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UNIDADES ORGÂNICAS DA FFUL

FACULDADE DE FARMÁCIA

UNIDADES ORGÂNICAS DA FFUL

DR n.º 211, II Série, 12 de Setembro de 1990

Aviso. - Por despacho de 30-7-90 do Reitor da Universida- de de Lisboa, nos termos da al. e) do art. 44.º dos Estatu- tos da Universidade, foram aprovados os Estatutos da Faculdade de Farmácia de Lisboa, que a seguir se publicam. PROJECTO DE ESTATUTOS DA FACULDADE DE FARMÁ- CIA DA UNIVERSIDADE DE LISBOA, APROVADO PELA ASSEMBLEIA DE REPRESENTANTES DA FFUL A 24 DE ABRIL DE 1990, COM AS CORRECÇÕES INTRODUZI- DAS A 30/7/90. CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS Artigo 1º (Natureza)

A Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa, adian- te designada por FFUL, é uma unidade orgânica da Univer- sidade de Lisboa que tem por objectivo o desenvolvimento das ciências farmacêuticas e das actividades profissionais decorrentes, através de:

a) Formação humana, cultural, científica e técnica; b) Realização de investigação fundamental e apli-

cada;

c) Prestação de serviços à comunidade, numa perspectiva de valorização recíproca; d) Intercâmbio cultural, científico e técnico com

instituições congéneres, nacionais e estrangei- ras;

e) Contribui, no seu âmbito de actividade, para o desenvolvimento do País, cooperação internacio- nal e aproximação entre os povos.

Artigo 2º (Autonomia)

1 - A FFUL é pessoa colectiva com personalidade jurídica, com sede em Lisboa, na Avenida das Forças Armadas. 2 - A FFUL é dotada de autonomia estatutária, científica, pedagógica, patrimonial, administrativa e financeira, nos termos da lei.

Artigo 3º

(Participação noutras pessoas colectivas) 1 - A FFUL pode constituir outras pessoas colectivas de direito público ou de direito privado, de natureza institucio- nal ou associativa, sem carácter lucrativo.

2 - A FFUL pode participar na constituição de pessoas colec- tivas, de direito público ou de direito privado, de natureza institucional ou associativa, com ou sem carácter lucrativo.

CAPÍTULO II

UNIDADES ORGÂNICAS DA FFUL

Artigo 4º (Natureza e objectivo)

1 - A FFUL é composta por unidades orgânicas que gerem e promovem todas as actividades de ensino, investigação, prestação de serviços e divulgação cultural, relativas ao mesmo domínio técnico-científico.

2 - As unidades orgânicas da FFUL estruturam-se com base em grupos e subgrupos, englobando disciplinas afins defini- das nos termos do art.º 6º, sem prejuízo da criação de

outras unidades orgânicas, nomeadamente departamentos, institutos e ou núcleos de prestação de serviços à comuni- dade.

Artigo 5º (Competências) Compete às unidades orgânicas:

a) Elaborar o seu próprio regulamento;

b) Elaborar o plano de actividades a submeter ao conselho científico;

c) Elaborar o plano orçamental a submeter ao con- selho directivo;

d) Garantir o ensino das disciplinas professadas na Faculdade, compreendidas na sua área científi- ca;

e) Fomentar e desenvolver a investigação; f) Promover a formação de docentes e investiga-

dores, nomeadamente através da organização de cursos de pós-graduação, cursos de actuali- zação e estágios;

g) Propor ao conselho directivo da FFUL a celebra- ção de convénios e contratos de prestação de serviços;

h) Contribuir para o financiamento eficaz da Facul- dade, colaborando designadamente com outras unidades orgânicas nela existentes.

Artigo 6º

(Criação, modificação ou extinção de unidades orgânicas)

1 - A FFUL pode criar outras unidades orgânicas, aprovar o seu regulamento próprio e definir o seu grau de autonomia e a forma de articulação com as restantes unidades orgâni- cas que a compõem.

2 - A criação, modificação ou extinção de unidades orgâni- cas é da competência do conselho científico, com pareceres favoráveis do conselho pedagógico e do conselho directivo, e deverá ser ratificada pela Assembleia de Representantes.

Artigo 7º (Regulamento)

1 - As unidades orgânicas estabelecerão a sua organização interna através de regulamento próprio que deverá ser aprovado pelo conselho científica e do qual deverá ser dado conhecimento aos outros órgãos da Faculdade.

2 - Dos regulamentos das unidades orgânicas deverão constar, obrigatoriamente, a forma de organização interna, os órgãos de gestão, respectivas competências e forma de articulação com os órgãos da FFUL.

Artigo 8º

(Afectação de recursos às unidades orgânicas) Os órgãos de gestão das unidades orgânicas acordarão com os da Faculdade, com base nos planos orçamentais e de actividades:

a) O recrutamento de pessoal docente, investiga- dor, técnico e auxiliar;

b) As instalações que se mostrem indispensáveis ao seu funcionamento;

c) As dotações orçamentais necessárias às suas actividades e projectos;

d) O rateamento do orçamento próprio da Faculda- de.

Estatutos da Faculdade de Farmácia DR n.º 211, II Série, 12 de Setembro de 1990 CAPÍTULO III Secção I Órgãos da FFUL Artigo 9º (Designação) 1 - São órgãos de gestão da FFUL:

a) Assembleia de representantes; b) Conselho directivo;

c) Conselho científico; d) Conselho pedagógico; e) Conselho administrativo.

2 - Além dos anteriores, a FFUL tem ainda como órgãos com atribuições específicas:

a) Conselho consultivo; b) Associação de estudantes.

Artigo 10º (Actas)

Das reuniões de todos os órgãos de gestão e do conselho consultivo serão lavradas actas, que serão afixadas em local público destinado para o efeito, num prazo máximo de oito dias, sem prejuízo do disposto na alínea b) do nº 4 do artº 24º. Secção II Assembleia de Representantes Artigo 11º (Composição)

1 - A assembleia de representantes tem membros por ine- rência e membros eleitos.

2 - São membros por inerência:

a) Os presidentes dos conselhos directivo, científico e pedagógico;

b) O presidente da associação de estudantes; c) O secretário da Faculdade.

3 - São membros eleitos:

a) 20 representantes dos docentes; b) 20 representantes dos alunos; c) 1 representante dos investigadores;

d) 10 representantes do pessoal técnico superior, técnico, administrativo e auxiliar.

Artigo 12º (Competências)

Compete, designadamente, à assembleia de representan- tes:

1) Eleger, por maioria simples das listas concorren- tes, a mesa da assembleia;

2) Discutir, aprovar e alterar, por maioria qualifica- da, os estatutos da Faculdade;

3) Aprovar e alterar, por maioria simples, o seu próprio regulamento;

4) Aprovar o regulamento eleitoral relativo à elei- ção do conselho directivo;

5) Eleger o presidente, o vice-presidente e os

outros membros do conselho directivo e desti- tuí-los;

6) As destituições só poderão ser feitas por maioria absoluta dos membros em efectividade de fun- ções;

7) Aprovar o relatório de actividades referente ao ano transacto e os projectos de plano de activi- dades e orçamento para o ano seguinte, bem como as alterações que venham a mostrar-se necessárias;

8) Fiscalizar genericamente os actos do conselho directivo com salvaguarda das competências próprias deste;

9) Ratificar a criação, modificação ou extinção de unidades orgânicas;

10) Deliberar sobre as propostas do conselho direc- tivo de criação e extinção de serviços; 11) Definir quais as individualidades e entidades

que, de acordo com as alíneas b) e c) do artº 25º, farão parte do conselho consultivo; 12) Apreciar quaisquer assuntos relevantes para a

vida da Faculdade;

13) Dar parecer sobre as linhas gerais de orientação da vida universitária.

Artigo 13º (Mesa da assembleia)

A mesa da assembleia de representantes é constituída por um presidente, um vice-presidente e dois vogais.

Artigo 14º (Funcionamento)

1 - A assembleia de representantes terá, no mínimo três reuniões ordinárias anuais por convocação do seu presiden- te.

2 - Reunirá extraordinariamente sempre que para esse fim haja requerimento de um quarto dos seus membros, por iniciativa do presidente da mesa, ou por solicitação do con- selho directivo.

3 - A assembleia de representantes reger-se-á por regula- mento próprio. Secção III Conselho Directivo Artigo 15º (Composição) 1 - O conselho directivo é composto por:

a) Quatro docentes, sendo pelo menos dois douto- rados;

b) Quatro estudantes; c) Um investigador;

d) Dois elementos do pessoal técnico superior, técnico, administrativo e auxiliar.

2 - O conselho directivo terá um presidente e um vice- presidente, ambos doutorados;

3 - O presidente pode ser total ou parcialmente dispensado do serviço docente e exerce o seu cargo em regime de tem- po integral.

Artigo 16º (Competências) Compete ao conselho directivo:

Estatutos da Faculdade de Farmácia

DR n.º 211, II Série, 12 de Setembro de 1990

a) Aprovar o seu regulamento, do qual deve cons- tar a periodicidade das reuniões e a eventual organização por pelouros ou áreas. O regula- mento aprovado e cópias das actas das reuniões são obrigatoriamente fornecidas ao presidente da assembleia de representantes;

b) Administrar e gerir a Faculdade em todos os assuntos que não sejam da expressa competên- cia de outros órgãos, assegurando o seu regular funcionamento;

c) Dar execução a todos os actos emanados dos outros órgãos, no exercício da sua competência própria, não lhe sendo lícito protelar o anda- mento dos assuntos que lhe forem presentes; d) Elaborar, tendo em conta os projectos das uni-

dades orgânicas, o projecto do plano orçamental e de actividades, que deverá ser enviado às autoridades competentes após aprovação da assembleia de representantes;

e) Apresentar o relatório do ano transacto à assembleia de representantes;

f) Propor o recrutamento do pessoal dirigente, técnico superior, administrativo, operário e auxi- liar, seja qual for o regime legal de prestação de serviços;

g) Propor à assembleia de representantes a cria- ção, modificação ou extinção de serviços; h) Realizar um relatório anual circunstanciado de

todas as actividades da Faculdade, nos termos do artº 14º da Lei nº 108/88 (autonomia da universidades);

i) Organizar e promover os processos eleitorais para a assembleia de representantes, conselho pedagógico e para os representantes da FFUL aos órgãos da Universidade de Lisboa; j) Exercer as demais competências que lhe são

devidas por lei.

Artigo 17º

(Presidente do conselho directivo - competências) 1 - Ao presidente cabe a representação da Faculdade, a condução das reuniões do conselho directivo e o exercício em permanência das funções deste, competindo-lhe o des- pacho normal de expediente e podendo decidir por si em casos de urgência, submetendo depois as decisões assim tomadas a ratificação do conselho. Nas deliberações do conselho, o presidente terá voto de qualidade.

2 - O presidente do conselho directivo pode convocar, para as reuniões daquele órgão, sem direito a voto, os presiden- tes da assembleia de representantes, dos conselhos científi- co e pedagógico, os responsáveis por unidades orgânicas e serviços, o presidente da associação de estudantes, além de outras pessoas que o conselho directivo entenda conve- niente.

3 - O presidente do conselho directivo é substituído pelo vice-presidente nas suas faltas e impedimentos.

Secção IV Conselho Pedagógico Artigo 18º (Composição)

1 - O conselho pedagógico é constituído paritariamente por quatro docentes, dos quais pelo menos dois deverão ser doutorados, por quatro estudantes e por um investigador que exerça docência.

2 - O presidente é eleito pelos outros membros de entre os doutorados.

Artigo 19º (Competências) Compete ao conselho pedagógico:

1) Elaborar e alterar o seu regulamento; 2) Fazer propostas e dar parecer sobre a orienta-

ção pedagógica e os métodos de ensino da escola;

3) Propor a aquisição de material didáctico, audio- visual ou bibliográfico de interesse pedagógico e dar parecer sobre as propostas relativas a esta matéria;

4) Dinamizar a formação pedagógica dos docentes; 5) Promover a coordenação dos programas das

diferentes disciplinas e métodos de avaliação; 6) Fazer propostas e dar parecer sobre sobre rees-

truturações curriculares;

7) Organizar, em colaboração com os conselhos científicos e directivo, conferências, estudos ou seminários de interesse didáctico, científico ou cultural;

8) Deliberar sobre as reclamações e recursos que lhe forem apresentados relativos à orientação pedagógica, métodos de ensino e avaliação, ouvidas as partes interessadas;

9) Elaborar propostas e emitir parecer sobre o calendário e os horários para cada ano escolar; 10) Elaborar anualmente um relatório, com base nos

dados fornecidos pelos serviços académicos, sobre a situação pedagógica da Faculdade, apre- ciando nomeadamente os elementos sobre a admissão, a frequência e o sucesso escolar. Secção V Conselho Científico Artigo 20º (Composição e funcionamento) 1 - O conselho científico funcionará em plenário e em comissão coordenadora.

2 - O plenário é composto por todos os docentes e investi- gadores habilitados com o grau de doutor.

3 - A comissão coordenadora é presidida pelo presidente do conselho científico e é constituída por:

a) Membros por inerência:

a-1) Presidente do conselho directivo; a-2) Presidente do conselho pedagógico; b) Membros por eleição:

b-1) Doutorados eleitos pelas unidades orgânicas, de acordo com o regulamento aprovado pelo plenário do conselho cientí- fico.

4 - O conselho científico elege o presidente, que é auxiliado no exercício das suas funções por dois vice-presidentes por ele escolhidos, de entre os membros da comissão coordena- dora.

Artigo 21º (Competências) 1 - Compete ao plenário:

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DR n.º 211, II Série, 12 de Setembro de 1990

a) Elaborar o regulamento de funcionamento do conselho científico;

b) Eleger o seu presidente;

c) Estabelecer as linhas gerais de organização e orientação científica da FFUL, bem como acom- panhar o desenvolvimento da investigação; d) Aprovar a criação, modificação ou extinção de

unidades orgânicas e respectivos modos de fun- cionamento, bem como pronunciar-se sobre o seu plano de actividades;

e) Aprovar a criação, modificação ou extinção de disciplinas de licenciatura e de cursos, nomea- damente dos de pós-graduação;

f) Apreciar as actividades do ano anterior em rela- tório elaborado pelo presidente;

g) Pronunciar-se sobre a actividade de carácter científico envolvida na extensão cultural e na prestação de serviços à comunidade; h) Aprovar a distribuição de serviço docente e a

atribuição das regências das disciplinas; i) Aprovar o convite a docentes convidados e visi-

tantes, nos termos da lei;

j) Pronunciar-se sobre qualquer assunto que lhe seja submetido pelo presidente e pelos restan- tes órgãos da Faculdade ou da Universidade; k) Pronunciar-se sobre quaisquer assuntos que por

lei lhe venham a ser atribuídos. 2 - Compete à comissão coordenadora:

a) Apresentar propostas ao plenário em qualquer matéria da competência do conselho científico; b) Deliberar sobre a organização e conteúdo dos

planos de estudo, ouvido o conselho pedagógi- co;

c) Deliberar sobre as áreas de doutoramento; d) Definir a política científica de aquisição de perió-

dicos;

e) Definir as condições de admissão dos candidatos aos vários graus académicos e às respectivas provas;

f) Propor a constituição dos júris para todas as provas académicas;

g) Estabelecer as condições de admissão de todo o pessoal docente, investigação e técnico adstrito às actividades de docência e investigação; h) Propor ao conselho directivo alterações aos qua-

dros de pessoal referido na alínea f); i) Propor ao conselho directivo a contratação e

admissão, bem como a cessação ou renovação dos contratos de todo o pessoal referido em f); j) Pronunciar-se sobre a concessão de bolsas e de

equiparação a bolseiro;

k) Pronunciar-se sobre todos os outros assuntos de índole científica ou pedagógica que lhe forem submetidos pelo presidente.

3 - Das deliberações tomadas pela comissão coordenadora cabe recurso para o plenário.

Artigo 22º (Reuniões)

O plenário reúne ordinariamente quatro vezes por ano e extraordinariamente a convocação do seu presidente ou por solicitação de um terço dos seus membros.

A comissão coordenadora reúne ordinariamente uma vez por mês e extraordinariamente quando o Presidente o jul- gue oportuno ou a pedido de metade dos seus membros. Secção VI Conselho Administrativo Artigo 23º (Composição e competências)

1 - O conselho administrativo é constituído pelos presidente e vice-presidente do conselho directivo, pelo secretário da FFUL, pelo técnico superior de gestão e por um represen- tante do corpo docente.

2 - O representante do corpo discente será proposto pela associação de estudantes e ratificado pela assembleia de representantes.

3 - As competências do conselho administrativo são as pre- vistas na lei e ainda as que nele delegar o conselho directi- vo.

Artigo 24º (Funcionamento)

1 - O conselho administrativo reunirá ordinariamente quin- zenalmente e extraordinariamente a pedido de qualquer dos seus membros.

2 - O conselho administrativo só poderá deliberar quando se encontre presente a maioria dos seus membros.

3 - O presidente ou o seu substituto disporá de voto de qualidade.

4 -

a) Das reuniões do conselho administrativo serão lavradas actas de que deverão constar a indica- ção dos assuntos tratados com menção expres- sa das importâncias dos levantamentos e dos pagamentos autorizados;

b) As actas, depois de assinadas por todos os pre- sentes, serão afixadas em local público, no pra- zo de quarenta e oito horas.

5 - Os membros do conselho administrativo são solidaria- mente responsáveis pelas deliberações tomadas, salvo se fizerem exarar em acta a sua discordância.

Secção VII

Conselho Consultivo e Associação de Estudantes

Artigo 25º (Conselho consultivo)

1 - Junto dos órgãos da FFUL é constituído um conselho consultivo presidido pelo presidente do conselho científico, que integrará, em número a determinar, designadamente:

a) Professores jubilados;

b) Representantes da Ordem dos Farmacêuticos e de outras associações do sector farmacêuticos; c) Outras individualidades ou entidades que

tenham reconhecidamente contribuído para a prossecução dos objectivos da FFUL.

2 - Ao conselho consultivo compete especificamente colabo- rar na ligação permanente entre a FFUL e a comunidade, emitindo os pareceres e apresentando as propostas ade- quadas a esse fim.

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Artigo 26º

(Associação de estudantes)

1 - A associação de estudantes representa os alunos da FFUL, sem prejuízo das atribuições e competências dos membros eleitos em representação dos alunos nos órgãos de gestão.

2 - A associação de estudantes da FFUL rege-se por estatu- tos e regulamentos próprios.

3 - A associação de estudantes terá direito à utilização de instalações e outros recursos postos à sua disposição pelos órgãos de gestão da FFUL.

CAPÍTULO IV SERVIÇOS DA FFUL Artigo 27º (Disposição e composição) 1 - São serviços da FFUL:

a) A secretaria;

b) Os serviços de documentação e informação; c) A assessoria de planeamento e gestão.

2 - Compete ao conselho directivo coordenar a actividade dos serviços da FFUL que dele dependem hierárquica e fun- cionalmente.

3 - O conselho directivo, ouvido o conselho administrativo, poderá propor a criação de outros serviços e gabinetes de apoio de acordo com as necessidades.

Artigo 28º (Secretaria)

A secretaria é dirigida pelo secretário da Faculdade e com- preende as seguintes repartições:

a) Administrativa e financeira; b) Académica.

Artigo 29º

(Repartição administrativa e financeira) 1 - A repartição administrativa e financeira é dirigida por um chefe de repartição e compreende as seguintes secções:

a) Contabilidade e património; b) Pessoal, expediente e arquivo; c) Instalações e equipamento.

2 - Adstrita à repartição administrativa e financeira funciona uma tesouraria dirigida por um tesoureiro.

Artigo 30º (Repartição académica)

A repartição académica é dirigida por um chefe de reparti- ção e compreende as seguintes secções:

a) Matrículas, inscrições e cadastro; b) Pedagógica.

Artigo 31º

(Serviços de documentação e informação) 1 - Os serviços de documentação e informação (SDI) são dirigidos pelo técnico superior (BAD) mais qualificado dos serviços e compreendem os seguintes núcleos:

a) Biblioteca;

b) Meios audio-visuais e divulgação; c) Referência e informação.

2 - Os SDI exercem a sua actividade no domínio da concep- ção, controlo, estudo e aplicação de métodos técnico- científicos na área de BAD.

3 - OS SDI funcionam na directa dependência do presidente do conselho directivo.

Artigo 32º

(Assessoria de planeamento e gestão)

1 - A assessoria de planeamento e gestão (APG) é dirigida pelo técnico superior (gestão) de maior categoria nela colo- cado.

2 - A assessoria de planeamento e gestão exerce a sua acti- vidade no domínio da concepção de estudos e planeamento para aplicação na área de gestão de pessoal, contabilidade e orçamento.

Artigo 33º (Secretariado)

1 - O secretariado exercerá funções de apoio aos órgãos de gestão da FFUL.

2 - O secretariado deverá assegurar o bom funcionamento dos órgãos de gestão, nomeadamente no que diz respeito a secretariado, expediente, arquivo e relações públicas.

Artigo 34º

(Funcionamento, atribuições e competências) As competências, atribuições e funcionamento de cada uma das estruturas referidas nos artigos 27º a 33º serão estabe- lecidas em regulamento interno a aprovar pela assembleia de representantes, sob proposta do conselho directivo.

CAPÍTULO V

INSTALAÇÕES, GESTÃO PATRIMONIAL, ADMINISTRA-