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VOLUME II (ANEXOS E APENDICES) TESE MANUELA 2013 pós defesa

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(1)

EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO DE ADULTOS:

Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências

De Adultos sem a Escolaridade Básica Obrigatória

Na Região Autónoma da Madeira

Volume – II

(Anexos e Apêndices)

Maria Manuela Vieira Teixeira Pereira

Tese apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à

obtenção do grau de Doutor em Ciências da Educação, na Área de

Especialidade:

Educação, Sociedade e Desenvolvimento

Orientação Científica

(2)

EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO DE ADULTOS:

Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências

De Adultos sem a Escolaridade Básica Obrigatória

Na Região Autónoma da Madeira

Volume – II

(Anexos e Apêndices)

Maria Manuela Vieira Teixeira Pereira

Tese apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à

obtenção do grau de Doutor em Ciências da Educação, na Área de

Especialidade:

Educação, Sociedade e Desenvolvimento

Orientação Científica

(3)

O seu conteúdo é original e todas as fontes consultadas estão devidamente mencionadas no texto, nas notas e na bibliografia.

A candidata,

_________________________

Lisboa, 13 de maio de 2013

Declaro que esta Tese se encontra em condições de ser apreciada pelo júri a designar.

O Orientador,

_________________________

(4)

ANEXO A ... 3

Declaração – Autorização do Ministério da Educação. ... 3

ANEXO B ... 5

Declaração – Autorização da Direcção Regional da Educação da RAM. ... 5

ANEXO C ... 7

Declaração – Autorização dos Centros Novas Oportunidades da RAM ... 7

APÊNDICES ... 11

APÊNDICE A: ... 13

Requerimento de consentimento para a realização do Estudo Empírico - Escola de Hotelaria e Turismo de Lisboa ... 13

APÊNDICE B: ... 15

Requerimento de consentimento para a realização do Estudo Empírico - Ministério da Educação ... 15

APÊNDICE C: ... 19

Requerimento de consentimento para a realização do Estudo Empírico – Diretor Regional de Educação - Região Autónoma da Madeira ... 19

... 20

APÊNDICE D: ... 23

Requerimento de consentimento para a realização do Estudo Empírico – Diretora Regional dos Centros Novas Oportunidades - Região Autónoma da Madeira ... 23

APÊNDICE E: ... 27

Requerimento de consentimento para a realização do Estudo Empírico – Directores e Coordenadores dos Centros Novas Oportunidades - Região Autónoma da Madeira... 27

APÊNDICE F: ... 31

Requerimento de consentimento para a realização do Estudo Empírico – Participantes no processo de Reconhecimento, Certificação, Validação de Competências dos Centros Novas Oportunidades – Região Autónoma da Madeira. ... 31

(5)

APÊNDICE H: ... 37 Guião para a realização das Entrevistas aos Coordenadores – Participantes/Informantes no processo de Reconhecimento, Certificação, Validação de Competências dos Centros Novas Oportunidades – Região Autónoma da Madeira. ... 37 APÊNDICE I: ... 45 Entrevistas às Coordenadoras / Coordenadores dos Centros Novas Oportunidades da Região Autónoma da Madeira ... 45 APENDICE J: ... 127 Codificação das disjunções e associações na análise do corpus – Análise estrutural .. 127 APÊNDICE K: ... 137 Codificação e Categorização das Histórias de Vida na análise do corpus – Análise de Conteúdo ... 137 Apêndice L: ... 261 Análise de Conteúdo - Categorização e Subcategorias das Histórias de Vida na análise do corpus relacionadas com a Dimensão: MOTIVAÇÃO ... 261

(6)
(7)
(8)
(9)

ANEXO A

(10)
(11)

ANEXO B

(12)
(13)

ANEXO C

(14)
(15)
(16)
(17)
(18)
(19)

APÊNDICE A:

(20)

Exma. Senhora Directora da Escola de Hotelaria e Turismo de Lisboa – Dra. Clara Nobre Maria Manuela Vieira Teixeira Pereira, natural da Freguesia da Fajã da Ovelha –

Calheta - Madeira, portador(a) do BI nº 6669241, emitido pelo Arquivo de Identificação de Lisboa, 09/02/2000, residente na Rua do Maçapez nº 24 – Fajã da Ovelha – Calheta, com o(s) telefone(s) 962810878 ou 912550115/ professor(a) do 1º Ciclo do Ensino Básico, da EB, 1º, 2º, 3º Ciclos/ PE Prof. Manuel Francisco Santana Barreto – Fajã da Ovelha – Calheta, a frequentar o curso Doutoramento em Ciências da Educação, na

Especialidade Educação e Desenvolvimento, promovido pelo(a) Faculdade de Ciências

Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, vem, por este meio, solicitar a V.ª Ex.ª se digne autorizar a assistir às Sessões de Júri de Certificação de um Grupo de Nível III, do processo de RVCC, na Escola de Hotelaria e Turismo de Lisboa. Esta Investigação Científica, insere-se no âmbito do estudo intitulado: Educação e Formação de Adultos: Reconhecimento, Validação, Certificação de Competências de Adultos Sem Escolaridade Básica na Região Autónoma da Madeira, cujo objectivo deste estudo é

contribuir para a compreensão de uma nova realidade no domínio do Sistema Educativo: o reconhecimento e a validação das aprendizagens1 que os adultos realizam

ao longo das suas trajectórias de vida, em contextos informais e formais de educação e

formação. Mais remeto a Vossa Excelência, a fotocópia da Declaração – Orientadora –

Faculdade de Ciências Sociais e a Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Pede deferimento.

Lisboa, 21 de Janeiro de 2010

Maria Manuela Vieira Teixeira Pereira

1Pires (2005) analisa o conceito de aprendizagem, utilizando-o como termo genérico, no entanto, as

(21)

APÊNDICE B:

(22)

Exmo. Senhor Professor Doutor Luís Capucha

Ministério da Educação - ANQ Maria Manuela Vieira Teixeira Pereira, natural da Freguesia da Fajã da Ovelha – Calheta - Madeira, portador(a) do BI nº 6669241, emitido pelo Arquivo de Identificação de Lisboa, 09/02/2000, residente na Rua do Maçapez nº 24 – Fajã da Ovelha – Calheta, com o(s) telefone(s) 962810878 ou 912550115/ professor(a) do 1º Ciclo do Ensino Básico, da EB 1.º, 2.º, 3.º Ciclos/ PE Prof. Manuel Francisco Santana Barreto – Fajã da Ovelha – Calheta, a frequentar o curso Doutoramento em Ciências da Educação, na

Especialidade Educação e Desenvolvimento, promovido pelo(a) Faculdade de Ciências

Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, vem, por este meio, solicitar a V.ª Ex.ª se digne autorizar a Investigação Empírica (realização de entrevistas/observação directa em campo de investigação, recolha de Portefólios Reflexivos de Aprendizagens) aos Coordenadores e às suas Equipas, e aos Adultos participantes no processo de Reconhecimento, Validação, Certificação de Competências (RVCC), cujos Centros Novas Oportunidades são os seguintes:

 Centro Novas Oportunidades da Escola Profissional de Hotelaria e Turismo da Madeira - Funchal;

 Centro Novas Oportunidades da Escola Profissional Cristóvão Colombo - Funchal;

 Centro Novas Oportunidades da DRQP – Direcção Regional de Qualificação Profissional - Funchal;

 Centro Novas Oportunidades do CELF – Centro de Estudos, Línguas e Formação do Funchal - Funchal;

 Centro Novas Oportunidades da DTIM – Associação Regional para o

(23)

Centro Novas Oportunidades da Escola Básica e Secundária D. Lucinda Andrade - São Vicente.

Esta Investigação Científica, insere-se no âmbito do estudo intitulado:

Educação e Formação de Adultos: Reconhecimento, Validação, Certificação de Competências de Adultos Sem Escolaridade Básica na Região Autónoma da Madeira”,

cujo objectivo deste estudo é contribuir para a compreensão de uma nova realidade no domínio do Sistema Educativo: o reconhecimento e a validação das aprendizagens2 que

os adultos realizam ao longo das suas trajectórias de vida, em contextos informais e formais de educação e formação. Relativamente à Metodologia de Investigação o estudo

empíricoé formado por um Corpus Misto:

1 - Campo de Observação

Como campo de observação serão privilegiados os Adultos/Utentes que frequentaram ou estão em frequência nos Centros de Novas Oportunidades (CNO) (desde 2004 a 2010), na Região Autónoma da Madeira (RAM).

Realizar-se-ão entrevistas semi-estruturadas, em profundidade, aos Adultos/Utentes. Ainda como trabalho de campo e para a aplicação dos instrumentos do estudo considerados para a recolha de dados, serão contactados os Conselhos Executivos, Directores e as suas Equipas dos Centros Novas Oportunidades, bem como aos Adultos/Utentes, a fim de estabelecermos todos os respectivos Protocolos para a

realização da Investigação.

2 - Participantes

Os participantes da investigação empírica são os Adultos do Ensino Básico (sem

escolaridade básica obrigatória) que frequentam os cursos oferecidos pelos Centros Novas Oportunidades (CNO) nos Centros Y e Z…. (códigos), na Região Autónoma da Madeira (RAM). Os sujeitos participantes frequentam o processo de Reconhecimento Validação e Certificação de Competências, através da Legislação que regulamenta os

2Pires (2005) analisa o conceito de aprendizagem, utilizando-o como termo genérico, no entanto,

(24)

Centros de Novas Oportunidades (CNO). (cf. Dec. Lei n.º 357/2007 de 29 de Outubro e Portaria n.º370/2008 de 21 de Maio de 2008).

3- Instrumentos de recolha de informação

3.1-Entrevistas

Como foi dito anteriormente, pretende-se realizar entrevistas em profundidade, aos Coordenadores, e as suas Equipas do Processo RVCC - dos Centros de Novas Oportunidades (CNO), para se obter o ponto de vista daqueles a quem cabe garantir a Certificação e a Validação de Competências.

3.2. Observação Directa

Faz-se a Observação Directa às Instalações dos Centros de Novas Oportunidades (CNO), ao seu funcionamento, e ainda à apresentação de Provas Públicas e a sua defesa dos Adultos/Utentes, a fim de compreender a realidade do terreno de investigação e

confirmar as Questões de Investigação.

3.3. Portefólio Reflexivo de Aprendizagens (prescritos na respectiva Legislação).As Histórias de Vida serão obtidas através de entrevistas etnobiográficas e dos Portefólios Reflexivos de Aprendizagens. Pretende-se utilizar as entrevistas em profundidade, como já foi referido, para conhecer as trajectórias dos Adultos /Utentes que frequentaram ou frequentam os Centros Novas Oportunidades. Mais remeto a Vossa Excelência, um Guião (para o estudo exploratório) das Entrevistas a aplicar aos

Coordenadores dos respectivos Centros, para numa fase posterior procedermos à recolha das Histórias de Vida dos vários Adultos participantes no presente Estudo.

Atentamente. Ao dispor,

(25)

APÊNDICE C:

(26)

Exmo. Senhor Director Regional da Educação – RAM Maria Manuela Vieira Teixeira Pereira, natural da Freguesia da Fajã da Ovelha –

Calheta - Madeira, portador(a) do BI nº 6669241, emitido pelo Arquivo de Identificação de Lisboa, 09/02/2000, residente na Rua do Maçapez nº 24 – Fajã da Ovelha – Calheta, com o(s) telefone(s) 962810878 ou 912550115/ professor(a) do 1º Ciclo do Ensino Básico, da EB 1º, 2º, 3º Ciclos/ PE Prof. Manuel Francisco Santana Barreto – Fajã da Ovelha – Calheta, a frequentar o curso Doutoramento em Ciências da Educação, na

Especialidade Educação e Desenvolvimento, promovido pelo(a) Faculdade de Ciências

Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, vem, por este meio, solicitar a V.ª Ex.ª se digne autorizar a Investigação Empírica (realização de entrevistas/observação directa em campo de investigação, recolha de Portefólios Reflexivos de Aprendizagens) aos Coordenadores e às suas Equipas, e aos Adultos participantes no processo de Reconhecimento, Validação, Certificação de Competências (RVCC), cujos Centros Novas Oportunidades são os seguintes:

 Centro Novas Oportunidades da Escola Profissional de Hotelaria e Turismo da Madeira - Funchal;

 Centro Novas Oportunidades da Escola Profissional Cristóvão Colombo - Funchal;

 Centro Novas Oportunidades da DRQP – Direcção Regional de Qualificação Profissional - Funchal;

 Centro Novas Oportunidades do CELF – Centro de Estudos, Línguas e Formação do Funchal - Funchal;

 Centro Novas Oportunidades da DTIM – Associação Regional para o

Desenvolvimento das Tecnologias da Informação da Madeira – Funchal;

(27)

Esta Investigação Científica insere-se no âmbito do estudo intitulado:

Educação e Formação de Adultos: Reconhecimento, Validação, Certificação de Competências de Adultos Sem Escolaridade Básica na Região Autónoma da Madeira”,

cujo objectivo é contribuir para a compreensão de uma nova realidade no domínio do Sistema Educativo: o reconhecimento e a validação das aprendizagens3 que os adultos

realizam ao longo das suas trajectórias de vida, em contextos informais e formais de

educação e formação.

Relativamente à Metodologia de Investigação, oestudo empíricoé formado por um Corpus Misto:

1 - Campo de Observação

Como campo de observação serão privilegiados os Adultos/Utentes que frequentaram ou estão em frequência nos Centros de Novas Oportunidades (CNO) (desde 2004 a 2010) na Região Autónoma da Madeira (RAM). Realizar-se-ão entrevistas semi-estruturadas, em profundidade, aos Adultos/Utentes. Ainda como trabalho de campo e para a aplicação dos instrumentos do estudo considerados para a recolha de dados, serão contactados os Conselhos Executivos, Directores e as suas Equipas dos Centros Novas Oportunidades, bem como aos Adultos/Utentes, a fim de estabelecermos todos os respectivos Protocolos para a realização da Investigação.

2-Participantes

Os participantes da investigação empírica são os Adultos do Ensino Básico (sem

escolaridade básica obrigatória) que frequentam os cursos oferecidos pelos Centros Novas Oportunidades (CNO) nos Centros Y e Z…. (códigos), na Região Autónoma da Madeira (RAM). Os sujeitos participantes frequentam os cursos de Reconhecimento Validação e Certificação de Competências, através da Legislação que regulamenta os

Centros de Novas Oportunidades (CNO). (cf. Dec. Lei n.º 357/2007 de 29 de Outubro e Portaria n.º370/2008 de 21 de Maio de 2008).

3Pires (2005) analisa o conceito de aprendizagem, utilizando-o como termo genérico, no entanto,

(28)

3- Instrumentos de recolha de informação

3.1-Entrevistas

Como foi dito anteriormente, pretende-se realizar entrevistas em profundidade, aos Coordenadores, e as suas Equipas do Processo de RVCC - dos Centros de Novas Oportunidades (CNO), para se obter o ponto de vista daqueles a quem cabe garantir a Certificação e a Validação de Competências.

3.2. - Observação Directa

Faz-se a Observação Directa às Instalações dos Centros de Novas Oportunidades (CNO) o seu funcionamento e ainda à apresentação de Provas Públicas e sua defesa dos Adultos/Utentes, a fim de compreender a realidade do terreno de investigação e

confirmar as Questões de Investigação.

3.3. Portefólios Reflexivo de Aprendizagens (prescritos na respectiva Legislação). As Histórias de Vida serão obtidas através de entrevistas etnobiográficas e dos Portefólios Reflexivos de Aprendizagens. Pretende-se utilizar as entrevistas em profundidade, como já foi referido, para conhecer as trajectórias dos Adultos /Utentes que frequentaram ou frequentam os Centros Novas Oportunidades. Mais remeto a Vossa Excelência, um Guião (para o estudo exploratório) das Entrevistas a aplicar aos

Coordenadores dos respectivos Centros, para numa fase posterior, procedermos à

recolha das Histórias de Vida dos vários Adultos participantes no presente Estudo. Atentamente.

Ao dispor, Pede deferimento.

Funchal, 06 de Novembro de 2009 A Investigadora

(29)

APÊNDICE D:

(30)

Exmo. Senhora Directora Regional dos Centros Novas Oportunidades – RAM Maria Manuela Vieira Teixeira Pereira, natural da Freguesia da Fajã da Ovelha –

Calheta - Madeira, portador(a) do BI nº 6669241, emitido pelo Arquivo de Identificação de Lisboa, 09/02/2000, residente na Rua do Maçapez nº 24 – Fajã da Ovelha – Calheta, com o(s) telefone(s) 962810878 ou 912550115/ professor(a) do 1º Ciclo do Ensino Básico, da EB 1º, 2º, 3º Ciclos/PE Prof. Manuel Francisco Santana Barreto – Fajã da Ovelha – Calheta, a frequentar o curso Doutoramento em Ciências da Educação, na

Especialidade Educação e Desenvolvimento, promovido pelo(a) Faculdade de Ciências

Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, vem, por este meio, solicitar a V.ª Ex.ª se digne autorizar a Investigação Empírica (realização de entrevistas/observação directa em campo de investigação, recolha de Portefólios Reflexivos de Aprendizagens) aos Coordenadores e às suas Equipas, e aos Adultos participantes no processo de Reconhecimento, Validação, Certificação de Competências (RVCC), cujos Centros Novas Oportunidades são os seguintes:

 Centro Novas Oportunidades da Escola Profissional de Hotelaria e Turismo da Madeira - Funchal;

 Centro Novas Oportunidades da Escola Profissional Cristóvão Colombo - Funchal;

 Centro Novas Oportunidades da DRQP – Direcção Regional de Qualificação Profissional - Funchal;

 Centro Novas Oportunidades do CELF – Centro de Estudos, Línguas e Formação do Funchal - Funchal;

(31)

 Centro Novas Oportunidades da Escola Básica e Secundária D. Lucinda Andrade - São Vicente.

Esta Investigação Científica insere-se no âmbito do estudo intitulado: “Educação e Formação de Adultos: Reconhecimento, Validação, Certificação de Competências de Adultos Sem Escolaridade Básica na Região Autónoma da Madeira”, cujo objectivo é

contribuir para a compreensão de uma nova realidade no domínio do Sistema Educativo: o reconhecimento e a validação das aprendizagens4 que os adultos realizam

ao longo das suas trajectórias de vida, em contextos informais e formais de educação e

formação. Relativamente à Metodologia de Investigação, oestudo empíricoé formado por um Corpus Misto:

1 - Campo de Observação

Como campo de observação serão privilegiados os Adultos/Utentes que frequentaram ou estão em frequência nos Centros de Novas Oportunidades (CNO) (desde 2004 a 2010), na Região Autónoma da Madeira (RAM). Realizar-se-ão entrevistas semi-estruturadas, em profundidade, aos Adultos/Utentes. Ainda como trabalho de campo e para a aplicação dos instrumentos do estudo considerados para a recolha de dados, serão contactados os Conselhos Executivos, Directores e as suas Equipas dos Centros Novas Oportunidades, bem como os Adultos/Utentes, a fim de estabelecermos todos os respectivos Protocolos para a realização da Investigação.

2-Participantes

Os participantes da investigação empírica são os Adultos do Ensino Básico (sem

escolaridade básica obrigatória) que frequentam o processo de RVCC, oferecido pelos

Centros Novas Oportunidades (CNOS) nos Centros Y e Z…. (códigos), na Região Autónoma da Madeira (RAM). Os sujeitos participantes frequentam os cursos de Reconhecimento Validação e Certificação de Competências, através da Legislação que

4Pires (2005) analisa o conceito de aprendizagem, utilizando-o como termo genérico, no entanto,

(32)

regulamenta os Centros de Novas Oportunidades (CNOS). (cf. Dec. Lei n.º 357/2007 de 29 de Outubro e Portaria n.º370/2008 de 21 de Maio de 2008).

3- Instrumentos de recolha de informação

3.1-Entrevistas

Como dito anteriormente, pretende-se realizar entrevistas em profundidade, aos Coordenadores, e as suas Equipas do Processo de RVCC - dos Centros de Novas Oportunidades (CNO), para se obter o ponto de vista daqueles a quem cabe garantir a Certificação e a Validação de Competências.

3.2. - Observação Directa

Faz-se a Observação Directa às Instalações dos Centros de Novas Oportunidades (CNO) e o seu funcionamento e ainda à apresentação de Provas Públicas e sua defesa dos Adultos/Utentes, a fim de compreender a realidade do terreno de investigação e

confirmar as Questões de Investigação.

3.3. Portefólios Reflexivos de Aprendizagens (prescritos na respectiva Legislação).As Histórias de Vida serão obtidas através de entrevistas etnobiográficas e dos Portefólios Reflexivos de Aprendizagens. Pretende-se utilizar as entrevistas em profundidade, como já foi referido, para conhecer as trajectórias dos Adultos /Utentes que frequentaram ou frequentam os Centros Novas Oportunidades. Mais remeto a Vossa Excelência, um Guião (para o estudo exploratório) das Entrevistas a aplicar aos

Coordenadores dos respectivos Centros, para numa fase posterior procedermos à

recolha das Histórias de Vida dos vários Adultos participantes no presente Estudo. Atentamente

Ao dispor, Pede deferimento.

(33)

APÊNDICE E:

(34)

Ex.ma (o) Sra. (Sr.) Professor (a) Doutor(a) Director(a) e Coordenador(a) dos Centros Novas Oportunidades (C1, C2, C3, C4, C5, C6)

Maria Manuela Vieira Teixeira Pereira, natural da Freguesia da Fajã da Ovelha –

Calheta- Madeira, portador(a) do BI nº 6669241, emitido pelo Arquivo de Identificação de Lisboa, 09/02/2000, residente na Rua do Massapêz n.º 24 – Fajã da Ovelha –

Calheta, com o(s) telefone(s) 962810878 ou 912550115/ professor(a) do 1º Ciclo do Ensino Básico, da EB 1º, 2,º 3º Ciclos/PE Prof. Manuel Francisco Santana Barreto –

Fajã da Ovelha – Calheta, a frequentar o curso Doutoramento em Ciências da Educação, na Especialidade Educação e Desenvolvimento, promovido pelo(a)

Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, vem, por este meio, solicitar a V.ª Ex.ª se digne autorizar a Investigação Empírica (aplicação de questionários/ realização de entrevistas /observação directa em campo de investigação) aos Adultos/Utentes do Processo de Reconhecimento, Validação, Certificação de Competências do Centro Novas Oportunidades (C1, C2, C3, C4, C5, C6). Esta

Investigação Científica, insere-se no âmbito do estudo intitulado: “Educação e Formação de Adultos: Reconhecimento, Validação, Certificação de Competências de Adultos Sem Escolaridade Básica na Região Autónoma da Madeira”, cujo objectivo

deste estudo é contribuir para a compreensão de uma nova realidade no domínio do Sistema Educativo: o reconhecimento e a validação das aprendizagens5 que os adultos

realizam ao longo das suas trajectórias de vida, em contextos informais e formais de

educação e formação.

Relativamente à Metodologia de Investigação, oestudo empíricoé formado por um Corpus Misto:

5Pires (2005) analisa o conceito de aprendizagem, utilizando-o como termo genérico, no entanto,

(35)

1 - Campo de Observação

Como campo de observação, serão privilegiados os Adultos/Utentes que frequentaram ou estão em frequência nos Centros de Novas Oportunidades na Região Autónoma da Madeira (RAM). Realizar-se-ão entrevistas semi-estruturadas6, em profundidade, aos Adultos/Utentes dos Centros Novas Oportunidades na Região Autónoma da Madeira (RAM).

2-Participantes

Os participantes da investigação empírica são os Adultos do Ensino Básico (sem

escolaridade básica obrigatória) que frequentam o Processo de Reconhecimento, Validação, Certificação de Competências oferecido pelos Centros Novas Oportunidades nas Escolas Y e Z (códigos), na Região Autónoma da Madeira (RAM).

Os sujeitos participantes frequentam o Processo de Reconhecimento Validação e Certificação de Competências, através da legislação que regulamenta os Centros de

Novas Oportunidades (cf. Portaria n.º 370/2008, de 21 de Maio de 2008).

3- Instrumentos de recolha de informação

3.1-Entrevistas

Como foi referido anteriormente, pretende-se realizar entrevistas em profundidade, aos Coordenadores, Técnicos, Docentes/formadores das respectivas unidades curriculares - RVCC - dos Centros Novas Oportunidades, para se obter o ponto de vista daqueles a quem cabe garantir a Certificação e a Validação de Competências.

3.2. - Observação Directa

Faz-se a Observação Directa às Instalações dos Centros de Novas Oportunidades e ao seu funcionamento e ainda aos Júris de Certificação dos Adultos/Utentes, a fim de

6 Dado que neste momento ainda não nos foi cedido o número total de Adultos/Utentes que

(36)

compreender a realidade do terreno de investigação e confirmar as Questões de Investigação.

3.3. - Portefólios Reflexivos de Aprendizagens (prescritos na respectiva Legislação). Histórias de Vida serão obtidas através de entrevistas etnobiográficas. Pretende-se

utilizar as entrevistas em profundidade, como já foi referido, para conhecer as trajectórias dos Adultos /Utentes que frequentaram ou frequentam os Centros Novas Oportunidades.

Mais remetemos a Vossa Ex.ª, em anexo, fotocópias comprovativas referentes ao Projeto de Investigação: a Fotocópia referente à Licença de Equiparação a Bolseiro, concedida pela Secretaria Regional de Educação e Cultura da Região Autónoma da Madeira; a Declaração da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Finalmente remetemos, em anexo, um pedido de solicitação de recolha de dados referentes aos Adultos/Utentes, e um outro pedido de autorização para posteriormente os Adultos/Utentes tomarem conhecimento e darem respectivamente autorização para consultar os Portefólios Reflexivos de Aprendizagens.

Atenciosamente e renovando o nosso agradecimento pela sua disponibilidade e colaboração neste Estudo, apresentamos os melhores cumprimentos.

Atentamente, Pede deferimento.

Funchal, 12 de Novembro de 2009

(37)

APÊNDICE F:

(38)

Exma. (o) Sra. (Sr.) Utente do Processo RVCC do Centro Novas Oportunidades (C1, C2, C3, C4, C5, C6)

Maria Manuela Vieira Teixeira Pereira, natural da Freguesia da Fajã da Ovelha –

Calheta- Madeira, portador(a) do BI n.º 6669241, emitido pelo Arquivo de Identificação de Lisboa, 09/02/2000, residente na Rua do Massapêz n.º 24 – Fajã da Ovelha –

Calheta, com o(s) telefone(s) 962810878 ou 912550115/ professor(a) do 1º Ciclo do Ensino Básico, da E.B.1º, 2,º 3º Ciclos/ PE Prof. Manuel Francisco Santana Barreto –

Fajã da Ovelha – Calheta, a frequentar o curso Doutoramento em Ciências da Educação, na Especialidade Educação e Desenvolvimento, promovido pelo(a)

Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, vem, por este meio, solicitar a V.ª Ex.ª se digne autorizar para a Investigação Empírica, consultar o Portefólio Reflexivo de Aprendizagens (prescrito na respectiva Legislação) de acordo com o Processo de Reconhecimento, Validação, Certificação de Competências no Centro Novas Oportunidades. Esta Investigação Científica, insere-se no âmbito do estudo intitulado: “Educação e Formação de Adultos: Reconhecimento, Validação, Certificação de Competências de Adultos Sem Escolaridade Básica na Região Autónoma da Madeira” , cujo objectivo deste estudo é contribuir para a compreensão de

uma nova realidade no domínio do Sistema Educativo: o reconhecimento e a validação das aprendizagens que os adultos realizam ao longo das suas trajectórias de vida, em contextos informais e formais de educação e formação.

Atenciosamente e renovando o nosso agradecimento pela sua disponibilidade e colaboração neste Estudo, apresentamos os melhores cumprimentos.

(39)

APÊNDICE G:

Guião para a realização das Entrevistas (exploratórias) no Estudo Empírico –

(40)

GUIÃO DE ENTREVISTA (Exploratória)

Exmo. Senhor Secretário Regional da Educação e Cultura da RAM.

I -Tema: Educação e Formação de Adultos: Processo de Reconhecimento, Validação, Certificação de Competências de Adultos Sem Escolaridade Básica na Região Autónoma da Madeira.

II - Objectivos Gerais:

1.Conhecer o Posicionamento em relação:

1.1 – Educação e Formação de Adultos e o Sistema Educativo ao nível do Ensino Básico na RAM;

1.2 - Visão relativamente ao Processo de Reconhecimento Validação

Certificação de Competências (RVCC) na RAM;

1.3 – Visão em relação à organização dos Centros Novas Oportunidades

(CNO). Entende-se por organização (Morfologia territorial, instalações, recursos

materiais, corpo docente e função). Por outras palavras, entenda-se por organização os aspectos estruturais/cartografia, aspectos curriculares (referenciais) e pedagógicos (função dos professores, recursos materiais e o Processo de Avaliação dos Adultos- Utentes).

1.3.1 – Perspectivas de abertura de Novos Centros de Novas Oportunidades na RAM. (Os Centros existentes são suficientes para dar resposta à população da RAM.)

1.4 - Conhecer que necessidades de Formação dos Docentes são sentidas para exercerem funções ao nível da Educação – Formação de Adultos na RAM;

(41)

1.6 - Projectos na RAM. para a Formação de Formadores ao nível da Educação - Formação de Adultos;

1.7 - Relativamente às Políticas Públicas Educativas da Região e a nível Nacional, que divergências-convergências são sentidas ao nível das Novas Oportunidades?

2 - Gostaríamos para terminar, de agradecer a sua preciosa colaboração e disponibilidade. Será que quer referir qualquer situação ou pormenor sobre o qual não tivéssemos abordado e que considere importante para esta Investigação Científica?

Blocos Objectivos

Específicos Formulário de perguntas Observações

(A)

Legitimação da entrevista e motivação.

A entrevista no contexto do interesse do estudo a realizar:

Explicar

sucintamente o projecto de investigação e os resultados

esperados;

A estrutura da entrevista

(apresentação dos objectivos o seu sentido);

Gravação e

anonimato,

Informar, nas suas linhas gerais, do estudo: O

Problema da Investigação

centra-se na problemática seguinte: Como é que os vários atores sociais, com particular incidência os

Adultos/Utentes

compreendem/percepcionam, se apropriam do Processo de Reconhecimento Validação Certificação de Competências (RVCC) na

Região Autónoma da Madeira.

Explicar o tema da

Haverá que responder de modo claro e preciso, a todas as perguntas do entrevistado sem desvio dos objectivos

específicos do bloco;

Explicar a razão da escolha do Entrevistado; Criar um clima de

empatia e

confiança;

(42)

devolução da entrevista e acesso ao produto final.

Legitimar a entrevista;

Motivar o

entrevistado;

Assegurar a confidencialidade.

entrevista, a perspectiva de duração e o período espaço -temporal a focar;

O contributo é muito importante para o êxito do estudo.

Caracterização Pessoal Nome,

Idade,

Nacionalidade, Estado Civil,

Caracterização Profissional Formação Inicial,

Anos de actividade Profissional,

Percurso Profissional,

confidencialidade , o anonimato dos dados.

Renovando o meu agradecimento pela sua disponibilidade e colaboração neste Estudo, apresento os meus cumprimentos.

(43)

APÊNDICE H:

(44)

GUIÃO DE ENTREVISTA AOS COORDENADORES

Centro Novas Oportunidades

Processo de Reconhecimento Validação Certificação de Competências

Região Autónoma da Madeira

Entrevista nº_____________________________________________________

Data:_________________________________________________________

Local________________________________________________________

Duração da Entrevista__________________________________ (Das___às___)

BLOCO (A)

Legitimação da Entrevista e Motivação do Estudo Científico.

1. Identificação: 1.1. Nome 1.2. Idade

(45)

1.4. Estado Civil 2. Habilitações Académicas:

2.1. Licenciatura

2.2. Mestrado/Doutoramento 2.3. Outras Formações 3. Experiência Profissional

3.1. Ao longo da Carreira

(anos no geral que exerce a sua actividade profissional) 3.2. Percurso Profissional no CNO

(anos específicos que exerce a sua actividade profissional de Coordenador(a) no CNO)

3.3. Cargos Desempenhados ao longo da Carreira

3.4. Processo de colocação no desempenho do Cargo de Coordenador

(convite, concurso, outros) 4. Opções de Carreira

4.1. As decisões da actividade profissional foram influenciadas pelos processos de Formação Inicial ou desenvolveram - se no interior profissional e como?

4.2. De que modo a vida familiar e social contribui para a formação profissional?

BLOCO (B)

(46)

1. O porquê da opção pelo exercício das funções profissionais na área do Processo de RVCC.

2. Como se actualiza e enriquece a actividade profissional no desempenho de funções ao nível das Novas Oportunidades.

3. Momentos mais significativos profissionalmente.

4. Relato da experiência enquanto Coordenador(a) do Processo de RVCC.

5. Descrição do Processo de RVCC.

6. Relativamente ao Referencial de Competências Chave de Educação e Formação de Adultos (Matemática para a Vida, Linguagem e Comunicação, Cidadania e Empregabilidade e Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC)), saber quais são as maiores dificuldades sentidas pelos

Adultos.

6.1. Áreas preferidas pelos Adultos e áreas que referem maiores dificuldades.

7. Saber como se estruturam os recursos pedagógicos e didácticos. 8. Saber qual é o ponto de vista relativamente ao Portefólio Reflexivo de aprendizagens (prescritos na respectiva Legislação) como

instrumento de avaliação. (Há dominantes nas Histórias de Vida dos Adultos que são decisivas para o processo de RVCC?)

9. Relativamente às Histórias de Vida, saber qual é o sistema de

provas que os Adultos enfrentam.

(47)

BLOCO (C)

Visão do Funcionamento de cada Centro Novas Oportunidades

1. Constituição da Equipa do Processo de RVCC, e a função de cada elemento da Equipa; Funcionamento do Plano Estratégico de Intervenção (PEI) se está integrado no quadro das várias Actividades da Instituição. (ou Projecto Educativo da Escola).

2. Saber se faz a dupla Certificação no CNO (Profissional e Escolar).

3. O Processo faz-se por passagem nos vários Ciclos, ou é linear ao 3º Ciclo (1º Ciclo, 2º Ciclo e 3º Ciclo).

BLOCO (D)

Identificação /organização dos Centros Novas Oportunidades (CNO)

1. Pedir uma descrição da morfologia do Centro Novas Oportunidades.

2. Saber qual é o balanço global que se faz relativamente ao funcionamento de cada Centro Novas Oportunidade. Solicitar os dados Estatísticos referentes à população que frequentou e está em frequência em cada Centro Novas Oportunidades.

BLOCO (E)

Posicionamento do Coordenador(a) face ao Perfil dos Adultos que procuram o Processo de RVCC

(48)

módulos do processo de RVCC, atitudes, comportamentos como se evidenciam, participação dos familiares no processo de RVCC, outras situações

relevantes…)

2. Normalmente qual é a origem social dos Adultos e a Classe Social predominante.

BLOCO (F)

Posicionamento do Coordenador(a) face às expectativas e motivações dos Adultos que procuram o Processo de RVCC.

1. Saber quais são as expectativas dos Adultos quando procuram os Centros Novas Oportunidades.

2. Saber quais são as motivações dos Adultos relativamente ao processo de RVCC. No geral, saber qual é a atitude dos Adultos perante as diversas actividades propostas no Processo de RVCC.

BLOCO (G)

Condições de sucesso e insucesso – Constrangimentos no Processo de RVCC

1. Saber as práticas pedagógicas de acompanhamento dos Adultos que apresentam maiores dificuldades, quer de aprendizagem, quer económicas.

2. Saber como se manifesta o interesse dos Adultos face aos incentivos ou apoios que lhes são facultados.

(49)

Notas: Para finalizar o guião das Entrevistas, teremos em consideração as seguintes questões:

1- Se tivesse que sugerir algumas mudanças no Programa Novas Oportunidades, que sugestões apresentaria como pertinentes no momento actual?

2- Gostaríamos, para terminar, de agradecer a sua preciosa colaboração e disponibilidade. Será que quer referir qualquer situação ou pormenor sobre o qual não tivéssemos perguntado e que considere importante?

BEM-HAJA PELA COLABORAÇÃO Manuela Pereira

Transição dos Adultos Qualificados pelos Processo RVCC para o Mercado de Trabalho

1. Caracterizar o ponto de vista sobre o valor Social do Diploma atribuído através do processo de RVCC face às motivações dos Adultos.

2. Saber qual é o posicionamento entre um Diploma obtido através do processo de RVCC e o obtido através do percurso normal académico.

3. Constatar geralmente quais são as perspectivas futuras dos Adultos após a Certificação através do processo de RVCC.

4. Saber quais são as representações em relação ao sucesso dos Adultos e integração no Mercado de Trabalho.

(50)
(51)

APÊNDICE I:

(52)

Centro Novas Oportunidades – Reconhecimento Validação Certificação de Competências Região Autónoma da Madeira

I -Tema: Educação e Formação de Adultos: Processo de Reconhecimento, Validação, Certificação de Competências de Adultos Sem Escolaridade Básica na Região Autónoma da Madeira.

II - Objectivos Gerais:

1º- Conhecer o Posicionamento dos Coordenadores dos Centros Novas Oportunidades

na Região Autónoma da Madeira, relativamente ao processo de Reconhecimento Validação Certificação de Competências (RVCC).

2º- Identificar a organização dos Centros Novas Oportunidades (CNO).

Entende-se por organização a morfologia territorial, as instalações, os recursos

materiais, o corpo docente e função. Por outras palavras, entenda-se por organização os aspectos estruturais/cartografia, aspectos curriculares (referenciais) e pedagógicos (função dos professores, recursos materiais e o Processo de Avaliação dos Adultos- Utentes).

3º- Conhecer que sentidos dão os vários atores ao Processo de RVCC. (Utentes,

Profissionais do RVCC, Sociedade)

Data da Entrevista - 03 de Fevereiro de 2010

Local da Entrevista - Gabinete – CNO 1

Nome do Entrevistado - C1

Duração: 1h:04:33 (das 10 horas às 11horas e 04:33)

Zona (Urbana)

GUIÃO DA ENTREVISTA

(53)

C1

1. Qual é o Centro das Novas Oportunidades?

CNO 1

2. Qual é a sua idade?

42 anos.

3. Qual é a sua Nacionalidade?

Portuguesa.

4. Qual é o seu Estado Civil?

Casado.

5. Qual é a sua Formação Inicial/habilitações

académicas?

Licenciatura em Línguas e Literaturas Modernas, na variante de Estudos Portugueses/Franceses, e o Mestrado em Literatura Portuguesa.

6. Há quantos anos exerce a sua actividade profissional?

Em geral, há 22 anos.

7. Qual o seu percurso profissional?

Desde 1987 até Dezembro de 1993, fui docente do Ensino Secundário, na altura era o Ensino Básico e Secundário, agora 3º ciclo do Ensino Básico e Secundário. De Janeiro de 1994 até Agosto de 2007, fui Docente na Universidade da Madeira, no Departamento de Estudos Humanísticos. Entretanto tive o convite para vir coordenar este centro, aceitei e estou como coordenador desde Setembro de 2007.

8. Quais foram os Cargos Desempenhados?

(54)

do Conselho Directivo do Departamento durante dois anos. Membro da Assembleia

da Universidade (pronto…acho que já chega) e actualmente Coordenador deste Centro.

9. As suas decisões da actividade profissional foram influenciadas pelos processos de Formação Inicial ou desenvolveram - se no interior profissional. Como?

A formação inicial teve força preponderante nomeadamente na escolha do grupo de leccionação, como é óbvio, depois quando concorri para a Universidade da Madeira para assistente, essa formação inicial já foi moldada pelo Mestrado que estava a decorrer na altura.

Depois dentro da Universidade da Madeira enquanto Assistente Estagiário, as funções e as disciplinas que me foram atribuídas já se distanciaram um bocadinho da formação inicial, já decorreram da necessidade do serviço e exigiram investigação anual para leccionar as determinas disciplinas. Tudo decorreu da exigência profissional.

O cargo que agora tenho, já nada tem a ver com a formação inicial, já decorre da experiência dos anos e também da investigação que naturalmente tive que fazer para me adaptar a esta nova realidade de trabalho, são práticas e metodologias pedagógicas específicas para os adultos.

10. De que modo a sua vida familiar e social contribui para a sua formação profissional?

É evidente que há referências, eu diria mais, que vêm desde a vida académica e

os contributos da vida familiar….

Há modelos de liderança, por parte da docência, relativamente ao meu papel de professor, depois ao longo da minha vida pessoal e profissional, assim como da minha vida familiar e das relações que se geram, é evidente que há modelos de referência, em termos de gestão, liderança, chefias que não fizeram parte da minha formação inicial, mas que servem sempre de referência, nomeadamente na vida profissional, e digamos

que serviram de novos “aportes”, de informação para podermos balizar e formar o

(55)

11.Em relação ao exercício das suas funções enquanto Coordenador(a) há quanto tempo as exerce estas? Sempre neste mesmo Centro?

Portanto há 2 anos e meio que exerço funções de coordenador e, claro, sempre neste Centro.

12.Porque fez a opção pelo exercício das suas funções profissionais na área do Programa Novas Oportunidades?

Foi um desafio que me foi lançado e que aceitei por dois motivos: em primeiro lugar, porque na altura estava em condições para aceitar novos desafios profissionais, e em segundo lugar, porque a nível profissional era um projecto com novos desafios e sabendo que este é um projecto válido, que acredito, queria dar o meu contributo e lutar pela sua validade. Acredito que este projecto quando bem gerido, proporciona aos adultos uma mais-valia, e acima de tudo ajuda os adultos a verem reconhecidas as suas competências, quer em situações de formação, quer em situações de validação de competências.

13.Como se actualiza e enriquece a sua actividade profissional no desempenho de funções ao nível das Novas Oportunidades?

(56)

disso, há que irmos resolvendo, no nosso a dia-a-dia os problemas que vão surgindo, e temos necessidade de interagir com a agência nacional para a qualificação, através dos centros de apoio.

14.Que meses são mais significativos profissionalmente e são determinantes na sua actividade de Coordenador?

Relativamente ao ciclo anual dos Centros, pessoalmente é evidente que os três primeiros meses foram muito exigentes em termos de estudo, em termos de horas de trabalho, em horas de percepção do que se passava e de esforço mais determinante talvez no período de Setembro de 2007. No ciclo anual, o mês de Janeiro é sempre muito importante para fazer a auto-avaliação do centro relativamente ao ano anterior, depois temos dois momentos importantes: o final do primeiro semestre, no qual se vai verificar se as metas traçadas estão, ou não de acordo, com os objectivos propostos. Ou melhor, se os resultados, estão ou não, de acordo com as metas que traçámos. Os últimos meses, sobretudo Novembro e Dezembro, são de muitíssimo trabalho no Centro Novas Oportunidades, porque é quando muito do trabalho previsto para o ano vai resultar em júris de certificação. Há sempre um grupo de adultos que aponta os seus trabalhos para esta altura, para organizar a sua vida pessoal, quer para terminar o ano com aquele projecto acabado, portanto Novembro e Dezembro são meses como já referi de muito trabalho, mas simultaneamente de muita satisfação profissional, porque vemos o resultado concreto do nosso trabalho confirmado pelo Centro Novas Oportunidades com a respectiva certificação dos Adultos.

15.Como define o Processo de RVCC e o funcionamento do Centro (Equipa do Centro)?

Temos duas grandes linhas, digamos relativas ao processo de RVCC: do ponto de vista académico e do ponto de vista profissional. Do meu ponto de vista profissional, é um processo muito exigente, quer para quem coordena e quem dirige, mas é tudo um processo diferente, substancialmente em metodologias e teoricamente diferente do que se passa do Ensino dito Regular (não é?). Imaginemos uma boneca russa, uma

(57)

professores, aqui nós vamos tirando essas “camadas de poeiras” para poderem chegar ao

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(59)

feito. Assim, os financiamentos podem sofrer de alguma forma e sendo assim o Processo como se pode facilmente perceber pode ficar envasado porque fazemos certificações e corremos o risco de não cumprirmos as metas. Para cumprirmos as metas às vezes é preciso certificar à pressa, ainda assim há uma figura que nos vem dar alguma segurança aos Centros e alguma credibilidade ao processo de RVCC, estou a falar dos Avaliadores Externos. Os Avaliadores Externos são pessoas que não estão relacionadas directamente com os Centros que concorreram à Agência Nacional para a Qualificação, que aliás foram recentemente empossadas, digamos assim, nessas funções no dia 30 de Novembro de 2009 na qualidade de Avaliadores Externos da Região Autónoma da Madeira. Estas pessoas têm experiência na área da formação, conhecimentos na área da formação e do mapa das profissões na Região. Os Avaliadores Externos dão o seu acordo, digamos final para a certificação dos adultos, mas se encontrarem alguma areia na engrenagem podem perfeitamente não validar nem certificar o adulto, é importante ressalvar esta mais-valia.

(60)

por motivos pessoais deslocar-se para o centro e estão disponíveis, mas de ressalvar que não vêm com qualquer tipo de formação prévia especializada na área dos adultos sobretudo pela formação por observação, mas sendo possível recorrem a acções de formação e não tendo outra alternativa propomos aos professores uma espécie de estágio junto dos profissionais que trabalham há algum tempo, basicamente é assim que tem acontecido. Também já nos tem acontecido dentro do corpo docente da escola convidarmos alguns professores, dadas as suas boas referências, neste sentido de que apresentam um perfil para trabalhar connosco, são colegas do próprio quadro da escola.

16.O Plano Estratégico de Intervenção (PEI) está integrado no quadro das várias Actividades da Instituição? (Projecto Educativo da Escola?)

O PEI é traçado sempre de acordo com a Instituição, aliás é lançado on-line no

âmbito do SIGO (Sistema Integrado de Gestão da Oferta Educativa), depois o que fazemos é seguir as regras que lá estão. No primeiro trimestre de cada ano, o PEI é integrado no plano de actividades da escola. No nosso caso, o plano estratégico de intervenção actual foi aprovado para o biénio - 2010/2011.

17.Fazem dupla Certificação no vosso Centro? (Profissional e Escolar)

Nós, neste momento temos desde 2004 apenas a certificação escolar. Durante o ano passado, 2009, aliás, perdão, em finais de 2008, vimos aprovada a nossa candidatura à certificação profissional, só podemos avançar com ela no último trimestre de 2009, mas já temos de facto em funcionamento a formação proporcional nas áreas de cozinha, restaurante e bar. Vamos fazer os primeiros certificados até à Páscoa.

18.Como se faz o Processo por Ciclos, isto é, por fases nos vários Ciclos ou linear ao 3º Ciclo (1º Ciclo, 2º Ciclo e 3º Ciclo?)

(61)
(62)

A ANQ, para além da formação que nos vem dando, tem uma espécie de biblioteca, que já vem aliás da antiga Direcção Geral de Formação Profissional, que vai não só especificando a teoria, a aplicação dos conceitos como descrevendo a metodologia, e operacionalizando a aplicação dos Referenciais de Competências. Esses manuais estão disponíveis on-line no site da ANQ, bem como outra

documentação. Temos o estudo feito, de facto para os referenciais, são os grandes pilares, sobretudo o do nível Secundário, digamos que é uma Tese, não sei se de facto não foi um trabalho de Doutoramento. É um estudo muito completo do ponto de vista de uma descrição exaustiva, há portanto uma massa crítica académica que está por detrás deste processo, e tem pessoas como o professor Doutor Luís Capucho, Presidente da ANQ, a professora Maria do Carmo Gomes, que é a Vice-presidente, enfim, são cérebros, pois dizia eu, temos obra publicada, quer para os referenciais, quer para as metodologias, quer para a aplicação na área das competências profissionais, há de facto muitas investigações e publicações feitas.

20.Qual é a relação entre a sua Equipa de Parceria Interna do Centro e a conjugação com a ANQ, a Secretaria Regional de Educação? E com a Equipa Externa de Avaliação?

A nível Regional os seis centros têm uma coordenação que está junto do gabinete do Senhor Secretário e essa coordenação regional neste momento é liderada, pela Senhora Dra. Ângela Borges, que já foi Directora Regional da Educação, e que nos convoca algumas vezes por ano para reuniões para aferirmos

situações…enfim, quer relativamente a alterações legislativas, quer à formação

contínua…do ponto de vista de interacção entre os diversos centros, nós, coordenadores, e formadores, falamos com alguma frequência, sobretudo com os centros mais novos, contactam muito os centros mais antigos, não só o nosso naturalmente para um processo de cooperação, inclusivamente o centro de S. Vicente, da Escola Básica e Secundária D. Lucinda de Andrade, que já fomentou uma espécie de workshop connosco e foi muito proveitoso.

(63)

No caso do nosso Centro, nós temos protocolo directo com a empresa Horários do Funchal, Casa do Povo da Calheta, com a PT, os CTT, já fizémos e já está concluído, falta só a entrega formal com os Bombeiros Voluntários da Ribeira Brava, com a empresa MGL, que é uma empresa de comércio e reparação de automóveis são os representantes da Toyota e da Volvo (deixe-me pensar assim de

cor)… empresa Previsão com o Laboratório Regional Veterinário, o antigo, que

depois se alargou à Direcção Regional Veterinária e ainda com o Sindicato dos Trabalhadores da Função Pública, ainda com outra empresa de formação que é a SERFORMA, porque algumas destas pessoas apresentam carência de qualificação escolar e logo vemos que, quando é possível, fazermos certificação, e quando não é possível, encaminhamos para a formação. Penso que referi todos os protocolos, mas

entretanto se faltou algum tenho na direcção à sua disposição (está bem…).AH!

Peço desculpa, no âmbito do protocolo de qualificação temos como Ministério da Administração Interna aqui na Madeira. Temos também protocolo com a PSP, com a Direcção Regional da Qualificação Regional, nós temos um trabalho muito bem organizado e com muito investimento da nossa parte.

22.Como define os grupos que procuram o Programa Novas Oportunidades? (quer ao nível etário, número de utentes, média de idades, percursos escolares, assiduidade nas Sessões programadas, dificuldades referenciadas no trajecto de passagem pelos diversos módulos e etapas do processo de RVCC, atitudes, comportamentos como se evidenciam, participação dos familiares no processo de RVCC, outras situações relevantes…?)

A média etária está na faixa dos 38 anos, estava em Dezembro de 2009. A Moda está nos 34 anos, isto quer dizer, que temos público jovem e temos também público

(64)

exigências cada vez mais regulamentadas em termos Europeus, Nacionais e claro Regionais. Assim, determinadas funções só podem ser desempenhadas com determinadas habilitações, independentemente da competência, mas há de facto a contestação destas situações, outras decorrem de motivos empresariais, tivémos uma procura muita forte por parte das agências imobiliárias, porque as carreiras profissionais das agências, aproximadamente cerca de dois ou três anos, creio eu foram reorganizadas em função de determinadas exigências de qualificação escolar para as pessoas. Por exemplo, houve condutores para quem passou ser obrigatório o 12º ano, por isso há muita e muita procura por parte dos adultos. Depois temos um outro nicho de procura, que são as próprias empresas que nos solicitam, não os adultos das empresas que já lhe falei, mas porque estão sensíveis à necessidade de qualificação escolar, muitas vezes, por motivos próprios, nas outras vezes por necessidade de certificação, e qualificação, ou seja, precisam de ter certificação e claro a certificação escolar dos coordenadores, precisam de estar ao nível destas exigências, então as empresas tomam estas opções. Há aqui uma espécie de alavanca para que os adultos façam a sua qualificação porque é uma componente importante na vida social. Nós temos duas situações relativamente aos Protocolos, assim na maior parte dos Protocolos, nós vamos aos locais como na empresa Horários do

Funchal, PT, MGL…Outros, porque não há uma centralidade de instalações, as

pessoas deslocam-se até cá ao centro. Ah! Esqueci-me de referir o protocolo com o grupo Pestana que vieram cá ao Centro fazer o Processo.

23.Normalmente qual é a origem social dos Adultos? (Classe social predominante?)

(65)

com a quarta classe, no entanto são óptimos profissionais, mas não tem habilitação académica suficiente.

24.Quais são as suas motivações, expectativas dos Adultos relativamente aos Centros Novas Oportunidades?

A maioria são pessoas muito motivadas, o Adulto quando toma a decisão, ele assume, motiva-se e determina. O grande obstáculo é reconhecer que é preciso voltar à escola - é uma barreira muito grande que as pessoas sentem, mas uma vez tomada essa decisão, normalmente são pessoas muitíssimo motivadas. Temos claro dois tipos de franjas desta população: temos aqueles que chegam cá porque precisam e só vêm cá porque precisam por motivos profissionais e têm a postura que já sabem tudo, a grande maioria dessas pessoas não conseguem fazer o processo de RVCC, porque não admitem que é preciso investir…Já tivemos que

(66)

precisa que se consiga uma solução…A solução negociada pela equipa apesar de

ainda haver muitos casos que os adultos ficam com a Certificação Parcial, será de fazer cursos em formações Modelares, ou seja, concluírem só os módulos que lhes fazem falta, esta seria uma solução para muitas pessoas. Ah! Gostaria de lhe contar um caso curioso, de uma senhora que iniciou o processo de RVCC com 75 anos. A senhora chegou cá, não tinha a 4ª classe, não tinha nenhum certificado e disse-nos que tinha estudado apenas 3 anos na sua infância, o equivalente à antiga 3ª classe, não tinha frequentado uma Instituição, tinha sido com umas pessoas que a ensinaram, isto era muito frequente a umas décadas atrás. A senhora apresentou-se de facto naquela situação em que manifestou muito gosto por ter pelo menos o 4º ano. A senhora já estava reformada, claro que dizia que nessa situação não precisava de ter qualificação académica, mas gostava pelo menos no mínimo a 4ª classe. No momento do diagnóstico, na altura era outra metodologia revelou-se que a senhora tinha muitas competências e mais que o 4º ano. Alguma dificuldade é verdade, sobretudo quando era exigido competências na área da informática, aí teve ai alguns constrangimentos, mas com a formação complementar chegou lá, e claro sem dificuldades concluiu o 6º ano. No dia do Júri, a Avaliadora Externa perguntou-lhe então qual era a sua opinião sobre o processo de RVCC e a senhora

respondeu: que tinha gostado tanto…tanto…A senhora de facto escrevia muito

bem, tinha uma veia poetiza popular, mas acrescentou ainda ao Júri, que tinha ficado com um problema, a Equipa ficou apreensiva porque a senhora nunca tinha revelado problemas, mas entretanto explicou, que o seu problema era ter ficado viciada na internet. Nesse dia do Júri, estavam também presentes uma filha, uma neta e uma bisneta. A filha confirmou que a senhora tinha um neto a trabalhar em Londres, ou algures próximo de Londres e pelo skype e pelo MSN contactava

(67)

sobretudo na área informática. Nota-se muito este efeito de alavanca, deste Processo de procura do conhecimento, as pessoas vão procurar por elas próprias novas fontes de informação, de treino para adquirir competências, no fundo o saber aplicar na sua vida diária. Permita-me dizer que se um adulto certificado com o 9º ano for fazer o exame académico chumba, mas se um aluno do 9º ano vier fazer este Processo não consegue, porque são processos diferentes. A sociedade em geral não percebe este mecanismo de funcionamento e precisamos de esclarecer cada Sistema de Funcionamento.

25.O que costumam indicar para o acompanhamento dos Adultos que apresentam maiores dificuldades, quer de aprendizagem, quer económicas?

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26.Qual é a sua opinião entre um Diploma obtido através do Processo de RVCC e o obtido através do percurso normal académico?

É evidente que o mercado de trabalho não valoriza da mesma forma, no entanto a ANQ tomou uma decisão, creio que em 2008, está a fazer 2 anos, que todos os certificados não vão indicar a fonte, portanto se não indicam a fonte não haverá desvalorização de Diplomas, e esses problemas não se colocaram…. Também temos

assistido a outras situações, sobretudo em parte das empresas que possuem Protocolo com o nosso Centro, que reconhecem a valorização do nosso Diploma, ou melhor, reconhecem uma mais-valia do Certificado por via do processo de RVCC. Tudo isto faz sentido, se pensarmos em termos de competências, é um adulto que não se contenta só com o trabalho que fazia e portanto quis ir mais além, começamos a sentir aliás como já vimos o Belmiro de Azevedo e outros que fizeram investimentos próprios e se tiverem pessoas mais qualificadas, a fortificação das empresas e das sub-empresas ficará mais fácil. Actualmente este reconhecimento começa a ser perceptível, não há ainda no entanto, estudos concretos sobre esta nova realidade. Está em curso o estudo de Roberto Carneiro, o seu estudo, e outros a nível Nacional que naturalmente irão dar contributos significativos para esta revolução silenciosa no Sistema Educativo.

27.Como estruturam os recursos pedagógicos e didácticos?

Os recursos pedagógicos são muito gerados, criados pelo próprio Centro, em função do público que têm, mas há inclusivamente blogs, formação e outros meios específicos que partilhamos instrumentos pedagógicos neste Processo e exclusivamente actividades a realizar com os Adultos.

28.Como se processa a constituição do Júri de Avaliação Final?

(69)

Cidadania e Empregabilidade que também normalmente é o mesmo Formador, e ainda o Formador de Matemática para a Vida e o Formador de Tecnologias e Informação. Os Técnicos de Encaminhamento que normalmente conseguem melhores resultados são os de Psicologia, Sociologia ou em Ciências da Educação. As sessões de Júri, são sessões públicas, embora dadas as caraterísticas individuais das histórias de vida, há sempre uma preocupação de proteger os Adultos como estas sessões são públicas. As pessoas que normalmente assistem pedem licença aos presentes para assistirem ao Júri…

29.Qual é o seu ponto de vista relativamente ao Portefólio Reflexivo de

aprendizagens (prescritos na respectiva Legislação) como instrumento de

avaliação? (Há dominantes nas Histórias de Vida dos Adultos que são decisivas para o processo de RVCC?

A história de vida nos Centros apresentadas pelos Adultos, não é a história de vida íntima das pessoas, como é lógico, é a história de vida das pessoas desde que elas adquiriram competências, exemplo concreto: Muitas das senhoras, alguns dos senhores que foram pais, relatam o momento da maternidade, ora esse momento por si só não chega, e não é uma mais-valia, só o momento do nascimento, parece duro dizer isto, mas na verdade não é. O relato emocional não serve para comprovar

(70)

concluir a história de vida é importante nestes contextos e é indispensável que o adulto se agarre nos momentos da sua vida em que de facto desenvolveu as suas competências, quer ao nível pessoal, familiar, profissional, social, quer em momentos formais, não formais ou até informais do seu dia-a-dia e ao longo da sua vida.

30.Quais são as dificuldades que os Adultos são confrontados após a Certificação e integração no Mercado de Trabalho?

Esse estudo está por fazer, já decorre o estudo do Professor Roberto Carneiro, cá na Região Autónoma da Madeira, o Observatório Regional da Educação está a fazer em parte este estudo, é liderado pela Doutora Maria João Freitas, creio que é um estudo específico para a Madeira relacionado com o confronto com o mercado de trabalho e as saídas profissionais. O que posso acrescentar é que a maioria dos nossos certificados já estão ao activo, ou seja, são pessoas que já estão empregadas. Desta forma, não se consegue medir a empregabilidade, porque já lá estão, o que posso dizer é que é mais-valia nem sempre corresponde a uma progressão na carreira, de acordo com as vozes dos adultos, mas isso creio eu deve-se muito ao período de crise que estamos a atravessar e claro devido restrições económicas. Para os utentes desempregados claro que ficam com outras armas para poderem concorrer. Temos alguns dados, claro que não estão tratados, mas de pessoas que nos dizem que o concurso que pretendiam agora já pôde concorrer com a nova qualificação académica. Portanto se isto também acontece como lhe digo, e de facto não estando nada sistematizado temos todo este conhecimento resultante daquilo que falamos,

ouvimos… é tudo muito empírico.

31.Os dados Estatísticos referentes à população que frequentou e está em frequência no seu Centro das Novas Oportunidades correspondem às suas expectativas?

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