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Artigo 79.° (Biblioteca)

1. A biblioteca é o instrumento fundamental e de trabalho dos professores, assistentes e estudantes da Faculdade. 2. A biblioteca é dirigida pelo professor bibliotecário. 3. Na biblioteca integra-se um núcleo de meios audiovi- suais.

Artigo 80.° (Centros de estudos)

1. Para efeito de investigação científica pura e aplicada a Faculdade dispõe de Centros de Estudos. 2. São desde já instituídos os Centros de Estudos de Histó- ria do Direito, de Direito Civil e de Direito Público, de Eco- nomia e de Informática Jurídica.

Artigo 81.° (Instituto Europeu)

Ao Instituto Europeu cabe a investigação interdisciplinar no domínio da integração europeia e a realização, em cada ano, do curso de pós-graduação de estudos europeus.

Artigo 82°

(Gabinete de Cooperação Jurídica)

É instituído um Gabinete de Cooperação Jurídica, com vista à organização e coordenação dos estudos e das actividades de cooperação da Faculdade com as instituições jurídicas e universitários dos países de língua portuguesa.

Artigo 83.° (Centros de apoio)

Para efeitos de apoio pedagógico e científico, a Faculdade pode criar Centros de Apoio em duas cidades do Pais e

Estatutos da Faculdade de Direito

DR n.º 198, II Série, 28 de Agosto de 1990

estrangeiro.

Artigo 84.°

(Serviços administrativos e académicos) 1. Os serviços administrativos e académicos compreendem:

a) A repartição administrativa e financeira; b) A repartição académica;

c) A repartição de pessoal e expediente;

d) Os gabinetes de apoio aos Conselhos Directivo, Científico e Pedagógico.

2. A organização dos serviços administrativos e académicos consta de regulamento aprovado pelo Reitor, sob proposta do Conselho Directivo.

3. Os serviços administrativos e académicos são dirigidos pelo secretário da Faculdade, com subordinação ao Conse- lho Directivo.

Artigo 85.° (Instalações)

As instalações da Faculdade são as do edifício situado na Alameda da Universidade, com a área adjacente da Cidade Universitária necessária à preservação de um adequado ambiente de trabalho e à sua expansão futura.

Artigo 86.° (Património)

O património da Faculdade inclui todos os bens e direitos que tenham sido ou venham a ser afectados à prossecução dos seus fins pelo Estado ou por outras entidades públicas ou privadas ou por ela adquiridas a título operoso ou gratui- to.

Artigo 87.° (Contabilidade)

A contabilidade da Faculdade baseia-se no Plano Oficial de Contas adaptado à gestão universitária nos termos do arti- go 23° dos Estatutos da Universidade.

Artigo 88.° (Receitas) São receitas da Faculdade:

a) As verbas que lhe sejam concebidas pelo Estado ou por outra entidade pública;

b) As receitas provenientes do pagamento de pro- pinas;

c) As receitas provenientes da prestação de servi- ços;

d) As receitas provenientes da venda de publica- ções;

e) Os rendimentos de bens próprios ou de que tenha a fruição;

f) Os subsídios, doações e legados que venha a receber;

g) O produto de empréstimos;

h) Os saldos das contas de gerências de anos ante- riores;

i) Quaisquer outras receitas previstas na lei. Artigo 89.°

(Fiscalização de contas)

As contas da Faculdade são submetidas ao Tribunal de Con- tas, nos termos da lei.

Artigo 90.°

(Fundação da Faculdade de Direito)

Os órgãos da Faculdade de Direito promoverão a instituição

da Fundação da Faculdade de Direito de Lisboa. CAPÍTULO IV

REVISÃO DOS ESTATUTOS Artigo 91.° (Tempo de revisão)

1. Os estatutos podem ser revistas passado um ano após a data da sua publicação ou da sua última revisão. 2. Os estatutos podem ainda ser revistas a qualquer momento por deliberação.

Artigo 92.° (Objecto da revisão)

1. A revisão pode incidir sobre quaisquer matérias. 2. A primeira revisão é uma revisão total.

Artigo 93.° (Processo)

1. A iniciativa de alterações aos estatutos cabe a qualquer dos membros da Assembleia de Representantes, ao Conse- lho Directivo, ao Conselho Científico ou ao Conselho Peda- gógico

2 Apresentado um projecto de alteração quaisquer outros têm de ser apresentados no prazo de 30 dias.

3. Os projectos são submetidos a discussão pública na Faculdade pelo prazo de 30 dias.

4. Os projectos relativos à primeira revisão não podem ain- da ser discutidos na Assembleia de Representantes sem parecer dos diversos órgãos da Faculdade, a não ser que estes os não emitam no prazo de 30 dias após a sua apre- sentação.

5. Qualquer alteração aos artigos 59° a 68° requer parecer favorável do Conselho Científico.

Artigo 94.° (Aprovação)

As alterações aos estatutos são aprovadas por maioria absoluta dos membros da Assembleia de Representantes em efectividade de funções.

Artigo 94.° (Comunicação ao Reitor)

1. As alterações aprovadas são reunidas num único texto, a comunicar ao Reitor no prazo de 20 dias. 2. Conjuntamente com as alterações aprovadas, é enviada a nova versão dos estatutos integrando as alterações. 3. No caso de o Reitor considerar qualquer das alterações contrária à lei ou aos estatutos da Universidade, devolve-a à Assembleia de Representantes, no prazo de 20 dias, a fim de esta a expurgar ou corrigir.

Artigo 95.° (Publicação)

O Reitor manda publicar no Boletim da Universidade e na 2ª série do Diário da República o texto das alterações e a nova versão dos estatutos.

Estatutos da Faculdade de Direito

DR n.º 198, II Série, 28 de Agosto de 1990

Disposições finais e transitórias Artigo 96.°

(Delegação do Reitor e Conselho Administrativo da Reitoria)

Compete ao Conselho Directivo o exercício da competência delegada pelo Reitor e Conselho Administrativo da Reitoria, sem prejuízo da faculdade de subdelegação de tais poderes em qualquer membro docente do referido Conselho.

Artigo 97.°

(Regulamento dos serviços administrativos e académicos)

No prazo máximo de seis meses, o Conselho Directivo apro- vará o regulamento dos serviços administrativos e académi- cos, ouvido o secretário da Faculdade.

Artigo 98.°

(Norma transitória sobre órgãos da Faculdade) 1. As normas respeitantes à composição da Assembleia de Representantes e ao Conselho Pedagógico apenas serão aplicáveis a partir das eleições a realizar no ano lectivo de 1990-1991.

2. Os membros do Conselho Directivo eleitos antes da apro- vação dos presentes estatutos completam o seu mandato normal.

3. O Conselho Consultivo só entrará em funcionamento a partir do ano lectivo de 1990-1991.

4. O Conselho Administrativo entra em funções no 30° dia posterior à publicação dos presentes estatutos, salvo deli- beração em contrário do Conselho Directivo.

Artigo 99.°

(Renovação dos membros eleitos do Conselho Consultivo)

Durante os primeiros quatro anos de funcionamento do Conselho Consultivo, a Assembleia de Representantes pro- cede à renovação anual de um dos membros electivos daquele Órgão mediante sorteio de entre os quatro desig- nados durante o ano lectivo de 1990-1991.

Está conforme o original.

Secção de Expediente e Arquivo da Universidade de Lisboa, 23-4-90.—Pelo Chefe da Secção, Adelaide Silva

Regimento do Conselho Científico da Faculdade de Direito

Aprovado em reunião de 31 de Março de 2004

REGIMENTO DO CONSELHO CIENTÍFICO CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES GERAIS Artigo 1.º

(Função)

1. O Conselho Científico é o órgão de gestão científica e cultural da Faculdade de Direito.

2. No exercício das suas competências, o Conselho rege-se pelo Código do Procedimento Administrativo e pelas disposições legais e estatutárias aplicáveis, podendo ainda aprovar deliberações de carácter genérico.

Artigo 2.º (Composição)

1. Compõem o Conselho todos os doutores que exerçam funções de professor catedrático, associado ou auxiliar da Faculdade.

2. Os membros do Conselho têm o direito e o dever de par- ticipar nas suas reuniões, o qual tem precedência sobre todos os serviços escolares, à excepção de exames, provas académicas e concursos.

Artigo 3.º (Órgãos do Conselho)

1. O Conselho actua através do Plenário dos seus membros, do Presidente, da Comissão Permanente, do Conselho de Decanos, das Comissões de Grupo de Disciplinas e das Sec- ções especializadas criadas por este regimento.

2. São órgãos auxiliares do Conselho a Comissão Coordena- dora dos Estudos Pós-Graduados e a Comissão da Revista, podendo ainda ser constituídos grupos de trabalho ad hoc.

Artigo 4.º

(Comissão Coordenadora)

O Conselho poderá deliberar, quando o número dos seus membros o justificar, a criação de uma Comissão Coorde- nadora como órgão de substituição do Plenário e sem pre- juízo das competências que a ele forem reservadas.

Artigo 5.º (Reuniões)

1. Cada reunião ordinária ou extraordinária do Plenário ou de outro órgão do Conselho é objecto de convocatória por escrito, com a correspondente ordem de trabalho, a enviar a todos os membros com a necessária antecedência. 2. Os professores legalmente impedidos e os professores no gozo de licença, que não compareçam à reunião, não con- tam para efeito de quorum.

Artigo 6.º (Forma de votação)

1. Salvo disposição legal em contrário, as deliberações são tomadas por votação nominal, por ordem crescente de antiguidade de professores e votando, por fim, o Presiden- te.

2. As deliberações que envolvam apreciação de comporta- mentos ou das qualidades de qualquer pessoa são tomadas por voto secreto.

Artigo 7.º (Actas)

1. De qualquer reunião do Plenário ou de outro órgão do Conselho Científico, é elaborada acta, da qual constam a indicação dos membros presentes e ausentes, o conteúdo das deliberações e, sempre que isso seja solicitado, a discriminação dos resultados das votações e as declarações de voto apresentadas.

2. Da acta é afixado extracto nos locais próprios da Facul- dade.

3. As actas das reuniões de cada ano escolar são registadas em livros próprios, com termos de abertura e de encerra- mento assinados pelo Presidente do Conselho.

CAPÍTULO II ÓRGÃOS DO CONSELHO Secção I Plenário Artigo 8.º (Competência)

1. Compete ao Plenário do Conselho Científico a deliberação sobre as seguintes matérias:

a) Alterações ao regimento do Conselho Científi- co;

b) Alteração das Secções;

c) Criação da Comissão Coordenadora; d) Plano de estudos da licenciatura; e) Distribuição das disciplinas pelos grupos; f) Estudos pós-graduados;

g) Definição das bases de criação dos centros de estudos e institutos de investigação;

h) Definição das bases dos convénios e acordos de cooperação com outras instituições, no domínio do ensino jurídico e da investigação; i) Situação de pessoal docente;

j) Aceitação de candidatos a doutoramento; k) Propositura da composição de júris de provas

de doutoramento e das respectivas equivalên- cias;

l) Contratação de professores auxiliares; m) Abertura de concurso para as vagas de pro-

fessor associado e propositura da constituição de respectivos júris;

n) Propositura de júris de provas para obtenção do grau de agregado;

o) Abertura de concursos para professor cate- drático e propositura da constituição dos res- pectivos júris;

p) Pronúncia sobre a nomeação definitiva de professores auxiliares, associados e catedráti- cos;

q) Distribuição definitiva do serviço docente; r) Contratação de docentes mediante convite; s) Concessão do grau de doutor honoris causa; t) Ratificação de actos praticados por outros

órgãos do Conselho;

u) Apreciação dos recursos deles interpostos; v) Regulamento de Revista;

w) Todas as demais matérias não atribuídas a outros órgãos do Conselho.

Regimento do Conselho Científico da Faculdade de Direito

Aprovado em reunião de 31 de Março de 2004

ção de professores catedráticos e associados;

3. Para efeito das alíneas o) e p), o Conselho funciona na formação de professores catedráticos.

4. Nos casos previstos nos n.°s 2 e 3, o quorum é determi- nado em razão do número de membros do Conselho com direito de participação.

Artigo 9.º

(Deliberações de carácter genérico)

1. As propostas de deliberação de carácter genérico são apresentadas por escrito e apreciadas na reunião seguinte do Plenário, constando da sua convocatória.

2. As deliberações de carácter genérico são comunicadas ao Reitor e publicadas na Revista.

Artigo 10.º

(Competência relativa aos titulares de órgãos e coordenadores de serviços)

1. Compete ao Plenário:

a) Eleger o Presidente e o Secretário; b) Distribuir os seus membros pelas Secções; c) Definir as áreas funcionais das Secções; d) Eleger os membros da Comissão Coor-

denadora de Estudos Pós-Graduados da Comissão de Revista;

e) Propor ao Conselho Directivo a designação do Professor Bibliotecário, do Presidente e dos Vice-Presidentes do Instituto da Coope- ração Jurídica, do Coordenador do Gabinete Sócrates-Erasmus e do Coordenador do Gabinete de Informática;

f) Eleger, nos termos dos estatutos da Univer- sidade, vogais do Senado e da Assembleia da Universidade.

Artigo 11.º (Secretário)

1. O Conselho tem um Secretário, eleito anualmente pelo Plenário, na mesma reunião em que se procede à eleição do Presidente.

2. Na ausência ou no impedimento do Secretário, as suas funções são cometidas ao professor auxiliar mais moderno.

Artigo 12.º (Reuniões)

1. O Plenário reúne-se ordinariamente, todos os meses, realizando-se as reuniões às quartas-feiras, da parte da tarde, segundo programação estabelecida no início de cada semestre.

2. O Plenário reúne-se extraordinariamente sempre que para tal for convocado pelo Presidente, por sua iniciativa ou de um quarto dos seus membros.

3. Quando o Reitor ou o Vice-Reitor estiver presente em qualquer sessão assumirá, por direito próprio, a presidên- cia.

4. Na ordem do dia têm sempre prioridade as deliberações sobre requerimentos de docentes e sobre provas académi- cas e concursos.

Artigo 13.º (Faltas)

1. Quando um membro do Conselho não puder comparecer

a uma reunião, comunicá-lo-á, com a devida antecedência, aos serviços da Faculdade, devendo justificar a falta peran- te o Presidente até 8 dias após a reunião.

2. As faltas não justificadas são comunicadas ao Presidente do Conselho Directivo, para os efeitos legais.

Artigo 14.º (Convite à participação)

O Conselho pode convidar a participar nas reuniões, sem direito de voto, os professores jubilados da Faculdade, os doutores honoris causa em Direito pela Universidade de Lisboa e os doutores em Direito cujo procedimento de con- tratação como professor da Faculdade esteja em curso.

Artigo 15.º

(Representação de assistentes)

1. Por deliberação do Conselho, pode estar presente nas suas reuniões um representante dos assistentes a eleger, em cada ano, pelos assistentes que façam parte da Assem- bleia de Representantes.

2. O representante dos assistentes é informado e tem o direito de apresentar propostas sobre assuntos de carácter genérico que digam respeito aos assistentes.

Secção II Presidente Artigo 16.º (Eleição)

1. O Presidente do Conselho é eleito pelo Plenário do Con- selho de entre os professores catedráticos de nomeação definitiva.

2. A eleição realiza-se, sempre que possível, na última reu- nião anterior à Páscoa, devendo constar da respectiva con- vocatória.

Artigo 17.º (Sistema eleitoral)

1. Considera-se eleito o membro do Conselho que obtenha mais de metade dos votos dos membros presentes.

2. Se nenhum dos membros do Conselho obtiver esse número de votos, proceder-se-á a segunda votação entre os dois membros mais votados.

3. Para efeito do número anterior, dar-se-á preferência, em caso de empate, ao membro ou membros mais antigos, segundo os critérios de antiguidade universitária.

Artigo 18.º (Mandato)

1. O mandato do Presidente tem a duração de dois anos. 2. Salvo situações de impedimento, a renúncia do Presiden- te determina que permaneça em funções até à eleição do seu sucessor.

3. Verificando-se ausência, impedimento ou morte, o pro- fessor decano da Faculdade assume internamente as fun- ções de Presidente do Conselho.

4. Nos casos previstos nos n.°s 2 e 3, o Plenário elege um novo Presidente na reunião imediata o qual completa o mandato do seu antecessor.

Regimento do Conselho Científico da Faculdade de Direito

Aprovado em reunião de 31 de Março de 2004

5. O Presidente não pode ser reeleito para terceiro mandato consecutivo.

Artigo 19.º (Competência) 1. Compete ao Presidente:

a) Convocar as reuniões do Conselho e fixar a respectiva ordem do dia;

b) Dirigir os trabalhos do Conselho;

c) Presidir à Comissão Permanente e às Sec- ções;

d) Executar as deliberações do Conselho e comunicá-las, quando for caso disso, aos outros órgãos da Faculdade, ao Reitor, ao Ministério ou aos respectivos destinatários; e) Estabelecer as relações de carácter geral

com os outros órgãos da Faculdade; f) Assegurar a representação externa do Con-

selho;

g) Participar no Senado e na Assembleia da Universidade;

h) Exercer todos os demais poderes conferidos pelas disposições legais, estatutárias e regi- mentais aplicáveis.

2. O Presidente pode delegar a participação em órgãos da Universidade e a representação do Conselho em qualquer dos membros do Conselho.

3. A presidência de cada secção pode ser delegada no pro- fessor mais antigo de categoria superior que a ela pertença.

Artigo 20.º

(Coadjuvação do Presidente)

1. O Presidente pode escolher e livremente substituir dois professores para o coadjuvarem no exercício das suas fun- ções, comunicando-o ao Plenário.

2. O Presidente pode também encarregar o Secretário de tarefas específicas.

Secção III