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Julgamentos designados para a Sessão Ordinária da Egrégia Sexta Câmara Cível, às 14:00 horas ou, extraordinariamente, com início às 09 horas da próxima quarta-feira (art. 3º, II, "b" do Ato Regimental nº 02/2005 do Tribunal de Justiça), ou a sessão subsequente, quarta-feira seguinte, se não decorrido o prazo previsto no artigo 552, §1º do C.P.C.

Agravo de Instrumento 94052/2011 - Classe: CNJ-202 COMARCA DE ROSÁRIO OESTE.

Protocolo Número/Ano: 94052 / 2011 RELATOR: DES. JOSÉ FERREIRA LEITE

AGRAVANTE(S): ANA LÚCIA DE MIRANDA PRADO E SEU ESPOSO E OUTRO(s)

ADVOGADO(S): Dr(a). JOÃO ROCHA SILVA Dr(a). OUTRO(S)

AGRAVADO(S): DAGMAR SILVA ARANTES E SUA ESPOSA E OUTRO(s) ADVOGADO(S): Dr. ANDERSON LUIZ BERNADINELLI"

Dr(a). OUTRO(S)

Agravo de Instrumento 100343/2011 - Classe: CNJ-202 COMARCA CAPITAL.

Protocolo Número/Ano: 100343 / 2011 RELATOR: DES. JOSÉ FERREIRA LEITE AGRAVANTE(S): LUIZ EDUARDO PEDROSO

ADVOGADO(S): Dr(a). ANDERSON RICARDO PEREIRA CAJANGO AGRAVADO(S): LUIS MARIO TAQUES DA SILVA E OUTRA(s)

ADVOGADO(S): Dr. CLAUDIO APARECIDO SOUTO - DEFENSOR PÚBLICO Agravo de Instrumento 102879/2011 - Classe: CNJ-202 COMARCA DE JACIARA.

Protocolo Número/Ano: 102879 / 2011 RELATOR: DES. JOSÉ FERREIRA LEITE AGRAVANTE(S): JOSÉ DONIZETE MARTINS ADVOGADO(S): Dr. GIOVANI BIANCHI Dr(a). OUTRO(S)

AGRAVADO(S): KATIANE FLORENTINA DE OLIVEIRA ADVOGADO(S): Dr. FRANCISCO DE CARVALHO Dr(a). OUTRO(S)

Agravo de Instrumento 119450/2011 - Classe: CNJ-202 COMARCA DE CAMPO VERDE.

Protocolo Número/Ano: 119450 / 2011

RELATOR: DES. GUIOMAR TEODORO BORGES AGRAVANTE(S): ITAÚ UNIBANCO S. A. ADVOGADO(S): Dr. MÁRIO CARDI FILHO Dr(a). OUTRO(S)

AGRAVADO(S): TRANSALCOOL TRANSPORTADORA LTDA. - ME ADVOGADO(S): Dr(a). MARCELO FALCÃO FERREIRA

Dr. REINALDO CAMARGO DO NASCIMENTO Dr(a). OUTRO(S)

Apelação 100868/2010 - Classe: CNJ-198 COMARCA CAPITAL. Protocolo Número/Ano: 100868 / 2010

RELATOR: DES. JURACY PERSIANI

APELANTE(S): TULIO ACÁCIO DE SOUZA OLIVEIRA E SUA ESPOSA ADVOGADO(S): Dr. ARMIRO LOURENÇO

APELADO(S): ROBERTO DICHOFF E SUA ESPOSA ADVOGADO(S): Dr. BENEDITO SERGIO FEGURI APELADO(S): NELSON BATISTA DOS SANTOS

ADVOGADO(S): Dr(a). ELIANETH GLAUCIA DE O. NAZARIO SILVA-DEF.PÚBLICA

Apelação 68980/2011 - Classe: CNJ-198 COMARCA DE PONTES E LACERDA.

Protocolo Número/Ano: 68980 / 2011 RELATOR: DES. JURACY PERSIANI APELANTE(S): MINISTÉRIO PÚBLICO APELADO(S): S. R.

ADVOGADO(S): Dr. ADJAYME DE FARIA MELO

Apelação 88753/2011 - Classe: CNJ-198 COMARCA DE TANGARÁ DA SERRA.

Protocolo Número/Ano: 88753 / 2011

RELATOR: DES. GUIOMAR TEODORO BORGES APELANTE(S): LEIDA LÚCIA ARANTES

ADVOGADO(S): Dr. EDÉSIO DO CARMO ADORNO Dr(a). OUTRO(S)

APELANTE(S): ITAÚ SEGUROS S. A.

ADVOGADO(S): Dr. RENATO CHAGAS CORREA DA SILVA Dr(a). OUTRO(S)

APELADO(S): LEIDA LÚCIA ARANTES

ADVOGADO(S): Dr. EDÉSIO DO CARMO ADORNO Dr(a). OUTRO(S)

APELADO(S): ITAÚ SEGUROS S. A.

ADVOGADO(S): Dr. RENATO CHAGAS CORREA DA SILVA Dr(a). OUTRO(S)

Apelação 93189/2011 - Classe: CNJ-198 COMARCA CAPITAL. Protocolo Número/Ano: 93189 / 2011

RELATOR: DES. GUIOMAR TEODORO BORGES

APELANTE(S): BRADESCO AUTO/RE COMPANHIA DE SEGUROS GERAIS ADVOGADO(S): Dr. RENATO CHAGAS CORREA DA SILVA

Dra. RENATA ALMEIDA DE SOUZA JERONIMO APELADO(S): FERREIRA E CALDEIRA LTDA

ADVOGADO(S): Dr(a). ELSON DUQUES DOS SANTOS Dra. VALÉRIA CASTILHO OLIVEIRA

Apelação 95021/2011 - Classe: CNJ-198 COMARCA CAPITAL. Protocolo Número/Ano: 95021 / 2011

RELATOR: DES. GUIOMAR TEODORO BORGES APELANTE(S): BFB LEASING S. A.

ADVOGADO(S): Dr(a). OTÁVIO SIMPLICIO KUHN Dr(a). OUTRO(S)

APELADO(S): HENRIQUE KOHLER NETO

Apelação 97124/2011 - Classe: CNJ-198 COMARCA CAPITAL. Protocolo Número/Ano: 97124 / 2011

RELATOR: DES. GUIOMAR TEODORO BORGES APELANTE(S): ARTHUR LUNDGREN TECIDOS S. A. ADVOGADO(S): Dr. LUCIANO MEDEIROS CRIVELLENTE APELADO(S): EVANDRO JULIANO FERREIRA DA SILVA

ADVOGADO(S): Dr. RICARDO FERREIRA DE ANDRADE

Apelação 97134/2011 - Classe: CNJ-198 COMARCA DE RONDONÓPOLIS.

Protocolo Número/Ano: 97134 / 2011

RELATOR: DES. GUIOMAR TEODORO BORGES APELANTE(S): JOSE TARGINO GALHARDO LOPES ADVOGADO(S): Dr(a). SAMER CLEMENTE APELADO(S): BRASIL TELECOM S/A

ADVOGADO(S): Dr. LOUREMBERGUE ALVES JÚNIOR Dr. ALEXANDRE MIRANDA LIMA

Dr(a). ELÁDIO MIRANDA LIMA

Apelação 98496/2011 - Classe: CNJ-198 COMARCA CAPITAL. Protocolo Número/Ano: 98496 / 2011

RELATOR: DES. GUIOMAR TEODORO BORGES APELANTE(S): BANCO ITAÚLEASING S. A. ADVOGADO(S): Dr(a). OTÁVIO SIMPLICIO KUHN Dr(a). OUTRO(S)

APELADO(S): ROSANGELA MOURA SILVA

Apelação 99949/2011 - Classe: CNJ-198 COMARCA CAPITAL. Protocolo Número/Ano: 99949 / 2011

RELATOR: DES. GUIOMAR TEODORO BORGES APELANTE(S): LUIZ CARLOS RICHTER FERNANDES ADVOGADO(S): Dr. JOSÉ ARLINDO DO CARMO Dr(a). OUTRO(S)

APELADO(S): BANCO HSBC BANK BRASIL S. A.

SEXTA SECRETARIA CÍVEL em Cuiabá, aos 30 dias do mês de Janeiro de 2012.

Acórdão

Agravo de Instrumento 87752/2011 - Classe: CNJ-202 COMARCA CAPITAL. Protocolo Número/Ano: 87752 / 2011. Julgamento: 18/1/2012. AGRAVANTE(S) - LAURO DIAVAN NETO E OUTRO(s) (Advs: Dr. GABRIEL GAETA ALEIXO, Dr(a). OUTRO(S)), AGRAVADO(S) - BANCO CNH CAPITAL S. A. (Advs: Dr. MANOEL ARCHANJO DAMA FILHO, Dr(a). OUTRO(S)). Relator(a): Exmo(a). Sr(a). DES. GUIOMAR TEODORO BORGES

Decisão: Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, a eminente Turma Julgadora proferiu a seguinte decisão: RECURSO PROVIDO Á UNANIMIDADE.

EMENTA: RECURSO DE AGRAVO DE INSTRUMENTO - EXECUÇÃO - CÉDULA RURAL - GARANTIA HIPOTECÁRIA - PENHORA ON LINE -IMPOSSIBILIDADE - PREFERÊNCIA DO BEM DADO EM GARANTIA - ART. 655, § 1, CPC - LIBERAÇÃO DE VALORES BLOQUEADOS - RECURSO PROVIDO. Na execução de crédito com garantia hipotecária, pignoratícia ou anticrética, a penhora recairá, preferencialmente, sobre a coisa dada em garantia (art. 655, § 1º, CPC). O vocábulo preferencialmente se deve à circunstância de que, no momento da realização da penhora, o bem dado em garantia possa ter desaparecido, deteriorado, depreciado, ou, ainda, desapropriado, caso em que a penhora poderá recair sobre outros bens, inclusive dinheiro.

Agravo de Instrumento 107025/2011 - Classe: CNJ-202 COMARCA CAPITAL. Protocolo Número/Ano: 107025 / 2011. Julgamento: 18/1/2012. AGRAVANTE(S) - BANCO VOLKSWAGEN S. A. (Advs: Dr(a). FABIANA SEVERINO DA SILVA, Dr. MANOEL ARCHANJO DAMA FILHO, Dr(a). OUTRO(S)), AGRAVADO(S) - FRANCISCA PEREIRA PIMENTEL CASTRO. Relator(a): Exmo(a). Sr(a). DES. GUIOMAR TEODORO BORGES

Decisão: Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, a eminente Turma Julgadora proferiu a seguinte decisão: RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO Á UNANIMIDADE.

EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO - AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO - ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA - DEFERIMENTO DA LIMINAR - VEDAÇÃO DE RETIRADA DO VEÍCULO DA COMARCA - AUSÊNCIA DE AMPARO LEGAL - PURGAÇÃO DA MORA - PAGAMENTO DAS PRESTAÇÕES VENCIDAS E SEUS ACRÉSCIMOS - RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO - DECISÃO REFORMADA EM PARTE. De acordo com o art. 3º, § 1º, do Decreto-Lei nº 911/64, decorridos cinco dias da execução da liminar de busca e apreensão, consolidam-se a propriedade e a posse plena em favor do credor fiduciário, sendo-lhe autorizada a remoção e a venda do bem para satisfazer seu crédito. Conforme é a nova orientação jurisprudencial, a purgação da mora, como no caso em comento, compreende o pagamento 1/2/2012

das prestações vencidas e seus acréscimos.

Agravo de Instrumento 117631/2011 - Classe: CNJ-202 COMARCA DE COTRIGUAÇU. Protocolo Número/Ano: 117631 / 2011. Julgamento: 18/1/2012. AGRAVANTE(S) - COTRIGUAÇU COLONIZADORA DO ARIPUANÃ S. A. (Advs: Dr(a). OUTRO(S), Dr(a). PAULO AUGUSTO CHEMIN), AGRAVADO(S) - JAIME LEIDENTZ (Advs: Dr. JOÃO LUIZ SPOLADOR, Dr(a). OUTRO(S)). Relator(a): Exmo(a). Sr(a). DES. GUIOMAR TEODORO BORGES

Decisão: Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, a eminente Turma Julgadora proferiu a seguinte decisão: RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO Á UNANIMIDADE.

EMENTA: RECURSO DE AGRAVO DE INSTRUMENTO - AÇÃO DE INDENIZAÇÃO - ÁREA RURAL OBJETO DE DESAPROPRIAÇÃO - RESERVA INDÍGENA - DENUNCIAÇÃO DA LIDE - UNIÃO E ESTADO DE MATO GROSSO - INDEFERIDA - COMPETÊNCIA DECLINADA - JUSTIÇA FEDERAL - ANÁLISE DO INTERESSE JURÍDICO - SÚMULA 150 DO STJ - RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. Denunciada a lide à União, impõe-se a declinação da competência à Justiça Federal, a qual compete decidir sobre a existência de interesse jurídico que justifique a presença, no processo, da União, suas Autarquias ou Empresas Públicas (Súmula 150 do STJ).

Apelação 19786/2011 - Classe: CNJ-198 COMARCA DE RONDONÓPOLIS. Protocolo Número/Ano: 19786 / 2011. Julgamento: 18/1/2012. APELANTE(S) - AGF BRASIL SEGUROS S/A (Advs: Dr(a). OUTRO(S), Dr. RODRIGO POUSO MIRANDA), APELADO(S) - BIGOLIN MATERIAIS PARA CONSTRUÇÃO LTDA (Advs: Dra. FABIANA RODRIGUES DE OLIVEIRA DELMONDES, Dr(a). OUTRO(S)). Relator(a): Exmo(a). Sr(a). DES. JOSÉ FERREIRA LEITE

Decisão: Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, a eminente Turma Julgadora proferiu a seguinte decisão: À UNANIMIDADE, REJEITARAM A PRELIMINAR E, NO MÉRITO, PROVERAM PARCIALMENTE O RECURSO, NOS TERMOS DO VOTO DO RELATOR

EMENTA: APELAÇÃO - AÇÃO DE COBRANÇA DE SEGURO C/C REPARAÇÃO DE DANOS MATERIAIS E LUCROS CESSANTES - SENTENÇA QUE JULGA PARCIALMENTE PROCEDENTE A DEMANDA, TÃO-SÓ PARA CONDENAR A SEGURADORA AO PAGAMENTO DA INDENIZAÇÃO SECURITÁRIA - PRELIMINAR DE CERCEAMENTO DE DEFESA - REJEIÇÃO - QUEDA DO TETO DA SEGURADA APÓS INTENSA CHUVA E FORTE VENDAVAL - IMPORTE INDENIZATÓRIO REDUZIDO, CONSIDERADAS A COMPROVAÇÃO DOS GASTOS COM A RECONSTRUÇÃO E A NÃO-DEMONSTRAÇÃO DO VALOR DAS MERCADORIAS PERDIDAS - ABATIMENTO DOS SALVADOS - IMPOSSIBILIDADE - SUCUMBÊNCIA RECÍPROCA - RECURSO PROVIDO PARCIALMENTE. 1. Inexiste cerceamento do direito de defesa da parte em razão do julgamento antecipado da lide, quando a prova pericial requestada pela seguradora revela-se desnecessária para comprovar o suposto reaproveitamento da estrutura metálica não comprometida pelo sinistro ocorrido no estabelecimento comercial da segurada. 2. Estando os serviços prestados na reconstrução da loja da segurada devidamente comprovados nos autos, assim com as mercadorias perdidas com o infortúnio regularmente mensuradas, de rigor a condenação da seguradora ao cumprimento de sua obrigação contratual pelo sinistro ocorrido - queda do teto do estabelecimento comercial após intensa chuva e forte vendaval - indenização securitária essa que corresponderá, na espécie, ao somatório dos gastos efetivamente comprovados com os valores das mercadorias perdidas, sobre o qual será abatido o percentual de participação obrigatória do segurado e a quantia já adiantada pela seguradora, acrescido, ao final, dos encargos contratuais dos empréstimos bancários efetivados pela segurada cujos numerários foram utilizados na reconstrução da loja. 3. Não ostenta juridicidade a tese recursal de abatimento dos salvados na indenização securitária, porque, com a sub-rogação dos bens salvados à seguradora, consoante disposto em cláusula contratual, pode aquela, validamente, aliená-los para, com o produto da venda, utilizá-los no ressarcimento devido à segurada apelada, não podendo, desta feita, sob pena de indevido enriquecimento ilícito, abatê-los da indenização securitária. 4. Sagrando-se os litigantes, em parte, vencedor e vencido, as despesas processuais e a verba honorária, nos termos do art. 21, caput, do CPC, serão recíproca e proporcionalmente distribuídos e compensados entre eles. 5. Apelação provida parcialmente para, reformando a sentença a quo, reduzir o decreto condenatório imposto à seguradora ao valor de R$ 757.327,86 (setecentos e cinquenta e sete mil, trezentos e vinte e sete reais e oitenta e seis centavos), importe

esse devidamente acrescido de correção monetária pelo INPC, a partir do ajuizamento da demanda, e de juros moratórios legais, a contar da citação válida, mais custas processuais e verba honorária recíproca e proporcionalmente distribuídos e compensados entre os litigantes na proporção de 60% (sessenta por cento) às expensas da seguradora apelante e de 40% (quarenta por cento) a cargo da segurada apelada.

Apelação 32159/2011 - Classe: CNJ-198 COMARCA DE RONDONÓPOLIS. Protocolo Número/Ano: 32159 / 2011. Julgamento: 11/1/2012. APELANTE(S) - COOPERATIVA DE CRÉDITO RURAL DO SUL DE MATO GROSSO LTDA. - SICREDI RONDONÓPOLIS (Advs: Dr. DUÍLIO PIATO JÚNIOR, Dr(a). OUTRO(S)), APELADO(S) - CLEITON DE SOUZA ALONSO (Advs: Dra. VALÉRIA PIVA CLEMENTE). Relator(a): Exmo(a). Sr(a). DES. JOSÉ FERREIRA LEITE

Decisão: Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, a eminente Turma Julgadora proferiu a seguinte decisão: PRELIMINAR REJEITADA. RECURSO DESPROVIDO, À UNANIMIDADE, NOS TERMOS DO VOTO DO RELATOR

EMENTA: APELAÇÃO - AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS - PRELIMINAR DE CARÊNCIA DE AÇÃO - REJEIÇÃO - ESPERA EM FILA DE BANCO PARA ATENDIMENTO - DANO MORAL CARACTERIZADO - QUANTUM INDENIZATÓRIO - MODERAÇÃO NO SEU ARBITRAMENTO - RECURSO DESPROVIDO. 1. Rejeita-se a preliminar de carência da ação quando esta se confunde com o mérito recursal. 2. A espera em fila de atendimento bancário, por tempo exageradamente superior ao tempo máximo previsto na legislação municipal, por ferir o princípio da razoabilidade, é ato ilícito que faz nascer ao agente causador do dano o dever de reparar o ofendido. 3. À míngua de critérios legais, o valor da indenização extrapatrimonial deve ser arbitrado com extrema acuidade, devendo o magistrado, para não incorrer em um indevido enriquecimento ilícito da vítima, ponderar, dentre outros aspectos, o grau de culpa, a extensão do prejuízo, as condições pessoais e a capacidade socioeconômica das partes, além da função sancionatória e pedagógica representada pela condenação. 4. Apelação desprovida, conservando-se sentença que, julgando procedente o pedido indenizatório, fixou o valor do dano moral em 05 (cinco) salários mínimos.

Apelação 41312/2011 - Classe: CNJ-198 COMARCA DE TANGARÁ DA SERRA. Protocolo Número/Ano: 41312 / 2011. Julgamento: 18/1/2012. APELANTE(S) - UNIBANCO - UNIÃO DE BANCOS BRASILEIROS S. A. (Advs: Dr. GUILHERME DE ARRUDA CRUZ, Dr(a). OUTRO(S), Dra. SUE ELLEN BALDAIA SAMPAIO), APELADO(S) - ENUILTON TEIXEIRA (Advs: Dr(a). OUTRO(S), Dr(a). RICARDO SOUZA DUTRA). Relator(a): Exmo(a). Sr(a). DES. JOSÉ FERREIRA LEITE

Decisão: Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, a eminente Turma Julgadora proferiu a seguinte decisão: À UNANIMIDADE, DESPROVERAM O RECURSO, NOS TERMOS DO VOTO DO RELATOR. EMENTA: RECURSO DE APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO DE VEÍCULO AUTOMOTOR - AJUIZAMENTO DE UMA NOVA AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO QUE TRAZ EM SEU BOJO AS MESMAS PARTES, CAUSA DE PEDIR E PEDIDO DA AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO ANERIORMENTE AJUIZADA - LITISPENDÊNCIA -OCORRÊNCIA - RECURSO IMPROVIDO - SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU MANTIDA. 1. Ocorre a litispendência quando a nova ação proposta traz as mesmas partes, pedido e causa de pedir daquela ajuizada anteriormente. Inteligência do artigo 301, §§, 1º, 2º e 3º do Código de Processo Civil. 2. Recurso improvido, decisão singular mantida.

Apelação 45965/2011 - Classe: CNJ-198 COMARCA CAPITAL. Protocolo Número/Ano: 45965 / 2011. Julgamento: 18/1/2012. APELANTE(S) - MARIA GONÇALVES DA SILVA (Advs: Dr(a). OUTRO(S), Dr(a). ROBERTO ANTÔNIO FACCHIN), APELADO(S) - BANCO GE CAPITAL S. A. (Advs: Dr(a). MARCOS DE REZENDE ANDRADE JUNIOR). Relator(a): Exmo(a). Sr(a). DES. JOSÉ FERREIRA LEITE

Decisão: Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, a eminente Turma Julgadora proferiu a seguinte decisão: À UNANIMIDADE, PROVERAM O RECURSO, NOS TERMOS DO VOTO DO RELATOR.

EMENTA: RECURSO DE APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS - SENTENÇA PARCIALMENTE PROCEDENTE AFASTANDO A CONDENAÇÃO POR DANOS MORAIS - DESCONTO INDEVIDO PELO BANCO RÉU INCIDINDO SOBRE APOSENTADORIA DA AUTORA/APELANTE - ATO ILÍCITO QUE ULTRAPASSA A LINHA DO MERO DISSABOR OU ATROPELO COTIDIANO - DANO MORAL CARACTERIZADO - PRECEDENTES

JURISPRUDENCIAIS NESSE SENTIDO - QUANTUM INDENIZATÓRIO FIXADO EM R$ 5.000,00 (CINCO MIL) REAIS - OBSERVÂNCIA DO PRINCÍPIO DA RAZOABILIDADE - CONDENAÇÃO QUE VISA REPRIMIR FUTURAS ILICITUDES PATRICADAS PELO OFENSOR E PREVENINDO O ENRIQUECIMENTO SEM CAUSA DO OFENDIDO - RECURSO PROVIDO - SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA. 1. A cobrança indevida de empréstimo consignado em aposentadoria de pessoa idosa e acometida de doença grave (câncer) caracteriza lesão à sua moral, tendo em vista que tal fato lhe causou aflição, insegurança e desespero, uma vez que seus proventos, na sua integralidade, são importantes para a sua subsistência, gerando assim a obrigação de indenizar por parte da instituição financeira causadora daquele malefício. 2. De acordo com os precedentes jurisprudenciais dos Tribunais Pátrios inclusive das Cortes Superiores, deve ser levado em consideração alguns pressupostos para a fixação do valor na reparação do dano moral, trais como o grau da culpa e o nível socioeconômico dos envolvidos. A jurisprudência indica também o duplo objetivo da natureza dessa indenização como sendo o de compensar o ofendido sem lhe oportunizar o enriquecimento sem causa, e punir, por outro lado, o ofensor visando fazer com este último não volte a cometer as ilicitudes. 3. Afigura-se razoável a fixação de indenização por danos morais em R$ 5.000,00 (cinco mil) reais, tendo em vista que essa quantia equivale a aproximadamente 10 (dez) vezes o valor do débito indevidamente lançado na aposentadoria da apelante, devendo, ainda esse quantum ser atualizado monetariamente pelo INPC, a partir do acórdão e juros moratórios a partir do evento danoso. 4. Recurso provido, decisão singular parcialmente reformada.

Apelação 51433/2011 - Classe: CNJ-198 COMARCA DE RONDONÓPOLIS. Protocolo Número/Ano: 51433 / 2011. Julgamento: 18/1/2012. APELANTE(S) - BANCO ITAÚ S. A. (Advs: Dr. DALTON ADORNO TORNAVOI, Dr. JOSÉ EDUARDO DE O. FIGUEIREDO, Dr(a). OUTRO(S)), APELADO(S) - GRATEC FORMULÁRIOS CONTÍNUOS LTDA (Advs: Dr. DUÍLIO PIATO JÚNIOR). Relator(a): Exmo(a). Sr(a). DES. JOSÉ FERREIRA LEITE

Decisão: Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, a eminente Turma Julgadora proferiu a seguinte decisão: À UNANIMIDADE, DESPROVERAM O RECURSO, NOS TERMOS DO VOTO DO RELATOR. EMENTA: RECURSO DE APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO DECLARATÓRIA DE FRAUDE CONTRA CREDORES - DECADÊNCIA - OCORRÊNCIA - AÇÃO PROPOSTA QUASE 10 (DEZ) ANOS APÓS A REALIZAÇÃO DO NEGÓCIO JURÍDICO PELO QUAL SE PRENTENDE A ANULAÇÃO - DISPOSIÇAO DO ARTIGO 178, II, DO CÓDIGO CIVIL E PRECEDENTES DO STJ -ALEGAÇÃO DE INTERRUPÇÃO DO PRAZO DE DECADÊNCIA EM RAZÃO DO AJUIZAMENTO DA AÇÃO DE EXECUÇÃO CONTRAO O RÉU/APELADO -IMPOSSIBILIDADE - PRAZO DE DECADÊNCIA QUE NÃO SOFRE INTERRUPÇÃO - PEDIDO DE INCIDÊNCIA DA PROTEÇÃO DO ARTIGO 26 DO CDC - INAPLICABILIDADE - NÃO COMPROVAÇÃO DA RELAÇÃO DE CONSUMO E NEM DA HIPOSSUFICIÊNCIA DO APELANTE - ALEGAÇÃO DE NECESSIDADE DE OUVIR PREVIAMENTE O RÉU E O AUTOR DA DEMANDA ACERCA DA EXTINÇÃO DA AÇÃO - DESNECESSIDADE - SENTENÇA QUE RESOLVEU O MÉRITO DA AÇÃO - INTELIGÊNCIA DO ARTIGO 269, IV, CPC - RECURSO IMPROVIDO - SENTENÇA SINGULAR MANTIDA. 1. O prazo decadencial para o ajuizamento da ação declaratória de fraude contra credores (ação pauliana) é de 04 (quatro) anos contados da data da realização do negócio jurídico em que se pretende ver anulado, de acordo com o prescreve o artigo 178 do Código Civil, como também, em conformidade com os precedentes jurisprudenciais. 2. Não prospera a alegação de que o ajuizamento da ação de execução contra o devedor interrompe o prazo decadencial, tendo em vista que o prazo de decadência do artigo 178 do Código Civil, não sofre interrupção ou suspensão. 3. Não se afigura possível a incidência das normas do Código de Defesa do Consumidor quando não comprovada nos autos a relação de consumo ou a condição de hipossufiência do postulante da proteção consumerista. 4. Sendo extinta a ação com resolução do mérito, na forma do artigo 269, IV, do CPC, reconhecendo da decadência do direito do autor, não há necessidade de ouvir o réu previamente ou intimar o autor para sanar a irregularidade processual. 2. Recurso improvido decisão singular inalterada.

Apelação 56047/2011 - Classe: CNJ-198 COMARCA DE DIAMANTINO. Protocolo Número/Ano: 56047 / 2011. Julgamento: 18/1/2012. APELANTE(S) - CASTOLDI DIESEL LTDA. (Advs: Dr. NELSON JOSÉ GASPARELO, Dr(a). OUTRO(S)), APELADO(S) - MILTON CASTOLDI CRIVELETTO (Advs: Dr. CRISTIANO PIZZATO, Dr(a). OUTRO(S)).

Relator(a): Exmo(a). Sr(a). DES. GUIOMAR TEODORO BORGES

Decisão: Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, a eminente Turma Julgadora proferiu a seguinte decisão: RECURSO DESPROVIDO Á UNANIMIDADE.

EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL - EMBARGOS À EXECUÇÃO - INSTRUMENTO DE CONFISSÃO E COMPOSIÇÃO DE DÍVIDA -OBRIGAÇÃO DE ENTREGA DE COISA INCERTA (SOJA) - IMPROPRIEDADE DA EXECUÇÃO POR QUANTIA CERTA - RITO PROCESSUAL DOS ARTIGOS 629 E 630 DO CPC - CARÊNCIA RECONHECIDA - AÇÃO DE EXECUÇÃO EXTINTA - SENTENÇA MANTIDA - RECURSO DESPROVIDO. A escolha do meio executório inidôneo para a satisfação do crédito dá ensejo ao indeferimento da inicial por inépcia ou, no caso, em que já houve o recebimento da inicial, ao reconhecimento da carência da ação por impossibilidade jurídica do pedido. No caso, que foi determinada no instrumento de confissão e composição de dívida a entrega de sacas de soja, o rito processual para a ação executiva corresponde ao previsto nos artigos 629 e 630 do Código de Processo Civil. Portanto, mantém-se a decisão que acolheu preliminar de carência da ação arguida nos embargos à execução e extinguiu o feito sem julgamento do mérito.

Apelação 65194/2011 - Classe: CNJ-198 COMARCA CAPITAL. Protocolo Número/Ano: 65194 / 2011. Julgamento: 18/1/2012. APELANTE(S) - BRASIL TELECOM S. A. - FILIAL MATO GROSSO (Advs: Dr. MÁRIO CARDI FILHO, Dr(a). OUTRO(S)), APELADO(S) - GILSON DE MORAES MARQUES (Advs: Dr. LUIZ ALFEU MOOJEN RAMOS, Dr(a). OUTRO(S)). Relator(a): Exmo(a). Sr(a). DES. JOSÉ FERREIRA LEITE

Decisão: Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, a eminente Turma Julgadora proferiu a seguinte decisão: À UNANIMIDADE, REJEITARAM A PRELIMINAR E, NO MÉRITO, DESPROVERAM O RECURSO, NOS TERMOS DO VOTO DO RELATOR.

EMENTA: “RECURSO DE APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO INDENIZATÓRIA POR DANO MORAL C/C PEDIDO COMINATÓRIO (OBRIGAÇÃO DE FAZER) PARA RETIRADA DE NOME E CPF INSCRITOS INDEVIDAMENTE NOS ÓRGÃOS DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO - NULIDADE DA SENTENÇA POR CERCEAMENTO DE DEFESA, ANTE O JULGAMENTO ANTECIAPADO DA LIDE - PROVAS SUFICIENTES PARA DAR SUPORTE A UM SEGURO DESATE À LIDE - PRELIMINAR REPELIDA - CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE TELEFONIA FIXA FIRMADO COM FRAUDADOR - EMISSÃO DE FATURAS - INADIMPLEMENTO JUSTIFICADO - REMESSA INDEVIDA DE NOME, E CPF DO AUTOR-APELADO (SUPÓSTO CONTRATANTE) NOS CADASTROS DE INADIMPLENTES - SERVIÇOS NÃO UTILIZADOS PELO APELADO, MAS PELO FRAUDADOR CONTRATANTE - FALHAS NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS CONSUBSTANCIADA EM NEGLIGÊNCIA DA EMPRESA DE TELEFONIA - COMPROVAÇÃO DO DANO, DA CULPA E DO LIAME ENTRE AMBOS - APLICABILIDADE DAS NORMAS CONSUMERISTAS - DANO MORAL CONFIGURADO - INDENIZAÇÃO DEVIDA - OCORRÊNCIA DE OUTRAS INSCRIÇÕES EM ÓRGÃOS SIMILARES - IRRELEVÂNCIA NA HIPÓTESE, PORQUE ESTE FATO, POR SI SÓ, NÃO ILIDE A RESPONSABILIDADE DA RÉ-APELANTE - CONDENAÇÃO POSTA NO JUÍZO PRIMEVO EM R$ 10.000,00 (DEZ MIL REAIS) - FIXAÇÃO RAZOÁVEL - CORREÇÃO MONETÁRIA - INCIDÊNCIA A PARTIR DA PROLAÇÃO DA SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA - JUROS MORATÓRIOS A PARTIR DA CITAÇÃO VÁLIDA, PARA QUE NÃO OCORRA REFORMATIO IN PEJUS - SENTENÇA MANTIDA INTEGRALMENTE - RECURSO IMPROVIDO. 1 - Uma vez existindo nos autos as provas necessárias ao julgamento da lide, deve o Juiz singular julgar, desde logo, a demanda posta no seu exame, hipótese em que não há o que se falar em ocorrência ao cerceamento do direito de defesa da parte ligante que, em função do decisum, viu a sua pretensão derrotada judicialmente. 2 - Comprovada a contratação de linha telefônica por fraudador, tal fato, caracteriza falha na prestação dos serviços disponibilizados pela concessionária de serviços de telefonia, o que, nos termos da Lei Consumerista gera o dever de indenizar. 3 - Nesse contexto, não está à suposta contratante, que não usufruiu dos serviços prestados pela apelante, obrigada a efetuar o pagamento de fatura emitida como contraprestação dos serviços disponibilizados pela apelada, o que, por si só, afasta a legalidade da anotação do nome e CPF do apelado nos Órgãos de Proteção ao Crédito, por inadimplemento. 4 - Nos casos de inscrição indevida em cadastros de inadimplentes o dano moral se configura in re ipsa, isto é, prescinde de prova. 5 - O fato de a requerente possuir outra inserção em cadastros similares, por si só, não ilide a responsabilidade da ré-apelante, porquanto só interessa o que diz