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Satisfação/Insatisfação do Coordenador

GUIÃO DA ENTREVISTA

VIII- Satisfação/Insatisfação do Coordenador

1.Gostaríamos para terminar, de agradecer a sua preciosa colaboração e disponibilidade. Será que quer referir qualquer situação ou pormenor sobre o qual não tivéssemos perguntado e que considere importante?

Em termos estruturais e vendo mais com a minha preocupação de necessidade de Formação, penso que a Formação não deveria a ser pontual, deveria haver um calendário de Formação para os Elementos das Equipas, por exemplo, no mínimo de dois em dois meses, por exemplo havia às Sextas- feiras, na última Sexta-feira de cada mês, as pessoas sabiam que estavam em Formação em todos os CNO cá na Madeira. Poderia ser dividida, para Formadores, para os Técnicos, para os Profissionais de RVCC, para a Direcção, Coordenação… era para as pessoas saberem que assim tinham sempre momentos de partilha de experiências pedagógicas, e trocar ideias…isso penso que era o ideal. Outra coisa importante era haver mecanismos Regionais, não sei como é que isso poderia funcionar legalmente, mas haver mecanismos Regionais, que

permitissem maior estabilidade da Equipa. Nós, por exemplo se for um Formador, precisa de um tempo para se adaptar às Metodologias do processo de RVCC, ele afecta por exemplo aquela área de competência, mas penso que se for um Profissional de RVCC é mais fulcral afecta o grupo todo portanto é central…e se for um Técnico de Diagnóstico pára tudo. Embora os grupos que já estejam em processo continuem, os novos grupos claro que não avançam…por exemplo quando eu sair desta Escola, não vejo nenhum colega especializado na área, a trabalhar no CNO, claro que tenho lá agora todos os Documentos e Orientações técnicas, claro que eu a trabalhar lá já as sei todas de cor, mas sei como se exerce funções.

Deveria haver mecanismos, para quem quisesse claro, não era prender as pessoas, pelo menos no sector Público deveria haver mecanismos para quem quer permanecer, claro que há uns que estão no Quadro, mas temos o Quadro de Zona, mas no Quadro de Escola. Este ano perdemos dois Formadores, uma das colegas era do Continente, e quis ir para o Continente, obviamente que ai não iríamos proibir a colega de sair, mas há outras situações em que os professores são colocados noutras escolas e ai, não estou falando de condições financeiras nem nada do género, era quando se fazem os concursos, era permitir a continuidade de funções para quem quer, e no caso do pessoal Técnico era o processo semelhante, era quase automático, desde que a pessoa quisesse continuar e o Centro tem interesse então havia continuidade de exercício de funções no CNO.

Sempre que precisar disponha e vamos nos encontrando mais vezes.

Muito obrigada por ter participado neste Processo de Investigação.

GUIÃO DE ENTREVISTA – AOS COORDENADORES

Centro Novas Oportunidades - Processo de Reconhecimento Validação Certificação de Competências Região Autónoma da Madeira

I -Título: Educação e Formação de Adultos: Processo de Reconhecimento,

Validação, Certificação de Competências de Adultos Sem Escolaridade Básica na Região Autónoma da Madeira.

II - Objectivos Gerais:

1º- Conhecer o Posicionamento dos Coordenadores dos Centros Novas Oportunidades na Região Autónoma da Madeira relativamente ao Processo de Reconhecimento Validação Certificação de Competências (RVCC).

2º- Identificar a organização dos Centros Novas Oportunidades (CNO). Entendemos por organização-morfologia territorial, instalações, recursos materiais, corpo docente e função. Por outras palavras, entenda-se por organização os aspectos estruturais/cartografia, aspectos curriculares (referenciais) e pedagógicos (função dos professores, recursos materiais e o Processo de Avaliação dos Adultos- Utentes).

3º- Conhecer que sentidos dão os vários Actores ao processo de RVCC? (Utentes, Profissionais do RVCC, Sociedade)

Data da Entrevista – 08 de Fevereiro de 2010 Local da Entrevista – CNO 5

Nome do Entrevistado –C5

Duração da Entrevista – das 10 horas às 10h 36: 40 (36:40) Zona – Funchal (Urbana)

Legitimação da Entrevista e motivação.

I - Identificação Pessoal e Profissional da Coordenadora e do Centro Novas Oportunidades

1. Qual é a sua identificação?

C5

2. Qual é o Centro Novas Oportunidades?

CNO5

3. Qual é a sua idade?

46 Anos.

4. Qual é a sua Nacionalidade?

Portuguesa.

5. Qual é o seu Estado Civil?

Casada.

6. Qual é a sua Formação Inicial/habilitações académicas?

A Formação Inicial é a Licenciatura em Línguas e Literaturas Modernas na variante Inglês - Alemão.

7. Há quantos anos exerce a sua actividade profissional?

Desde 1990

8. Qual o seu percurso profissional?

Fui docente em Línguas há muitos anos, mas a maior parte da minha carreira comecei logo com a Formação Profissional. Trabalhei algum tempo no Ensino Público, depois comecei a trabalhar no 1º Quadro Comunitário de Apoio com a Formação Profissional de Activos, e a partir daí foi uma evolução na área e no Ensino Profissional.

9. Como foi o Processo de colocação do Cargo de Coordenadora?

Comecei como Formadora da Empresa que foi a mãe desta Escola, Formadora em várias áreas comportamentais, e também de Inglês a minha área – base. Também na Formação de Activos, de Formadora passei para Coordenadora Pedagógica na altura, e entretanto estive no Projecto de Abertura desta Escola para a candidatura aqui no Funchal. Quando o Projecto foi aprovado vim para cá para a Região, para o Funchal e a

Escola abriu em 1993. A partir daí mantive-me no Ensino Profissional em simultâneo fui acoplando funções na Formação Profissional para Activos com a minha função. Entretanto continuei a dar Formação em horário pós-laboral nas Áreas Comportamentais, depois em 2006, surge a oportunidade de Candidatura aos Centros Novas Oportunidades, nós concorremos, foi aprovada a Candidatura e entrámos neste mundo completamente novo, e começamos a nossa actividade em 2007, como Centro Novas Oportunidades.

II – Percurso de vida Pessoal e Profissional Funções de Coordenação no CNO

1.As suas decisões da actividade profissional foram influenciadas pelos processos de Formação Inicial ou desenvolveram-se no interior profissional. Como?

Não, não têm nada a ver com a Formação Inicial, só têm a ver na parte do gostar de ensinar, e pela parte de dar Formação. Depois a retaguarda foi por gosto mesmo e desenvolver outras competências que se calhar já estavam dentro de mim e que me aliciaram ainda muito mais…

2.De que modo a sua vida familiar e social contribui para a sua formação profissional?

Não teve interferência nenhuma, a nível social teve na altura era solteira e foi através de uma amiga minha que eu comecei a dar formação e a partir daí desenvolvi na empresa a minha formação.

3.Em relação ao seu exercício das suas funções enquanto Coordenadora há quanto tempo exerce estas funções? Sempre neste mesmo Centro?

Como já lhe referi desde a abertura do CNO.

4.Porque fez a opção pelo exercício das suas funções profissionais na área do Programa Novas Oportunidades?

Fui eu quem fez a Candidatura ao Centro, e porque já na Escola nós tínhamos alguma sensibilidade apurada para as questões das equivalências escolares e para as metodologias de abordagem com os Adultos, e daí houve uma aproximação mesmo construída…A parte da formação que está comigo, fez com que por inerência acabasse

por assumir, por acoplar mais esta função de Coordenadora do CNO, pois gosto muito da área da Formação e das actividades com os Adultos.

III – Formação e Desenvolvimento Profissional

1.Como se actualiza e enriquece a sua actividade profissional no desempenho de funções ao nível das Novas Oportunidades?

Não só fazemos auto – formação, mas tivemos Formação no ano passado mesmo na Madeira, não só para o nosso Centro mas para vários e sobretudo ao nível do Secundário tínhamos muitas dificuldades, e sempre que possível trazemos esta mais- valia ao Centro, de resto em termos de funcionamento muito generalizado temos este Processo de muita pesquisa e investimento por todos os Profissionais da Equipa.

IV- Posicionamento da Coordenadora sobre o Processo de Reconhecimento Validação Certificação de Competências (RVCC) e o funcionamento dos Centros.

1.Como define o processo de RVCC e o funcionamento do Centro?

Como um Processo que exige muita aprendizagem e sobretudo com muita pesquisa…No início houve muito investimento profissional, nós já fomos a terceira leva de abertura de CNO. A primeira leva foi piloto com a abertura de seis Centros ao nível Nacional, a segunda já foram mais mas nós na altura não concorremos. Nós só concorremos na terceira leva de abertura dos Centros Novas Oportunidades, ainda muito pouca informação havia quer para formação e informação, aliás desde que nós começamos o Processo evoluiu imenso e nós também com toda a Equipa. Houve muita pesquisa através da Net, aliás nós estamos aqui na Região portanto é-nos mais complicado as Formações no Continente e as reuniões que a ANQ faziam foram de facto importantes em termos de partilha e também as relações que estabelecemos com outros Centros, que também fomos desenvolvendo, em casos de dúvidas íamos ligando… de resto foi um partilhar da Equipa que juntos conseguimos encontrar o melhor caminho, e estamos sempre constantemente a alterar e a construir…Começamos pelo Básico só entrou o Secundário um ano depois. Como Coordenadora eu não me queria definir muito neste papel de Coordenadora, porque no fundo a base está na

Equipa que nós conseguimos arranjar, se uma Equipa tiver toda o mesmo interesse de trabalhar bem, de construir bem, não interessa o individual, há de facto uma linha de orientação, que era um Referencial, havia alguns instrumentos criados, fizemos o primeiro Processo com o que havia, mas fomos reunindo e ver que no segundo Processo já vimos que alterar aqui melhorar ali, porque víamos que resultaria melhor. Desta forma fomos construindo o Processo, mas com uma análise no terreno à medida que o Processo ia evoluímos, alertávamos no grupo seguinte. Alterámos ainda hoje a construção de novos instrumentos, grelhas de participação de forma a serem meios facilitadores dos processos para os adultos, portanto por essa via conseguimos chegar sempre a bom termo, também a Equipa é estável, também é uma vantagem, portanto é uma vantagem do Centro. O Centro tem autonomia para recrutar a Equipa, no caso as Técnicas já estavam na Escola portanto já as conhecíamos muito e em termos de perfil e de trabalho, foi uma mais-valia da Escola, o que nos ajudou imenso em termos de escolha, porque tudo depende muito dos Profissionais que estão à frente e do seu perfil…

Embora as Habilitações sejam obrigatórias por Lei, mas o perfil é importante, por exemplo, poderá haver uma Formação de Base em Psicologia, mas não poderemos dizer logo por exemplo que é um excelente profissional no processo de RVCC…, que está apto, tem a ver com o perfil. Por experiência já da Escola foram convidadas as Técnicas para tal e aceitaram este desafio. Os Formadores roubaram-nos mais tempo, porque os Formadores têm um papel completamente diferente daquele Formador que exerce no Ensino Oficial, portanto também têm que ter um perfil muito especial para estarem com os Adultos, mais difícil moldar os Formadores…A Formação Inicial dos Formadores é a exigida pela Legislação, não podemos fugir destas normativas. Agora a nossa Equipa é estável ao longo destes dois anos, o que é óptimo em termos de conseguirmos evoluir … Depois a formação que é dada quando integramos mais uma pessoa é só de acompanhamento, ou seja, a pessoa acompanha desde o primeiro dia todas as fases do Processo, a pessoa própria, portanto não lhes é explicado teoricamente o que terá que fazer, a pessoa vê e portanto é pelo Processo de Observação e desta forma tem funcionado bem até agora. Naturalmente o segredo da Equipa CNO está muito no perfil, muito, muito…A nossa Equipa não é muito grande, mas tem

capacidade de resposta para o publico que tende a vir-nos procurar. Relativamente às necessidades de Formação são notórias por parte da Equipa, a Formação que nós trouxemos ao Funchal, foi muito importante, ela faz um clic nas pessoas, porque os Formadores que cá vêm como já têm uma experiência no terreno, e a partilha de outras formas de trabalhar permite-nos a nós optimizar a nossa e neste tipo de iniciativa é tudo muito importante, a partilha é uma mais-valia. No Ensino Regular tudo está determinado ao nível dos conteúdos programáticos. A ANQ promove muitas formações e ficamos sempre com grupo diferente logo é sempre enriquecedor para o processo de RVCC

2.Que meses são mais significativas profissionalmente e são determinantes na sua actividade de Coordenadora?

Temos meses de maior exigência profissional, tem a ver com a entrada das pessoas em Processo e portanto há um tempo de grandes picos, nomeadamente a meio do ano e outra vez no final do ano e aí são de facto são processos complicados …Depois também temos depois as metas. As metas Regionais tal como as Nacionais são boas metas, não são nada de extraordinário, podem-se muito bem alcançar perfeitamente num ano, mas naturalmente que exigem picos de trabalho e aí a Equipa acusa muito cansaço, porque o tempo despendido no Processo é muito na análise dos Portefólios, não é tanto no acompanhamento com os Adultos, mas é muito mais na análise dos Portefólios para dar o feedback aos Adultos e como são muitos Portefólios naturalmente que acusam cansaço…

3.O Plano Estratégico de Intervenção (PEI) está integrado no quadro das várias Actividades da Instituição? (Projecto Educativo da Escola?)

Embora o CNO funcione dentro da Escola ele tem uma autonomia face ao papel que deve exercer, que é completamente distinto da Escola.

4.Fazem dupla Certificação no vosso Centro? (Profissional e Escolar)

Não, nós só temos Certificação Escolar.

É consoante o público de entrada, portanto os Adultos inscrevem-se a Técnica de Diagnóstico e Encaminhamento faz o seu diagnóstico, entretanto as pessoas aguardam que nós formemos um grupo. Portanto o grupo é feito com a ordem de chegada e são 15 pessoas no máximo e depois avançamos e também tem a ver com os horários, nós temos três tornos manhã, tarde e noite, aí os Adultos podem escolher, ou o torno da manhã, tarde ou noite. Portanto abrimos o Processo de acordo com as disponibilidades e os níveis das pessoas que se candidatam.

6.Qual é a ligação entre a Teoria (Legislação) e a Prática de Certificação?

É explicado ao Adulto no primeiro dia o que tem que fazer, o que é que se pretende, isto numa primeira sessão chamada acolhimento, depois o Adulto faz as sessões de Diagnóstico com a Técnica onde é explicado muito qual é o caminho a atravessar e quais são as possibilidades em termos de oportunidades e de aumentar a sua escolaridade.

O Adulto escolhe, se optar pelo processo de RVCC e tiver condições para o fazer, porque nem todos os Adultos podem fazer o processo de RVCC, então entra no Processo, claro os que apresentam requisitos do Processo, então tem a primeira sessão com a Profissional de RVCC, que lhe explica tudo o que tem que fazer. Seguidamente são os Formadores que lhes explicam a descodificação do Referencial. A descodificação do Referencial é importantíssima para que os Adultos possam perceber o que têm de reflectir na sua História de Vida. Depois há sessões de acompanhamento que são várias com a Equipa presente na sala, com os Formadores das várias Áreas e a Profissional. Do final deste acompanhamento vai sair a sua História de Vida, entretanto o que a Profissional faz, não é mais do que com o Adulto ver a partir do que o Adulto fez, reflectir e construir a sua História de Vida a partir do que lá está, e tentamos na medida do possível fazer esse acompanhamento aos Adultos. Se notarmos que alguns Adultos precisam de alguma Formação Complementar, até as 50 horas, nós encaminhamos, mas se for para além desta, nós Escola temos uma Candidatura em alguma formação Modelar, por acaso temos resposta. Estamos a encaminhar para não é grande a capacidade, mas temos alguma formação – base, nomeadamente na Linguagem e Comunicação, e a Matemática para a Vida também abrimos porque é muito

complicado…Entretanto fizemos um levantamento de tudo o que existe na Região para dizermos aos Adultos de tudo que possibilidades têm na Região ou que será melhor optarem por outra alternativa, outro caminho a percorrer...

7.Qual é a relação entre a sua Equipa de Parceria Interna do Centro e a conjugação com a ANQ, a Secretaria Regional de Educação? E com a Equipa Externa de Avaliação?

Na Secretaria Regional de Educação, temos reuniões com a Dra. Ângela, que faz a Representação da Secretaria Regional de Educação e é responsável pelos CNO, na Madeira, temos também sempre que possível partilha com os outros Centros sempre que seja possível, sempre que é preciso. Temos também situações de transferências de pessoas, que vêm daqui para lá e de lá para cá, muitas vezes por motivos de residência e dos horários também, e assim todos conseguimos funcionar melhor.

8.Quais são as Empresas ou outras Instituições que estabelecem Protocolos relativamente ao processo de RVCC?

Nós temos Parcerias com o AKI, com a Câmara Municipal do Funchal e do Porto Santo e ainda com o Hotel Vila Galé. Nós somos o único Centro que abrange o Porto Santo, para já (…).

V- Visão do Coordenador(a) sobre os Adultos em geral

1.Como define as maiores dificuldades sentidas pelos grupos que procuram o Programa Novas Oportunidades, Referencial de Competências? (quer ao nível etário, número de utentes, média de idades, percursos escolares, assiduidade nas Sessões programadas, dificuldades referenciadas no trajecto de passagem pelos diversos módulos e etapas do processo RVCC, atitudes, comportamentos como se evidenciam, participação dos familiares no processo de RVCC, outras situações relevantes…?) o seu ponto de vista relativamente ao

Portefólio Reflexivo de aprendizagens (prescritos na respectiva Legislação)

como instrumento de avaliação? Há dominantes nas Histórias de Vida dos Adultos que são decisivas para o processo de RVCC?

As pessoas sentem mais dificuldades ao nível da Matemática, e também ao nível da escrita com grandes dificuldades… São pessoas com uma experiência de vida rica até têm, mas apetências de escrita são mínimas, acho que é onde a Equipa sente mais dificuldade…é estruturá-los para a competência linguística. O Referencial de Competência é a Bíblia, na análise do Portefólio ele reflecte, não reflecte, nós temos três parâmetros que são: cumpre plenamente, cumpre ou não cumpre. Portanto temos aqui distinções bem diferenciadas. A nossa orientação base é o Referencial, sempre, sempre presente nas nossas orientações para o processo de RVCC.

2.Normalmente qual é a origem social dos Adultos? (Classe social predominante?)

Normalmente é mais média (…). O Processo também acaba por não ser muito caro, pois o Processo é realmente é Financiado pelo Fundo Social Europeu. Claro que as pessoas que não conseguem fazer realmente o Processo aí acabam por exemplo por ter recorrer aos Cursos EFA, que agora estão aparecendo nas Escolas Públicas, mas os Adultos não querem porque têm aulas diariamente é no período Pós-Laboral, as famílias, os filhos…são sempre muitos constrangimentos, e, portanto o que os Adultos procuram são alternativas que não lhes ocupem tempo, muitos dias da semana. Portanto, esta aposta na formação Modelar acho fantástica, porque de facto os Adultos podem fazer estas Unidades de Formação, elas têm mais sucesso, embora as pessoas não tenham muito conhecimento destas Unidades de Curta Formação, porque as Escolas Públicas não oferecem. As Unidades Modelares são uma iniciativa Nacional e mais no nível Secundário é possível terminar o Secundário conforme o número de disciplinas que tem em atraso, frequentando de uma a seis das cadeiras que tem em atraso e não tem que entrar em Processo, portanto é uma grande possibilidade que o Decreto-Lei nº 357, portanto isto é uma grande oportunidade para os Adultos. Nós estamos fazendo dia sim, dia não, ao longo da semana, o problema é que a Madeira não tem esta capacidade de resposta.

3.Quais são as motivações, expectativas, dos Adultos quando procuram os Centros das Novas Oportunidades?

Profissional, aliás essa é uma das grandes motivações para as pessoas fazerem esta opção. Nomeadamente posso dar o exemplo que da Câmara Municipal foi muita, muita gente, porque tinham essa possibilidade, na Função Pública isso acontece. No Privado já não tanto, mas de toda a maneira é de notar o esforço dos Privados em subir o nível de escolaridade dos seus funcionários, não sei se dão algum incentivo ou não, nós não acedemos a esse Processo, a verdade é que tem havido maior procura por parte das Empresas para aumentar as qualificações dos seus Funcionários. Nós temos um crescente aumento da procura por parte dos Adultos para o processo de RVCC