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Jesus em Jerusalém, ensinando no Templo, v 14-39.

No documento O Evangelho Segundo João – H. E. Alexander (páginas 132-138)

Jesus, fonte das águas vivas

2. Jesus em Jerusalém, ensinando no Templo, v 14-39.

a) Sua doutrina divina descobre a ignorância dos judeus e excita sua arrogância, v. 14—24.

“ Estando, pois, a festa já em meio, subiu Jesus ao templo, e com eçou a ensinar”, v. 14. N o capítulo precedente, Êle tin h a dito à m ultidão: KEstá escrito nos profetas: E serão todos ensinados por Deus. Portanto todo aquêle que do Pai ouviu e aprendeu vem a M im ",

v. 45.

E is o F ilh o de D eus que ensina no tem plo que Seu P ai des­ tin a ra a ser o lu g ar de Sua salvação, a n tes que os hom ens O abandonassem em seus corações, usando Seu N om e em vão. M as n enhum com preende o testem u n h o de Jesus. João não diz nada das deputaçÕes que Seus inim igos L he enviaram com a esperança vã de L he arm a r um a cilad a ; v e r Marcos 11:27— 12:34. ('*)

A qui o S enhor faz o que ninguém m ais pode fazer. O E van - gelo segundo Lucas m ostra-O , com unicando aos Seus discípulos a chave única das E sc ritu ra s, ou seja Êle M esm o, 2 4 :2 6 ,2 7 ,4 4 ,4 5 ; aqui Êle ensina a v erdade ta l como se acha revelada nÊle, essa verd ad e da qual Êle é a E n ca rn aç ão e o In sp irad o r.

(39) O clero e a multidão assemelhavam-se em dois pontos: temiam-se mutuamente e desejavam livrar~se de Jesus, Mateus 21:26,46; Marcos 11:32: Lucas 20:6.

E m Jerusalém , ensinando no tem,pio 131

N esses capítulos 7 e 8, antes de deixar êsse m undo, o S enhor acaba de assentar o fundam ento de Sua doutrina. Deixa após Si o edifício dêsse ensino „que m in istro u com ta n to cuidado aos Seus ouvintes incrédulos, Romanos 15:4; 1 Coríntios 10:6,11; 15:1— 3. T am b ém an tes de “ p a ssa r dêste m undo p a ra o P a i” , 13:1, ensina aos discípulos tudo de que ficarão herdeiros p o r Sua m orte, capí­ tulos 13 a 16. E m S ua fidelidade, não deixa ninguém e n tre g u e aos caprichos do esp írito h u m a n o ; não deixa su b sistir dúvida a lg u ­ ma, nenhum véu sôbre as p alav ras de verdade e de g ra ça que saem de Sua bôca. A ssim com o M oisés, em seu últim o livro re ­ vela as P a la v ra s de D eus à nova geração de Israel, o F ilh o de D eu s estabelece com firm eza a d o u trin a de S ua graça, de S ua di­ v in d ad e e de Sua o bra re d e n to ra que deve serv ir -,de b ase a Seu povo da nova aliança. D epois de prêso, in terro g a ram -n O em p ri­ m eiro lu g a r sôbre a Sua doutrina, 18:19.

M as ap e sar da solenidade da h ora e do c a rá te r único de Seu ensino, êsses hom ens que sem pre apren d iam “ sem nunca poderem cheg-ar ao conhecim ento da v e rd a d e ”, 2 Tim óteo 3:7, adm iram -se e d izem : “ Como sabe Ê ste letras, sem ter estudado?" v. 15.

Q ue profanação !. . . Q ue lo u c u ra !. . . Q ue b la sfê m ia !. . . Êle, a P a la v ra eterna, a V erd ad e m esm a, o A u to r e o In sp ira d o r das E sc ritu ra s, p re cisaria e stu d a r e ap ren d er dos rabinos o que quer que seja? E Seus inim igos, m edindo-O pela p ró p ria m edida, com ­ parando-O a si próprios, provam um a c o is a : ' fa lta de inteligência, cóm o o diz o apóstolo P au lo em 2 Coríntios 10:12.

O m esm o aconteceu depois de P e n te c o s te s ; em face do poder so b re n a tu ra l do E sp írito de D eus nas sim ples, m as poderosas tes­ tem u n h as da Ig re ja p rim itiva, os chefes do povo e os anciãos ,de Isra el estav am tão su rp reen d id o s quão indignados. N ão podiam ad m itir que hom ens do povo sem in stru ção fôssem revestid o s de ta l au to rid ad e, A tos 4:13. O hom em irre g en erad o não ad m ite que D eus não n ecessite dêle e de seu saber, em pregando in stru m e n to s que L he dão tô d a a glória e d em o n stram que Seu poder é dom de S ua g ra ça soberana. Confessa assim a incapacidade de erg u er- se acim a de seu pró p rio nível a té à R ocha que m uito a lta está p a ra êle, Salmo 6 1 :3. A dm ite só o que com preende, re ie ita tudo o que não pode alcançar, tu d o o que p e rtu rb a seu sossego e em - pana o seu prestígio.

M as o Senhor, longe de Se d eter ao ouvir êsses discursos vãos, estabelece u m a vez p ara sem pre o que é o critério da verdade e da in teg rid ad e in telectual, m oral e espiritual. 1 '

“ Respondeu-lhes Jesus: A Minha doutrina não é Minha, mas dAquele que Me enviou. Se alguém quiser fazer a vontade de

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D eus, há de saber se a doutrina é dÊIe ou se Eu falo por Mim m esmo. Quem fala por si mesm o busca a sua própria glória; m as O que busca a glória dAquele que O enviou, Ê sse é verdadeiro, e não há nÊle injustiça”, v. 16— 18.

Êste te x to : " S e alguém quiser fazer a vontade de Deus, há de saber se a doutrina é dÊIe, ou se E u falo fo r M im m esm o" é a chave do Evangelho segundo João e o liame m oral que o une aos três outros. Jesus expõe a doutrina do Pai que também é a Sua. A palavra “ dou­ trin a ” encontra-se três vêzes neste Evangelho: 7:16,17 è 18:19, quando Caifás in terroga-0 a 'êsse respeito, fato mencionado apenas por João. A obediência à vontade d e , D eus ê uma necessidade; ê nessa condição que Seu discípulo conhecerá Sua doutrina, -e é para êsse ponto que 0 diabo, naqueles tem p o s com o nos dias de hoje, dirige sem pre seu ódio. (40)

A sinceridade do homem não o preserva do êrro e não o justifica perante Deus. É preciso mais, como o disse Jesus a Nicodemos: “ Mas quem pratica a verdade vem para a luz, a fim de que seja manifesto que suas obras são feitas em D e u s ” , 3:21. P a ra sair da confusão e do êrro, pede-se ao ho m em que venha p ara a luz, que obedeça à verdade, que p ro cu re a g ló ria de D eus com coração a b so lu ta ­

m ente íntegro. .

N os v. 19—24, o S enhor fala dum apêgo à lei, .intelectu al e estéril, que não im pede p rà tic am en te a lei seja violada e as E sc ri­ tu ra s co n tra d ita s, Romanos 10:2,3. M as D eus pede ao hom em que "a verdade seja no íntimo'", Salmo 51:6, e isso só é possível quando aceitam os a v erdade ta l como é em C risto e em tudo fazem os S ua vontade.

O s ju d e u s v angloriavam -se de M oisés, aplicavam a lei aos ou­ tros, d eso n ran d o D eus e violando a lei. A êsse estado chega o ho ­ m em , quan d o aban d o n a D eus e S ua P alav ra , guiando-se por tradições ou p o r in terp re taçõ e s p artic u la res das E sc ritu ra s, ou seguindo os erros do p ró p rio coração em seu am or ao m undo e ao pecado, q u erendo to d av ia salv ar as aparências.

T en d o elim inado de seu cam inho a bênção o riginal do des­ canço p a ra os hom ens e os anim ais, faziam dêsse descanço um a lei im placável e inconseqüente, pondo o hom em a serviço do s á ­ bado ao invés de ser ta l dia a serviço do povo, Marcos .2 :2 7 ,28.

(40) Cinco vêzes nos outros Evangelhos, está dito que o povo “ se admirou” de Sua doutrina, Mateus 7:28; 22:33; Marcos 1:22,27; 11.18; Lucas 4:32. Diante do esplendor divino de tal ensino, os homens pasmavam. D i­ ziam: “ Que é isto? Uma nova doutrina! “ Marcos 1:27. “ O homem natu­ ral não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque para êle são loucura”, 1 Coríntios 2:14.

Em Jerusalém, ensinando no templo 133 D izia-lh es a lei: “ N ão m a ta r á s ” e êles a violavam p ro cu ran d o m a ta r a Jesu s ; e por cúm ulo im p u ta v am a Jesu s o dem ônio que o s in sp irav a! v. 20. cp. 8:40. O peravam a circuncisão no dia de sáb a d o ; Jesus, to rn a ra um hom em in teiram en te são no dia de sá ­ bado, v. 23. P referiam v e r êsse iníeliz so frer ain d a a ser alvo •de ta l libertação. Como os escribas e fariseus, êles deixavam o que a lei p rescreve de m ais im p o rta n te : “ a ju stiça, a m isericórdia, a fid elid ad e”, M ateus 2 3 :23. A sua inconseqüência e sua hipocri­ sia iam de par. É por isso que Jesu s te rm in a por estas p alav ras “não julgueis pela aparência, mas julgai segundo o reto ju ízo ”, v . 24. ( « )

A lei cu m p rira o seu m inistério tem p o rário , Gálatas 3:^3, 24. D e m o n stra ra o fracasso do hom em e a b rira o cam inho, deixando o cam po livre ao F ilh o de D eus que é “ o fim da lei p ara ju stiç a de todo aquêle que c rê ” Rom anos 10:4. M as como poderiam com ­ p re en d er isso sem confessar seu m alogro?

b ) Sua doutrina divina excita a ironia dos habitantes de Jerusalém e desperta a fé da multidão, v. 25— 36.

\ “ D iziam então alguns dos de Jerusalém : N ão é Aquêle a Quem procuram matar? E eis que Êle está falando abertamente, e nada L he dizem. Será que as autoridades realm ente O tenham reconhe­ cido como o Cristo? Entretanto sabemos donde Ê ste é; m as quan­ do vier o Cristo, ninguém saberá donde Êle seja”, v. 25—27.

E m b o ra falando dessa m an eira a re sp eito do clero, êsses poucos h a b ita n te s d e 'J e ru s a lé m não provam , de m odo nenhum ,1' terem m o­ dificado seu coração p ara com J e s u s ; e só isso é im p o rtan te. As suas p alav ras irônicas a resp eito dos chefes, que conheciam até dem ais, são acom p an h ad as de m u ita igno rân cia de Suas E s c ritu ­ ra s que dizem ^claram ente donde vem o M essias, v. 27; Isaías 7:14;

M iquéias 5 :2. ' ■' 1 !

A sua a titu d e pro v a que a unidade do sistem a judaico era apenas ex terio r e escondia anim osidades, rivalidades e p rofundas dissensÕes, cujos indícios vem os em m u itas passag en s do N ovo T e sta m e n to . M as os chefes do povo ag a rra v am -se a êsse sistem a de engano, que em breve desm oronaria, to rn a d o pó sob o juízo de D eus. Q ue ad v e rtên cia p ara os que querem a todo o custo m a n te r um a unidade de fach ad a que esconde m ales inúm eros, cp.

(41) O fato de Jesus voltar, no v. 23, ao sinal do cap. 5:1-9 mostra até que ponto o que fôra feito então tinha impressionado a multidão. Sim, Deus tinha falado por êsse sinal, e os judeus não quiseram ceder.

234 O Evangelho segundo João'

'i

M ateus 23:1— 36; 2 T im óteo 3:1— 5. O S enhor dá-lhes a re s p o sta

de que n e c e s s ita m : v. 28, 29. 1

1 S ete v ê ze s nesse capítulo está m encionado o desejo dos judeus, d e ap o derar-se de Jesu s e m atá-lO , m as nem um a só vez seu vil

d ese jo pôde realizar-se, 7 :1, 19, 20, 25, 30, 3 2 ,44. Sua h ora ainda não chegara.

T o d av ia, em meio ao deslize de tô d a a nação, levada por che­ fes culpados, longe de C risto que viera p ara re v elar o in so n d áv el amor de D eus p ara o m undo, “m uitos da multidão creram n Ê le”, v . 31. Q ue su avidad e p a ra Seu coração, que fa rtu ra de aleg ria p a ra o S alvador do m undo, que an tegôzo da m esse que a g ra ç a d ivina ia p ro d u z ir como fru to de Sua m o rte! 4:28— 36; 12:24.

M as Seus inim igos exasperam -se com isso, êles que não ti ­ n h am nem consciência d ian te de D eus nem am or pelos hom ens. “ Mandaram oficiais para o prenderem”, v. 32, de novo em v ã o . . .

É en tão que Jesu s lhes revela um novo aspecto da v erdade, e an u n c ia -lh es: “Ainda um pouco de tem po estou convosco, e depois vou para Aquêle que Me enviou; V ós Me buscareis, e não M e acháreis; e onde E u estou, vós não podeis vir", v. 33, 34.

O S enhor fala-lhes com essa au to rid a d e que sem pre os p e r­ tu rb a v a . Bem sabia quàis seriam as conseqüências incalculáveis de S ua m o rte e ressurreição. M as êles, Seu.s inim igos, já tinham - feito a su a escolha, e ag ora não podiam dissim ular o m au e s tá r que re su lta fa ta lm e n te dum a consciência culpada. U m p en sam en ­ to — d esta vez ju s to — os a to rm e n ta : “ Irá porventura para o s judeus dispersos entre os gregos e ensinará os gregos?" v. 35. Sim, S ua d o u trin a ia ser anu n ciad a às nações, m as não desde já, cp. 12:20—24. E assim , “ os ú ltim o s serão prim eiros, e os prim eiro s serão ú ltim o s” , M ateus 20:16. M as a p u re za e o poder de S u a d o u trin a iam conduzir a um a nova revelação.

c) Sua doutrina apela para o que c r ê ; as conseqüências d êsse

apêlo, v. 37— 52. ' .

“ Ora, no últim o dia, o grande dia da festa, Jesus pôs-Se em pé e clamou, d izen d o: Se alguém tem sêde, venha a Mim, e beba. Quem crê em Mim, como diz a Escritura, do seu interior correrão rios de água viva. Ora, isto Ê le disse a respeito do Espírito que haviam de receber os que nÊIe cressem ; pois o Espírito ainda não- fôra dado, porque Jesus ainda mão tinha sido glo rifica d o /’, v. 37— 39.

... As, disposições que concernem ao últim o, ao g ra n d e dia d a festa, são p re scritas d etalh a d am en te em Númerqs 29:32— 34; Le-

Em Jerusalém, ensinando no templo 135 v íd e o 2 3 :34— 3è. E ra um a san ta convocação p refig u ran d o , com o já o vim os, a re stitu iç ã o nacio n al de tô d as as coisas p a ra Isra el, q u a n d o D eus lhe concederá, na seg u n d a v inda de Seu F ilh o , a c h u v a serô d ia ; e a re in te g raçã o de Isra e l será um a bênção m u n ­ dial, Zacarias 14:16— 19. D eus esp a lh a rá então Seu E sp írito sôbre tô d a a carne, Joel 2:23, 28— 31, cp. A tos 2:16—21. M as p o r causa d a rejeição do Rei, a m anifestação do reino foi re ta rd a d a , e n q u a n to D eu s v isita as nações p a ra delas fazer sair um povo consagrado a Seu N om e, A tos 15:14.

É em relação a êsse dia de g ra ça que o S enhor anuncia n este c a p ítu lo o u tro fato que depende de Sua m orte e ressurreição, um a verdade p erte n cen te à dispensação presente, um án tegôzo do que h á de v i r : o poder e a plen itu d e de Seu E sp írito a flu ir da vida daq u e le s que crêem nÊ le e O seguem na fé e na obediência do am or.

" S e alguém tem s ê d e . . . ” linguagem característica das experiên­ cias de Israel no deserto e que os judeus deveriam- ter reconhecido. . . 4‘venha a M im e beba. . . ” Haviam êles esquecido a rocha ferida donde sa íra um a ág u a ab u n d a n te e suficiente p ara todo o povo? Êxodo 17:3— 7; 1 Coríntios 10:4,5.

R econhecer que tem o s essa sêde, é reconhecer a nossa indi- g ên cia d iante do S e n h o r; e os hom ens não gostam de confessá- la! Seus p ro fetas tin h am falado dela, Isaías 4 4 . : 3 55 :1, 2. T a m ­ bém o salm ista, Salmò 4 2 : 2 ,3 ; 63:1. Mas, com o o diz Jeremias, o povo com eteu dois p ecados: “ A Mim. M e deixaram , o m an an ­ cial de águ as vivas, e cav aram cistern as, cistern a s rô tas, que não re tê m as á g u a s ”, 2:13.

" Quem crê em M im , como diz a Escritura, do seu interior cor­ rerão rios de água viva ”, v. 38.

E is o fato novo, essa onda de vida divina fluindo fora da vida dos que crêem e a Êle se entregam . Jesu s resum e dêsse m odo tu d o o que a E sc ritu ra diz a respeito. F az essa pro m essa m a ra ­ v ilhosa àqueles que ia salv ar após a Sua m orte e que O serviriam n a te rra en q u an to estivesse ria glória.

"O ra, isto Êle disse a respeito do ,Espírito que haviam de receber Of que nÉle cressem; pois o Espírito ainda não fôra dado, porque Jesus ainda não tinha sido glorificado”, v. 39.

No texto sagrado, as diversas menções duma só verdade comple­ tam -se e equilibram-se com exatidão divina. Sob a antiga o rd e n v o E spírito Santo não tinha vindo ainda para m orar no coração do homem. Êle m anifestava-Se, visitava os homens, empregava Seus servos, mas Sua permanência constante nos corações é uma, parte vital da obra d a salvação m anifestada d u ra n te o dia da graça. N à ocasião de

136 O Evangelho segundo João

P en teco stes, Êle veio, p ro m essa do P ai, p a ra cu m p rir essa o b ra m ara v ilh o sa da qual o S enhor dera ad v e rtên cia aos Seus discí­ pulos nos capítulos 14— 16. A qui, Êle com pleta o ensino e sp iritu a l que é a tra m a d êste E v an g elh o e m o stra que êsse g ra n d e dom do- P ai depende da en tra d a na g ló ria do S enhor J e s u s ; L er 16:5— 15; Salmo 68:19; A to s 1:4, 8 ; E fésios 4:8.

O cristão e stá escondido com C risto em D eus, C olossenses 3:1— 3. C risto é su â vida, sendo isto p o r m eio dessa p íe se n ç a b e n d ita do E sp írito S an to em seu coração, E fésios 3:16,17. M as a vida do cristão é cham ada a d e rra m a r essa plenitude sôbre a te rra sêca que o c irc u n d a ; é abençoado p ara a b e n ç o a r; está cheio de S ua vida p a ra com unicá-la aos outros. •

E m face do endu recim en to dos judeus, o S enhor ilum ina n os­ sas v istas sôbre a vida nova que se ab re p o r g ra ça p a ra todos os que crêem. T ra ta -s e da experiência p rá tic a dos fato s enunciados no cap. 1:12, 14, 16. Os que receberam o d ireito de to rn a r-se filhos, de D eus recebem de S ua plen itu d e g ra ça sôbre g ra ç a ; não p a r a de.las deleitar-se, m as p a ra traz ê-las aos outros. A ssim o S en h o r é glorificado na te rra p o r Seu E sp írito que cum p re essa obra. b e n d ita nos Seus, em com unhão com Seu m in istério p resen te n a glória.

No documento O Evangelho Segundo João – H. E. Alexander (páginas 132-138)