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INFORMAÇÕES SOBRE AS AÇÕES

No documento Relatório Anual LATAM Maceio, Brasil (páginas 101-103)

INFORMAÇÕES

ADICIONAIS

PLANO DE

INVESTIMENTOS

REGULAMENTAÇÃO

CENÁRIO

No ano de 2015, o setor aéreo global foi impactado por diversos fatores macro- econômicos. Dentre os fatores positivos, destacam-se a forte queda no preço do combustível, cuja média foi de Us$ 52,3/barril, uma redução de 47% em comparação a 2014. Dentre os fatores negativos, destaca-se a forte desvalorização das moedas locais em relação ao dólar, somada a um menor crescimento das principais economias da região, principalmente o Brasil.

No geral, 2015 foi um bom ano para o setor, com crescimento de 6,5% no volume transportado de passageiros no período, superando o crescimento médio dos últimos 10 anos e apresentando aumentos na demanda de todas as diferentes regiões, com destaque para o crescimento no oriente Médio, pacífico asiático e américa latina, levando a uma melhora significativa do resultado operacional e lucro no setor global estimado em Us$ 33,0 bilhões (comparado a Us$ 17,3 bilhões em 2014).

com relação a operações domésticas e regionais, continuamos observando uma tendência em direção ao modelo de baixo custo, que registrou expansão, e uma maior segmentação dos passageiros de acordo com suas necessidades de viagem. além disso, manteve-se a tendência de estabelecimento de alianças e acordos de cooperação entre companhias ao redor do mundo, um fator chave para a melhora recente no desempenho, proporcionando melhor conectividade para os passageiros.

As economias

emergentes

impulsionam o setor

aMBieNTe

seTorial

com relação aos diferentes mercados geográficos, as companhias norte-americanas registraram lucro recorde este ano, devido ao baixo preço do combustível e à forte demanda doméstica, compensando a queda na receita decorrente da valorização do dólar em relação a outras moedas. além disso, observa-se um setor menos fragmentado, mais disciplinado, com melhores relações de trabalho, e que tem se apoiado na criação de maiores fontes de receitas auxiliares.

Na europa, o crescimento do volume transportado foi impulsionado por uma recuperação nos gastos dos consumidores na Zona do euro, além do leve aumento de frequências dentro da região. apesar de o contexto econômico ter sido melhor do que nos anos anteriores, continuaram existindo dificuldades, principalmente por conta das paralizações de funcionários da lufhtansa e da air France-KlM diante da intenção de reestruturar suas operações em busca de um modelo de baixo custo, a fim de competir com a ryanair e a easyJet, cada vez mais populares, bem como o encerramento das operações da companhia aérea russa Transaero.

No pacífico asiático, as operadoras apre- sentaram o segundo maior crescimento do volume transportado entre as regiões, impulsionado pelo aumento no número de aeroportos com conexões diretas dentro da região, o que ajudou a estimular a demanda de passageiros, refletindo em menor tempo de espera para os clientes e compensando

parcialmente o menor crescimento econômico da região.

Na américa latina, a desaceleração das economias, com a consequente forte depreciação das moedas locais, pressionaram a receita unitária das operadoras aéreas em 2015. o Brasil, especificamente, país que representa aproximadamente 50% do volume transportado da região, foi impactado por uma forte desaceleração, pressionando a demanda do passageiro corporativo, onde a disciplina em oferta revelou ser um fator essencial para alcançarmos taxas de ocupação saudáveis. apesar disso, o tráfego internacional de passageiros dentro da região continua mostrando sólidos índices de crescimento (9,3%), enquanto que o volume transportado nos mercados domésticos apresenta redução, principalmente no Brasil.

com relação ao negócio de carga, houve uma leve redução no crescimento do volume transportado, que registrou aumento de 2,2% em 2015 comparado a 4,5% em 2014. o crescimento no período deveu-se principalmente às regiões do oriente Médio (+11,3%), enquanto que o volume de carga na américa latina (-6,0%) permaneceu baixo, principalmente devido ao menor volume de exportações a partir do Brasil. além disso, o menor crescimento dos mercados asiáticos explica, em grande parte, o enfraquecimento do negócio de carga mundialmente.

o combustível foi um dos protagonistas no ano de 2015, devido à queda no preço do jet

fuel durante o ano, resultando em um preço médio de Us$ 52,3/barril no ano. o impacto desta diminuição, apesar de positivo para as companhias aéreas, foi diferente nas diversas regiões, onde a força/fraqueza das economias e moedas, além do ambiente concorrencial, desempenharam um papel importante na determinação da sua magnitude. por outro lado, as estratégias de cobertura (hedge), em alguns casos, compensaram a maior parte do benefício oriundo da queda do preço do combustível. para 2016, os preços de combustíveis devem permanecer em níveis baixos, beneficiando as companhias aéreas. Tendo em vista a estrutura atual do setor e as perspectivas do preço de combustível, a associação internacional de Transportes aéreos (iaTa) espera um aumento no faturamento global das companhias aéreas no ano de 2016, projetando lucro de Us$ 36,3 bilhões e margem operacional de 5,1%, um recorde para o setor. este crescimento é impulsionado, em parte, pelo menor preço médio do combustível para 2016, bem como pelas melhoras de eficiência alcançadas pelo setor como um todo. É importante notar que as economias emergentes devem continuar sendo os principais vetores de crescimento do tráfego global em 2016, com destaque para o pacífico asiático, oriente Médio e américa latina. esta tendência deve ser mantida durante os próximos 20 anos, com base nas projeções de crescimento econômico destas regiões e na baixa penetração do transporte aéreo nos países destas regiões.

aMBieNTe

No documento Relatório Anual LATAM Maceio, Brasil (páginas 101-103)