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Ao nível individual (DP) Indicadores (excertos) da prova

I – CATEGORIA

Dimensão do sistema de provação tipo: vida pessoal e familiar: Quem sou eu e quem é a minha família?

PRA/1 O homem de génio diz: “eu sou”. O poderoso afirmar: “eu posso”. O rico diz: “eu tenho”. O ambicioso: “eu quero”. E eu, não genial, sem poderoso, de posses medianas e sem idade para grandes ambições, o que posso dizer sobre mim, que já não seja do conhecimento daqueles que me rodeiam? Cabelo ralo, mais branco do que preto, a barba por corta, os olhos castanhos cara tisnada pelo sol onde já se notam algumas rugas que o tempo e as inquietações quotidianas, aceleram a cada dia. Esta é a cara de um corpo cuja barriga já foi elegante, mas que os convívios e jantaradas dilataram. Tenho 53 anos e dietas só as faço pelos cuidados da saúde, pois o aspecto físico já há muito deixou de ter remédio. Sobre mim, dizem que sou uma boa pessoa, responsável no meu trabalho e sociável com todos os que comigo interagem. Pessoalmente aceito estes atributos, mas confesso-me insatisfeito, ando sempre à procura da minha realização pessoal. Gosto da minha profissão, mas quero investir cada vez mais, procuro fazer todas as actividades com dedicação e satisfação para todos. Esta é a pessoa que sou, mesmo sem sobrenome, todos sabem quem sou … o grande amigo! Éramos 8 filhos e o meu pai era o único que trabalhava, e o que ganhava, era muito pouco para sustentar uma família tão grande e pobre. Ainda pus a hipótese de ir para o

Seminário, chegando mesmo a receber os impressos para a inscrição, no entanto o meu pai desde logo negou essa oportunidade, alegando que eu já podia trabalhar e ajudar a família.

PRA/2 Nasci na Venezuela, em Los Teques, Estado Miranda onde vivi 7 anos, com os meus irmãos. Depois regressei com os meus pais para a Madeira. Tenho neste momento 41 anos e quanto ao meu aspecto físico, tenho 1,50 m de altura, cabelos castanhos e encaracolados, olhos castanhos e face oval (…). Tenho orgulho no que faço, gosto de ter boas relações com todas as pessoas, estou sempre bem-disposta. Tenho os meus defeitos, sou teimosa, falo muito, gosto muito de dialogar com as pessoas que me rodeiam. Vim para a Madeira com 7 anos, a adaptação foi desagradável porque tive que deixar os meus irmãos na Venezuela, foi uma nova vida ter que aprender o português. Mas tive uma boa relação com os meus novos amigos, tive de continuar aqui os estudos, onde tive de aprender novos costumes e saberes. O meu pai era agricultor, a minha mãe doméstica, vivemos em casa dos meus avós maternos, já faleceram há muitos anos. A minha mãe já faleceu há 6 anos, só tenho o meu pai com 88 anos, vive sozinho, é uma pessoa saudável, sempre que posso ajudo na lida da casa. (Ilustra a sua biografia com uma fotografia quando era bebé, uma outra com a sua família e outra na idade adulta). Casei aos 20 anos e depois fui para a Venezuela, onde vive 2 anos. Foi complicado para mim deixar os meus pais, mas em compensação tive o meu filho, foi uma alegria, encheu um vazio que tinha ao deixar a minha família e amigos. Vim para a Madeira, onde continuo a viver e onde tive mais 2 filhos. Vivo bem e feliz com o meu marido e filhos, são rapazes, o mais velho tem 19 anos, o segundo tem 13 anos e o terceiro tem 6 anos. São bons filhos, carinhosos, gostam de conviver com as pessoas, e falam bastante como a mãe. O conselho que lhes dou, é que não faça igual a mim, que continuem estudando, estou arrependida, e como diziam já as pessoas antigas: “o saber não ocupa lugar” avancem nos estudos, não desistam (...). (Ilustra o discurso com a foto dos 3 filhos).

PRA/3 Nasci na Venezuela, em Caracas. Sou a 3ª de 7 filhos, uma família numerosa que atravessou imensas dificuldades. A minha infância foi praticamente passada na Venezuela, considero que tive uma infância feliz. Era uma criança muito temida, fechada na minha própria “casca”, pois não tinha oportunidade de conviver com outras crianças. Os meus irmãos como eram mais velhos brincavam comigo, o mais velho ensinava-me a jogar ao pião e a andar de bicicleta, protegia as irmãs mais novas, era quase como um pai para nós. (Ilustra com uma foto em família). Tivemos que começar cedo a trabalhar para dar uma vida melhor aos meus irmãos mais novos, nos estudos e outras necessidades para ajudar nas despesas da família, porque era difícil para os meus pais arcar com tamanha despesa, devido à pobreza da nossa família e ao meu pai ter graves problemas de saúde. Devido à falta de meios financeiros dos meus pais, vi-me obrigada a iniciar o meu percurso profissional mais cedo do que esperava. A vida não foi fácil, tivemos uma adolescência complicada, tornamo-nos adultos antes do tempo. A vida só voltou à normalidade quando o meu pai comprou um pequeno negócio na cidade de La Victoria, sendo que aos 16 anos iniciei a minha vida no comércio juntamente com os meus irmãos. Como vim de um meio mais pequeno, foi difícil de habituar ao ambiente da cidade, pois tudo era diferente, foi uma volta de 180 graus. A experiência de uma nova vida permitiu-me conhecer outras pessoas, tornando-me numa pessoa mais aberta e menos tímida, que gostava muito do que fazia, ajudava a minha família e ganhava algum dinheiro para as minhas coisas. Recordo que comprei uma televisão, um rádio e outros objectos que faziam falta em casa, fazendo sentir mais feliz. Foram anos difíceis, de muito trabalho, mas que impuseram uma maturidade antecipada da qual me posso orgulhar. Foi também aqui neste negócio que conheci o homem que viria a ser mais tarde o meu marido. Um dia veio da Madeira um primo que veio trabalhar connosco, e nunca imaginei com o passar do tempo, que fosse meu marido. Algum tempo depois começamos a namorar às escondidas dos meus pais, pois eles opuseram-se, só que o nosso

amor era mais forte e conseguimos ultrapassar as barreiras que nos eram impostas pelos meus pais, porque ironia do destino éramos primos legítimos. Tempo depois os meus pais aceitaram o nosso namoro e um ano mais tarde casamos. Aproximadamente um ano depois fiquei grávida do meu primeiro filho, na altura passamos momentos difíceis. Foi uma gravidez um pouco complicada, mas nasceu um rapaz lindo e forte, com 3,350Kg e 57 cm de altura, de cabelos loiros e olhos claros. Não há palavras para descrever a alegria que senti ao dar à luz um ser que era fruto do nosso amor. O nascimento do nosso filho veio dar alegria ao casal, que na altura passava por algumas dificuldades. (Ilustra o discurso com uma foto do filho). Depois de alguns anos o meu marido decide regressar à sua terra natal, que era a mesma que os meus pais, que nunca tinha visitado. Foi uma grande mudança na minha vida, viver numa terra desconhecida e ter que habituar-me a novos hábitos e costumes, mas a maior dificuldade foi a língua portuguesa, que ainda considero um grande obstáculo. Após à chegada à Madeira, surgiu a oportunidade de ir para a África do Sul, foi novamente passar por novas fases de descoberta e adaptação. O medo do desconhecido gerava expectativas de vida, à procura de uma vida melhor para nós e para o nosso filho. Devido a problemas burocráticos com a minha nacionalidade e a do meu filho, foi impossível a nossa legalização na África do Sul, e mais uma vez tivemos que regressar à Madeira, só que desta vez trazia uma nova vida dentro de mim, o meu filho mais novo tinha sido gerado na África do Sul. Na Madeira surgiram novamente novos problemas burocráticos, devido a problemas de nacionalidade, tive que voltar à minha terra natal para tratar da documentação e ai então para poder voltar definitivamente para a Madeira, só que a vida por vezes prega-nos partidas sem nos dar-nos de conta, e foi isso que aconteceu comigo, tive que ficar na Venezuela até ao nascimento do meu 2º filho. Dez anos depois de ter o meu 1º filho tive novamente a alegria de voltar a ser mãe. Nasceu um rapaz tão lindo como o 1º, pesava 3,150kg e tinha 54 cm, este filho nasceu numa altura de mais “fartura”. Ao mesmo tempo que foi um

marido comigo, pois tinha ficado na Madeira a tentar resolver a nossa vida. (Ilustra o discurso com uma foto dos filhos). Dois meses depois do nascimento do meu filho regressei à Madeira, onde cruzei com poucas oportunidades de emprego, e os que havia estavam preenchidos.

PRA/4 Nasci no dia 28 de Agosto de 1959, contudo, nos meus documentos consta a

data de 29 (por lapso do meu avô no acto do registo), passando essa data a por mim celebrada. A minha família começou por ser o meu pai e a minha mãe e o meu irmão, sendo que fui a terceira de quatro filhos. (Ilustra discurso com foto da família). Todos nascemos na Madeira e naquela altura os partos eram realizados em casa, com a ajuda de uma “parteira”, comigo e com os meus irmãos também foi assim. A parteira que deu assistência ao meu nascimento foi a senhora Adelaide chegou a conhecê-la e ainda recordo o seu rosto. No mesmo ano em que eu nasci, nasceu também a famosa boneca “Barbie”, que é até hoje muito popular entre as crianças, foi um dos brinquedos favoritos da minha filha. (Ilustra o discurso com uma foto da boneca “Barbie”). Foi uma infância feliz na companhia dos meus familiares, e em convívio com vizinhos e amigas, apesar do meu pai se encontrar emigrado no Curaçao. Nesta época, eu e a minha irmã tínhamos vestidos de festas muito bonitos que o meu pai trazia do Curaçao, e éramos convidadas para as meninas das alianças em muitos casamentos. A minha adolescência foi uma época passada essencialmente em família escolar, os meus familiares foram os meus principais professores. Nessa época aprendi diversas coisas que são muito úteis no meu quotidiano. Aprendi a cozinhar, limpar, passar a ferro. A aprendizagem de todas estas tarefas foi muito importante para a minha vida adulta, principalmente mais tarde que vim a trabalhar nesta área. Aos 18 anos casei-me, e após o casamento fui viver para a Venezuela. Fomos de barco, durou uma semana, foi a nossa lua-de-mel. Vivemos naquele país durante 7 anos, sendo que ao longo desse período estive sempre rodeada dos meus irmãos que emigraram para lá. Aos meus 21 anos (ainda na Venezuela), fui mãe pela primeira vez da minha filha, e aos 27 tive o meu segundo filho

(após regressar a Portugal). Desde então tenho residido em Portugal, mais precisamente na Madeira (RAM). No regresso dediquei-me a cuidar dos meus filhos e a cuidar da casa a tempo inteiro. O meu marido é operador de uma empresa; a minha filha é licenciada em enfermagem, já é casada e estou à espera da minha 1ª neta. O meu filho encontra-se a estudar na Universidade da Madeira, encontrando-se no último ano da Licenciatura em Arte e Multimédia.

PRA/5 Tenho 28 anos, nasci a 10 de Agosto de 1980, e sou um ser humano com sentimentos como qualquer outra pessoa. Sou casada e tenho dois filhos, um com 7 anos, e outro com 16 meses, os quais gosto muito, pois são meigos, divertidos e são do Futebol Clube do Porto. (Ilustra discurso com as fotos dos filhos). O meu marido é uma pessoa que me dá muito apoio, e sobretudo que me incentiva para a frequência do processo de RVCC, no âmbito do programa das Novas Oportunidades. O meu pai é uma pessoa muito exigente e a minha mãe é uma pessoa muito humilde. Os meus familiares dizem que o meu temperamento é como o do meu pai: “como boa pessoa sou até demais, mas por má fervo em pouca água”. Eu sou amiga, prestável, muito teimosa, autoritária, mas acima de tudo trabalhadora, generosa e sincera. Tenho 3 irmãos, sendo eu a mais nova. Temos grandes diferenças de idades, pois quando nasci a minha irmã tinha 15 anos, e os meus irmãos 9 e 12. (Ilustra discurso com uma tabela com a moda e média das idades da família). Sou uma pessoa com um aspecto físico aparentemente de estrutura média, tenho os olhos castanhos-claros, cabelo castanho e sou de cor branca. A minha infância foi feliz, apesar dos meus irmãos terem emigrado cedo para a África do Sul, o que fez com que nunca tivesse um irmão para brincar! Tinha apenas os meus amigos (as), mas sempre tive tudo, amor e carinho…Também apesar dos meus pais trabalharem na “fazenda”, nunca me faltou nada…sempre fui a menina da casa e a atenção era toda para mim. Os acontecimentos da minha infância foram as brincadeiras da época: saltar à corda, brincar à macaca, às escondidas, à bola, a “cozinhar com ervas e pedras”. Aprendi nesta altura da

minha vida a respeitar os outros e fazer amizades. A minha adolescência não foi das melhores, mas também não foi das piores. Quando saí da escola ajudava os meus pais, e a vida de casa dependia de mim. Os anos foram passando e eu conheci o meu marido, namoramos, casamos e aprendi seriamente a organizar o lar. Com o casamento e nascimento dos meus filhos, aprendi a ser mais responsável, a organizar o orçamento familiar, para ter a capacidade de gerir a casa e a capacidade de sofrimento em cada mês, quando tenho que fazer o meu orçamento familiar como mostra na tabela e gráfico nas despesas mensais (apresenta as despesas mensais da família).

PRA/6 Tenho 45 anos, nasci no Funchal, sou casado e tenho duas filhas. A minha esposa tem 40 anos, as minhas filhas 17 e 13 anos, respectivamente. Geralmente sou uma pessoa alegre, faço humor com tudo o que me rodeia, tento criar um bom ambiente onde estou presente, sempre sem abdicar dos meus princípios e sem que ninguém se sinta lesado. Passo sempre que possível algum tempo com a minha família, e é de vital importância porque cada vez temos menos tempo para ela, e há aprendizagens e valores que não se aprendem só na escola, mas que veem do berço e como considero que a família é o núcleo da sociedade, parto de um princípio de que as famílias estão saudáveis, haveram menos problemas sociais. É agradável e reconfortante passar os tempos livres com as pessoas de que mais gostamos, a aprendizagem é mútua, convivendo intensamente, ficam tantas coisas positivas que nunca mais esqueceremos. Considero-me uma pessoa de princípios, e sou muito fiel a eles, sou capaz de perder um amigo para não violar esses valores, tracei uma linha de orientação na vida, e faço sempre os possíveis para não desviar-me muito dela, na maioria dos casos sinto que foi positivo ter tomado essa opção, mas às vezes sinto que se tivesse corrido mais riscos, teria tido mais sucesso. Penso que por vezes, me falta aquele sonhar mais alto, será porque sou desconfiado? Será porque duvido de tudo o que me parece fácil de atingir? Sou daqueles que pensam que se a “esmola for muito generosa, o pobre desconfia”. Como ponto negativo, considero-me

uma pessoa desorganizada, a minha mesa de trabalho está sempre com montes de papel para arquivar, acabo uma tarefa e deixo em cima da mesa num cantinho, pensado sempre na mesma maneira, que quando tiver tempo organizo e passo para outra tarefa, isto traz-me problemas de organização, porque nunca tenho tempo para organizar ficheiros, e como diz o velho ditado: “nunca deixes para amanhã, o que podes fazer hoje”. Quero continuar a ser a pessoa que sou, mas a cada dia que passa, tentar sempre aprender algo mais, e aperfeiçoar o meu dia-a-dia, fazendo as coisas bem para mim e para a sociedade.

PRA/7 A 15 de Dezembro de 1974, numa modesta casa de uma freguesia rural, a minha mãe dava à luz um menino. Esse menino era eu, o sexto de dez irmãos. Aqui começava a história da minha vida com o facto curioso, o do meu pai apenas registar-me no dia seguinte ao meu nascimento, 16 de Dezembro de modo a gozar mais um dia de licença, uma vez que nasci num domingo. (Ilustra discurso com uma foto acompanhado com a sua mãe, numa fase adulta, justificando que não tinha fotos de quando era bebé). Voltando às minhas memórias de infância, a minha família era pobre, não tinha muitos meios de subsistência. Os meus pais viviam principalmente da agricultura e da criação do gado. Eu e os meus irmãos ajudávamos mutuamente a apanhar erva, cuidar dos animais, e a cultivar a terra. Os meus pais sempre foram pessoas humildes, mas sempre procuraram criar e educar os seus filhos da melhor maneira, por isso considerava-me uma criança feliz. Os meus amigos com quem brincava, eram os meus irmãos mais velhos. Ao longo da minha vida, vamos sempre ganhando afinidade mais com uns irmãos do que outros, mas todos fazem parte do tesouro da minha vida. A minha família diz que era muito bonito: tinha cabelos compridos e louros, olhos azuis. Também diziam que tinha um grande defeito, era barulhento, pelo que me chamavam o “berrão”.

Actualmente tenho 34 anos, meço 1,65m e peso 75 Kg. Tenho olhos verdes, cor de azeitonas, cabelos castanhos, e sou já um pouco calvo. Sou

muito bondoso, humano e verdadeiro, mas também tenho os meus defeitos, pois sou muito barulhento, teimoso e muito “sentido”. Identifico-me com a letra da canção de Jorge Ferreira, que se chama “Papai”, que ele canta com a filha. (Ilustra discurso com a letra da música e a foto do cantor). Talvez seja por ter 2 filhas e amá-las muito, que na verdade gosto desta canção, não pela sua melodia, mas pela letra que representa para mim. Também me identifico com o livro: Presentes Para Você, é um livro com muitas lições de vida e que está de acordo com a minha personalidade. Posso mesmo dizer que este livro, ajudou-me a sair de uma depressão, ele deu-me muitos conselhos úteis…Foi o livro que mais me marcou em toda a minha vida, e é da autoria de Douglas Pagels. Esta obra foi muito importante, pois é um livro de auto-ajuda, é uma homenagem às capacidades e aos valores humanos, pelo que ajudou-me a superar alguns dos momentos difíceis por que passei ao longo da vida. Assim como o título indica, este livro constituiu uma colecção de presentes, das mais significativas dádivas que se pode receber através de pequenas poesias e máximas, tais como as dádivas da responsabilidade, sorrisos, sucessos, dar, receber, criatividade, riqueza, recordações, destino…Cita o pensamento de James Bryant Conant: “Observe a tartaruga: ela só avança quando põe o pescoço de fora.” Cita ainda o pensamento de Ella Wheeler Wilcox: “ Se eu respirar de seu ar puro, se eu viver de acordo com essas leis naturais que te governam, se eu aceitar a primavera, o verão, o outono e o inverno da vida como manifestações perfeitas…então, eu também poderei crescer…”. Com a ajuda deste livro posso dizer que aprendi a dar valor às mais pequenas coisas da vida, que não deixam contudo de serem especiais, passei a encarar as situações diversas com mais serenidade e a acreditar na possibilidade de um mundo melhor, e de uma vida melhor, pelo que aconselho que todas as pessoas façam a leitura deste livro. Citando Douglas Pagels, “Sua presença é um presente para o mundo. Você é realmente uma pessoa especial, e a sua vida pode ser exactamente o que você quer que ela seja – se você viver um dia de cada vez”. Quando me sinto em baixo psicologicamente, gosto de praticar jardinagem, agricultura e culinária. Tenho muitos sonhos, e um deles

é ser massagista para ajudar quem precisa. Tenho pena de não ter conseguido concretizar este sonho mais cedo, mas ainda vou a tempo. Posso dizer que esta é a principal meta que desejo alcançar na vida, para isso tenho que concluir o 9º ano e o curso de quiromassagem que já comecei a frequentar. Acredito que existem três paixões que nunca se vão extinguir na minha vida: o amor pelas minhas filhas, o amor pelos meus pais, e o amor pela natureza.

PRA/8 Sou uma pessoa com 1,65 m de altura, e tenho 68 kg. Sou muito trabalhadora, responsável e organizada, muito frágil, sensível, meiga, carinhosa, sentimental, romântica e sonhadora. Gosto de tomar as minhas próprias decisões e iniciativas. Escolhi como título para a minha história de