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ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA GERAL Secção

Secção IV Gabinete Informático

ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA GERAL Secção

Natureza das Disciplinas

O agrupamento de disciplinas da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, determinado pela Comissão Científica do Senado da Universidade de Lisboa sob propos- ta do Conselho Científico da Faculdade de Belas-Artes, arti- cula-se em estudos nucleares, complementares e tecnológi- cos.

As disciplinas podem ser de natureza teórica (T) e teórico- prática (TP).

Disciplinas nucleares

Introdução às Artes Plásticas e Design (TP)

Artes Plásticas (TP) Pintura I (TP) Gravura * (TP) Modelos (Pintura) (TP) Pintura II (TP) Composição (Pintura) (T) Pintura III (TP) Cerâmica * (TP) Tapeçaria * (TP) Vitral e Mosaico * (TP) Escultura I (TP) Gesso * (TP) Plásticos * (TP) Medalhística * (TP) Modelos (Escultura) (TP) Cerâmica (Escultura) (TP) Escultura I (TP) Composição (Escultura) (T) Escultura II (TP) Madeira * (TP) Pedra * (TP) Metais * (TP)

Design e Metodologia do Projecto (Comunicação) (TP)

Design de Comunicação I (TP)

Materiais * (TP)

Tecnologia do Design de Comunicação I * (TP)

Modelos (Comunicação) (TP)

Design de Comunicação II (TP)

Tecnologia do Design de Comunicação * (TP) Teoria e História do Design (Comunicação) (T)

Design de Comunicação III (TP)

Tecnologia do Design de Comunicação III * (TP) Design e Metodologia do Projecto (Equipamento) (TP)

Design de Equipamento I (TP)

Materiais * (TP)

Tecnologia do Design de Equipamento I * (TP)

Modelos (Equipamento) (TP)

Design de Equipamento II (TP)

Projecto e Orçamento (T)

Tecnologia do Design de Equipamento II * (TP) Teoria e História do Design (Equipamento) (T)

Design de Equipamento III (TP)

Tecnologia do Design de Equipamento III * (TP)

Desenho I (Artes Plásticas) (TP)

Desenho II (Artes Plásticas) (TP) Desenho III (Artes Plásticas) (TP) Desenho IV (Artes Plásticas) (TP)

Desenho V (Artes Plásticas) (TP)

Desenho (Design) (TP)

Disciplinas complementares

História da Arte (T)

História da Arte Contemporânea I (T) História da Arte Contemporânea II (T)

História da Arte Portuguesa (T)

Introdução à Estética (T) Estética I (T) Estética II (T) Estudos de Arte (T) Antropologia Artística (T) Museologia (TP) Psicologia da Arte (T) Sociologia da Arte (T) Arqueologia e Património (T) Comunicação Visual (TP) Forma Visual (T) Fotografia * (TP) Técnicas Audio-Visuais * (TP) Geometria Descritiva (T)

Técnicas de Representação Rigorosa (T)

Anatomia/Antropometria (T)

Ergonomia (T)

* Disciplinas Tecnológicas.

Estas disciplinas são leccionadas em três níveis (Nível I, II e III).

[A Secção II encontra-se omissa; segundo informa- ção provinda da Faculdade, aquela secção não foi ainda elaborada.]

Secção III

Mudanças Internas de Curso Artigo 1º.

(Definição)

1. A presente secção apenas se aplica aos alunos da Facul- dade de Belas-Artes que pretendam mudar de curso dentro deste estabelecimento de ensino.

2. Mudança de curso é o acto interno pelo qual um aluno da Faculdade se inscreve num curso diferente daquele em que praticou a sua última inscrição.

Artigo 2º.

(Condições para a mudança de curso)

1. Os requerimentos serão deferidos desde que a mudança de curso em causa satisfaça uma das seguintes condições:

a) Seja feita mediante uma permuta entre dois estudantes que pretendendo, entre si, mudar de curso e tendo, no ano lectivo anterior, frequen- tado anos coincidentes se inscrevam em anos coincidentes;

b) Seja feita mediante uma permuta entre dois estudantes que pretendendo, entre si, mudar de curso e tendo, no ano lectivo anterior, frequen- tado anos consecutivos se inscrevam em anos coincidentes;

c) Não exceda o número máximo de oito alunos por ano lectivo não enquadráveis em qualquer das situações anteriores;

Regulamento Pedagógico da Faculdade de Belas-Artes

Entrada em vigor no ano lectivo de 1998/1999

no ano e no curso para o qual se pretende tran- sitar.

2. A permuta entre dois estudantes a que se refere a alínea a) do número um, é válida desde que:

a) Seja feita entre estudantes dos três primeiros anos dos cursos de Artes Plásticas, Pintura e Escultura;

b) Seja feita entre estudantes dos três primeiros anos dos cursos de Design, Design de Comuni- cação e Design de Equipamento;

c) Seja feita entre estudantes dos cursos de Artes Plásticas, Pintura ou Escultura, e estudantes dos cursos de Design, Design de Comunicação ou Design de Equipamento, sempre que os estu- dantes se inscrevam no primeiro ou no segundo ano.

3. A permuta entre dois estudantes a que se refere a alínea b) do número um, é válida desde que:

a) Seja feita entre estudantes dos cursos de Artes Plásticas, Pintura e Escultura, e o estudante do ano mais avançado se inscreva no segundo ou no terceiro ano;

b) Seja feita entre estudantes dos cursos de Design, Design de Comunicação e Design de Equipamento, e o estudante do ano mais avan- çado se inscreva no segundo ou no terceiro ano; c) Seja feita entre estudantes dos cursos de Artes

Plásticas, Pintura ou Escultura, e estudantes dos cursos de Design, Design de Comunicação ou Design de Equipamento, sempre que o aluno do ano mais avançado tenha no ano lectivo anterior frequentado o segundo ano.

4. Para a determinação e cumprimento do estipulado na alínea d), do número um, serão consultados os coordenado- res ou as comissões científicas dos departamentos respecti- vos, caso existam.

5. Para a execução das alíneas c) e d), do número um, será tida em consideração a aplicação da seguinte fórmula, variando consoante os anos:

Média das Disciplinas Não Nucleares + Média de Acesso dos Alunos à Faculdade N

6. Em caso de empate, verificar-se-á a ordem de preferên- cia na escolha do curso feita pelo aluno antes da entrada na Faculdade.

Artigo 3º. (Prazos)

1. Os requerimentos para mudança de curso deverão ser apresentados, em cada ano lectivo, durante o prazo estipu- lado para a realização de inscrições.

2. O processo de deferimento ou indeferimento dos requeri- mentos deverá estar concluído e publicado de forma a que os estudantes possam, no mais breve espaço de tempo possível, efectuar a sua inscrição.

3. Após a publicação da decisão, os estudantes requerentes terão um prazo de oito dias úteis para efectuarem a sua inscrição, após o qual se aplicarão os procedimentos legais inerentes a qualquer inscrição

Artigo 4º. (Competências)

1. Após a aprovação das presentes normas pelo Conselho Pedagógico e pelo Conselho Científico, cabe ao Conselho Directivo da Faculdade a sua execução.

2. Todos os casos omissos, bem como as dúvidas suscita- das pela execução do presente texto, deverão ser submeti- dos à apreciação do Conselho Pedagógico.

[A Secção IV encontra-se omissa; segundo informa- ção provinda da Faculdade, aquela secção não foi ainda elaborada.]

Secção V

Programas de Mobilidade Estudantil Subsecção I

Mobilidade em Geral Artigo 5º. (Aplicação)

1. O disposto nesta subsecção aplica-se à mobilidade estu- dantil em geral, exceptuando-se a mobilidade Socrates/ Erasmus por Contrato Institucional que se regerá pela sub- secção II da Secção V do Cap. I.

2. Inclui-se no âmbito deste regulamento a mobilidade Erasmus free mover (i. e. da iniciativa do aluno, sem con- trato institucional).

Artigo 6º. (Coordenação)

1. O coordenador de mobilidade, nomeado pelo Conselho Directivo, é apoiado pelos coordenadores de áreas de licen- ciatura, ou por docentes por estes indicados, formando-se assim uma comissão / gabinete colegial de mobilidade estu- dantil.

2. Esta constituição deverá observar a inclusão de, pelo menos, um membro que seja também membro do Conselho Científico, que responderá perante este.

3. Um estudante indicado pela Direcção da Associação de Estudantes deverá acrescentar-se ainda à constituição do gabinete.

Artigo 7º. (Intercâmbio)

1. Em situações de intercâmbio estudantil será necessária a existência de protocolo prévio entre os estabelecimentos de ensino em causa com o objectivo de reconhecimento mútuo dos períodos de estudo, devidamente autorizado pelo Minis- tério da Educação ou pela Universidade no âmbito dos poderes conferidos pelo respectivo diploma legal.

Artigo 8º.

(Estudantes acolhidos, admissão)

1. A mobilidade ocorre no mínimo durante três meses e no máximo durante um ano lectivo.

2. A mobilidade obriga à frequência integral das aulas em condições equivalentes às verificadas para os estudantes ordinários.

Regulamento Pedagógico da Faculdade de Belas-Artes

Entrada em vigor no ano lectivo de 1998/1999

3. Será dada preferência a estudantes dos PALOP, Brasil e da União Europeia.

4. As candidaturas deverão ser apresentadas em português, devendo o estudante juntar prova documental do domínio desta língua. A candidatura deverá incluir:

a) Identificação do candidato;

b) Informação curricular e respectivos documentos comprovativos;

c) Especificação do ano e curso a que se candidata e qual o período desejado;

d) Contacto de professor ou professores que pos- sam fornecer referências sobre o candidato; e) Contacto do Conselho Directivo do Estabeleci-

mento de Ensino que frequenta.

Os candidatos deverão ainda preencher a ficha de identifi- cação (anexo A) que deverá ser entregue com a candidatu- ra.

5. A Faculdade de Belas-Artes deverá afixar o número máximo de candidatos aceite anualmente por curso. 6. As candidaturas deverão ser apresentadas até 31 de Maio de cada ano tendo em vista a frequência do ano lecti- vo seguinte, sendo dirigidas ao Presidente do Conselho Directivo, e enviadas em carta registada, ou entregues na secretaria da Faculdade, que lhes atribuirá um número e data de entrada.

7. As candidaturas serão avaliadas pelo gabinete de mobili- dade estudantil.

8. A Faculdade deverá responder ao candidato, até 31 de Julho de cada ano.

9. Os custos de frequência serão suportados, integralmen- te, pelo candidato. Este deverá pagar aquando da inscrição uma propina de montante igual fixado para os alunos ordi- nários. Exceptuam-se deste pagamento os estudantes em mobilidade Erasmus Socrates por iniciativa própria (free

movers) ou estudantes ao abrigo de protocolos de mobilida-

de que estabeleçam condições específicas para as propinas. 10. A Faculdade emitirá um cartão de estudante para o período em causa com direitos e deveres iguais aos de qualquer outro estudante. Será obrigatória a subscrição do Seguro Escolar.

Artigo 9º.

(Estudantes acolhidos, planos de estudos) 1. Cabe a cada docente o estabelecimento de um plano de trabalho a cumprir durante o período de acolhimento devendo ser tomado em consideração o tempo de integra- ção nos tecidos escolar e sócio-cultural.

2. Deverá ser preenchida pelo docente a folha de avaliação (Anexo B) que o aluno lhe apresentará.

3. O aluno deverá autenticar a folha de avaliação na Secre- taria da Faculdade entregando cópias ao Gabinete de Mobi- lidade e ao Conselho Pedagógico.

4. Outras actividades:

Os estudantes aceites poderão efectuar estudos em paralelo, no regime de «atelier». O atelier obedecerá a um programa previamente definido por, pelo menos, um professor de licenciatura, que se responsabilizará pelo

projecto. O atelier terá duração mínima de um mês e máxima de três meses, não implicando nenhum reco- nhecimento de frequência em substituição do tempo de frequência do curso respectivo do estudante candidato.

Artigo 10º.

(Estudantes em mobilidade no exterior, reconhecimento curricular e avaliação)

1. Cabe ao colégio de coordenadores a detecção de áreas comuns nos curricula da escola em questão de forma a estabelecer um plano de estudos.

2. Uma vez este plano de estudos estabelecido, e compro- vadamente cumprido mediante documento classificativo emitido pela instituição respectiva, é automaticamente reconhecido pela Faculdade de Belas-Artes.

3. Os docentes das disciplinas - e respectivos membros de júri de avaliação final - para as quais tenha sido estabeleci- da correspondência ou complementaridade curricular pelo gabinete de mobilidade estudantil reconhecem que quer os conhecimentos adquiridos nas disciplinas complementares da escola em questão, quer as respectivas classificações, serão integrados ponderadamente na respectiva classifica- ção final, tendo em consideração os períodos de tempo de frequência de ambas as escolas.

4. A entrega do documento de avaliação emitido pelo esta- belecimento exterior (ou, na sua ausência, do anexo B) aos docentes das disciplinas envolvidas será da responsabilida- de do aluno. O aluno deverá entregar em simultâneo cópias do mesmo documento, autenticadas na Secretaria da Facul- dade, ao Conselho Pedagógico e ao gabinete de mobilidade. 5. O aluno interessado deve providenciar logo junto da escola emissora de modo a que a transposição para a esca- la 0/20 não seja susceptível de equívocos por insuficiente quantificação.

6. Se a mobilidade ocorrer durante a totalidade do ano lec- tivo, nas disciplinas para as quais tenha sido estabelecida correspondência ou complementaridade curricular pelo gabinete de coordenadores de mobilidade, a respectiva classificação será a simples tradução administrativa para a escala em vigor na Faculdade de Belas-Artes, dispensando- se o aluno de qualquer avaliação contínua, periódica ou final. O aluno deverá contudo estar presente nesta última. A classificação será afixada em pauta sendo lançada pelo júri da disciplina, mediante a apresentação do documento de avaliação da instituição respectiva (e/ou anexo B). 7. O estudante em mobilidade tem a possibilidade de efec- tuar qualquer avaliação final em segunda época.

Artigo 11º. (Contacto, anexos)

1. Contacto: Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, Largo da Academia, 2, 1200 Lisboa. Telefones 347 29 14 / 346 61 48 - ext. 124.

2. Anexos (no original):

A. Ficha de inscrição B. Folha de avaliação

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Entrada em vigor no ano lectivo de 1998/1999

Subsecção II

Programas Socrates/Erasmus Mobilidade de Estudantes da Faculdade de

Belas-Artes Artigo 12º.

(Definição e objectivos do programa Socrates) SOCRATES é o programa de acção comunitária para a coo- peração transnacional do domínio da educação, e tem por objectivo a organização da mobilidade de estudantes uni- versitários como forma de cooperação entre universidades, geradora de condições óptimas para que os estudantes efectuem períodos de estudo, reconhecidos pela universida- de de origem, em estabelecimentos de outros países. Visa, também, permitir que um número crescente de jovens, aumentem os seus conhecimentos sobre a cultura de outros países europeus e abordem o ensino universitário segundo outras perspectivas.

Artigo 13º.

(Critérios de elegibilidade do “estudante Erasmus”) 1. Para se candidatar a estudante Erasmus é necessário preencher as seguintes condições:

a) ter terminado o primeiro ano da licenciatura; b) no ano em que realiza o Erasmus, deve obriga-

toriamente realizar a sua inscrição no curso de licenciatura que frequenta na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa;

c) quanto à nacionalidade, ser:

. nacional de um Estado-Membro da EU ou de qualquer um dos países associados; . nacional de outro país, desde que bene- ficiem do estatuto de residente perma- nente, refugiado ou apátrida em Portugal (deverão apresentar comprovativo legal, artigos nº 82º, 84º e 85º do DL nº 244/98 de 8 de Agosto).

2. Não será elegível o estudante que já tenha beneficiado da mobilidade Socrates/Erasmus, mesmo quando a duração do período passado no estrangeiro, seja inferior a um ano. Esta condição aplica-se igualmente aos "estudantes Eras- mus de bolsa zero". Assim os estudantes que tenham já recebido uma bolsa Erasmus, não podem ir para o estran- geiro novamente, como "estudantes Erasmus de bolsa zero".

Artigo 14º. (Bolsas Erasmus)

1. Os fluxos estabelecidos na organização da mobilidade de estudantes por parte da Faculdade de Belas-Artes da Uni- versidade de Lisboa, não determina necessariamente o número de bolsas de mobilidade a ser concedidas a estu- dantes Erasmus. O número de bolsas de mobilidade depen- de da disponibilidade orçamental, em última instância, da Comissão da EU; e estas bolsas são administradas na Reito- ria da Universidade de Lisboa.

2. Assim, os estudantes seleccionados com os estatuto de estudante Erasmus não beneficiam necessariamente da atribuição de uma bolsa Erasmus financiada.

3. As bolsas atribuídas aos estudantes Erasmus destinam- se apenas a contribuir para despesas extraordinárias decor- rentes da mobilidade e não abrangem, portanto, as despe- sas que os estudantes teriam normalmente no estabeleci- mento de origem.

4. Nos casos em que haja interrupção do período de estu-

dos e, portanto, o estudante regresse a Portugal antes do final do tempo previsto, há lugar à devolução da quantia correspondente aos meses de bolsa não utilizados.

5. Excepto em situação de força maior, devidamente justifi- cada e documentada, nos casos em que o estudante não efectue um período mínimo de 3 meses considera-se como desistência, havendo lugar à devolução da totalidade da bolsa concedida.

Artigo 15º.

(Selecção do “estudante Erasmus”) 1. A selecção ocorre mediante critérios uniformes e por níveis:

a) Nível 1 – o estudante aponta, por ordem prefe- rencial, as vagas (não mais de três);

b) Nível 2 – é escolhido, para cada vaga, o estu- dante com média mais elevada pela seguinte fórmula:

0.3xG + 0.4x N + 6 x #A/#S G – média global

N – média nas disciplinas nucleares #A – número de disciplinas com aprovei- tamento

#S – número total mínimo sustentável de disciplinas do curso

c) Nível 3 – dá-se preferência aos alunos que tenham um projecto de trabalho definido.

Artigo 16º. (“Comissão Erasmus”)

1. O Coordenador Erasmus, nomeado pelo Conselho Directi- vo, deverá ser apoiado pelos coordenadores das áreas de licenciatura, ou por docentes por estes indicados, forman- do-se assim uma Comissão Erasmus/Socrates.

2. Esta Comissão deverá observar a inclusão de, pelo menos, um membro que seja também membro do Conselho Cientifico, que responderá perante este.

Artigo 17º.

(Normas de carácter geral)

1. As instituições universitárias envolvidas deverão assinar um acordo nos termos do qual se comprometem a enviar e a receber nesse ano lectivo, um determinado número de estudantes.

2. O período de estudos na instituição parceira não pode ser inferior a três meses nem superior a um ano.

3. O estudante em mobilidade Erasmus/Socrates tem a possibilidade de efectuar qualquer avaliação final em segunda época.

4. O estudante que participa em actividade de mobilidade continua a ter direito ao pagamento integral das bolsas e empréstimos nacionais.

5. O estudante não efectua o pagamento de quaisquer pro- pinas na universidade anfitriã (matrícula, inscrição, exames, utilização de laboratórios e bibliotecas).

6. No ano em que realiza o período de estudos na universi- dade anfitriã, o estudante deverá proceder ao pagamento

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Entrada em vigor no ano lectivo de 1998/1999

das respectivas propinas à Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa.

Artigo 18º.

(Reconhecimento curricular)

1. O período de estudos na universidade anfitriã deve ser objecto de prévio e pleno reconhecimento académico. Isto significa que a Comissão Erasmus/Socrates compromete-se a reconhecer que o período de estudos efectuado (incluindo exames e outras formas de avaliação) substitui um período de estudos similar da licenciatura em que o aluno se encon- tra inscrito na Faculdade de Belas-Artes, ainda que o con- teúdo acordado possa não ser exactamente igual. (Anexo:

Contrato de estudos equivalente – no original)

2. A Comissão Socrates/Erasmus deve homologar o progra- ma de estudos do estudante antes da partida, dando conhecimento ao interessado das equivalências que lhe serão concedidas.

3. No final do período de estudos, a universidade anfitriã deve passar um certificado que confirme que o estudante realizou o programa de estudos acordado, indicando os respectivos resultados. (Anexo: Folha de Avaliação do estu-

dante em mobilidade – no original)

4. O aluno interessado deverá providenciar junto da univer- sidade anfitriã a transposição da classificação para a escala de 0/20, de modo a que não seja susceptível de equívocos. 5. Uma vez o plano de estudos estabelecido e comprovada- mente cumprido, mediante documento emitido pela Facul- dade parceira, o mesmo é automaticamente reconhecido pela Faculdade de Belas-Artes.

Artigo 19º.

(Prolongamento de estudos)

Quando seja reconhecida a necessidade de prolongar o período de estudos Erasmus, a Faculdade de Belas-Artes:

a) regista, por escrito, o pedido de prolongamento do interessado(a) acompanhado do parecer favorável do parceiro de acolhimento; (Anexo:

Prolongamento do período de estudos – no ori- ginal);

b) providencia a reformulação do reconhecimento académico, se for caso disso;

c) O Gabinete de Relações Internacionais da Uni- versidade de Lisboa emite uma Adenda ao Con- trato e, se for o caso, atribui uma bolsa suple- mentar no montante correspondente ao número de meses suplementar.

Artigo 20º.

(Disciplinas não enquadráveis)

1. Os docentes das disciplinas para as quais não tenha sido estabelecida correspondência no estabelecimento parceiro deverão, em conjunto com o aluno, estabelecer um plano de trabalho faseado que permita ao discente continuar estudos enquanto em mobilidade. Podem incluir-se testes ou entregas de trabalhos por meios electrónicos.

2. No caso em que isso não seja possível, deverão ser remetidas para o ano seguinte.

Artigo 21º.

(Outras responsabilidades do estudante em mobilidade)

1. Antes de partir, o estudante deve recolher todo o tipo de informação sobre a universidade e destino, designadamente

em termos de alojamentos universitários disponíveis, etc, sendo as questões práticas relacionadas com a viagem e alojamento da sua inteira responsabilidade.

2. Ao partir para o estrangeiro, o estudante deverá ainda fazer-se acompanhar do formulário E111 ou E128 (cuidados de saúde por ocasião de uma estada temporária noutro Estado-membro da União Europeia), que deve ser requerido no Centro Regional de Segurança Social da sua área de residência. (ver anexo – no original)

3. Se o estudante se encontra de partida e, eventualmente, ainda não assinou o contrato e/ou a bolsa ainda não tiver sido paga, o estudante deverá nomear um procurador e redigir uma procuração à qual anexa uma fotocópia do BI. O procurador designado assinará posteriormente o contrato de bolsa e levantará o respectivo cheque. (anexo)

4. O estudante deverá realizar a sua inscrição nos serviços académicos da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, da mesma forma como se aqui permanecesse no ano académico em referência.

5. O estudante Erasmus deverá comunicar à universidade de acolhimento o exacto dia e hora de chegada. A viagem, e todos os aspectos práticos relacionados com ela, são da inteira responsabilidade do estudante. Deverá, igualmente, certificar-se de que está tudo tratado relativamente ao alo-