aparecimento de prejuízos pulmonares e extrapulmonares, como alterações no sistema musculoesquelético. Uma das estratégias para