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ORGANIZAÇÃO DO PROCESSO PEDAGÓGICO Secção

Secção IV Gabinete Informático

ORGANIZAÇÃO DO PROCESSO PEDAGÓGICO Secção

Organização Lectiva Artigo 24º. (Regime de escolaridade)

1. O regime de escolaridade das disciplinas de licenciatura pode ser anual ou semestral, conforme deliberação do Órgão Científico competente.

2. Podem, em situações a determinar pelo Órgão Científico competente, e sob proposta do regente da disciplina, vigo- rar aulas em regime de seminário.

3. As aulas das disciplinas teórico-práticas podem ser des- dobradas em aulas teóricas e aulas práticas, mediante pro- posta do respectivo regente aprovada pelo Órgão Científico

competente.

Artigo 25º. (Aulas)

1. De acordo com a natureza das disciplinas, as aulas podem ser:

a) aulas teóricas; b) aulas práticas; c) aulas teórico-práticas.

2. Às aulas teórico-práticas pode ser aplicado um regime de faltas, segundo proposta do respectivo docente aprovada pelo Conselho Pedagógico.

Artigo 26º. (Calendário escolar)

1. O ano lectivo tem vinte e oito semanas de aulas a iniciar- se em Outubro e a terminar no mês de Junho seguinte. 2. O ano lectivo é dividido, para efeito de disciplinas semes- trais, em dois semestres lectivos: o primeiro, de Outubro a Fevereiro; o segundo, de Março a Junho.

3. O ano lectivo inclui períodos de férias no Natal, Carnaval e Páscoa.

4. A época normal de avaliação final é precedida por um período sem actividade lectiva de, pelo menos, cinco dias úteis.

5. A determinação das datas destes períodos é fixada pelo Conselho Directivo sob proposta do Conselho Pedagógico.

Artigo 27º. (Horário escolar)

1. O período diário de aulas vai das 08.00 às 19.00 horas, de segunda a sexta- feira.

2. Quando aprovado pelos Conselhos Pedagógico e Científi- co, pode haver um período nocturno de aulas, das 19.00 às 23.00 horas, de segunda a sexta- feira.

3. Salvo situações excepcionais, não deve haver aulas às quartas-feiras à tarde.

4. Sempre que possível, deve ser tida em conta, na elabo- ração dos horários, a necessidade de diversificação e aumento de possibilidades de frequência dos alunos com estatutos especiais, bem como a necessidade de as aulas serem intercaladas por intervalos temporais mínimos. 5. Os horários têm que ter, no mínimo, uma hora para o almoço, entre as 12.00 e as 15.00 horas.

6. Os horários são fixados em locais adequados da Faculda- de antes do início das inscrições.

7. Depois da sua divulgação, os horários só podem ser alte- rados pelo Conselho Directivo, sob parecer do Conselho Pedagógico.

Secção II

Condições de Funcionamento Pedagógico Artigo 28º.

(Recursos)

1. Aos discentes e docentes deverá ser facultado o acesso à consulta de espécies bibliográficas suficientes em número e

Regulamento Pedagógico da Faculdade de Belas-Artes

Entrada em vigor no ano lectivo de 1998/1999

qualidade, bem como, se possível, a um acervo de diaposi- tivos, a uma videoteca e às redes informáticas para pesqui- sa de informação pedagógico-científica.

2. Aos discentes e docentes deverá ser facultado o acesso a recursos informáticos, idealmente dentro de um rácio de 1:15 (1 computador para 15 alunos).

3. Deverá ser facultado ao corpo docente um gabinete por grupo disciplinar, devendo num futuro próximo evoluir-se para um gabinete devidamente equipado por cada dois docentes.

Artigo 29º. (Espaços)

Aos discentes e docentes deve ser proporcionada uma ampla possibilidade de utilização dos espaços e equipamen- tos pedagógicos pertencentes à Biblioteca e centro informá- tico nos termos dos respectivos regulamentos.

Artigo 30º. (Articulação)

1. A biblioteca, o centro de recursos, as salas de computa- dores deverão ser encaradas como espaço lectivo e de investigação, podendo a sua utilização ser complementar das actividades desenvolvidas em aula.

2. Em casos pertinentes poderão os docentes, motivados por facilidades de equipamento e acesso a espécimes, mar- car junto do responsável por cada serviço a leccionação dentro destes espaços.

Artigo 31º. (Empréstimo)

1. Requisição: o empréstimo domiciliário de aparelhos é possível para os equipamentos que os docentes, sob autori- zação do Conselho Directivo, definirem como em condições para tal.

2. É preenchido um termo de responsabilidade pelo aluno, presente ao responsável directo pelo empréstimo (Anexo A).

Artigo 32º. (Cacifos)

1. A escola deverá facilitar anualmente a utilização de caci- fos, um por aluno.

2. É definido um dia por ano lectivo, sempre na quinzena anterior ao seu início, em que todos cacifos existentes serão despejados, e seus sistemas de fecho neutralizados. 3. Esta operação carece de aviso afixado desde Maio desse ano, sem o qual não poderá efectuar-se.

4. Após esta operação os cacifos serão de novo atribuídos aos estudantes, sem a possibilidade de reserva de ano para ano.

5. Esta operação será da responsabilidade conjunta da direcção da associação de estudantes e do conselho directi- vo, devendo manter-se um mapa de ocupação na direcção da associação de estudantes.

6. Os materiais encontrados no interior dos cacifos serão dados por abandonados sendo destruídos ou revertendo a favor da escola.

7. O estudante que o ocupar é responsável pela limpeza do cacifo.

8. O cacifo ocupado deverá ter a indicação de: nome, ano lectivo, ano curricular, curso, ou outro código de referência a estipular.

Artigo 33º.

(Salas de aulas práticas e teórico-práticas) 1. As salas de aulas práticas deverão possuir boas condi- ções de iluminação e água corrente.

2. As salas de aulas práticas não tecnológicas deverão man- ter-se abertas durante horário extra-curricular.

3. Nas disciplinas tecnológicas, e quando se justifique por razões de segurança, poderá apenas ser facultado o acesso às salas durante o horário extra-curricular a alunos de níveis mais avançados, mediante acordo com os docentes respectivos.

4. As matérias-primas de utilização comum ou de natureza específica deverão ser asseguradas pela Faculdade median- te o pedido de requisição atempado dos técnicos responsá- veis ou, na sua ausência, dos docentes.

5. Nas aulas de Desenho, durante o ano lectivo os trabalhos poderão ser guardados em locais próprios de arquivo tem- porário.

6. No final da primeira época de exames as salas serão esvaziadas e os trabalhos abandonados serão destruídos ou reverterão em favor da Faculdade.

Artigo 34º. (Registo de anomalias)

Caso sejam detectadas anomalias, vandalismos, incidentes ou roubos no espaço escolar deverão tais factos ser comu- nicados mediante o preenchimento do anexo B, disponível na secretaria e dirigido ao Conselho Directivo, sem prejuízo de o próprio lesado apresentar queixa formal às autoridades competentes.

Artigo 35º.

(Gabinete de reprodução de obras)

A escola deverá possuir condições logísticas que permitam a estudantes e docentes fotografar obras ou documentos com o rigor adequado.

Artigo 36º.

(Conservação e salubridade)

1. A boa conservação das instalações compete a todos os agentes da Escola, com especial vigilância por parte do pes- soal auxiliar e docente.

2. De acordo com a legislação em vigor, é proibido fumar nas salas de aula e áreas vestibulares, devendo existir espaços para fumadores e não fumadores no Bar / Refeitó- rio.

Artigo 37º. (Horários lectivos)

1. Os horários lectivos devem ser definidos de acordo com as cargas horárias previstas no plano de estudos, as moda- lidades pedagógicas adoptadas e as disponibilidades de utilização de espaços e equipamentos existentes.

2. Os intervalos entre as aulas teóricas, teórico-práticas e práticas não devem ser inferiores a 10 nem superiores a 30 minutos, salvo no período de almoço.

3. Não poderá haver sobreposição de horários nas diversas disciplinas dentro do mesmo ano curricular.

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4. A marcação de testes fora do horário normal não poderá acontecer em prejuízo de qualquer outra disciplina.

5. O docente deverá disponibilizar, dentro do período de atendimento lectivo, apoio específico a alunos com necessi- dades específicas, como estudantes deslocados, deficientes, ou outros.

Artigo 38º.

(Critérios de funcionamento)

O número mínimo de alunos necessário ao funcionamento de cada disciplina opcional é de:

a) Dez, após a soma dos vários níveis, nas discipli- nas de índole tecnológica;

b) Três, para as disciplinas opcionais.

2. Casos excepcionais (não ser atingido o número mínimo de alunos) serão decididos individualmente pelo Conselho Directivo, por solicitação do Presidente do Conselho Peda- gógico.

3. O número máximo de alunos no funcionamento normal das disciplinas de opção deve constar nas listagens das mesmas, a indicar pelo Conselho Pedagógico, ouvidos o Conselho directivo e o docente respectivo. Estes deverão indicar os respectivos critérios de seriação dos alunos.

ANEXOS (no original) Anexo A - Termo de responsabilidade, art. 28º. Anexo B - Registo de Anomalias, art. 31º.

Secção III

Normas de Funcionamento das Disciplinas Artigo 39º.

(Programação)

1. O programa das disciplinas, a aplicar em cada ano, é da responsabilidade dos docentes, de acordo com o Plano de Estudos e a lei em vigor, e deve ser obrigatoriamente apre- sentado e afixado publicamente no prazo máximo de quinze dias após o início das respectivas aulas, alterando ou não a publicação geral dos programas que eventualmente já tenha sido feita.

2. As programações anuais devem decorrer, na sua essên- cia, do desenvolvimento dos tópicos programáticos estabe- lecidos no Plano de Estudos para cada disciplina.

3. Para a necessária e útil normalização deste documento, devem as disciplinas aplicar o seguinte esquema normativo:

a) Cabeçalho contendo o nome da Disciplina, o nome do(s) Regente(s), o Ano lectivo e os Curso (s) em que se enquadra;

b) Introdução e objectivos respeitantes à disciplina e sua integração na finalidade geral do(s) curso (s);

c) Conteúdos; d) Metodologia; e) Exercícios;

f) Avaliação, datas prováveis e critérios, de acordo com os pontos 2 e 3 do artigo 11º da Secção IV deste Capítulo;

g) Bibliografia;

h) Material complementar de consulta sempre que haja necessidade disso;

i) Observações (fundamento pedagógico e científi- co, actividades de extensão pedagógica, infor- mativa e cultural, iniciativas complementares, visitas de estudo, etc.).

4. Os docentes das disciplinas devem ainda publicar, afixar ou dar a conhecer, ao longo do ano lectivo, todos os mate- riais que, em qualquer suporte, não sejam de acesso gene- ralizado e que considerem, em termos pedagógicos ou cien- tíficos, fundamentais no âmbito das suas disciplinas.

Artigo 40º. (Inscrição nas turmas)

1. Sempre que as disciplinas se desdobrem em turmas, devem os alunos efectuar a sua inscrição numa turma à sua escolha e de acordo com os critérios fixados para o efeito. 2. O processo de inscrição nas turmas é organizado pela Faculdade, em data prévia ao início de cada ano lectivo, e divulgado pela Secretaria entre os alunos aquando do pro- cesso de matrícula.

3. A inscrição dos alunos ao abrigo dos estatutos do traba- lhador-estudante, do dirigente associativo e dos alunos militares deve ter prioridade sobre a dos demais, devendo o período de inscrição nas turmas contemplar um prazo espe- cífico e prévio para estes.

4. Sempre que, por qualquer motivo, a inscrição não for efectuada no prazo estipulado, os alunos podem realizá-la junto dos docentes respectivos, até ao final do primeiro período de cada ano lectivo.

5. O não cumprimento, pelos alunos, sem motivo conside- rado justificado, dos números anteriores é entendido como desistência da disciplina no ano lectivo em curso.

6. As mudanças de turma só são permitidas por razões jus- tificadas e até ao final do primeiro período lectivo, em pro- cesso conduzido pelos docentes das disciplinas, exceptuan- do-se o caso dos alunos que vierem a comprovar a sua situação de trabalhadores-estudantes no decorrer do ano lectivo os quais têm, nesse momento, direito a efectuar mudança de turma se assim o desejarem.

Artigo 41º. (Ficha do aluno)

1. Cada disciplina tem uma ficha individual dos alunos nela inscritos, na qual consta o respectivo nome, fotografia, cur- so, ano, disciplina, nível, endereço, telefone, regime de frequência, outras disciplinas onde esteja inscrito e espaços para registo do desenvolvimento dos estudos e do resultado das avaliações efectuadas.

2. Antes do início das aulas, os serviços administrativos devem enviar aos docentes as respectivas fichas dos alu- nos.

3. Sempre que o aluno faça prova, na Secretaria, da sua situação ao abrigo de um estatuto especial, deve tal facto ser comunicado aos respectivos docentes, acompanhado da indicação do horário do seu impedimento.

4. O docente deve registar na ficha o maior número de dados referentes ao aluno, dando desse modo uma noção concreta da sua situação na disciplina, nomeadamente:

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ou irregularidade, de acordo com as exigências programáticas de cada disciplina;

b) Tarefas cumpridas pelo aluno, sua tipificação e sua quantificação;

c) Resultado das avaliações contínuas e periódicas e aspectos gerais do nível de aproveitamento; d) Integração do aluno no processo escolar, como

resposta aos objectivos pressupostos nas alí- neas anteriores;

e) Admissão ou não admissão à avaliação final. 5. Os métodos e códigos de constituição da ficha, de acordo com a natureza da disciplina, processo de trabalho, cumpri- mento do programa, condições da(s) turma(s), são da res- ponsabilidade do docente que pode introduzir dados e alte- rações que melhorem a informação e o alcance dos objecti- vos da ficha.

6. A ficha do aluno é confidencial, sendo o seu acesso reservado ao(s) respectivo(s) docente(s), elementos do júri de avaliação e ao próprio.

Artigo 42º. (Sumários)

1. Os livros de sumários são fornecidos pelo Conselho Directivo no início de cada período lectivo, respeitantes às diferentes disciplinas e turmas, onde o docente deve obri- gatoriamente registar em cada aula a matéria pedagógica correspondente, conforme o respectivo programa.

2. O livro de sumário é, simultaneamente, um registo da presença do docente.

3. No prazo de três dias úteis após cada aula ou módulo programático, o docente deve afixar na sala de aula, pelo menos durante dez dias úteis, o sumário desenvolvido, des- crito e preciso, acompanhado de bibliografia pontual da(s) aula(s) dada(s).

4. No final do correspondente período lectivo, os sumários devem ser remetidos ao Conselho Pedagógico.

Artigo 43º. (Acompanhamento)

1. Os docentes deverão, sempre que possível, no decorrer das aulas teórico-práticas, dar prioridade ao acompanha- mento dos trabalhadores-estudantes.

Artigo 44º (Atendimento)

1. De acordo com o número 2, do artigo 71º, do Estatuto da Carreira Docente Universitária, “para além do tempo de leccionação de aulas, o horário de serviço docente integra a componente relativa a serviço de assistência a alunos, devendo este, em regra, corresponder a metade daquele tempo.”

2. Os docentes devem obrigatoriamente apresentar e afixar na sala de aula o horário de atendimento pedagógico aos alunos.

3. Os docentes devem, sempre que possível, no decorrer do horário do atendimento pedagógico, dar prioridade aos tra- balhadores-estudantes.

SECÇÃO IV