13ª Vara Cível Expediente
INTIMAÇÃO DA PARTE EXECUTADA 88643 2002 \ 289 Nr: 10281-41.2002.811
AÇÃO: PROCEDIMENTO DE CUMPRIMENTO DE SENTENÇA->PROCESSO DE CONHECIMENTO->PROCESSO CÍVEL E DO TRABALHO
EXEQUENTE: EDNA RIBEIRO TAQUES DA SILVA (MAIS AUTORES) ADVOGADO: JOSE ANNIBAL DE SOUZA BOURET
EXECUTADOS(AS): PHENIX SEGURADORA S/A (MAIS 1 RÉU) ADVOGADO: DALTON ADORNO TORNAVOI
ADVOGADO: RENATA KARLA BATISTA E SILVA
INTIMAÇÃO: INTIME-SE O DEVEDOR, NA PESSOA DE SEU ADVOGADO, PARA NO PRAZO DE 15 (QUINZE) DIAS, EFETUAR O PAGAMENTO DO QUANTUM DEVIDO, SOB PENA DE APLICAÇÃO DA MULTA DE 10% (DEZ POR CENTO), NOS TERMOS DO ART. 475-J DO CPC.
DECORRIDO O PRAZO, COM OU SEM MANIFESTAÇÃO, CERTIFIQUE-SE, RENOVANDO, EM SEGUIDA, A CONCLUSÃO.
CUMPRA-SE.
CUIABÁ - MT, 06 DE JUNHO DE 2011. AMINI HADDAD CAMPOS
JUÍZA DE DIREITO AUXILIAR DE ENTRÂNCIA ESPECIAL
121916 - 2003 \ 218. Nr: 9873-16.2003.811.0041
AÇÃO: PROCEDIMENTO ORDINÁRIO->PROCEDIMENTO DE CONHECIMENTO->PROCESSO DE CONHECIMENTO->PROCESSO CÍVEL E DO TRABALHO
REQUERENTE: MILTON ALVES DAMASCENO ADVOGADO: ALEXANDRA DE MOURA NOGUEIRA ADVOGADO: JAQUELINE SANTOS DAMACENO ADVOGADO: TIAGO MARTINS SISTO
REQUERIDO(A): SB GRÁFICA E EDITORA LTDA ADVOGADO: ALEX SANDRO SARMENTO FERREIRA ADVOGADO: NORMA SUELI DE CAIRES GALINDO INTIMAÇÃO:
DESSE MODO, INTIME-SE O DEVEDOR, NA PESSOA DE SEU ADVOGADO, PARA NO PRAZO DE 15 (QUINZE) DIAS, EFETUAR O PAGAMENTO DO QUANTUM DEVIDO, SOB PENA DE APLICAÇÃO DA MULTA DE 10% (DEZ POR CENTO), NOS TERMOS DO ART. 475-J DO CPC.
CUMPRA-SE.
CUIABÁ/MT, 08 DE JUNHO DE 2011. AMINI HADDAD CAMPOS
JUÍZA DE DIREITO AUXILIAR DE ENTRÂNCIA ESPECIAL
INTIMAÇÃO ÀS PARTES
386260 - 2009 \ 624. Nr: 21911-50.2009.811.0041
AÇÃO: MONITÓRIA->PROCEDIMENTOS ESPECIAIS DE JURISDIÇÃO CONTENCIOSA->PROCEDIMENTOS ESPECIAIS->PROCEDIMENTO DE CONHECIMENTO->PROCESSO DE CONHECIMENTO->PROCESSO CÍVEL E DO TRABALHO
AUTOR(A): CASA DO GESSO LTDA
ADVOGADO: HUGO MENEZES GUIMARÃES NETO RÉU(S): FRANCISCO BONFIM DA COSTA FILHO
SENTENÇA COM RESOLUÇÃO DE MÉRITO PRÓPRIA – NÃO PADRONIZÁVEL PROFERIDA FORA DE AUDIÊNCIA: PODER JUDICIÁRIO ESTADO DE MATO GROSSO
COMARCA DE CUIABÁ 13ª VARA CÍVEL CÓDIGO: 386260 PROCESSO N.º 624/2009 VISTOS, ETC.
TRATA-SE DE AÇÃO MONITÓRIA, PROMOVIDA POR CASO DO GESSO LTDA, EM DESFAVOR DE FRANCISCO BONFIM DA COSTA FILHO, ADUZINDO, EM SÍNTESE, SER CREDORA DA REQUERIDA DA IMPORTÂNCIA DE R$ 38.109,47 (TRINTA E OITO MIL CENTO E NOVE REAIS E QUARENTA E SETE CENTAVOS), REFERENTE AOS TÍTULOS DE CRÉDITO (CHEQUES), SEM FORÇA EXECUTIVA DE FLS. 23/28, DE TITULARIDADE DO REQUERIDO.
ACRESCENTA QUE TENTOU RECEBER TAIS VALORES AMIGAVELMENTE, PORÉM SEM ÊXITO.
COM A INICIAL VIERAM AOS AUTOS OS DOCUMENTOS DE FLS. 15/38.
DEVIDAMENTE CITADA (FLS. 44), A PARTE REQUERIDA NÃO APRESENTOU RESPOSTA.
ÀS FLS. 46/48, APORTOU AOS AUTOS PETIÇÃO DA PARTE AUTORA REQUERENDO O JULGAMENTO DO FEITO, TENDO-SE EM VISTA A REVELIA DA PARE REQUERIDA.
VIERAM-ME OS AUTOS CONCLUSOS PARA SENTENÇA.
É O BREVE RELATO. FUNDAMENTO E DECIDO.
CONHEÇO DIRETAMENTE DO PEDIDO COM FULCRO NO ART. 330, INCISO II DO CPC, REVELANDO QUE, COM A REVELIA, OPERARAM-SE OS EFEITOS DO ART. 319 DO MESMO DIPLOMA LEGAL.
TRATA-SE DE AÇÃO MONITÓRIA, COM FUNDAMENTO NO ART. 1.102A, COM A REDAÇÃO DADA PELA LEI 9.079/95, NA QUAL A PARTE AUTORA PRETENDE O RECEBIMENTO DE CRÉDITO NA IMPORTÂNCIA DE R$ 38.109,47 (TRINTA E OITO MIL CENTO E NOVE REAIS E QUARENTA E SETE CENTAVOS), REFERENTE AO DÉBITO REPRESENTADO PELOS TÍTULOS DE CRÉDITO, SEM FORÇA EXECUTIVA, JUNTADO COM A INICIAL.
NÃO HAVENDO QUESTÕES DE ORDEM PROCESSUAL A SEREM APRECIADAS, PASSO A ANÁLISE DO MÉRITO.
A PARTE REQUERIDA, CITADA (FLS. 44), NÃO EFETIVOU O PAGAMENTO NEM EMBARGOU O PEDIDO, OPERANDO-SE A REVELIA, O QUE POR FORÇA DE DISPOSIÇÃO LEGAL TORNAM OS FATOS NARRADOS VERDADEIROS DIANTE A NÃO INCIDÊNCIA DO DISPOSTO NO ART. 320 DO CPC, ISTO CORROBORADO COM OS DOCUMENTOS JUNTADOS.
ASSIM, O COROLÁRIO NATURAL É A PROCEDÊNCIA DA AÇÃO, DEVENDO O PROCESSO SER JULGADO DE PLANO, CONSTITUINDO-SE O TÍTULO EXECUTIVO JUDICIAL, COM SUPORTE NOS DOCUMENTOS APRESENTADOS.
ISSO POSTO, FUNDAMENTADO NESSAS RAZÕES, ACOLHO O PEDIDO DA AUTORA E, COM FULCRO NO ART. 269, INCISO I DO CPC, JULGO PROCEDENTE A AÇÃO MONITÓRIA CONVERTENDO O MANDADO INICIAL EM MANDADO EXECUTIVO, NA FORMA PREVISTA NO ARTIGO 1.102C, CAPUT DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL.
CONDENO A PARTE REQUERIDA AO PAGAMENTO DAS CUSTAS, DESPESAS JUDICIAIS E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS QUE ARBITRO EM 10% (POR CENTO), SOBRE O VALOR DA CONDENAÇÃO.
PUBLIQUE-SE. INTIME-SE.
PRECLUSA A VIA RECURSAL, CERTIFIQUE-SE.
APÓS, MANIFESTE A PARTE AUTORA QUANTO AO PROSSEGUIMENTO DO FEITO EM 05 (CINCO) DIAS. QUEDANDO-SE INERTE, ARQUIVEM-SE.
CUMPRA-SE.
CUIABÁ/MT, 31 DE AGOSTO DE 2011. AMINI HADDAD CAMPOS
JUÍZA DE DIREITO
371457 - 2009 \ 132. Nr: 8297-75.2009.811.0041
AÇÃO: PROCEDIMENTO ORDINÁRIO->PROCEDIMENTO DE CONHECIMENTO->PROCESSO DE CONHECIMENTO->PROCESSO CÍVEL E DO TRABALHO
AUTOR(A): AUTO POSTO POSITIVO LTDA ADVOGADO: ALBERTO ANDRÉ LASCH RÉU(S): BRASIL TELECOM CELULAR S/A - OI ADVOGADO: DENNER B. MASCARENHAS BARBOSA
SENTENÇA COM RESOLUÇÃO DE MÉRITO PRÓPRIA – NÃO PADRONIZÁVEL PROFERIDA FORA DE AUDIÊNCIA: PODER JUDICIÁRIO ESTADO DE MATO GROSSO
COMARCA DE CUIABÁ 13ª VARA CÍVEL CÓD: 371457 PROCESSO Nº 132/2009 AÇÃO ORDINÁRIA S E N T E N Ç A VISTOS ETC.
AUTO POSTO POSITIVO LTDA, PROPÔS AÇÃO ORDINÁRIA COM PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA, EM FACE DE BRASIL TELECOM CELULAR S/A, ALEGANDO QUE CONTRATOU COM A EMPRESA RÉ UM PLANO EMPRESARIAL COM DEZ LINHAS MÓVEIS, E QUE APÓS 19 MESES, SOLICITOU, VIA TELEFONE, O CANCELAMENTO DA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO (PROTOCOLO DE ATENDIMENTO 080423059380740, EM 23/04/08), TENDO EM VISTA A ONEROSIDADE DO CONTRATO, E QUE, APÓS O CANCELAMENTO, QUITOU AS FATURAS DE VALORES, REFERENTES ÀS LIGAÇÕES ANTERIORES AO BLOQUEIO.
PORÉM, MESMO APÓS O PEDIDO DE CANCELAMENTO, O AUTOR CONTINUOU A RECEBER COBRANÇAS, FATO QUE LEVOU A ENTRAR EM CONTATO COM A EMPRESA RÉ (PROTOCOLO DE ATENDIMENTO INT0806060619127443, EM 20/05/08), OPORTUNIDADE EM QUE A ATENDENTE LHE INFORMOU QUE O CONTRATO NÃO HAVIA SIDO CANCELADO. POR ESTA RAZÃO, A AUTORA NOVAMENTE ENTROU EM CONTATO COM A CENTRAL DE ATENDIMENTO REQUERENDO O CANCELAMENTO DEFINITIVO DOS CONTRATOS (PROTOCOLO DE ATENDIMENTO INT 080812066039100, EM 11/06/08).
ALEGA, AINDA, O AUTOR, QUE, EM 12.08.08, RECEBEU COBRANÇAS DE FATURAS, NO VALOR DE R$ 15,26 (QUINZE REAIS E VINTE E SEIS CENTAVOS) E R$ 2,33 (DOIS REAIS E TRINTA E TRÊS CENTAVOS), VALORES ESTES QUITADOS EM 20/08/08. E QUE, APÓS O PAGAMENTO DESSAS FATURAS, CHEGARAM OUTRAS FATURAS, MAS QUE A
EMPRESA RÉ RECONHECEU NÃO SEREM DEVIDOS, ESTORNANDO OS MESMOS.
CONTUDO, EM 08/12/08, A EMPRESA AUTORA RECEBEU 8 (OITO) NOTIFICAÇÕES EXTRAJUDICIAIS DA EMPRESA SERVIÇOS COBRANÇAS, COBRANDO POR DÉBITOS AINDA PENDENTES COM A BRASIL TELECOM. RAZÃO PELA QUAL, O AUTOR ENTROU EM CONTATO COM A EMPRESA TERCEIRIZADA DE COBRANÇA.
TODAVIA, EM 27/02/09 A EMPRESA AUTORA TEVE REJEITADO SEU PEDIDO DE FATURAMENTO DE COMBUSTÍVEL, EM RAZÃO DA INCLUSÃO RESTRITIVA DE CRÉDITO, DECORRENTE DAS "PENDÊNCIAS" INEXISTENTES.
COM TAIS FUNDAMENTOS, REQUEREU, DESTE JUÍZO, LIMINARMENTE, A EXCLUSÃO DO CNPJ DA EMPRESA DOS CADASTROS RESTRITIVOS DO SERASA, BEM COMO A INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. NO MÉRITO, POSTULOU PELA DECLARAÇÃO DE INEXISTÊNCIA DA DÍVIDA, BEM COMO CONDENAÇÃO DA REQUERIDA NO PAGAMENTO DE INDENIZAÇÃO MORAL, ÔNUS SUCUMBENCIAIS, CUSTAS, DESPESAS PROCESSUAIS E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS.
JUNTOU DOCUMENTOS ÀS FLS. 33/126.
O PEDIDO LIMINAR FOI ANALISADO E DEFERIDO ÀS FLS. 127/128 NO SENTIDO DE DETERMINAR A EXCLUSÃO DO NOME DA EMPRESA AUTORA DO SERASA, SOB PENA DE MULTA DIÁRIA, FIXADA EM R$. 465,00 (QUATROCENTOS E SESSENTA E CINCO REAIS).
CITADA, A REQUERIDA APRESENTOU CONTESTAÇÃO ÀS FLS. 131/144, ADUZINDO, EM SÍNTESE, QUE, AO CONTRÁRIO DO AFIRMADO PELO AUTOR, NÃO HOUVE QUALQUER PEDIDO DE CANCELAMENTO DOS TERMINAIS NO PERÍODO INFORMADO, QUAL SEJA, JUNHO/2008. ADUZ QUE, NA VERDADE, SOMENTE EM 14/01/2009 FORAM CANCELADOS OS TERMINAIS, SENDO QUE AS FATURAS POSTERIORES A ESTA DATA, TRATAM, EXCLUSIVAMENTE, DE DÉBITOS RESIDUAIS.
AFIRMA, AINDA, QUE POR DIVERSAS VEZES O AUTOR RECEBEU AS FATURAS NA SUA CASA, NADA FAZENDO PARA SOLUCIONAR A QUESTÃO, DE MODO QUE, SUA INÉRCIA, APENAS AGRAVOU SUA SITUAÇÃO.
NO MÉRITO, ADUZIU A LEGALIDADE DE SUA CONDUTA, TENDO EM VISTA QUE FOI O INADIMPLEMENTO DO AUTOR QUE DEU ENSEJO À INSERÇÃO DO CNPJ DA AUTORA NOS CADASTROS RESTRITIVOS DE CRÉDITO. ADUZIU, AINDA, O EXERCÍCIO REGULAR DE SEU DIREITO EM FACE DA LEGITIMIDADE DO DÉBITO, BEM COMO QUANTO A AUSÊNCIA DE ATO ILÍCITO, VEZ QUE HÁ PENDENCIAS DE VALORES. ALEGOU, AINDA, A INEXISTÊNCIA DO DANO MORAL, BEM COMO A CULPA EXCLUSIVA DA AUTORA.
AO FINAL, PUGNOU PELO JULGAMENTO ANTECIPADO DA LIDE, COM A IMPROCEDÊNCIA TOTAL DO PEDIDO, JUNTANDO NOS AUTOS OS DOCUMENTOS ÀS FLS. 145/245.
ÀS FLS. 246/248, O AUTOR VEM AOS AUTOS NOTICIAR QUE A REQUERIDA, MESMO TENDO SIDO CITADA REGULARMENTE, TENDO, POIS, CIÊNCIA INEQUÍVOCA DA CONCESSÃO DA LIMINAR QUE DETERMINOU A EXCLUSÃO DO NOME DA AUTORA DO SERASA, COM FLAGRANTE MÁ-FÉ, DEU BAIXA NAS ANOTAÇÕES SOMENTE PARA FINS DE JUSTIFICAR O CUMPRIMENTO DA LIMINAR EM JUÍZO PARA, EM SEGUIDA, REATIVAR AS RESTRIÇÕES CREDITÍCIAS.
COMPROVANTES DAS RESTRIÇÕES ÀS FLS. 249/256.
ÀS FLS. 257/262, IMPUGNAÇÃO À CONTESTAÇÃO, ADUZINDO QUE OS FATOS NÃO FORAM PRECISAMENTE IMPUGNADOS, TAMPOUCO, A REQUERIDA ANEXOU NOS AUTOS TODAS AS ORDENS DE SERVIÇOS GERADAS PELOS PROTOCOLOS INFORMADOS PELO AUTOR NA INICIAL. REITERA O PEDIDO DE INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA, RATIFICANDO OS TERMOS INICIALMENTE PROPOSTOS.
TENTADA A CONCILIAÇÃO, ESTA RESULTOU INFRUTÍFERA, CONSOANTE
TERMO DE FLS. 268.
ÀS FLS. 273/276, REQUERIMENTO DE JULGAMENTO ANTECIPADO DA LIDE.
VIERAM-ME OS AUTOS CONCLUSOS.
É O RELATÓRIO NECESSÁRIO. FUNDAMENTO.
DECIDO.
TRATA-SE DE AÇÃO ORDINÁRIA, PROMOVIDA PELO AUTO POSTO POSITIVO LTDA, EM DESFAVOR DA BRASIL TELECOM CELULAR S/A.
BUSCA O AUTOR SEJA DECLARADA A INEXISTÊNCIA DE DÉBITOS PERANTE A REQUERIDA, CONSTANTE DO APONTAMENTO INSERIDO NOS CADASTROS DE CRÉDITO, BEM COMO INDENIZAÇÃO PELOS DANOS MORAIS SOFRIDOS, EM RAZÃO DE SEU CNPJ TER SIDO NEGATIVADO JUNTO A SERASA, INDEVIDAMENTE.
DE TAL FORMA, ENTENDO DESNECESSÁRIAS DEMAIS PROVAS, PASSANDO AO JULGAMENTO ANTECIPADO DA LIDE, NOS ESTRITOS LIMITES DO ART. 330, I DO CPC.
"É IRRELEVANTE A CONCORDÂNCIA DE AMBAS AS PARTES, QUANTO AO JULGAMENTO ANTECIPADO DA LIDE, QUE CONSTITUI FACULDADE ATRIBUÍDA AO JUIZ" (ACÓRDÃO EM JTA 39/54).
MÉRITO
INDEPENDENTE DA INVERSÃO DO ÔNUS PROBATÓRIO, O QUAL VÊ-SE DE DIREITO DO AUTOR, NOS TERMOS DO CDC, O MESMO TAMBÉM ESTÁ RESPALDADO PELO PRINCIPIO DA FACILITAÇÃO DE SUA DEFESA, NOS TERMOS DO ART. 6º, INCISO VIII DO CDC.
NECESSÁRIO SE FAZ FRISAR QUE AS OPERADORAS DE TELEFONIA CELULAR DETÊM A TECNOLOGIA NECESSÁRIA PARA O CONTROLE DOS REQUERIMENTOS, RECLAMAÇÕES, ENFIM, TUDO O QUE DIZ RESPEITO AO CONTRATO ESTIPULADO COM O CLIENTE. DESSA FORMA, É DA REQUERIDA O ÔNUS DE PROVAR QUE NÃO HOUVE QUALQUER PEDIDO DE CANCELAMENTO DOS TERMINAIS NO PERÍODO ALEGADO PELO AUTOR, POR SE TRATAR DE ELEMENTAR DOCUMENTAL EM SEU PODER. POR OUTRO LADO, AO CONSUMIDOR SE MOSTRA IMPOSSÍVEL O ACESSO A TAIS DADOS SEM A COLABORAÇÃO DA OPERADORA, O QUE ATRAI PARA ESTA, O ÔNUS DE PROVAR A AUSÊNCIA DO PEDIDO DO CANCELAMENTO. SE NÃO O FAZ, CONFESSA OS FATOS QUE LHE INCUMBIA PROVAR, E A CONFISSÃO DE UMA DAS PARTES A RESPEITO DE FATO TRAZIDO A JULGAMENTO, SUPRE A NECESSIDADE DE PROVA DAQUELE FATO, QUE PASSA A SER INCONTROVERSO (CPC, ART. 302). NO CASO DOS AUTOS, COMPETIA À REQUERIDA BRASIL TELECOM S.A., DEMONSTRAR A INEXISTÊNCIA DO PEDIDO DE CANCELAMENTO NO PERÍODO INDICADO PELO AUTOR COM OS DEVIDOS ELEMENTOS INSERIDOS À COMPROVAÇÃO. TODAVIA, AO COMPULSAR OS AUTOS, VERIFICO QUE A REQUERIDA NÃO SE DESINCUMBIU DESTE ÔNUS, EIS QUE SE LIMITOU A NEGAR A EXISTÊNCIA DE PEDIDO DE CANCELAMENTO, SEM APRESENTAR, CONTUDO, NENHUM DOCUMENTO. FRISE-SE QUE SEQUER SE MANIFESTOU SOBRE OS PROTOCOLOS DE ATENDIMENTOS CITADOS PELO AUTOR NO PEDIDO INICIAL. DIFERENTEMENTE DO ESPERADO, LIMITOU A TRAZER PARA OS AUTOS EXTRATOS DE ATENDIMENTOS DE SERVIÇOS, DE CONTAS, DE ESTORNOS E EXTRATO DO SERASA DANDO CONTA DA BAIXA NAS ANOTAÇÕES QUANDO DO DEFERIMENTO DO PEDIDO LIMINAR.
DESSA FORMA, RESTA CONFIGURADA A MÁ PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS POR PARTE DA REQUERIDA, EIS QUE NÃO AGIU COM O ZELO NECESSÁRIO NO CONCERNENTE AOS SERVIÇOS PRESTADOS AO SEU USUÁRIO. AFINAL, A RESPONSABILIDADE CIVIL DA REQUERIDA ESTÁ ATRELADA ÀS DISPOSIÇÕES DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR, CONFIGURANDO-SE, POIS, RESPONSABILIDADE OBJETIVA, ESTA, DECORRENTE DO SERVIÇO PRESTADO, INDEPENDENTEMENTE DA CULPA. VEJAMOS:
ART. 2º – CONSUMIDOR É TODA PESSOA FÍSICA OU JURÍDICA QUE ADQUIRE OU UTILIZA PRODUTO OU SERVIÇO COMO DESTINATÁRIO
FINAL.
ART. 6º SÃO DIREITOS BÁSICOS DO CONSUMIDOR: (...)
IV - A PROTEÇÃO CONTRA A PUBLICIDADE ENGANOSA E ABUSIVA, MÉTODOS COMERCIAIS COERCITIVOS OU DESLEAIS, BEM COMO CONTRA PRÁTICAS E CLÁUSULAS ABUSIVAS OU IMPOSTAS NO FORNECIMENTO DE PRODUTOS E SERVIÇOS;
VI - A EFETIVA PREVENÇÃO E REPARAÇÃO DE DANOS PATRIMONIAIS E MORAIS, INDIVIDUAIS, COLETIVOS E DIFUSOS;
VII - O ACESSO AOS ÓRGÃOS JUDICIÁRIOS E ADMINISTRATIVOS COM VISTAS À PREVENÇÃO OU REPARAÇÃO DE DANOS PATRIMONIAIS E MORAIS, INDIVIDUAIS, COLETIVOS OU DIFUSOS, ASSEGURADA A PROTEÇÃO JURÍDICA, ADMINISTRATIVA E TÉCNICA AOS NECESSITADOS; VIII - A FACILITAÇÃO DA DEFESA DE SEUS DIREITOS, INCLUSIVE COM A INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA, A SEU FAVOR, NO PROCESSO CIVIL, QUANDO, A CRITÉRIO DO JUIZ, FOR VEROSSÍMIL A ALEGAÇÃO OU QUANDO FOR ELE HIPOSSUFICIENTE, SEGUNDO AS REGRAS ORDINÁRIAS DE EXPERIÊNCIAS;
ART. 7° OS DIREITOS PREVISTOS NESTE CÓDIGO NÃO EXCLUEM
OUTROS DECORRENTES DE TRATADOS OU CONVENÇÕES
INTERNACIONAIS DE QUE O BRASIL SEJA SIGNATÁRIO, DA LEGISLAÇÃO INTERNA ORDINÁRIA, DE REGULAMENTOS EXPEDIDOS PELAS AUTORIDADES ADMINISTRATIVAS COMPETENTES, BEM COMO DOS QUE DERIVEM DOS PRINCÍPIOS GERAIS DO DIREITO, ANALOGIA, COSTUMES E EQUIDADE.
ART. 14. O FORNECEDOR DE SERVIÇOS RESPONDE,
INDEPENDENTEMENTE DA EXISTÊNCIA DE CULPA, PELA REPARAÇÃO DOS DANOS CAUSADOS AOS CONSUMIDORES POR DEFEITOS RELATIVOS À PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS, BEM COMO POR INFORMAÇÕES INSUFICIENTES OU INADEQUADAS SOBRE SUA FRUIÇÃO E RISCOS.
§ 1° O SERVIÇO É DEFEITUOSO QUANDO NÃO FORNECE A SEGURANÇA QUE O CONSUMIDOR DELE PODE ESPERAR, LEVANDO-SE EM CONSIDERAÇÃO AS CIRCUNSTÂNCIAS RELEVANTES, ENTRE AS QUAIS: I - O MODO DE SEU FORNECIMENTO;
II - O RESULTADO E OS RISCOS QUE RAZOAVELMENTE DELE SE ESPERAM;
III - A ÉPOCA EM QUE FOI FORNECIDO.
ASSIM SENDO, CONCLUÍMOS QUE ESTAMOS FRENTE A UM SERVIÇO DEFEITUOSO, PRESTADO PELA REQUERIDA, VISTO QUE NÃO FOI EFETIVADO COM AS DEVIDAS OBSERVÂNCIAS E EXIGÊNCIAS LEGAIS, UMA VEZ QUE CONTINUOU EMITINDO FATURAS EM NOME DA EMPRESA AUTORA, MESMO DEPOIS DO PEDIDO DE CANCELAMENTO (PROTOCOLO DE ATENDIMENTO Nº INT 080812066039100) PROCEDIDO EM 11.06.2008 E CONFIRMADO EM 16.10.2008, SEM SE ATER AO SEU DEVER DE INFORMAÇÕES PRECISAS E SUFICIENTES.
ALIÁS, QUAL SERIA A RAZÃO DA PERMANÊNCIA DAS LINHAS ESPECÍFICAS SEM UTILIZAÇÃO EFETIVA?
PATENTE, POIS, A INCONGRUÊNCIA DA DEFESA, EM SUA RESPOSTA ACRESCIDA (FLS. 131/144).
A NEGLIGÊNCIA DA REQUERIDA QUANTO À AUSÊNCIA DO CANCELAMENTO DO CONTRATO, MESMO TENDO O AUTOR ENTRADO EM CONTATO INÚMERAS VEZES COM A MESMA, TAMBÉM TRADUZ A MÁ PRESTAÇÃO DO SERVIÇO, ACARRETANDO, POIS, A IRREGULAR A INSERÇÃO DO NOME DA EMPRESA AUTORA NOS CADASTROS RESTRITIVOS DO SERASA, PREJUDICANDO-A, POIS, NO EXERCÍCIO REGULAR DE SUA ATIVIDADE, FAZENDO-A, ASSIM, AMARGAR PREJUÍZOS DAÍ DECORRENTES.
RESTA-NOS, POIS, O RECONHECIMENTO DE QUE O AUTOR CUMPRIU AS EXIGÊNCIAS DO ART. 333, I DO CPC, VALENDO-NOS, AINDA, ASSEVERAR QUANTO À FACILITAÇÃO DA DEFESA, PRINCÍPIO, ESTE, DA PRÓPRIA RELAÇÃO CONSUMERISTA (ART. 6º, INCISO VIII DO CDC).
ASSIM SENDO, NÃO TENDO, A REQUERIDA, CARREADO PARA OS
AUTOS QUAISQUER ELEMENTARES HÁBEIS A IMPEDIR, MODIFICAR OU EXTINGUIR O DIREITO DO AUTOR (CPC, ART. 333, II), HÃO DE SER CONSIDERADOS CANCELADOS, OS CONTRATOS, A PARTIR DE 11.06.2008, CONSOANTE PROTOCOLO DE ATENDIMENTO Nº 20081506601, SENDO INEXIGÍVEIS, POIS, QUAISQUER DÉBITOS COM ORIGEM APÓS ESSE PERÍODO.
A DECORRÊNCIA DO PRINCÍPIO DA FACILITAÇÃO DA DEFESA DO CONSUMIDOR EVIDENCIA A INSERÇÃO DOS DANOS MORAIS COMO RESULTADO DO INADIMPLEMENTO (EFETIVA E REGULAR PRESTAÇÃO DO SERVIÇO). ESTA, POIS, É A CORRENTE ATUAL (MARIA CRISTINA DA SILVA CARMIGNANI, NA REVISTA DO ADVOGADO Nº 49, EDITADA PELA CONCEITUADA "ASSOCIAÇÃO DOS ADVOGADOS DE SÃO PAULO"):
"(...) A CONCEPÇÃO ATUAL DA DOUTRINA ORIENTA-SE NO SENTIDO DE QUE A RESPONSABILIDADE DE INDENIZAÇÃO DO AGENTE OPERA-SE POR FORÇA DO SIMPLES FATO DA VIOLAÇÃO (DANUN IN RE IPSA). VERIFICADO O EVENTO DANOSO, SURGE À NECESSIDADE DA REPARAÇÃO, NÃO HAVENDO QUE SE COGITAR DE PROVA DO DANO MORAL, SE PRESENTES OS PRESSUPOSTOS LEGAIS PARA QUE HAJA A RESPONSABILIDADE CIVIL (NEXO DE CAUSALIDADE E CULPA)".
DE IGUAL FORMA:
EMENTA: "DANO MORAL. REGISTRO INDEVIDO EM CADASTRO DE INADIMPLENTES. A JURISPRUDÊNCIA DESTA CORTE ESTÁ CONSOLIDADA NO SENTIDO DE QUE, NA CONCEPÇÃO MODERNA DO
RESSARCIMENTO POR DANO MORAL, PREVALECE À
RESPONSABILIZAÇÃO DO AGENTE POR FORÇA DO SIMPLES FATO DA VIOLAÇÃO, DE MODO A TORNAR-SE DESNECESSÁRIA A PROVA DO PREJUÍZO EM CONCRETO, AO CONTRÁRIO DO QUE SE DÁ QUANTO AO DANO MATERIAL" (RECURSO ESPECIAL Nº 556.745 - SC (2003/0101743-2) - RELATOR: MINISTRO CESAR ASFOR ROCHA - DATA JULGAMENTO: 14/10/2003 - 4ª TURMA STJ).
E AQUI SE INSERE A RESTRIÇÃO CADASTRAL PROCEDIDA, EIS QUE ORIUNDA DE DÍVIDAS GERADAS NOS MESES DE OUTUBRO, NOVEMBRO E DEZEMBRO DE 2009 (FLS. 98/106), OU SEJA, MAIS DE 01(ANO) DEPOIS DO CANCELAMENTO REQUERIDO. E, AQUI, NÃO HÁ QUE SE FALAR EM DÉBITOS RESIDUAIS, COMO PRETENDE A REQUERIDA, EIS QUE DÉBITOS RESIDUAIS SE COBRAM NO MÊS SEGUINTE AO CANCELAMENTO E NÃO 01 ANO DEPOIS. EIS, PORTANTO, MAIS UMA ELEMENTAR EVIDENCIADA DO VÍCIO DO SERVIÇO PRESTADO.
DESTARTE, VISLUMBRA-SE IRREGULAR O APONTAMENTO RESTRITIVO PROCEDIDO, DE MODO QUE, TENDO, A REQUERIDA, CONTRIBUÍDO PARA A PRÁTICA DO ILÍCITO, NÃO PODE, AGORA, EXIMIR-SE DA RESPONSABILIDADE DE ARCAR COM OS PREJUÍZOS SUPORTADOS PELO AUTOR.
NESTE ASPECTO, O ARTIGO 186 DO CÓDIGO CIVIL, DISPÕE, IN VERBIS: "AQUELE QUE, POR AÇÃO OU OMISSÃO VOLUNTÁRIA, NEGLIGÊNCIA OU IMPRUDÊNCIA, VIOLAR DIREITO OU CAUSAR DANO A OUTREM, AINDA QUE EXCLUSIVAMENTE MORAL, COMETE ATO ILÍCITO."
AINDA QUE, NO CDC, SEJA DESNECESSÁRIA A ELEMENTAR DA CULPA (RESPONSABILIDADE OBJETIVA DECORRENTE DO SERVIÇO), VISLUMBRA-SE PRESENTE NOS AUTOS, OS TRÊS ELEMENTOS COMPONENTES DA TEORIA DA CULPA, QUAIS SEJAM: A CONDUTA ILÍCITA DA REQUERIDA (NÃO CANCELAMENTO), O DANO SOFRIDO PELO AUTOR (PROTESTO INDEVIDO) E A RELAÇÃO DE CAUSALIDADE ENTRE OS DOIS PRIMEIROS.
VALE-NOS, POIS, O POSICIONAMENTO ADOTADO PELA JURISPRUDÊNCIA PÁTRIA:
AÇÃO DE INDENIZAÇÃO - INSCRIÇÃO DE NOME EM CADASTROS DE DEVEDORES INADIMPLENTES - EMPRESA DE TELEFONIA - COBRANÇA POR SERVIÇOS NÃO UTILIZADOS -- DANOS MORAIS - (...) A COBRANÇA FEITA PELAS RÉS, QUE MOTIVOU A NEGATIVAÇÃO DO NOME DA AUTORA, FOI TOTALMENTE INDEVIDA, TENDO AQUELAS EMITIDO CONTA EM NOME DESTA, EM RELAÇÃO À LINHA TELEFÔNICA QUE NÃO LHE PERTENCIA. (...) DE ACORDO COM O ENTENDIMENTO JURISPRUDENCIAL PREDOMINANTE, O DANO MORAL SE CONFIGURA SIMPLESMENTE PELA INSCRIÇÃO OU MANUTENÇÃO INDEVIDA DO NOME DO CLIENTE EM
CADASTRO DE DEVEDORES INADIMPLENTES, INDEPENDENTEMENTE DE LHE TER SIDO NEGADA A CONCESSÃO DE CRÉDITO OU A CONCLUSÃO DE NEGÓCIOS.(...)" (TJMG, 17ª CÂM. CÍVEL, AP. CÍVEL Nº 1.0024.03.109499-8/001, REL. DES. EDUARDO MARINÉ DA CUNHA, J. EM 17.2.2006)
"CIVIL - APELAÇÃO - SERVIÇO DE TELEFONIA - INCLUSÃO INDEVIDA DO NOME DA AUTORA NO SPC - DANO MORAL CONFIGURADO (...). É CABÍVEL A DECLARAÇÃO DE INEXISTÊNCIA DE NEGÓCIO JURÍDICO CONTRA A PRESTADORA DE SERVIÇOS TELEFÔNICOS QUANDO O CONSUMIDOR NÃO TENHA SOLICITADO A INSTALAÇÃO DE LINHA TELEFÔNICA QUE, APESAR DISSO, É INSTALADA EM SEU NOME, MAS MEDIANTE FRAUDE DE TERCEIRO. (...) A INSCRIÇÃO INDEVIDA DO CONSUMIDOR JUNTO AO SPC GERA O DEVER DE REPARAR, INDEPENDENTEMENTE DE OUTRAS CONSTATAÇÕES, PORQUE ALÉM DE AGRAVAR A SITUAÇÃO DO NEGATIVADO, NÃO HÁ COMO NEGAR QUE O FATO É CONSTRANGEDOR E ACARRETA UMA SÉRIE DE TRANSTORNOS E DISSABORES, DESDE O LANÇAMENTO ATÉ O CANCELAMENTO." (TJM, 17ª CÂM. CÍVEL, AP. CÍVEL Nº 1.0024.04.314851-9/001, REL. DES. MÁRCIA DE PAOLI BALBINO, J. EM 8.9.2005)
NÃO É OUTRO O POSICIONAMENTO ADOTADO PELO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA MUTATIS MUTANDI:
'O BANCO QUE PROMOVE A INDEVIDA INSCRIÇÃO DE DEVEDOR NO SPC E EM OUTROS BANCOS DE DADOS RESPONDE PELA REPARAÇÃO DO DANO MORAL QUE DECORRE DESSA INSCRIÇÃO. A EXIGÊNCIA DE PROVA DE DANO MORAL (EXTRAPATRIMONIAL) SE SATISFAZ COM A DEMONSTRAÇÃO DA EXISTÊNCIA DA INSCRIÇÃO IRREGULAR'. (JULGAMENTO DO AGRAVO DE INSTRUMENTO 244.572/SP).
QUANTO À FIXAÇÃO DO QUANTUM INDENIZATÓRIO, DEVE-SE LEVAR EM CONTA A EXTENSÃO DO DANO E A SITUAÇÃO FINANCEIRA DAS PARTES, PRESTANDO-SE A MINIMIZAR O ABALO, NÃO PODENDO, DE FORMA ALGUMA, CONFIGURAR O ENRIQUECIMENTO ILÍCITO.
"DANO MORAL. REPARAÇÃO. EXECUÇÃO DE SENTENÇA – "NO ARBITRAMENTO DO VALOR DO DANO MORAL É PRECISO TER EM CONTA O GRAU EM QUE O PREJUÍZO CAUSADO TERÁ INFLUÍDO NO ÂNIMO, NO SENTIMENTO DAQUELE QUE PLEITEIA A REPARAÇÃO. A INTENSIDADE DA CULPA, A VIOLÊNCIA, AS CIRCUNSTÂNCIAS EM QUE OCORREU O EVENTO DANOSO PODERÃO INFORMAR O CRITÉRIO A SER ADOTADO EM TAL ARBITRAMENTO, ÁRDUO E DELICADO, PORQUE ENTRANHADO DE SUBJETIVIDADE" (TJRJ – 8ª C – AP. REL. PAULO PINTO – J. 06.8.85 – RT 602/180).
"A INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL É ARBITRÁVEL, POIS, NADA DISPONDO A LEI A RESPEITO, NÃO HÁ CRITÉRIO OBJETIVO PARA CÁLCULO A ESSE DANO NADA TEM COM AS REPERCUSSÕES ECONÔMICAS DO ILÍCITO" (TJSP – 2ª C. – AP. – REL. CEZAR PELUSO – J. 29.9.92 – JTJ – LEX 142/95)
ASSIM, LEVANDO EM CONSIDERAÇÃO A SITUAÇÃO FÁTICA VERIFICADA, BEM COMO O EQUILÍBRIO ENTRE AS PARTES E SUAS CONDIÇÕES (PODER ECONÔMICO), FIXO A INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL, NO PATAMAR DE R$ 30.000,00 (TRINTA MIL REAIS), ATENDENDO-SE, POIS, AO PRINCÍPIO DA PROPORCIONALIDADE, BEM COMO ÀS EXIGÊNCIAS DA TUTELA EDUCATIVA À PREVENÇÃO DE DANOS FUTUROS (REQUERIDA).
"O DANO MORAL NÃO É ESTIMÁVEL POR CRITÉRIOS DE DINHEIRO. SUA INDENIZAÇÃO É ESTEIO PARA A OFERTA DE CONFORTO AO OFENDIDO, QUE NÃO TEM A HONRA PAGA, MAS SIM UMA RESPONSABILIDADE AO SEU DESALENTO" (TJSP – 5ª C. – AP. – REL. SILVEIRA NETO – J. 29.10.92 – JTJ-LEX 142/104)
POR FIM, A NOVA INSERÇÃO PROCEDIDA NO CPNJ DA AUTORA, CONCERNENTE AOS MESMOS DÉBITOS (FLS.49/256), DÁ ENSEJO À COBRANÇA DA MULTA FIXADA QUANDO DO DEFERIMENTO DA LIMINAR,