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Iconografia pueris: análise das ilustrações e livros infantis

DISPENSÁVEL?

FLAVIA CRISTIANE LIMA MARQUES IFSULDEMINAS

2. Iconografia pueris: análise das ilustrações e livros infantis

Após esta pesquisa bibliográfica, faz-se necessário uma análise dos desenhos das obras literárias, bem como conhecermos as histórias trabalhadas, de forma que consiga- mos entender as possibilidades de se trabalhar com tais obras. Desta forma, antes de pen- sarmos em como abordar os livros de literatura infantil no ambiente escolar, entre professor e aluno, é importante conhecermos as histórias e suas iconografias.

O livro “Pode Pegar!” de TOKITAKA (2017) aborda a identidade de gênero de for-

ma sutil e leve, mostrando como atos do cotidiano rotulam o que é de menina e o que é de menino. Com os personagens representados por animais – dois coelhos – a história relata que objetos estereotipados podem servir para ambos os sexos e as ilustrações apresentam esta questão de forma tão lúdica e leve, onde as crianças identificam-se com a linguagem narrada, observando as ilustrações com traços de lápis de cor, parecidos com os desenhos de crianças.

Na história, os personagens são identificados de acordo com as roupas e acessórios que os compõem (Fig. 1): um coelhinho de saia, batom e sapatinho de salto representa o feminino e o outro coelhinho de botas, calça e gravata representa o masculino.

Figura 1 – Capa do livro Pode Pegar! Acervo da autora. 2020

Em certo momento da narrativa, de acordo com as circunstâncias, os personagens precisam trocar os acessórios entre si para alcançar objetivos determinados. É nesse mo- mento que há a necessidade dos questionamentos com relação a “quem é menina e quem é menino” e se isso importa para ambos. Na realidade, o que importa para os dois coelhi- nhos é a liberdade para brincar e se divertir como quiserem. Nas Fig. 2 e 3, a autora narra as falas dos personagens, que sugere a diversão dos mesmos, sem julgamentos – “Ei, va-

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mos brincar! Pode pegar, se quiser! (...) Vou pegar essa saia para voar que nem um super- -herói! E eu vou usar essa calça para saltar pelas montanhas!” (TOKITAKA, p. 10-19. 2017)

Figura 2 – Ilustração das páginas 16 e 17 do livro Pode Pegar! Acervo da autora. 2020

Figura 3 – Ilustração das páginas 18 e 19 do livro Pode Pegar! Acervo da autora. 2020

A autora e ilustradora Janaína Tokitaka (2017), em uma entrevista à RBA (2020) a respeito de sua obra destacou que:

[...] Acredito que os livros infantis possuem um papel muito importante na formação da identidade das crianças”, afirma Janaina.

Representatividade importa muito em qualquer fase da vida, mas na infância, esse momento construtivo e delicado, importa muito mais. É essencial que os livros libertem, apontem possibilidades para além das estabelecidas, como os estereótipos de gênero. Pode Pegar! diz que você tem direito de se apresentar como bem entender e para não ligar para quem diz o contrário. Escrevi esse livro com a esperança de que as crianças de hoje se tornem adultos mais livres, leves e felizes, [...] (RBA, 2020, on-line, grifo meu)

A forma como os personagens lidam com a questão de emprestar e trocar objetos que se referem ao seu gênero traz à tona toda uma referência com relação ao compartilhar com outro as suas lutas e conquistas. Na ilustração da Fig. 4, por exemplo, o coelho utiliza os sapatos de salto alto da coelha para conseguir atingir sua meta: colher a maçã da árvo-

re. Já a coelha precisa atravessar o rio, sem molhar os pés, e pede emprestado o par de botas do coelho. E nenhum deles enxerga problemas ou estranheza em utilizar tais objetos, de classificação e restrição sexual . Há um consenso, um respeito, uma abertura de pen- samento no que diz respeito ao preconceito, que poderia haver ali, em uma situação real.

Figura 4 – Ilustração das páginas 8 e 15 do livro Pode Pegar! Acervo da autora. 2020

Outra passagem no livro também chama a atenção e provoca o leitor à descons- trução de valores pré-determinados, como observa-se na Fig. 5. O personagem do coelho adulto indaga: “Quem deixou vocês andarem desse jeito?” e afirma furioso: “Isso não pode, não!” (TOKITAKA, 2020. p.22-23). Contudo, a sua fúria se transforma em tempestade, onde a chuva começa a molhar sua cabeça. Com a inocência de uma criança, o personagem do coelho criança empresta o seu chapéu para que o coelho adulto se proteja da chuva. Um sentido metafórico de dizer sobre a empatia - colocar-se no lugar do outro - e, por conse- guinte, a reação de arrependimento no julgamento feito .

Figura 5 – Ilustração das páginas 22 e 23 do livro Pode Pegar! Acervo da autora. 2020

Uma vez que esta abordagem leve e sutil pode “mexer” com questões já formadas nas mentes das crianças, obtêm-se o resultado esperado: a inquietação seguida para a reflexão.

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Já o livro “Coisa de menina” de FERRARI (2016) rompe com os rótulos e ideias

equivocadas sobre os papéis, os desejos e as habilidades das meninas, colocando-as em lugares que, tradicionalmente, só poderiam ser ocupados por meninos, e talvez nunca ima- ginados por elas. A obra escrita e ilustrada (Fig. 6) pela autora também busca, de forma divertida e com uma linguagem lúdica e moderna, atrair a atenção de meninas e meninos que não existe regras e que todo mundo pode tudo. As ilustrações são chamativas e os tex- tos são simples, apresentados com tipo de escrita caligráfica, e juntos remetem justamente o que uma menina pensa e escreve, apropriando-se de uma forma de expressar e “colocar para fora” seus sonhos mais inusitados, como estes citados na obra, o de ser astronauta, mecânica ou bombeira quando crescer. A indicação do livro é para crianças de 3 a 6 anos,

no período em que o termo feminino ainda não é visto como pejorativo na cabeça delas, afirma a autora. (FERRARI, 2016)

Figura 6 – Capa do livro Coisa de Menina de Pri Ferrari (2016). Acervo da autora. 2020

A narrativa deste livro de literatura infantil traz somente personagens femininas, de diversas etnias, raças e credos. Algumas com características peculiares com relação à es- tética, tais como a cor do cabelo pintado de roxo para uma química, por exemplo (Fig. 7). Isso identifica que a escolha de uma profissão independe de como você é, qual seu estilo de vida, mas sim da sua capacidade e suas habilidades com relação à área escolhida.

Figura 7 – Ilustrações das págs. 30 e 31 do livro Coisa de Menina. Acervo da autora. 2020

Seguindo o mesmo caminho da obra anterior, a literatura leve e descontraída de

“Coisa de menina” (2016) reforça a questão da identidade de gênero, problematizando

regras sociais que são impostas desde o nascimento. A narrativa da obra sustenta diversas questões sobre profissões que permeiam o ambiente masculino e que podem se estender para o meio feminino (Fig. 8). Com isso, traz questões do tipo “porque só meninos podem

ser mecânicos quando crescer?” ou “porque só meninas devem ser cozinheiras?”.

Figura 8 – Ilustrações das págs. 24 e 25 do livro Coisa de Menina. Acervo da autora. 2020

Ainda partindo deste ponto de vista, a autora mostra que até brincadeiras de crian- ças não precisam ser rotuladas com relação ao gênero masculino e feminino, apresentando exemplos no livro que contribuem para novos olhares e valores com relação ao feminino e suas aptidões: “Tem menina que gosta de vídeo game. Domina territórios, atravessa labi- rintos e passa as fases mais difíceis.” (FERRARI, 2016. p. 26). Até com relação a cargos importantes, na maioria das vezes ocupados por homens, a história se inspira no poder da mulher frente a situações de comando e comportamentos (Fig. 9): “As meninas são podero- sas. Elas ocupam cargos importantes, como juízas, presidentas e até rainhas.” (FERRARI, 2016. p. 42)

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Figura 9 – Ilustrações das págs. 42 e 43 do livro Coisa de Menina. Acervo da autora. 2020

A partir de diálogos com as crianças e as problematizações dos livros, o professor pode constatar as posições que as crianças trazem como referências de seu meio e muitas vezes, perceber que pode haver um descontentamento com determinada questão de gê- nero, ali reprimida.

Não só a prática com as crianças deve ser privilegiada neste estudo, mas também, a partir das análises dos livros “Pode Pegar!” de TOKITAKA (2017) e “Coisa de menina” de

FERRARI (2016), a equipe pedagógica, em um momento de formação e estudos, pode ser convidada a demonstrar, primeiramente, como seria uma aula expositiva com as crianças, a partir do modelo pedagógico “contação de histórias”, com a apresentação e leitura das his- tórias. Conseguinte, descreveriam os possíveis questionamentos das crianças, como seria a reação das mesmas, se notariam discriminação entre elas ou respeito e entendimento sobre as problemáticas tratadas nas obras. Enfim, tratariam o assunto com sutileza com o objetivo de observarem e analisarem as diversas e possíveis reações das crianças.

Desta forma, ao abordar as temáticas e a análise do conteúdo obtido a partir do encontro com as crianças, os professores se reuniriam para expor os dados levantados, bem como se expressarem com relação ao que viram e sentiram. Neste momento poderão ter relatos pessoais dos adultos que, na infância, tinham vontade de ter outra profissão e sentiram a imposição da família e sociedade para seguirem as regras e não seus sonhos. Com isto, o sentimento de se colocar no lugar do outro dá a chance da reflexão, que muitas vezes é ignorada por diversos fatores: correria do dia a dia, trabalho, agitação dos compro- missos, etc.

Ao final, espera-se que toda a equipe pedagógica reconheça que o caminho é longo no que tange o trabalho com identidade de gênero na educação infantil, considerando todo o material didático aprovado e disponibilizado, e no caso deste artigo, a literatura infantil que é ofertada aos pequenos.

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Compreende-se que os objetivos que deram início a esta pesquisa foram alcança- dos, pois toda a reflexão proposta pelo tema identidade de gênero percorreu caminhos que, na maioria das vezes, são ignorados pelos profissionais da educação que sofrem resistência da família, comunidade e sociedade em geral. Constatou-se que as ilustrações infantis nos livros de literatura infantil propiciam uma aprendizagem significativa, na medida em que está conectada com a realidade dos alunos. Além disso, trabalhar com o mundo da imaginação das crianças torna a experiência, por se tratar de um tema polêmico e “escor- regadio”, muito mais construtiva e formadora de questionamentos.

Importante ressaltar que os resultados desta pesquisa, mesmo com uma pequena amostra de histórias de literatura infantil sobre a temática, apontam que a literatura é e sempre será uma grande aliada para delinear estratégias em se trabalhar as questões de identidade de gênero no ambiente escolar.

Na idealização deste artigo, percebeu-se que as escolas são ambientes importantes para a socialização das atitudes e comportamentos de gêneros de crianças de pouca idade.

Antes mesmo de adentrarem no convívio escolar, meninos e meninas já percorre- ram um caminho social de convivência, o qual traz, incorporado, características marcantes construídas e representadas de acordo com os interesses e valores de sua cultura (muitas vezes impregnados de preconceitos nas diferenças de sexos). Apesar da instituição escolar promover em seus currículos formadores um discurso liberal, democrático e inclusivo, mui- tas vezes equivoca-se em suas ideias e práticas , ações e propostas que, de forma cons- ciente ou não, ainda substanciam os preconceitos e privilégios de um gênero sobre o outro.

Observamos, que a classe de profissionais da educação, e até mesmo os que es- tão em cursos de formação pedagógica, entende que há a falta de treinamento, material didático e formação continuada para professores no que tange reconhecer e combater os estereótipos e preconceitos relacionados ao gênero – os seus próprios e os de terceiros. Os professores não devem reforçar e criar o alicerce para o preconceito e a diferenciação de gênero entre seus alunos e companheiros de trabalho.

Neste artigo tratamos a análise imagética e textual, ou seja, uma análise de ilustra- ções dos livros de literatura infantil, como forma de fazer-se atentar para o que podemos inserir como leituras produtivas e cheias de contextos às crianças. É imprescindível trazer a tona o que está subentendido nas entrelinhas das histórias dos livros infantis e, bem como nas ilustrações, que as crianças reconhecem por serem semelhantes ao seu universo. O caminho é longo, por isso deve ser aberto o quanto antes para que não interrompa e des- trua sonhos.

Entretanto, é importante ressaltar que há os educadores que adotam um compromis- so com a igualdade de gêneros, promovendo a interação, expondo temas e assuntos que

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combatem os estereótipos, e que discutem e ensinam como lutar contra a estereotipagem e o assédio relacionado ao gênero, alcançando os resultados esperados com relação à formação do caráter e desenvolvimento de seus alunos.

Mediante o exposto em toda essa pesquisa, ainda persiste a intenção em aprofundar neste tema, de forma mais abrangente, atentando-se no decorrer da formação profissional, a criação de materiais didáticos que facilitem a iniciação deste diálogo com as crianças, desde cedo. Talvez, uma das maiores aprendizagens com esta proposta foi considerar e aprofundar nas questões de gênero, principalmente com as crianças e jovens, sem se co- locar indiferente às diversas situações que possamos enfrentar no ambiente escolar hete- rogêneo. E este estudo é uma porta para as inúmeras possiblidades - como já foi citado “o caminho é longo” - que possam surgir daqui em diante, em se tratando de trabalhar temas, que hoje e no futuro, se faz e farão tão importantes como determinantes de uma sociedade mais tolerante, livre e sem preconceitos.

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