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CAPÍTULO I: OPÇÕES E PERCURSOS DA INVESTIGAÇÃO

1. A natureza da investigação

1.6. O Questionário

1.6.1. Instrumento, validação e procedimentos de recolha de dados

A primeira fase para o desenvolvimento do questionário aplicado consistiu em estudar propostas de avaliação dos conteúdos focados nos objetivos desta investigação. Destes, selecionámos, em virtude de se aproximar da nossa investigação, o questionário sobre as competências no Ensino superior de Crosier, Purser e Smith (2007), aplicado aos estudantes da Área Europeia de Ensino superior.

Este questionário foi adaptado ao curso do 2º ciclo de ensino da EF nos ensinos Básico e Secundário. Fruto da adaptação, e devido ao facto de se ter introduzido e alterado alguns itens,

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recorremos à sua validação pelo método de peritagem, tendo sido consultados dois peritos com competências e conhecimentos reconhecidos na área da formação de Professores de EF quer ao nível académico, quer da investigação científica.

Após esta apreciação, o questionário foi objeto de aplicação piloto a 40 estudantes de ensino superior do curso de mestrado de ensino da EF em ensinos Básico e Secundário, onde foram discutidos e analisados os procedimentos de preenchimento, assim como o conteúdo das respostas. Baseados em Aaker, Kumar e Day (2001) a tabela 8, elucida as etapas da elaboração de um questionário.

Tabela 8: Passos para a elaboração de um questionário (Aaker, Kumar, & Day, 2001)

Etapas Passos

Planeamento Elaboração dos objetivos da investigação.

Perguntas direcionadas para responder aos objetivos da investigação.

Questões e Estrutura

Dividir as perguntas por temáticas abordadas. Organizar as questões/afirmações pretendidas. Determinar as questões de forma sequencial.

Determinar o layout do questionário e a sua apresentação aos inquiridos.

Pré-Teste Realizado

Análise das questões/afirmações abordas.

Aplicar o questionário a um grupo de participantes representativos da investigação.

Correção de gralhas existentes no questionário, assim como eventuais questões/afirmações confusas para a resposta dos inquiridos.

Depois da validação do questionário, aplicámos o mesmo através de um pré-teste, com o intuito de perceber se haviam incoerências nas afirmações ou algum item que pudesse causar alguma indecisão na resposta dos participantes. Verificamos igualmente se o layout do instrumento poderia influenciar nas respostas dos participantes (Hill & Hill, 2002).

O pré-teste, segundo Denscombe (2010), é um ensaio geral. Neste sentido, o questionário deve ser apresentado na forma final (cada parte do procedimento deve ser projetado e implementado exatamente como o será na hora efetiva da recolha de dados) e o número de participantes (embora menor) deve ser obtida segundo o mesmo plano que gerará o resultado final. Os resultados do pré-teste são então analisados e codificados para que se conheçam as limitações do instrumento quer ao nível da proporção de respostas do tipo "não sei", de questões difíceis, ambíguas e mal formuladas, quer ao nível da proporção de pessoas que recusam a entrevista, bem como os comentários feitos pelos respondentes sobre determinadas questões.

Por conseguinte, aplicámos o questionário a 20 EE’s com o objetivo de verificar a sua aplicabilidade, a existência de dúvidas quanto à interpretação, clareza e objetividade das

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questões. Após procedimentos de validação, aplicamos o instrumento a 176 EE’s das 3 instituições estudadas, conforme caraterização na tabela 9.

Tabela 9: Caraterização dos participantes

N=176 N %

Sexo ♂ 109 61.9

♀ 67 38.1

Idade Até 22 anos 74 42

≥23 102 58 Opção de entrada na Licenciatura Sim 165 93.8 Não 11 6.3 Instituição Pretendida FAC. A 24 14.3 FAC. B 89 53.0 FAC.C 46 27.4 Outras 9 5.4 Razões Económica 30 17.0 Prestigio 63 35.8 Localização 52 29.5 Infraestruturas 1 0.6 Conteúdo Prático 11 6.3 Média de Acesso 19 10.8 Prática de Atividade Física Sim 131 74.4 Não 45 25.6 Desporto que pratica Futebol 57 43.5 Voleibol 9 6.9 Andebol 9 6.9 Basquetebol 9 6.9 Desportos de Combate 7 5.3 Modalidade aquáticas 5 3.8 Futsal 15 11.5 Atletismo 5 3.8 Outras 15 11.5 Anos de Prática 0-5 31 23.7 6-10 48 36.6 >10 52 39.7

Nível de Atletas Até Cadetes 16 13.2

Até Séniores 105 86.8

Através da observação da tabela 9, verificamos que a maioria dos inquiridos foi do sexo masculino (61.9%). De uma forma mais assinalável está a opção pretendida pelos estudantes no acesso ao ES, isto é, 93.8% afirma ter como primeira opção o curso de EF e Desporto para depois prosseguir os seus estudos no 2º ciclo em ensino da EF nos Ensinos Básicos e Secundário.

Os resultados obtidos sobre a instituição que os alunos pretendiam frequentar evidenciam que, a FAC.B (53.4%) e a FAC. C (27.4%) são as instituições pretendidas no ingresso do ES e

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na altura da escolha da instituição. Os estudantes baseiam a sua escolha pelo prestígio da mesma (35.8%), pela localização (29.5%) ou por razões económicas (17.0%). No que diz respeito à atividade física exercida pelos EE’s, verificou-se que 74.4% dos inquiridos praticam desporto. Dentro das modalidades mais representadas, temos o Futebol (43.5%) e o Futsal (11.5%), sendo que as restantes atividades não apresentam um número expressivo de representantes. Os anos de prática dos EE’s varia entre os zero e os 5 anos (23.7%) e os que já praticam a modalidade há mais de 10 anos (39.7). Desta forma, 86.8% dos representantes que praticam desporto deste estudo atingiram o nível Sénior enquanto desportistas, enquanto os restantes não foram além do escalão de Cadetes.

Estrutura do questionário

O questionário, de 55 itens, está estruturado em quatro partes com respostas do tipo fechadas e numa escala de Lickert de cinco itens, conforme tabela 10.

Tabela 10: Escala utilizada na aplicação do questionário

1 2 3 4 5 Discordo Completamente Discordo Parcialmente Não Concordo nem Discordo Concordo Parcialmente Concordo Totalmente

A primeira parte do questionário, de 11 itens, refere-se à caraterização dos estudantes e às preferências e razões da escolha do curso de EF e Desporto ou Ciências do Desporto. A segunda parte, com 44 itens, indaga sobre as competências adquiridas na formação académica dos EE’s, a estruturação curricular, assim como salienta a importância das recomendações do Processo de Bolonha e os métodos de ensino e aprendizagem.

Dividimos os itens por blocos temáticos. Segundo Hill e Hill (2002), no caso de um questionário que pretenda recolher factos, é razoável ter secções formadas por um único bloco de perguntas. Para o caso, o primeiro bloco de afirmações, Tabela 11, diz respeito ao currículo da formação académica do EE e é constituído por 19 afirmações.

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Tabela 11: 1º bloco temático da estrutura do questionário

CURRÍCULO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA

1 2 3 4 5

2.1 O currículo permite que os alunos adquiram as competências necessárias para o exercício profissional.

2.2 O curso permite integrar sem dificuldades a classe profissional 2.3 O curso permite a ligação entre o mundo académico e o laboral.

2.4 A Licenciatura apresenta experiências necessárias para uma boa adaptação ao mundo laboral. 2.5 O curso vai de encontro às necessidades e expectativas dos estudantes.

2.6 A estruturação do curso é concebida para trabalhar aspetos físicos, motores, sociais, culturais, cognitivos e psicológicos.

2.7 Os conteúdos programáticos estão adaptados ao número de horas de contacto com o Docente. 2.8 No ambiente escolar, o processo de formação e transmissão de valores e atitudes consideradas

desejáveis é enfatizado no curso.

2.9 Os programas curriculares são flexíveis o suficiente de modo a permitir conciliar o trabalho / vida familiar e os estudos.

2.10 O contacto dos estudantes com os Docentes das diferentes disciplinas do curso é suficiente. 2.11 Existe preocupação por parte dos docentes em conciliar as componentes cognitivas, pessoais e

práticas dos estudantes.

2.12 Os estudantes são informados dos objetivos das unidades curriculares antes destas começarem. 2.13 A estrutura curricular do curso está adaptada à formação necessária aos formadores de Educação

Física.

2.14 O Mestrado é essencial para o aprofundamento das áreas de conhecimento em Educação Física. 2.15 A Instituição tem as Especializações dos cursos de Mestrado adequados para dar continuidade à

formação do estudante.

2.16 O principal objetivo da Licenciatura de EFD é adquirir conhecimentos no treino desportivo. 2.17 O principal objetivo da Licenciatura de EFD é adquirir conhecimentos no ensino da Educação

Física Escolar.

2.18 O principal objetivo da Licenciatura de EFD é adquirir conhecimentos na área de Lazer e Recreação.

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O segundo bloco temático (Tabela 12) constituído por 13 afirmações orienta as mesmas afirmações para as recomendações do Processo de Bolonha e toda a restruturação curricular, resultante do mesmo. Mais ainda, para os objetivos e as competências adquiridas nos cursos de formação de Professores de EF.

Tabela 12: 2º bloco temático da estrutura do questionário

IMPORTÂNCIA DAS RECOMENDAÇÕES DO PROCESSO DE BOLONHA

1 2 3 4 5

2.20 Os créditos são transferíveis para outras instituições com o devido reconhecimento e equivalência.

2.21 Os créditos têm como base o trabalho realizado pelo estudante, independentemente das horas de contacto com o Docente.

2.22 A qualidade do curso está associada aos objetivos gerais do mesmo. 2.23 A qualidade do curso está associada aos métodos de avaliação usados pelos Docentes.

2.24 Existe contacto com atividades de investigação desde os primeiros anos de ensino superior.

2.25 Os estudantes estão integrados nos processos de autoavaliação, através do envolvimento dos conselhos pedagógicos e associação de estudantes.

2.26 Os estudantes participam nos inquéritos pedagógicos anónimos ao corpo docente e às disciplinas, integrados no processo de autoavaliação

2.27 Os estudantes estão representados pelas suas associações no sistema de avaliação de qualidade.

2.28 Os estudantes de outras instituições recebem apoio para melhor integração do novo ambiente cultural e linguístico.

2.29 Existem medidas especiais de apoio local com o intuito de ajudar alunos oriundos de meios sociais desfavorecidos.

2.30 Os estudantes têm acesso a instalações adequadas de investigação na instituição. 2.31 Os estudantes utilizam com frequência todas as técnicas de informação presentes no processo de aprendizagem.

2.32 Os docentes demonstram competências suficientes para ministrar as aulas obedecendo a critérios de qualidade.

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O último bloco temático, constituído por 12 afirmações (Tabela 13) aborda questões relacionadas com os métodos de ensino e aprendizagem utilizado pelos Docentes, assim como as estratégias adotadas por estes para responder aos objetivos propostos na disciplina que orienta.

Tabela 13: 3º bloco temático da estrutura do questionário

MÉTODOS DE ENSINO E APRENDIZAGEM

1 2 3 4 5

2.33 O desenvolvimento das técnicas e metodologias de estudo e aprendizagem é um dos principais objetivos na minha instituição.

2.34 A Instituição desenvolve atividades de complemento curricular e promove interação com outras instituições que ministram o mesmo curso.

2.35 O curso está concebido para garantir as competências necessárias para ser um bom profissional.

2.36 O trabalho extra curricular é reconhecido como uma parte essencial da aprendizagem na Instituição.

2.37 Os Docentes têm definido um conjunto de orientações semelhantes no que diz respeito à estratégia de intervenção, metodologia e avaliação dos estudantes. 2.38 Os Docentes demonstram entusiasmo, motivação, interesse ou satisfação no que estão a ensinar.

2.39 Os objetivos do processo de aprendizagem são acordados entre os docentes e os estudantes.

2.40 Os estudantes são consultados sobre o ensino e métodos de avaliação usados. 2.41 Os estudantes estão envolvidos nas questões relacionadas com a experiência académica (ex: departamentos, faculdade, universidade, etc.)

2.42 A autoavaliação é usada como método de avaliação do estudante. 2.43 O trabalho de grupo é usado como método de aprendizagem e avaliação. 2.44 As necessidades dos estudantes são ouvidas antes de se projetar os objetivos do curso.

A recolha de dados foi realizada por contacto pessoal com os EE’s, tendo havido uma taxa de retorno de 100%. Apesar de ser mais dispendioso, pela deslocação realizada, optou-se por este meio, porque seria a forma mais segura de ter uma taxa de retorno total. Se optássemos por aplicar os questionários por outros meios, nomeadamente pelos correios, poderíamos esperar uma taxa de devolução média de 25% (Marconi & Lakatos, 2009).

No processo garantimos os protocolos de anonimato e uso dos dados recolhidos, à semelhança das entrevistas. Após a aplicação do questionário, procedemos à análise descritiva nomeadamente à obtenção de frequências, percentagens, valores médios respetivos e desvio padrão e à análise fatorial, através do software SPSS 20. Inicialmente, procedemos à análise descritiva. Para identificar e caraterizar a opinião dos EE’s foram incluídas as seguintes variáveis: idade, sexo, preferência do curso de EF e Desporto na candidatura ao Ensino superior,

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instituição pretendida nesse mesmo ano, o acesso, razões pela escolha da instituição que frequentam, a prática de atividade física, os anos de prática e o nível atingido enquanto atletas. Verificámos o Alpha Cronbach (α), uma das medidas mais usadas para a verificação da consistência interna de um grupo de variáveis ou itens. O Alpha de Cronbach varia entre o 0 e 1, considerando-se como indicador de boa consistência interna se for superior a 0.5 (Pestana & Gageiro, 2003). Os resultados da consistência interna nos quatro fatores considerados mostram- se adequados, situando-se entre os 0.522 (aceitável) e os 0.820 (bom) (Pestana & Gageiro, 2003).

De forma a medir as qualidades psicométricas de escala e reduzir o número de variáveis necessárias para discutir e comparar grupos de estudantes, procedemos a uma Análise Fatorial (AF) exploratória. Esta consiste num conjunto de técnicas estatísticas em que se procura explicar a correlação entre as variáveis observadas, simplificando os dados através da redução do número de variáveis para descrevê-los (Pestana & Gageiro, 2003). A análise fatorial exploratória é um procedimento estatístico muito útil no processo de desenvolvimento de uma boa escala de medida (Comrey, 1988).

Na primeira escala extraímos 4 fatores que explicam 52.04% da variância total expressa nos dados iniciais. O primeiro fator explica a 15.21% da variância, o segundo fator explica 14.70%, o terceiro fator 12.88% e o quarto e último fator apresenta um menor valor de variância que corresponde a 9.22%. Numa primeira análise dos resultados da extração de fatores verifica- se uma redução de 44 para 22 variáveis. A extração dos fatores, pelo critério de Kaiser, indica que se devem escolher os fatores de variância superior a um (Feu, Ibánez, Graça, & Sampaio, 2007). Os valores próprios, eigenvalues, ordenam-se por tamanho. A soma dos valores próprios iguala o número das variáveis que neste caso, são 44.

A matriz das componentes, através da análise das componentes principais, é útil para designar o significado dos fatores. A rotação dos fatores tem como objetivo melhorar a sua interpretação, isto é, fazer com que cada variável seja explicada pelo menor número de fatores. A rotação dos fatores mais adequada ao estudo foi a rotação Varimax com normalização de

Kaiser. Para além das normas de validade requeridas considerou-se que um fator válido deveria

conter um número mínimo de três itens. Uma vez identificados os pesos fatoriais para cada fator atribuiu-se-lhe um significado de acordo com o sentido que o agrupamento das variáveis a este associado proporcionou. A consistência interna dos fatores é a proporção da variabilidade nas respostas que resulta de diferenças dos estudantes, sendo considerado por Feu (2007), um passo critico na avaliação das propriedades psicométricas do instrumento.

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Apresentamos, na tabela 14, a matriz fatorial após análise das componentes principais com rotação Varimax composta pela denominação dos fatores e itens que os integram, o peso fatorial (Loadings), o índice de fiabilidade (Alpha Cronbach), os valores próprios (Eigenvalues) e a percentagem da variância explicada por cada fator.

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Tabela 14: Matriz Fatorial após análise das componentes

Fatores Itens Loading α Eigen

value

% Variância

F1 – Saídas Profissionais e Integração Laboral

1 - O currículo permite que os alunos adquiram as competências necessárias para o exercício profissional. 0.744 0.799 6.353 28.875 2 - O curso permite integrar sem dificuldades a classe profissional. 0.758

3 - O curso permite a ligação entre o mundo académico e o laboral. 0.643 4 - A Licenciatura apresenta experiências necessárias para uma boa adaptação ao mundo laboral. 0.594 5 - O curso vai de encontro às necessidades e expectativas dos estudantes. 0.627 13 - Os estudantes são informados dos objetivos das unidades curriculares antes destas começarem. 0.612

F2 - Avaliação da aprendizagem

39 -Os objetivos do processo de aprendizagem são acordados entre os docentes e os estudantes. 0.716 0.812 2.319 10.539 40 - Os estudantes são consultados sobre o ensino e métodos de avaliação usados. 0.820

41 - Os estudantes estão envolvidos nas questões relacionadas com a experiência académica (ex: departamentos, faculdade, universidade, etc.)

0.652

42 - A autoavaliação é usada como método de avaliação do estudante.

0.650 44 - As necessidades dos estudantes são ouvidas antes de se projetar os objetivos do curso.

0.677

F3 – Acolhimento e formação

30 - Os estudantes têm acesso a instalações adequadas de investigação na instituição.

0.583 32 - Os docentes demonstram competências suficientes para ministrar as aulas obedecendo a critérios de qualidade.

0.657 35 - O curso está concebido para garantir as competências necessárias para ser um bom profissional

0.702 0.738 1.615 7.343

36 - O trabalho extra curricular é reconhecido como uma parte essencial da aprendizagem na Instituição.

0.525 38 - Os Docentes demonstram entusiasmo, motivação, interesse ou satisfação no que estão a ensinar.

0.730

F4 – Garantias dos estudantes

25 - Os estudantes estão integrados nos processos de autoavaliação, através do envolvimento dos conselhos

pedagógicos e associação de estudantes. 0.522

27 - Os estudantes estão representados pelas suas associações no sistema de avaliação de qualidade.

0.737 0.580 1.162 5.283

28 - Os estudantes de outras instituições recebem apoio para melhor integração do novo ambiente cultural e

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Após recolha dos dados obtidos através da Análise Fatorial, procedemos, através da comparação de médias, à compreensão das diferenças entre grupos de estudantes no que diz respeito às suas matrizes de pensamento acerca das temáticas abordadas na aplicação do questionário.