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Qual é o seu ponto de vista relativamente ao Portefólio Reflexivo de

GUIÃO DA ENTREVISTA

VI- Condições de sucesso e insucesso em geral.

4. Qual é o seu ponto de vista relativamente ao Portefólio Reflexivo de

aprendizagens (prescritos na respectiva Legislação) como instrumento de

avaliação? (Há dominantes nas Histórias de Vida dos Adultos que são decisivas para o Processo de RVCC?

Os Adultos aceitam bem as metodologias das Histórias de Vida. Os Técnicos proporcionam alguns instrumentos que ajudam a descodificar o Referencial de Competências. Quando são detectadas lacunas ou dificuldades por parte dos Adultos o nosso Centro tem a preocupação de fazer sessões individuais que proporcionam com o acompanhamento mais personalizado aos Adultos. Assim o acompanhamento dá-lhes orientação em termos da realização da sua História de Vida. Nós funcionamos de acordo com a disponibilidade dos adultos, normalmente temos os turnos da tarde e da noite para o funcionamento do processo de RVCC.

VII- Transição dos Adultos Qualificados para o Mercado de Trabalho

1.Quais são as dificuldades que os Adultos são confrontados após a Certificação e integração no Mercado de Trabalho?

É muito cedo para avaliar já o Processo, mas quando alguns Adultos nos procuram é por causa da sua progressão na carreira

2.Os dados Estatísticos referentes à população que frequentou e está em frequência no seu Centro das Novas Oportunidades correspondem às suas expectativas?

A procura ultrapassa todas as nossas expectativas –(…).No ano 2009 constataram-se transferências para outros Centros, por motivos de proximidade profissionais ou de residência dos Adultos.

VIII- Satisfação/Insatisfação da Coordenadora

1.Qual é o balanço que faz ao funcionamento do seu Centro Novas Oportunidades enquanto Coordenadora do processo de RVCC?

O balanço é positivo, é muito positivo, porque eu gosto muito de focar esta questão, quando nós abrimos a expectativa era de termos 100 adultos inscritos apenas, e nós tínhamos uma equipa pequena. Logo no 1º ano tivemos perto de 1000 inscritos, este Processo realmente ultrapassou as nossas expectativas.

2.Gostaríamos para terminar, de agradecer a sua preciosa colaboração e disponibilidade. Será que quer referir qualquer situação ou pormenor sobre o qual não tivéssemos perguntado e que considere importante?

Não falei, e agora vou lembrar, esqueci de referir as Parcerias que temos com as escolas, não formalizadas, com várias escolas da Região, e os adultos são assim encaminhados para os cursos EFA. Por sua vez, as escolas pedem colaboração na parte do diagnóstico e de encaminhamento, e todo este Processo tem sido uma mais-valia. Também temos uma pareceria especial com a Direcção Regional de Educação Especial, porque o nosso Centro a partir deste ano, tornamo-nos num Centro de Novas Oportunidades, Inclusivo. Nós recebemos também pessoas com deficiências, temos uma Técnica da Educação Especial que dá apoio na área de deficiência. Vamos em breve avançar com um grupo de 18 adultos que vão ser incluídos nos outros grupos. Creio que somos o único Centro que faz esta integração pois esta é uma nova realidade. Para concluir estamos muito satisfeitos com o sucesso que o nosso Centro tem proporcionado aos Adultos.

Muito obrigada por ter participado neste Processo de Investigação. Manuela Pereira

GUIÃO DE ENTREVISTA – AOS COORDENADORES

Centro Novas Oportunidades - Processo de Reconhecimento Validação Certificação de Competências Região Autónoma da Madeira

I -Título: Educação e Formação de Adultos: Processo de Reconhecimento,

Validação, Certificação de Competências de Adultos Sem Escolaridade Básica na Região Autónoma da Madeira.

II - Objectivos Gerais:

1º- Conhecer o Posicionamento dos Coordenadores dos Centros Novas Oportunidades na Região Autónoma da Madeira relativamente ao Processo de Reconhecimento Validação Certificação de Competências (RVCC).

2º- Identificar a organização dos Centros Novas Oportunidades (CNO).

Entendemos por organização - morfologia territorial, instalações, recursos materiais, corpo docente e função. Por outras palavras, entenda-se por organização os aspectos estruturais/cartografia, aspectos curriculares (referenciais) e pedagógicos (função dos professores, recursos materiais e o Processo de Avaliação dos Adultos- Utentes).

3º- Conhecer que sentidos dão os vários Actores ao processo de RVCC? (Utentes, Profissionais do RVCC, Sociedade)

Data da Entrevista - 05 de Fevereiro de 2010 Local da Entrevista – CNO4

Nome do Entrevistado – C4

Duração: das 10 horas às 10h 36: 31 (36:31) Zona (Rural) - São Vicente

I - Identificação Pessoal e Profissional do Coordenador e do Centro Novas Oportunidades

1. Qual é a sua identificação?

C4

2. Qual é o Centro Novas Oportunidades?

CNO4

3. Qual é a sua idade?

27- Anos.

4. Qual é a sua Nacionalidade?

Portuguesa.

5. Qual é o seu Estado Civil?

Solteiro.

6. Qual é a sua Formação Inicial/habilitações académicas?

A Formação Inicial é a Licenciatura em Ensino da Geografia e duas Pós – Graduações.

7. Há quantos anos exerce a sua actividade profissional?

Este é o 4º ano e no CNO só há um ano e meio.

8. Qual o seu percurso profissional?

Estagiei, faz parte o Estágio Integrado, na Universidade do Porto, depois passei um ano a fazer Investigação e entretanto entrei cá no Quadro da Região, e assim já estou cá na Região há três anos e meio. Nessa altura não havia CNO, exerci funções docentes de Professor de Geografia. Entretanto, ainda na Universidade do Porto, em 2005 participei num Projecto de Investigação, onde fiz a Pós-graduação. Cá na Região exerci os Cargos normais de Coordenação do Secretariado de Exames com a Escola e também coordenei um Projecto para a Câmara de São Vicente, que foi fazer a Toponímia e um outro Projecto que era fazer um intercâmbio com as Ilhas Canárias e os Açores.

9.Como foi o Processo de colocação do Cargo de Coordenador?

Como estava colocado nesta Escola tive o convite para o Cargo de Coordenador do CNO, deste Centro.

II – Percurso de vida Pessoal e Profissional Funções de Coordenação no CNO

1. As suas decisões da actividade profissional foram influenciadas pelos processos de Formação Inicial ou desenvolveram - se no interior profissional. Como?

Depois…depois, aliás poderei dizer que metade do exercício das minhas funções e experiência profissional, não tem nada a ver com a minha Formação Inicial. Por isso, até lhe digo que acabei agora uma Pós-Graduação em Gestão porque precisava de novos desafios, conhecimentos, conhecimentos em Contabilidade por exemplo… precisava de formação específica…

2.De que modo a sua vida familiar e social contribui para a sua formação profissional?

Eu saí de casa aos 18 anos e logo todo o investimento pessoal foi da minha responsabilidade a nível profissional. (risos…)

3.Em relação ao seu exercício das suas funções enquanto Coordenador há quanto tempo exerce estas funções? Sempre neste mesmo Centro?

Desde que abriu o nosso Centro, portanto já fez um ano e meio.

4.Porque fez a opção pelo exercício das suas funções profissionais na área do Programa Novas Oportunidades?

Eu gosto muito deste tipo de funções, do tipo de trabalho, do trabalho burocrático de escritório, eu gosto…não porque não goste de estar com os alunos, também pelo tipo de horário, é mais fixo, de qualidade…Há o turno da tarde, o turno da noite…na minha vida pessoal é mais útil assim…Horário de professor entrar às 8 e só sair às 6 com buracos no meio, não gosto, gosto de investir, o cargo de Coordenação tem esta mais-valia de investimento profissional…

1.Como se actualiza e enriquece a sua actividade profissional no desempenho de funções ao nível das Novas Oportunidades?

No início começamos a funcionar sem termos formações específicas, foi a ajuda dos outros Centros, nomeadamente a Escola de Hotelaria, Direcção Regional de Qualificação, o Dr. Fernando, a Dra. Sónia deram muita ajuda…Entretanto tivemos uma Formação da ANQ que era essencialmente teórica, e tinha a ver com os Referenciais, ou seja houve formação para os Profissionais e Formadores mas Coordenação e Direcção não, não houve, foi já uma observação que fizemos à ANQ, e eles dizem que vai haver…Portanto a formação que se fez, eu e a minha Directora tem sido por iniciativa pessoal, somos nós que a procuramos e que a pagamos e que a fazemos. Oficialmente, estamos à espera da formação que, segundo a ANQ, irá haver na Região (…).

IV- Posicionamento do Coordenador sobre o processo de Reconhecimento