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5 FOLKSONOMIA E AS COLEÇÕES DE MUSEUS: TEMPO DE EXPERIÊNCIAS

As relações entre a Museologia e as novas tecnologias da informação abrem novas possibilidades, marcadamente nos programas de comunicação pelo desenvolvimento de linguagens especificas para a virtualidade do espaço web, mas também no âmbito da documentação e informação das coleções museológicas, que já tem na sua origem textual e imagética o potencial de se constituir em linguagens digitais virtualizadas.

Alguns caminhos no campo virtual têm sido desbravados pelos museus que se mostram férteis em agregar novos pontos de vista ao objeto. Neste sentido, relataremos algumas destas experiências que buscam a polissemia dos objetos, mas “olhando para as pessoas” (ALBERTI, 2005), especificamente para as suas práticas sociais e culturais.

No campo etnográfico, as práticas institucionais de tornar público acervos digitais associadas aos novos recursos tecnológicos forneceram as instituições de patrimônio um leque

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Os objetos são agrupados em um conjunto de classificação com um grande percentual de propriedades comuns, mas não são necessariamente semelhantes em qualquer uma das propriedades (CAIRNS, 2011).

de possibilidades para a partilha de autoridade curatorial com as comunidades de origem das coleções. Reunindo digitalmente coleções de artefatos culturais, tangíveis e intangíveis, espalhadas por museus e arquivos de diversos continentes possibilitou-se o acesso das comunidades que os produziram ou com os quais possuem relações identitárias (HENNESSY ET AL, 2012).

A colaboração de pesquisadores de diferentes formações e especialidades e das comunidades produtoras dos artefatos, pautados pelos princípios de respeito aos diferentes conhecimentos e seus sistemas de valores, viabilizou a publicação do conteúdo da comunidade recontextualizando sua herança cultural em novas formas digitais, abrangendo inclusive os vocabulários controlados e ontologias que muitas vezes espelham as linguagens de especialidade das áreas de conhecimento. A reorganização de objetos em novas categorias e a folksonomia dos registros de objetos e mídias gravadas, também resultaram na criação de novas relações semânticas entre as coleçoes. Segundo, Hennessy et al (2012), esse acesso ao patrimônio fragmentado evidenciou as fragilidades das ontologias institucionais frente a exclusão das interpretações aborígenes de sua cultura material.

Isso nos remete a noção de “zona de contato” de James Clifford (1999, p.192) usada para qualificar o museu gerador de um espaço de encontro entre povos, distantes espacial e temporalmente, que apresentam suas relações e significados sem eliminar a perspectiva cognitiva dos especialistas dos museus. Na realidade, ambas convivem, uma vez que por intermédio das coisas podemos compreender a nós e ao outro.

No campo da arte, um grupo de pesquisa, intitulado steve.museum, estudou a incorporação de folksonomias em coleções de museus online com base nos acervos do Metropolitan Museum of Art, Guggenheim Museum, Minneapolis Institute of Art, Rubin Museum of Art, San Francisco Museum of Modern Art e Indianapolis Museum of Art Cleveland Museum of Art, Denver Art Museum nos EUA. Este grupo teve como desafio compreender a "lacuna semântica que separava descrições formais de obras dos museus - geralmente criado por historiadores de arte ou outros especialistas – e a língua vernácula utilizada pelo público em geral" (CAIRNS, 2011).

Com a liderança de Jennifer Trant (2006), os estudos sobre o uso de folksonomias nas coleções de arte procuravam "validar a proposição de que a etiquetagem social pode agregar valor a documentação existente do museu". Os resultados alcançados identificaram elementos no conteúdo das folksonomias não contemplados pela documentação formal, além de indicar o valor de alguns significados pessoais atribuídos aos objetos de coleções. A etiquetagem

propiciou novos pontos de acesso às obras de arte e evidenciou a necessidade de ampliar e melhorar as descrições formais dos museus.

Na visão de Cairns (2011), “Estes novos significados refletem as relações dialógicas que os usuários do site têm com os objetos do museu online, e fornecem ao museu informações valiosas sobre as múltiplas leituras dos usuários acerca dos objetos”. Além disso, as etiquetas são um novo acesso para visitantes inexperientes na terminologia do museu.

Um experimento de linguagem e etiquetagem digital executado no acervo do Metropolitan Museum of Art, em 2005, apontou que 80% das palavras associadas aos objetos utilizavam termos diferentes dos encontrados nas classificações do museu (O'CONNELL, 2007). Na perspectiva de Ding et al. (2009), a etiquetagem é mais natural, intuitiva e menos dependente de compreender categorias pré-definidas específicas e vocabulários controlados. A linguagem utilizada tende a ser flexível, descritiva e ágil, com neologismos que acompanham em tempo real as suas tendências.

Apesar da imprecisão das folksonomias ser apontada como uma das grandes insuficiências desta classificação, SAAB (2010) considera que isto é uma decorrência de uma linguagem reflexiva e reativa, que tem sua virtude por refletir a natureza do mundo real da comunicação e da partilha de conhecimentos.

Como todos os vocabulários não controlados, as folksonomias têm ambiguidades inerentes à sua natureza, como termos aplicados a objetos de diferentes formas e significados, um item descrito por várias palavras com o mesmo significado, etiquetas no singular e plural, o uso de termos polissêmicos ou mesmo um termo considerado muito especialista para alguns usuários e geral para os outros. Estas variações da palavra, segundo Ding et al. (2009), podem ser significativas para o indivíduo que as aplicou, mas podem afetar o processo de pesquisa demandando uma busca pelas variações possíveis que um item pode assumir em diferentes contextos. No entanto, Cairns (2011) indica que as folksonomias podem se transformar em um recurso estável com o aumento das contribuições ao longo do tempo ganhando confiabilidade como instrumentos de recuperação e como fonte de informações significativas. A natureza reflexiva da folksonomia, segundo Cairns (2011), permite uma visão sobre a linguagem, sobre as tendências da terminologia e as formas de categorização dos objetos, além de apontar os conceitos e interpretações mais utilizados. Exatamente por não ser necessário habilidades específicas para etiquetagem em objetos de museu, estas são inclusivas pela própria natureza, oferecendo as pessoas de diferentes culturas a possibilidade de contribuir para coleção, contemplando uma representação mais plural e socialmente inclusiva

na experiência do museu: “Folksonomias fornecem ao museu novas oportunidades para contar histórias coesas e abrangentes, que registram diretamente a voz do discurso minoritário”.

David J. Saab (2011) atribui às etiquetas o potencial de serem indicadores para conceituações ontológicas uma vez que, apesar de cada indivíduo ter uma história, estes, como seres culturais, compartilham experiências comuns articuladas na linguagem.

Neste sentido, Christian Korner, Dominic Benz et al. (2010) descrevem dois tipos distintos de taggeadores, cada um com diferentes padrões de etiquetagem: os categorizadores e os descritores. Os primeiros “aplicam um pequeno conjunto de etiquetas nos objetos como um substituto para esquemas de classificação hierárquica” e os descritores usam uma linguagem descritiva e associativa usando palavras-chave. Na pesquisa descobriu-se que “a verbosidade colaborativa de descritores fornece uma base melhor para a coleta semântica de etiquetas significativas (KORNER, BENZ et al., 2010)44. No âmbito da coleção em museus, Corinne Jorgensen (2004, p.462) compreende que a descrição e a categorização distribuída dos documentos podem refletir as múltiplas camadas de leituras do objeto45.

Na visão de Cairns (2011), embora folksonomias sejam úteis para o setor de museu em sua forma e função atual, será a sua integração à futuras interações que pavimentará seu uso em coleções de museus. As marcas digitais que são aplicadas aos objetos em coleções on-line já oferecem ao setor metadados crescentes ligados aos objetos que podem ser usados para construir o acesso interno e externo da coleção.

No Brasil, Gracioso (2010, p.138) desenvolve uma pesquisa importante para os museus, voltada para o pragmatismo na folksonomia como uma forma de “indexar os conteúdos dinamicamente produzidos pelos usuários da rede num cenário colaborativo”. Sua pesquisa direciona-se para linguagem cotidiana46, numa proposta metodológica de construção de instrumento de recuperação da informação no seu cruzamento de folksonomias e vocabulários controlados.

Se o avanço tecnológico nos permite a representação tanto da manifestação individual quanto coletiva na composição e na organização de conteúdos informacionais, Gracioso

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Em folksonomias globais, os spammers geram cerca de 40% de todas as etiquetas, com a principal intenção de manipular os motores de busca para seus próprios sites (Korner, Benz et al., 2010). Isto leva a um aumento significativo de ruído semântico e prejudica o valor de folksonomias para o museu.

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Um exemplo destas camadas pode ser visto no projeto Thinker (www.thinker.org)

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Gracioso (2010, p.138) define linguagem cotidiana como a linguagem de busca (e ação) da informação assegurando a sua diferença para com o conceito de linguagem natural enquanto linguagem que compõe textos.

(2010, p.139) aponta a necessidade de “repensarmos as estruturas já solidificadas para instrumentalização dos processos de intermediação da informação”. Este desafio para autores da Ciência da Informação como Brown et al (1996), Lancaster (2004), Rafferty e Hidderley (2007) citados por Guedes e Dias (2010) e Gracioso (2010), envolve um método de tratamento participativo da indexação e a flexibilização dos vocabulários controlados. Todas propostas apontam para o uso de conceitos como descritores nos sistemas de representação da informação que se aproximam de seu contexto de uso dos usuários.

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Diante do exposto podemos perceber que a etiquetagem e a folksonomia apresentam potencial para transformar os ambientes da rede em espaços relacionais que promovem jogos de linguagens dinâmicos acerca de conteúdos oriundos das representações culturais fundadas na diversidade de interesses e de perspectivas que encontram na pluralidade de seus repertórios socioculturais a manifestação de suas formas de vida. A web com seu ambiente colaborativo e interativo e seus recursos tecnológicos constitui em si o espaço virtual para abrigar as “pluralidades simultâneas, as heterologias discursivas, as transversalidades que cruzam os planos homogêneos das lógicas sociais e culturais.” (GONZÁLEZ DE GÓMEZ, 1995, p.85).

No âmbito dos museus, as coleções online ao mesmo tempo que possibilitam o acesso a cultura material virtualizada torna o conteúdo informacional incompreensível frente a uma linguagem técnica e especializada. Nos bancos virtuais, o objeto tende a se encontrar descontextualizado, tanto em relação aos significados que pode assumir em diferentes contextos de uso, quanto aos significados advindos da sua relação com outros artefatos de uma mesma cultura. Segundo Trant (2006, p.3), a abertura possibilitada pelas novas formas de organização do conhecimento, como a Folksonomia, coincide “com um maior enfoque da Museologia sobre o papel dos museus nas comunidades e com o desenvolvimento, no âmbito da Ciência da Informação, de filosofias centradas no usuário para a criação e usabilidade de recursos de informação em rede”.

Assim, os museus virtuais e suas ferramentas tecnológicas, como etiquetagem social e a folksonomia abrem o horizonte para os considerarmos como um processo social, ou como afirmou Varine (1988) “um laboratório, uma experiência, um instrumento das comunidades; e pode constituir-se em processo, em contínuo devir”. Esta somente é possível quando fundamentada nas transformações sociais, econômicas e culturais que, pouco a pouco, geraram um “sentimento de urgência” para a questão social. Sentimento este já presente nas

diretrizes e recomendações da UNESCO e do ICOM, como afirma Scheiner (2012, p.19/21), e que ganha força no adensamento das questões relacionadas aos aspectos sociais e ambientais, principalmente com a Declaração de Santiago do Chile, em 1972, quando foi cunhado o conceito de Museu Integral e a recomendação da “percepção integrada da relação entre os museus e as realidades sociais, econômicas e políticas dos museus latino-americanos”. Scheiner (2012, p.21/23) aponta como “marca registrada de Santiago” a extensão do conceito de museu integral para todas as representações e tipologias de museus, inclusive o museu tradicional, configurando-se assim, como “como uma das matrizes da teoria museológica”.

Sem dúvida, este compromisso ético teve suas origens em 1968, por Georges Henri-Rivière, ao afirmar que “o museu não pode ser separado da realidade do desenvolvimento social, devendo manter o mesmo ritmo, servindo e beneficiando as pessoas através de suas atividades” (RIVIÉRE, 1968 apud SONG, 2005, p.38).

Neste sentido, ao refletirmos sobre o Jardim Virtual, um site que tem como compromisso estar centrado no usuário e que apresenta a coleção viva do arboreto com cerca de 1800 espécies representadas, não podemos deixar de associá-lo a matriz teórica de um museu integral que, físico ou virtual, não pode prescindir de trabalhar as formas contingenciais da relação sociedade-meio ambiente, manifestas nos valores subjacentes à experiência social. Na atualidade, os recursos da etiquetagem e da folksonomia possibilitam explorar a diversidade saberes, práticas e valores que se amalgamam e circulam na esfera pública, configuradores das relações homem-natureza e que evidenciam e subsidiam as ações concretas dos sujeitos nos contextos de diferentes formas de vida (ROCHA, 2012, p.8).

Na visão de Jean Davallon, Gerald Grandmont e Bernard Schielle (1992, p.137), a Museologia, como “ato de discurso, induz tanto às relações construídas com a natureza quanto às relações construídas com a sociedade (mais precisamente as formações sociais), que normalizam e legitimam as primeiras”. Neste caminho, a Museologia encontra no tecido social formado pela relação sociedade/meio ambiente seu alicerce de trabalho, uma vez que o conhecimento sobre o patrimônio natural e cultural passa por uma “forma original de socialização”47 na medida que inserem-se numa outra lógica, eminentemente relacional, que articula campos de saberes e valores distintos e os apresenta ancorados na sociedade.

Esta lógica relacional no âmbito do jardim virtual possibilita reunir as diversas heterologias discursivas em uma organização do conhecimento que inclui o olhar dos

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visitantes especializados e não-especializados, configurando o que foi denominado na mesa de Santiago do Chile de “patrimônio integral” (ROCHA, 2012, p.16).

Compreendemos que os museus tradicionais estão no momento de compartilhar as suas coleções com a sociedade, como é o caso do acervo vivo do Jardim Botânico, contemplando no mundo virtual e real, não somente o conhecimento científico, mas os convergentes e divergentes saberes, vivências e experiências sociais. Sem dúvida, a possibilidade de se representar nos museus promove o exercício de uma discursividade reflexiva pelos membros de diferentes comunidades, gerando um espaço de elaboração e interlocução com outros segmentos da sociedade capaz de subsidiar, com narrativas plurais, os processos de gestão patrimonial museológica. Estratégias que permitem a abertura de um amplo diálogo intercultural e intersocial, como instrumento da comunidade para busca de sua identidade, indo além do museu integral, quiçá o Museu Inclusivo.

Assim, cabe-nos aqui uma última consideração, esta proveniente de Luiz Fernando Duarte (2009, p.315) sobre museus e tecnologias, ao afirmar que a visitação, o uso, o arejamento dos acervos de memória ... “Deve ser uma prática intensa e comprometida, reflexiva e crítica, implicando os agentes na coisa visitada, consultada, de modo a permitir a emergência da verdadeira vida: a que brota pela ação solo das criações passadas”.

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