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INSTALAÇÕES, GESTÃO PATRIMONIAL, ADMINISTRA TIVA E FIANANCEIRA DA FFUL

FACULDADE DE FARMÁCIA

INSTALAÇÕES, GESTÃO PATRIMONIAL, ADMINISTRA TIVA E FIANANCEIRA DA FFUL

Artigo 35º (Património)

1 - A FFUL será detentora dos bens patrimoniais e financei- ros que lhe sejam afectados por actos ou factos decorrentes de poderes legais e estatutários de pessoas ou órgãos cuja actuação vincula a Faculdade.

2 - A FFUL poderá adquirir por título gratuito quaisquer bens, tornando-se necessária a autorização da instância tutelar da educação apenas para as doações ou encargos estranhos à Faculdade.

3 - A Faculdade poderá propor a compra de bens imóveis que sejam necessários para a prossecução dos seus fins, mediante autorização da instância tutelar da educação.

Artigo 36º

(Poderes de administração e de disposição) 1 - A FFUL administrará os bens do domínio público do Estado que lhe sejam afectos, nos termos da legislação aplicável e de condições expressamente estabelecidas no acto de afectação.

2 - No exercício dos direitos de disposição e da administra- ção sobre os bens de que seja detentora, a FFUL respeitará todos os condicionalismos legais e estatutários a que esteja sujeita.

Estatutos da Faculdade de Farmácia

DR n.º 211, II Série, 12 de Setembro de 1990

Artigo 37º

(Planos anuais e plurianuais)

1 - Os planos de actividades enunciarão não só a justifica- ção das actividades mas também a distribuição das priori- dades no tempo, a interdependência das acções, bem como o seu desenvolvimento, os meios previstos para a respecti- va cobertura financeira e os adequados mecanismos de controlo e revisão.

2 - Os planos financeiros deverão prever, em relação ao prazo adoptado, a evolução das receitas e despesas, os investimentos previstos e as fontes de financiamento que deverão ser utilizadas.

3 - Os planos plurianuais serão actualizados em cada ano em função:

a) Do controlo, correcção e ou ajustamento das actuações, tendo em vista os objectivos fixados; b) Dos objectivos, tendo em vista os resultados.

Artigo 38º (Orçamento privativo)

1 - Com base no plano de actividades para cada ano econó- mico, o conselho directivo promoverá a elaboração do pro- jecto de orçamento-programa anual com os desdobramen- tos necessários pelos serviços, unidades orgânicas e res- pectivas actividades e projectos.

2 - A FFUL poderá ainda submeter à aprovação superior, no decurso de cada ano económico, os orçamentos suplemen- tares destinados quer a reforçar verbas inscritas no orça- mento privativo, quer a ocorrer a despesas nele não previs- tas, quer ainda para alteração de rubricas.

Artigo 39º (Receitas)

1 - A FFUL arrecadará a administrará as suas receitas e satisfará por meio delas os encargos que legalmente lhe caibam.

2 - São receitas da FFUL:

a) As dotações que lhe forem concedidas pelo Esta- do;

b) Os rendimentos de bens próprios ou de que tenha a fruição;

c) As receitas derivadas da prestação de serviços e da venda de publicações;

d) Os subsídios, subvenções, comparticipações, doações, heranças e legados;

e) O produto da venda de bens imóveis, quando autorizada pela instância tutelar da educação, bem como de outros bens;

f) Os juros das contas de depósitos;

g) Os saldos das contas de gerência dos anos ante- riores;

h) O produto de taxas, emolumentos, multas, penalidades e quaisquer outras receitas que legalmente lhe advenham;

i) O produto de empréstimos contraídos; j) Quaisquer outras receitas que legalmente pos-

sam ser arrecadadas.

3 - As receitas eventualmente cobradas pelas unidades orgânicas serão entregues na tesouraria da Faculdade, de acordo com as normas em vigor nos serviços.

4 - Os valores e títulos representativos de valores, ainda que pertencentes ou averbados a determinada unidade

orgânica, entrarão na posse e administração do conselho directivo sem prejuízo da respectiva afectação.

Artigo 40º (Depósito das receitas)

A FFUL depositará na Caixa Geral de Depósitos ou noutras instituições de crédito nacionais, as suas receitas, sem pre- juízo de poder levantar e ter em tesouraria as importâncias indispensáveis ao pagamento de despesas que devam ser feitas em dinheiro. CAPÍTULO VI SISTEMA ELEITORAL Artigo 41º (Disposições gerais)

1 - Todas as eleições são feitas por voto secreto, mediante apresentação de listas.

2 - Nas eleições para os órgãos colegiais da Faculdade e da Universidade, quando concorram duas ou mais listas, a repartição de lugares far-se-á pelo sistema de representa- ção proporcional e pelo método da média mais alta de Hondt.

3 - A assembleia de representantes, o conselho directivo e o conselho pedagógico funcionarão normalmente com os representantes eleitos pelos restantes corpos no caso de não se apresentarem candidatos à representação dos inves- tigadores prevista na alínea c) do artº 11º, na alínea c) do artº 15º e no nº 1 do artº 18º.

4 - Todos os mandatos são de dois anos.

5 - Cessam o mandato todos os membros que deixem de pertencer ao corpo pelo qual foram eleitos.

Artigo 42º (Prazos)

1 - Em cada ano o conselho directivo em exercício diligen- ciará para que até 5 de Maio sejam elaborados e publicados os cadernos eleitorais actualizados dos corpos docentes, estudantes e pessoal técnico superior, técnico, administrati- vo e auxiliar.

2 - Até ao 15º dia anterior à data das eleições serão entre- gues ao conselho directivo as listas dos candidatos concor- rentes à eleição para cada um dos corpos, sendo rejeitadas as que forem entregues após aquela data.

3 - As eleições para a assembleia de representantes e con- selho pedagógico terão lugar entre o 30º e 45º dia após a publicação dos cadernos eleitorais do ano lectivo e terão que ser anunciadas com, pelo menos, 2o dias de antece- dência, não podendo recair num sábado, num domingo nem num feriado.

4 - Nas 24 horas seguintes ao apuramento dos resultados, o conselho directivo elaborará um relatório, a enviar ao reitor da Universidade, donde constem os resultados das eleições, os nomes dos candidatos eleitos e quaisquer outros factos relevantes.

5 - Se o reitor não se pronunciar nos 15 dias úteis após a recepção do relatório, considerar-se-á homologada a elei- ção.

6 - Os presidentes e vice-presidentes de todos os órgãos tomam posse perante o Reitor.

Estatutos da Faculdade de Farmácia

DR n.º 211, II Série, 12 de Setembro de 1990

Artigo 43º

(Assembleia de representantes)

1 - Na sua primeira reunião ordinária, que terá lugar até oito dias após a sua entrada em funções, a assembleia de representantes elegerá a respectiva mesa e elaborará o regulamento eleitoral para a eleição dos membros do con- selho directivo.

2 - O presidente do conselho directivo e o vice-presidente serão eleitos por todos os membros da assembleia de representantes.

3 - A eleição do conselho directivo deverá ser feita no prazo máximo de 15 dias após a aprovação do regulamento elei- toral.

Artigo 44º (Conselho pedagógico)

Na sua primeira reunião ordinária, que terá lugar até oito dias após a sua entrada em funções, o conselho pedagógico elegerá os seus presidentes e vice-presidente.

Artigo 45º (Conselho científico)

A eleição do presidente do conselho científico, bem como as dos membros eleitos para a comissão coordenadora, deverá efectuar-se dentro dos prazos previstos para os outros órgãos da Faculdade.

Artigo 46º

(Representantes da Faculdade nos órgãos da Universidade)

As eleições dos representantes da Faculdade nos órgãos da Universidade serão promovidas pelo conselho directivo de acordo com o regulamento eleitoral e obedecem aos nºs 1 e 2 do artigo 42º.

Artigo 47º (Outras disposições)

1 - As listas de candidatos deverão integrar elementos efec- tivos e suplentes.

2 - As listas dos vários corpos deverão ser subscritas por, pelo menos, 2% dos elementos que constituem o colégio eleitoral do corpo dos estudantes, sendo aquela percenta- gem de 10% para os docentes e investigadores e também para o pessoal técnico superior, técnico, administrativo e auxiliar.

3 - Deverão ser constituídas comissões eleitorais para cada corpo.

4 - Até à abertura da campanha eleitoral, o conselho direc- tivo nomeará como presidente da comissão eleitoral de cada um dos corpos, um membro de reconhecida idoneida- de que não seja candidato.

CAPÍTULO VII

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Artigo 48º

(Revisão e alteração dos estatutos) Os estatutos da FFUL podem ser revistos:

a) Quatro anos após a data da publicação ou da respectiva revisão;

b) Em qualquer momento, por decisão de 2/3 dos membros da assembleia de representantes em exercício efectivo de funções.

Artigo 49º (Implementação)

1 - As eleições para os órgãos de gestão da FFUL terão lugar no prazo máximo de 60 dias após a entrada em vigor dos presentes estatutos, descontados os períodos de férias. 2 - Os actuais órgãos da FFUL manterão as competências que lhe estão confiadas até à institucionalização e entrada em vigor dos órgãos correspondentes previstos nestes esta- tutos.

3 - Após a publicação dos estatutos da FFUL, os presidentes dos órgãos eleitos de acordo com o presente estatuto, acor- darão com o reitor da Universidade de Lisboa as condições e os prazos de transferência das competências dele decor- rentes.

4 - Constituirá condição indispensável à implementação dos presentes estatutos, a contratação ou transferência de pes- soal e a dotação de meios que permitam a FFUL assumir de forma responsável as novas competências decorrentes da autonomia científica, pedagógica, administrativa e financei- ra.

Artigo 50º

(Dúvidas e casos omissos nos estatutos) As dúvidas e caso omissos emergentes da aplicação dos presentes estatutos serão regulados segundo normas apli- cáveis em casos análogos.