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O homem está salvo ou julgado, v 18—21.

O homem perante o seu Salvador

Nicodemos 69 “Porque D eus enviou o Seu Filho ao mundo, não para que con­

4. O homem está salvo ou julgado, v 18—21.

“ Quem crê nÊle não é condenado; mas quem não crê, já está condenado; porquanto não crê no Nom e do unigênito Filho de

D e u s ”, v. 18.

A v in d a de C risto a êste m undo, ta l como as E sc ritu ra s no- la revelam , au m en to u a responsabilidade do hom em c u lp a d o ; ela m an tém a ju stiç a de D eus e confirm a a so rte terrív e l daqueles tjue calcaram aos pés o F ilh o de D eus, e consid eraram com o p ro ­ fa n o o sangue do concerto. P a ra êles não há m ais sacrifício, n e m esperança, m as “ um a expectação terrív e l de juízo, e um ar­ d o r de fogo que há de d ev o rar os a d v e rsá rio s”, Hebreus 10:27.

( 16)

O S enhor estabelece clarament-e a n a tu re z a d esta resp o n sa b i­ lid ad e su p re m a que vem p ô r seu sêlo de ihorte no hom em .

(16) O sangue expiatório do Substituto divino e Sua ressurreição pro­ vam que o castigo do pecado é tirado para todo aquêle que crê, mas que: a sentença de morte subsiste para aquêle que fica como está! Sua culpabilidade « selada pêlo fato de ter negligenciado tamanho sacrifício, que permite à justiça divina perdoar àquele què se arrepende. Êle semeou o desprêzo da graça de Deus, escarneceu, de Sua justiça, e ceifará , a condenação, Gála-

70 O Evangelho segundo João

“ E a condenação é esta: A luz veio ao mundo, e os homens; amaram m ais as trevas do que a luz; porque as suas obras eram. m á s”, v. 19.

N ão foi p o r h av e r ig n o rân cia da p a rte do hom em , nem p o r fa lta de ad v e rtên cia da p a rte de D eus. O homem, faz da in te li­ g ên cia um ídolo e o ce n tro ao re d o r do qual g ra v ita su a vida li­ m itada, 1 Corintios 1:21; 2 Coríntios 4:4. D eus, deu-Se a conhe­ ce r com clareza e sim plicidade perfeitas. M as o hom em , sabendo- que a luz chegou a té nós, que o E v an g elh o é pregado, que Jesu s C risto veio ao m undo, p referiu suas. tre v a s àq uela luz p o rque suas- t o b ra s eram “m á s ” .

N o tai que o ad jetiv o «iau q u er dizer “ sem v a lo r” diante de- D eus, com o tu d o o que não em ana dÊle e de S ua P alav ra . O h ornem n a tu ra l p ro c u ra a si m esm o, com praz-se nas p ró p ria s obras. N ão o b stan te, a P a la v ra de D eus afirm a que tu d o o q u e é e stra n h o à vida divina é sem valor, m au. É preciso, pois, re ­ conhecer que desde a qu ed a o hom em acostum ou-pe a um a a p re ­ ciação falsa dos valores m orais e espirituais. Ê ste v. 19 é a con­ firm ação de 1 :5 : “ A luz resplandece nas trev a s, e as tre v a s n ão a c o m p re en d eram ”.

O colóquio com N icodem os te rm in a com a declaração seguinte:: “ Porque todo aquêle que faz o mal aborrece a luz, e não vem para a luz, para que suas obras não sejam reprovadas. M as quem pratica a verdade vem para a luz, a fim de que seja ma­ nifestado que suas obras são feitas em D eu s.” v. 20,21.

D ian te de D eus, a consciência do hom em sem pre tem algo a esconder, ta n to a de N icodem os com o a da m u lh er sam arita n a m as “ não h á coisa en c o b erta que não h a ja de m a n ife sta r-se ” ,

Lucas 8:17. i

N o caso de N icodem os, era a religião e os falsos conceitos sô­ b re si m esm o e sôbre D eus que escondiam seu pecado e su a n a ­ tu re z a decaída. Ê ste caso é citado em prim eiro lu g a r n este E v a n ­ g elho p o r A quêle que conhece os corações e a sedução fa v o rita do in im ig o : fa zer crer ao hòm em ser êle coisa d iv ersa do que é re a lm e n te d ian te de D eus, tra n q ü iliz a r su a consciência e , fe ch ar seu coração, em balando-o no que é apenas “ refúgio da m e n tira ” , Isaías 28:17. N a B íblia, são in ú m eras as ad v ertên cias divinas a re sp è ito das m anifestações religiosas que são sem v a lo r d ian te de D eus. ,À' S ua luz, os m otivos reais são descobertos. A o fe rta d e ■ Caim era sem valor, p o rque oferecia a D eus o fru to de seu p ró p rio trab a lh o , confiando assim em su as p ró p ria s obras. O s je- ju n s, as orações, o 1 cu lto trad icio n al dos fariseu s — e de to d o s os a u to -ju sto s que os p recederam e os seg u iram — servem de fa-

Nicodem os 71 «chada a um a vida que D eu s condena, e, encobrem pecados e mo­ tiv o s que n ão são puros, M ateus 6:1— 18; cp. 7 :21— 23; 23:1— 36; L u ca s 11:37— 52; 18:9— 14. N ão h á re sistên c ia a D eus m ais obs­

tin a d a do que a do hom em que confia nos. m érito s próprios. Q u a n ta s ob ras ap ro v ad as pelos h o m e n s ... que D e u s re je ita ! ■Quantas posições h o n ra d as pelos hom ens ..» que D eus não reco­ n h ece ! Q u a n to s bons re n o m e s. . . que p a ra D eus são pu ro e sim ­ p les d is fa rc e ! “ C onheço as tu a s o b r a s ; ten s nom e de que vives, ■e estás m o rto ’, Apocalipse 3:1; M ateus 7:21— 23. E m o u tra oca­

sião disse J e s u s : Vós sois os que vos justificais a vós mesmos di­ ante dos homens, mas Deus conhece os z>ossos corações; porque o que ■entre os homens ê elevado, perante Deus é abominação”, Lucas 16:15. A L u z do mundo tu d o desvenda, não som ente em N icodem os com o ta m b é m em cada hom em de to d o s os tem pos.

A p resen ça do S alv ad o r divino não pode deix ar as coisas nem a s pessoas com o as encontrou. D eve acontecer algo. F elizes são aquêles que êste encontro conduz à cru z! O u tro s hão de clam a r: "“ N ão querem os que êste H om em reine sôbre n ó s’, Lucas 19:14. P e ra n te C risto, o hom em dá p ro v a do que é ; a luz de S ua P a ­ la v ra não aceita indecisão algum a.

A .sin c e rid a d e 'não é suficiente, pois o hom em pode ser since­ ro em seu êrro. Ê preciso obediência à verdade tal como Deus a co­ m unicou”. “ Se alguém quiser fazer a vontade de Deus, há de saber

se a d o u trin a é dÊIe ,ou se E u falo p o r M im m esm o” , João 7:17. D eus aceita a obediência daquele que age segundo a verdade, m es­ m o segundo o pouco que tem com preendido da v e rd a d e ; Êle o con­ d u z irá m ais longe.

A obediência à ver,dade tra z Sua luz em nosso ser, essa luz ■que e sq u a d rin h a o coração e a consciência, H ebreus 4:12,13, e des­ cobre tu d o o que é incom patível com a v o n tad e de D eus. O Se­ n h o r age d êsse m odo p a ra que seja m anifestado tudo o que é ■“ m adeira, feno e p a lh a ” em nosso serviço p ara Êle, 1 Coríntios '3:13. É preciso n ão te m e r esta revelação, pois que se êste capí­ tu lo rev ela o novo nascim ento, é ela que com eça e to rn a possível a santificação de que fala em seguida o Senhor, João 17:17 e que é a m ensagem das E písto las.

De fato, "quem pratica a verdade vem para a luz a fim de que seja manifesto que as suas obras são feitas em D eus”, y.21.

O uanta graça e quanto repouso contém esta única frase! Que diferença com o que precede! Nossas obras, manifestadas . . . nada -que deva ser escondido, nenhum engano, nada que não possa supor­

ta r a luz, e tais obras são verdadeiramente feitas rpara Deus e em Deus, em S ua com unhão, em S ua fôrça e sob a S ua inspiração! ,,

O Evangelho segundo João ' " O quarto testemunho de João Batista

“ D epois disto foi Jesus com Seus discípulos para a terra ã& Judéia, onde Se demorou com êles, e batizava”, v. '22.

• E s ta n arraç ão m o stra o S enhor “ na te rra da J u d é ia ” (em con­ tra s te com B etânia, no deserto, fora do país da prom essa, 1:28, e com a Galiléia, 2:1). Só Jo ão dá êste d e ta lh e ; m ais longe, 4:2„ êle tem o cuidado de dizer que não era Jesu s quem b atizav a, m as Seus discípulos, cp. 1 Coríntios 1 :17.

N essa ocasião, um a d isp u ta se lev an ta en tre os discípulos de Jo ã o e um jud eu , a p ro p ó sito dum a qu estão de form a, de p u rifi­ cação. Ê sse fato en c e rra um ensinam ento p ara todos. A p esar da p resen ça do S alvador do m undo e a despeito da m ensagem sole­ ne de Jo ão B a tista p ara Israel, o que é e x te rio r e passag eiro ti­ n h a p ara êsse jud eu m ais im p o rtân cia do que aquilo que o céu e sta v a oferecendo aos hom ens. T o d av ia os discípulos de Jo ão ti­ n h am n aquele in sta n te um m otivo de preocupação m ais profundo. “E foram ter com João, e disseram-lhe: Rabi, Aquêle que es­ tava contigo além do Jordão, do Qual tens dado testem unho, ei-lO a batizar, e todos vão ter com Ê le”, v. 26; cp. 11:42,48; 12:19.

A s suas palavras, lem bram a a titu d e do apóstolo João, con­ ta d a p o r Marcos 9:38,39 e Lucas 9:49,50.

O s discípulos de João são postos à p ro v a : o m ovim ento das m u ltid õ es que ia a Jesu s já com eçara, 1:26, e to m av a tal vulto que êles d ec la ram : “ T odos vão te r com. Ê le ” ! Q ue boa prova da fidelidade e do desin terêsse com pleto de Jo ão B a tista ! Q ue boa p ro v a do sucesso de seu m inistério, do poder da m ensagem dêsse hom em enviado por D eus, te ste m u n h a da verdade e da gló ­ ria do S alvador divino que veio ao m undo p a ra salv ar os que crê­ em ! N ão h av ia n en h u m a som bra em seu espírito, nen h u m equí­ voco, nen h u m fim in teresseiro, nenhum p ensam ento de riv a lid a d e : essas coisas que e stra g am e n eu tra liz am ta n to s m inistérios de ex­ celentes cristão s e dão aos adversário um cam po no qual êle opera s u as d ev a sta çõ es; sua re sp o sta não revela h esitaç ão :

“ Respondendo João: O hom em não pode receber coisa algu­ ma, se não lhe fôr dada do céu. V ós m esm os me sois testem u­ nhas de que eu disse: N ão sou eu o Cristo, mas sou enviado

adiante d Ê le”, v. 27, cp. 1 :6. ,

D ian te de Seus discípulos, p e rtu rb a d o s pelos próprios pen sa­ m entos, um a re sp o sta assim estabelece claram en te a situação. Êle afirm a que aquilo que não vem de D eus, do céu, é de fato “ sem

O quarto testem unho de João Batista 73 v a lo r ” . E s s a re sp o sta foi d ad a m uito antes do S enhor ser g lo ri- ficado no céu e in au g u ra o dia e o serviço da graça.. Sob essa n o v a econom ia, tu d o o que diz re sp eito ao testem u n h o do cre n te vem do a l t o ; é o oposto da a n tig a econom ia, re g id a p o r um sis­ te m a de direitos e de privilégios clericais au to rg a d o s pela v o n tad e ■de D eus d u ra n te o tem po da lei, e apenas' ao Seu povo. ( 17)

O m in istério de João B a tista no d eserto era m uito m ais pode­ ro so que aq uêle do sum o sacerdote Caifás estabelecido na cadei­ r a de M oisés. Êsse m in istério era m ais eficaz p a ra os hom ens -e m ais tem ível p a ra o ad v ersário do que a trad iç ão dos anciãos <jue cond u zira Isra e l à ru ín a e à m o rte e sp iritu a l! Jo ão B a tista , “ o m aior dos p ro fe ta s ” , era o m ais ap agado dos hom ens, e, dos serv o s de D eus, o m ais d esinteressado. Êle o sabia, e é p o r isso •que podia afirm a r que o hom em não pode receber coisa algum a

se não lhe fôr dada do céu!

N o v. 28, êle lem bra a seus discípulos que o que lhes disse n o com êço ainda subsiste, porque n ad a m udou, nem sua m en sa­ g e m , nem seu m inistério. P a ra d ar m aio r fôrça à lição, serve- se da im agem do espôso e da espôsa, m ais ta rd e u sad a novam en te p e lo apóstolo P au lo p ara descrever o que não podia e x istir a n tes

da ascensão, E fésios 5:22— 33.

“Aquêle que tem a espôsa é o espôso; mas o am igo do espo­ so, que está presente e ouve, regozija-se m uito com a voz do es­ p ôso. Assim , pois, êste meu gôzo está completo. É necessário

que Ê le cresça e que eu diminua.", v. 29, 30.

O S enhor u so u essa im agem p a ra definir Sua relação com ..aquêles que, m ais tard e, deviam fo rm a r a Ig reja, Lucas 5:34. O s que vêm a Êle e crêem nÊ le p articipam de tudo o que Êle tem e é, 1 :12. E João, que se dá o nom e de am igo do Espôso, fica ali, o u v e -0 e sente um a g ra n d e alegria ouvindo a voz do E sp ô so : " P or isso, essa alegria, que é a minha, é perfeita.” Nenhuma alegria é comparável à certeza de que o coração do Senhor está satisfeito e

(17) Uma das principais fraquezas da cristandade foi prolongar certos princípios e certas práticas do judaísmo além do tempo da lei, esquecendo a advertência do Senhor, Mateus 9:16,17. Jesus Cristo," depois de ter ■consumado Seu sacrifício pelos nossos pecados, entrou na glória como Sumo Sacerdote estabelecido sôbre a casa de Deus. É dali que Êle provê às .neces­ sidades de Seus filhos e a tudo o que diz respeito a seu serviço sagrado no mundo, Hebreus 4:16. É preciso um ôdre ^novo para o vinho novo da ;graça. Mas “ninguém, tendo bebido o vinho velho, quer o novo; porque diz: o velho é bom”, Lucas 5:39. De fato, o coração humano, neste domí- * io , gosta do velho. É dessa tendência que o Espírito Santo nos quer libertar,

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que Seu Nome está plenamente glorificado nesta terra. E essa ale­ gria é para todos. '

Simeão pudera dizer: “ Meus olhos viram a T ua salvação” . Jo ão Batista podia dizer: “ M inha alegria é p erfeita”. Simeão passou des­ ta vida para perto de seu Deus, depois de estar sua obra acabada. João B atista recebeu sua recompensa de m ártir estando sua obra tam ­ bém acabada.

Seria bom meditarmos nesse exemplo muito humano que brilha com intensidade mesmo em meio à glória dêste Evangelho. N ão dis­ se o Senhor que o menor no reino dos céus é maior do que João B a­ tista e que são os violentos que tomam o reino de assalto?” Quero tem ouvidos p a ra ouvir, o u ça”, M ateus 11:11— 15.

O capítulo te rm in a certificando a v erdade das p alav ras d e D e u s; d o ra v an te a responsabilidade do hom em está em jôgo. A v erd ad e de D eus é coisa e stra n h a ao coração do hom em , J ó 42:1— 6; êle não tem disposição n a tu ra l p a ra receber a v erd ad e que o condena, nem a g raça que to rn a vãos sua glória e seus es­ forços próprios. Q ual é, pois, o segredo que p erm ite ao hom em to rn a r-se p o ssu id o r dos tesouros da g ra ça e das profundezas d a

v erd ad e? 1 j

“ O que aceita Seu testem unho, êsse confirma que D eus é ver­ dadeiro pois Aquêle que D eus enviou fala as palavras de D eu s; porque D eus não dá o Espírito por medida", v. 33, 34.

E is nov am en te a v erdade anu n ciad a no Cap. 1:12. P ô sto di­ a n te da v erdade divina, o hom em deve re je itá -la ou aceitá-la. N ã o é de nen h u m m odo a fé um a p la n ta que cresce -natu ralm en te 110 coração do hom em ! “A fé ê pelo ouvir, e 0 ouvir pela Palavra âe- C risto1’, Rom anos 10:17. Deus pede ao homem de crer no' que diz, re ceb er o que Seu F ilh o fêz. N ã o 'se tr a ta m ais da lei que pôs o hom em à p ro v a e o declarou culpado e incapaz sob todos os p ontos. Jesu s C risto veio ao m undo cu m p rin d o a lei, sa tisfa z e n ­ do a su as exigências, p ara depois inundá-lo com a luz d a v erda^ de e oferecer a cada c ria tu ra h u m a n a a vid a e te rn a da' g raça. '

Jo ão B a tista tin h a obedecido e crera no testem u n h o de D e u s ; m as agora, perten ce a cada hom em ficar com o está e perecer, ou a rrep e n d er-se e ac eitar êste S alv ad o r divino p ara ser tra n sfo rm a ­ do à Sua im agem e v iv er etern am en te.

“ O pai ama ao Filho, e tôdas as coisas entregou na Suas m ãos. Quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, porém, n ã o crê tio Filho não verá a vida; mas sôbre êle permanece a ira d e

O qiiarto testemunho de João Batista 75 O F ilh o am ado de D eus veio com o o tin h a m anunciado, as E s c r itu ra s . S ua salvação, consu m ad a p o r Êle m esm o, sendo Êle -a V ítim a ex p iató ria e o divino S u b stitu to aceito p o r D eus, é ofe­ re cid a a todos os hom ens, ju d eu s ou pagãos, sábios ou igonrantes. E eis aqui a causa da condenação — que u ltra p a ssa a da lei e a que re su lta da culpabilidade pessoal do hom em p o r causa do pe­ c a d o acariciado, tolerad o e p ra tic a d o : o hom em não1 aceitou o -dom do P ai, o único m eio que lhe p erm ite e v ita r o juízo eterno,

ju sto e m erecido.

Se o hom em hesita, perplexo, a p e sar da clareza d esta revela- . •ção, é p o rque o seu adversário, o diabo, sabe ex c ita r em seu co­ ra ç ã o o espírito de rebelião, de revolta, de ju stiç a p rópria, e a se­ dução do pecado. A ssim a ira de D e u s perm anece sôbre êle n a ■expectativa de su a m anifestação no lago de fogo e de enxofre, lu­ g a r p re p ara d o p a ra o diabo e seus anjos, M ateus 25:41, e p ara

aquêles que re je ita m a um ta l Salvador,! (18) N ão pode h av e r •equívoco, nem d ú v id a ... não h á salvação nem solução p ara o pe­

cado do hom em , senão o nov.o nascim en to !

A ssim te rm in a um dos m ais m aravilhosos capítulos da B íblia. Sua m ensagem p erm a n en te dirige-se a cada um . O m undo é p ôs­ to d ian te de um a escolha de que depende a eternidade, e o cris­ tã o é p ô sto d ian te de seus privilégios bem com o de suas solenes responsabilidades.

(18) O fogo da ira de Deus não se apaga, Apocalipse 14:10, 11 e os que morrem fora de Cristo não podem escapar, Apocalipse 19:12-15 Nessa expectativa, a ira de Deus permanece sôbre aquêle que rejeita o Filho ■de Deus e despreza Sua salvação; êle se acha, de antemão, marcado por esta ira. O Espírito' Santo é dado para despertar o homem para êste fato ■solene, João 16f:8. A Igreja foi chamada a pregar de tal modo que os homens fujam da ira que vem, 1 Tessalonicenses 1:9,10; Marcos 9:43-48; A to s 37:30, 31.

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