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3.7 – Frei Caneca e a Teoria do Jornalismo

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Uma das hipóteses desta pesquisa é a de que os estudos atuais da Teoria do Jornalismo atribuem características e conceitos retóricos, e no Brasil, apontamos Frei Caneca como precursor desta Teoria por ser o primeiro brasileiro a se dedicar em escrever e, também à praticar a teoria da argumentação e a arte de se escrever bem. Até,

então, os estudos da retórica, no país, eram baseados em autores estrangeiros – Aristóteles, Cícero e Quintiliano.

Esta suposição deu início quando o professor Marques de Melo (2003a) publicou uma pesquisa sobre a vida e obra de Frei Joaquim do Amor Divino Caneca61. A hipótese é que Caneca foi precursor da teoria da comunicação brasileira, exercendo o jornalismo com a retórica, além de ser pioneiro na luta pela liberdade de imprensa e do jornalismo opinativo.

Em relação à hipótese do professor Marques, de quê o religioso foi precursor na teoria da comunicação, podemos nos basear no capítulo dois, que se refere a retórica e a comunicação. A teoria se aplica de maneira a influenciar diretamente sua audiência, são vários os meios que utiliza-se para convencer as pessoas sobre as nossas ideias e opiniões, e argumentar, é muito mais que uma forma de expressão, exige-se de seus praticantes discernimento, (Breton, 1996, p. 7) a argumentação, cuja especificidade é acionar um raciocínio em uma situação de comunicação. E, Frei Caneca agiu com esta convicção ao se pronunciar para seu público alvo, apoiando-se no jornal Typhis

Pernambucano e em suas obras didáticas, argumentou para se comunicar.

Seus textos eram diretos, convenciam seus leitores de suas ideias e os faziam segui-las, prova disso são as cartas dos leitores publicadas, no Typhis, com interação e concordância dos temas. Breton (1996) retrata o ato de convencer como uma alternativa ao uso da violência física, “na verdade, pode-se obter do outro um ato contra a sua vontade com o uso da força. (...) Mas convencer nem sempre está isento de violência, diferente da violência física, ou do recurso a meios coercitivos”. (p. 7 e 8).

Várias formações em “comunicação” não são nada além de um aprendizado de processos que visam colocar o outro em uma espécie de armadilha mental da qual ele sairá apenas ao adotar a ação ou a opinião que lhes são “propostas” (BRETON, 1996, p. 8).

Suas obras, didáticas ou jornalísticas, tinham um charme, até mesmo nas citações de Camões. Isso chamava a atenção do leitor e exibia o carmelita como grande intelectual. Haja vista que são várias as formas de se convencer e uma delas é a sedução “freqüentemente usada para levar o outro, ou até públicos inteiros, a partilhar

61 José Marques de Melo publicou esta pesquisa em seu livro História do Pensamento Comunicacional:

determinado ponto de vista. Leva-se assim o público a pensar como o orador porque ele é muito sedutor”. (BRETON, 1996, p. 9). Exemplo das diversas maneiras de convencer segundo os cientistas, publicado por Breton:

Ilustração 2 – Demonstração da persuasão.

Retórica Ciência

Mauro Wolf apresenta a sua versão sobre convencer dizendo que a persuasão dos destinatários é um “objetivo possível, sob a condição de que a forma e a organização da mensagem sejam adequadas aos fatores pessoais que o destinatário ativa na interpretação da própria mensagem”. (Wolf, 2003 p. 18). Ações que o carmelita se propunha, é mais que notável sua maneira de organizar os textos e discursos, seguia a regras a estrutura retórica.

Não descartamos de maneira alguma a hipótese, do professor Marques de Melo, de que Caneca foi precursor dos estudos das teorias da comunicação no Brasil, baseado na retórica. Tanto que temos no, capítulo anterior, um vasto texto sobre o assunto e a importância da retórica para a comunicação. Todavia, esta pesquisa buscar averiguar o contexto jornalístico e como as produções didáticas do carmelita foram importantes para o aprofundamento do jornalismo produzido nos dias atuais. Também, como já apresentando, muitos foram os panfletários, do século XIX, que se apoiaram na retórica para a prática do jornalismo, mas nenhum deles preocupou-se em teorizar o assunto em questão. Frei Caneca, no entanto, não escreveu nenhum livro sobre jornalismo, até mesmo porque a existência dessa atividade em sua época era legitimada como

Convencer Manipulação Propaganda Sedução Argumentação Demonstração

publicismo. E, assim, fica um questionamento: Afinal, como apresentar os preceitos de Caneca como precursor de uma teoria do jornalismo brasileiro?

Primeiramente apresentamos, neste mesmo capítulo, que o religioso foi um grande defensor da opinião pública, liberdade de imprensa, da justiça social, dos direitos à informação, ainda, do jornalismo como utilidade pública. E, assim, construiu seu jornalismo argumentativo. Assunto que foi, também, uma de nossas hipóteses.

A retórica muito o ajudou no combate de seus inimigos, construindo textos estruturados, de poder persuasivo e de agrado da sua audiência levando-as irem de acordo com suas ideias.

O primeiro pesquisador a citar – comparar - a retórica como origem do jornalismo foi Tobias Peucer62, no ano de 1660, na Alemanha, que defendeu a tese que caracterizou o jornalismo e as notícias. E, até hoje, é referência de estudos. Não podemos averiguar se Frei Caneca chegou a ter acesso a tese de Peucer, pois em seus escritos nada sobre ele foi citado. Porém, a referência de ambos são as mesmas: Aristóteles, Cícero e Quintiliano.

Partimos, agora, para uma comparação entre os conceitos teóricos.

Luiz Beltrão (1976, p. 11) diz que a essência do jornalismo é a informação da atualidade, ou seja, de fatos, situações e ideias que acontecem em uma determinada sociedade. Diz que numerosos são conceitos de jornalismo, uns objetivos, outros literários, alguns positivos e outros puramente retóricos.

Diremos primeiro que fazer jornalismo é informar. Jornalismo é antes de tudo, informação (...). Informação, bem entendido, de fatos atuais, correntes, que mereçam o interesse público, socialmente significativos – porque informar sobre fatos passados é fazer história e o jornalismo (...) (BELTRÃO, 2006, p.29).

Beltrão completa dizendo que a função da imprensa não é simplesmente informar e apurar fatos e ideias, mas também de examiná-los, propor soluções, ensinar a sociedade. O jornalismo, ao colocar em evidência acontecimentos diários, tem por obrigação interpretar corretamente os fatos, pois a informação orienta e dá direção à sociedade.

Exercendo-se pela difusão do conhecimento, utilizando todos os recursos da técnica disponíveis ao seu desenvolvimento, o jornalismo tem por objetivo orientar a opinião pública, mediante a censura ou à sanção das ações dos indivíduos, de grupos ou de poder, para que todos os membros da comunidade sintam e ajam com discernimento, buscando o progresso, a paz e a ordem. Em outras palavras, a finalidade do jornalismo é a promoção do bem comum (BELTRÃO, 2006, p. 30).

Nelson Traquina (2005) descreve o jornalismo como uma forma de democracia para a sociedade. Além de narrar fatos e contar histórias e informar o público sem censura.

Após descrevermos o conceito de jornalismo, pode-se observar que a atuação de Frei Caneca, como panfletário, foi com os mesmo objetivos: informar os cidadãos, trazer conhecimento, orientar a sociedade e a opinião pública, construir uma democracia justa, em que todos tivessem o mesmo direito. Pode-se, também, dizer que o carmelita ajudou na prática do “Quarto Poder”, narrando os fatos históricos da época, indo contra o Império. Como já apresentando, Caneca por inúmeras vezes descreveu a importância de manter os cidadãos informados e fazendo a prática do jornal como serviço de utilidade pública para a sociedade.

Uma segunda questão que podemos levar é sobre a objetividade do jornalismo. Marques de Melo (2006) diz que a objetividade não é um assunto novo, e foi adquirida desde que o periodismo tornou-se uma autonomia social.

Isso ocorreu imediatamente após o triunfo da “revolução” burguesa, quando a prática do jornalismo nos países europeus assumiu duas feições distintas. Na França, emergiu um jornalismo opinativo – apaixonado, vibrante, impetuoso – predominando o fluxo da interpretação da realidade. Na Inglaterra, firmou-se um jornalismo objetivo – racional, contido, comedido – imperando o relato dos acontecimentos, isolados do comentário (MARQUES DE MELO, 2006, p.37).

O autor diz que o jornalismo inglês atribui à informação o caráter de neutralidade e imparcialidade. Neste ponto, Frei Caneca, em seu décimo quinto jornal, diz que seu jornalismo era imparcial e neutro, e era esta a maneira que todos os periódicos precisavam seguir.

Marques de Melo continua seu pensamento dizendo que a objetividade converteu-se em verdade absoluta, após o jornalismo implicar como uma atividade comercial e industrial. Esta verdade absoluta, era o, então, verossímil retórico que dizia ser a verdade a partir do ponto de vista do orador, e com os mesmo princípios originou- se a subjetividade jornalística que são ideias, ideologias e opiniões que apontam as notícias.

Melo (2006) acrescenta que uma das motivações do jornalista é o direito de emitir suas ideias e pontos de vista sobre os acontecimentos. Porém, aqui, questionamos como fica os direitos dos cidadãos de serem informados? A resposta é simples: é preciso manter os valores e a ética. Na primeira edição do Typhis, Frei Caneca relata que o todo cidadão tem direito a informação, e informações corretas, ou seja, relatando a verdade, agindo com a ética. Aristóteles ao descrever os preceitos da retórica, em Arte

Retórica, já diz que todo orador precisa ser ético e agir de acordo com os valores da sociedade. E, após Quintiliano reforça o mesmo pensamento.

A discussão da questão da objetividade, hoje, passa necessariamente pela compreensão do direito à informação. Mais ainda: pela sua defesa como prerrogativa democrática. E a informação entrelaça as duas vertentes do relato jornalísticos: a descrição dos fatos (informação objetiva: veraz, comprovável, confiável) e a sua interpretação (informação opinativa: analítica, valorática, orientadora) (MARQUES DE MELO, 2006, p. 49).

Esta afirmação se compara com as meta do discurso retórico. Um relato informativo, que apresente provas e seja confiável ao público. E, a persuasão que passe valores, análise as situações e oriente os ouvintes (no caso do jornalismo os leitores). Frei Caneca (1972, p.79), no texto Tratado de Eloquência, diz que o orador emprega três meios para persuadir: instrução, moção e deleite.

De acordo com a teoria jornalística descrita por Marques de Melo (2006), a objetividade não é um assunto ultrapassado, e sim uma questão complexa e sempre atual. Para alcançá-la o jornalista precisa ser éticos, exercer um comportamento político, e “ver e ouvir, avaliar e comparar, descrever e explicar, precisar e comprovar” (p.50). E, para noticiar, o jornalista precisa, sempre, atender três valores:

• Veracidade: circunscrição ao real, factível, comprovável.

• Clareza: identificação dos elementos que permitam ao interlocutor, a reconstituição integral do objetivo narrado.

• Credibilidade: apresentação de indícios e evidências suficientes para suscitar a confiança coletiva.

Neste contexto, Frei Caneca descreve a narração do discurso, que é a segunda parte da preleção, e é “dedicada para informar os ouvintes” (1972, p.82). O carmelita diz que a narração pode ser feita de três modos: 1) Por proposição, que é a informação do assunto destacando apenas um ponto; 2) Por participação, que informar o assunto destacando diversos pontos; 3) Por narração (restrita) que é a informação do assunto destacando todas as ações de importância. Sendo que, as virtudes da narração são três: 1) Clareza; 2) Brevidade; 3) Verossimilhança.

A narração será clara, si o orador empregar palavras próprias, e não sórdidas, desonestas ou baixas; servir-se de palavras expressivas, não esquisitas ou desusadas, fizer a devida distinção das causas, das pessoas, dos tempos, dos lugares, e das coisas; e usar de uma pronuncia inteligível. A narração será breve, si o orador não introduzir objetos estranhos ao assunto, e cortar tudo o que não fizer falta sensível em ordem e clareza. A narração será verossimilhante, si o orador consultar a boa razão, para não dizer as razoes e os motivos antes dos fatos; der às pessoas os respectivos e convenientes caracteres; atender às circunstancias de lugar, tempo, etc; dispozer o enredo dos incidentes da narração de sorte que de um passe naturalmente a outro; lançar em a narração as sementes das provas; e usar das competentes preparações oratórias (CANECA, 1972, p.83).

Comparando as duas definições, observamos que ambos os autores tem o mesmo objetivo. Tornar transparente e democrático a informação, para que todos têm acesso, e de maneira ética.

O pesquisador Jorge Pedro Sousa (2001) realça este pensamento dizendo que o conceito da objetividade do jornalismo está associado no âmbito da filosofia e epistemologia do jornalismo, e ao passar do tempo foi se modificando. Uma das formas de visualizar esta modificação é observar a evolução da objetividade

Enquanto os filósofos e os epistemólogos cedo argumentaram que é impossível alcançar a objectividade, isto é, que é impossível para um sujeito adquirir conhecimento total e perfeito de um objecto (lembremo- nos da Alegoria da Caverna, de Platão), os jornalistas tardaram a descobrir que as notícias nunca poderiam ser o espelho da realidade. De facto, só nos anos sessenta do século XX, com o segundo modelo de Novo Jornalismo, é que alguns jornalistas importaram para o campo jornalístico a ideia de que a objectividade, entendida como o espelho da realidade ou a apropriação integral do objecto de conhecimento pelo sujeito que conhece, pode ser uma meta mas não uma meta alcançável (SOUSA, 2001, p.46).

Retornado ao conceito apresentando por Frei Caneca sobre a clareza do discurso, Luiz Beltrão (1966) faz advertências em relação a linguagem jornalística. “Do ponto de vista do crítico, o estilo é a maneira pela qual se expressam escolas literárias. O jornalismo, como categoria estética, literária tem também seu estilo” (p.37). O autor define o estilo jornalístico em cinco categorias: correção, clareza, precisão, harmonia e unidade. A correção é o conhecimento e a prática da gramática, no qual Frei Caneca escreveu um texto e é regido, até por demais, pelas regras da língua portuguesa. A clareza é a exposição correta dos fatos, evitando ações indiretas, por esta o carmelita explicou muito bem em sua retórica. Já a harmonia é o estilo e a estética do texto sem vícios, também explica em sua retórica. A precisão é o emprego dos números e das palavras para expressar o pensamento, e sobre isto o carmelita descreve, na eloqüência, que os parágrafos, textos ou pensamentos precisam ser objetivos, sem utilizar de muitas palavras e sem redundâncias. Por fim, a unidade que Beltrão descreve como a coordenação das ideias e circunstancia da redação. Sobre este pensamento, o religioso retrata, em seu texto Breve Compreendimento da Gramática, que todo texto precisa ter começo, meio e fim; ordenar as ideias para que todos, aos ler, possam entender com exatidão suas ideias.

Enfim, observamos que a estrutura do discurso argumentativo descrita pelo carmelita, que é a mesma de Aristóteles e Quintiliano63: o exórdio, parte em que se apresenta o assunto a ser tratado, um resumo; narração, as informações; confirmação ou refutação, exposição das provas; peroração, a conclusão do discurso, pode ser comparada com técnica da construção da notícia jornalística.

Beltrão (2006) relata que a narração jornalística consta três partes, sendo duas como que matérias – cabeça e corpo, e a outra é a essência da informação, o clímax. A

cabeça é o resumo da notícia, dos fatos narrados e da informação. “Fica localizada nas primeiras linhas do texto, e é o que os americanos chamam de lead” (p.96). Nesta parte, surgem os elementos estruturais básicos do acontecimento: a ação, o agente, o tempo, o modo, o lugar e o motivo. Vale ressaltar, que a base do lead é responder a cinco perguntas: O que? Quem? Quando? Por que? Como? Seu outro objetivo é estimular o leitor a continuar lendo sobre o assunto, por isso preciso chamar a atenção do público alvo.

O lead se originou da dinâmica dos nossos tempos, em que o leitor comum dispõe de uns poucos minutos para informar-se de tudo que lhe interessa no jornal; este busca facilitar a sua procura de informação, dizendo-lhe os principais dados de um acontecimento no primeiro parágrafo da notícia. Se esta maneira de dizer é eficiente, o leitor sentirá aumento o seu apetite para ler mais. Assim, a cabeça tem uma dupla finalidade: resumir o fato a estimular o leitor a continuar informando-se de todos os seis detalhes (BELTRÃO, 1969, p.109).

O corpo da notícia tem por objetivo afirmar o que foi apresentando no primeiro parágrafo, e dar ao leitor uma melhor compreensão da notícia obedecendo à ordem de importância ou cronológica. “Na redação do corpo da notícia, o jornalista gosa de maior liberdade de criação, seleção e estilo (...), dando ao público a informação sumária” (BELTRÃO, 2006, p.98). Cada item anunciado na cabeça terá que ser melhor descrito, com novos elementos, indo de acordo com os valores jornalísticos e a técnica de redação.

Sobre o clímax, Beltrão (1969) diz que é o complemento mais importante da notícia, o ponto chave da informação que faz o leitor prender toda sua atenção.

Fazendo a comparação, chega-se a seguinte conclusão: o texto argumentativo inicia-se com o exórdio - a apresentação e o resumo do assunto a ser tratado, para o texto jornalístico o lead; a narração - a informação ao público, cujo para o jornalismo é a narração dos fatos, o assunto da matéria sendo exposto; a confirmação e refutação - confirmação das provas, usar provas lógicas para convencer o público, aqui o jornalismo utiliza de depoimentos e citações para confirmar o que foi escrito, ou até o clímax descrito por Beltrão; e, por fim, a peroração - o orador faz uma recapitulação do assunto tratado e conclui se pensamento. E para o jornalismo está parte tem a mesma função, concluir o que foi exposto.

Sabe-se que as comparações entre a teoria do jornalismo e a retórica são diversas, assim, como apresentadas na tese de Tobias Peucer. Porém, nossa meta era esboçar o pensamento comunicacional - jornalístico de Frei Caneca, sendo pioneiro nos estudos e na construção de uma teoria brasileira comparando sua retórica, seus ideais, com toda sua produção, sendo o jornal Typhis Pernambucano ou as obras didáticas, e, também, confrontando seu pensamento com os atuais estudos da Teoria do Jornalismo.

Com isso, chega-se a conclusão de que, além da comunicação social, o jornalismo, como teoria ou disciplina, se baseou nos conceitos da retórica. E, Frei Caneca foi o pioneiro, tanto na história quanto no jornalismo, ao se preocupar em teorizar a arte de escrever bem e falar em público com o objetivo de persuadir sua audiência. Seus textos, a maneira como escreve e se preocupa com as ações, estão de comum acordo.

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